O filho do Pastor (S02-Capítulo 07-Iuri)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3588 palavras
Data: 06/02/2024 19:16:00

Levou muito tempo para domar meus instintos, não ser imprudente e não cometer erros, claro que vacilei algumas vezes, foi preciso cometer alguns erros para chegar ao coração gelado que tenho hoje, me tornei calculista e sei que isso pode ter me custado noites de sexo intenso, o problema é que sempre que alguém chega muito perto fazo questão de distanciar essa pessoa, em partes para não ter que me abrir sobre o que sinto ou meu passado, porém o principal motivo é que tenho medo da regeição, levou tempo até conseguir admitir isso para mim mesmo, tenho medo de permitir que alguém entre em minha vida e que depois simplesmente me deixe, o que aconteceu ontem não podia ter acontecido, Felipe mora comigo e odiaria ter que me mudar, posso está só exagerando também.

Saio do quarto e vou até a cozinha pegar algo para comer, domingo é sempre um dia ruim, não tenho amigos ou planos e tem uma coisa nos domingos que não sei explicar, não consigo estudar e não tem nada que me distraia por muito tempo, enfim domingo é um péssimo dia, para tentar uma redução de danos coloquei para esses dias a tarefa de limpeza do meu quarto, no começo me inertia mais, hoje em dia leva só uma manhã isso porque faço questão de ser lento no trabalho.

Ligo a cafeteria e coloco uns pães de queijo no microondas, depois do meu lanche vou fazer a faxina do quarto, estou distraído escorado na pia olhando besteiras no celular, como não uso insta, mas vezes gosto de ver os reels do youtube — sei que o nome não é esse, mas convenhamos que é isso que é — estou tão focado que não percebo que Felipe entrou na cozinha, “bom dia” ele fala coçando os olhos, ele usa apenas uma bermuda de futebol — parece que ele tem muitas dessas — algo nele prende minha atenção, parece tão fofo com essa cara de sono e ressaca, “você está fazendo café?” finalmente vejo seus olhos, vermelhos da noite de ontem e dele ter coçado tanto agora, “sim, pode pegar um pouco se quiser” normalmente só passo meu café e os outros que passem os deles se quiserem, “obrigado” ele diz se sentando para apoiar a cabeça pesada na mesa.

“Devia tomar um remédio” falei e ele assentiu, “eu sei, mas estou sem” vou até meu banheiro e volto com remédio para a dor de cabeça dele, “muito obrigado” ele fala, toma o remédio e pensa um pouco antes de falar “você foi mesmo ontem?” balanço a cabeça sem dizer nada, “cara bebeu demais ontem.” ele completa, “eu

vi” só digo isso, “Iuri, a gente?” ele começa a perguntar algo, mas sou salvo pelo Patrick e as meninas entrando na cozinha, bem a tempo do café e dos meus pão de queijo ficarem prontos, então pego minhas coisas e sigo para o meu quarto onde me tranco e como sossegado.

Comi e comecei a arrumar meu quarto, como não sou de sujar muito, porém admito não ser o cara mais organizado do mundo, durante a semana vou deixando minha bagunça pelo quarto para que no domingo tenha algo para arrumar, é um sistema que tem funcionado para mim, coloco uma música na Alexa baixinho mesmo e me distraio com a triagem do que é lixo e do que vai pro armário, meu celular vibra me avisando que chegou uma mensagem, é o Davi me chamando para pegar um cinema com ele, penso em recusar, mas já recusei das últimas vezes e ele tem sido legal comigo, então aceito seu convite.

Alguém bate na porta do meu quarto assim que volto ao trabalho, quando abro a porta vejo Felipe com uma caixa de chocolate na mão e um sorriso tímido, “comprei chocolate, quer um?” ele fala, deve ter acabado de chegar da rua, já que está usando uma camiseta de basquete além da bermuda de futebol, “não valeu” recurso de forma educada, mas sinto que o chocolate não é a única coisa, então sem pensar muito dou espaço para que ele entre no quarto e fecho a porta quando ele passa, “você está arrumando o quarto?” faço que sim com a cabeça, pelo jeito ele não vai fingir que o que aconteceu na festa não aconteceu, então melhor resolver logo isso, “Felipe eu quero me desculpar pelo que aconteceu, você parece desconfortável” falo, mas ele se apressa em falar que não, “eu queria também” ele fala timidamente, “só que nunca tinha feito isso” ele fala, “ficado com alguém no banheiro?” pergunto, “não, ficado com outro cara” ele fala e algo dentro de mim se acende, ele chama minha atenção mais um pouco, “não sou virgem nem nada, mas só fiquei com garotas” sorriu da maneira que ele se justifica, “então nunca sentiu atração por outros caras?” pergunto e ele meio sem jeito responde “não sei, acho que sentir até senti, porém ter coragem de fazer é outra coisa e estava bêbado, isso foi o que me deu coragem” o observo um pouco e me aproximo dele “e você gostou?” ele olha para o chão, mas seguro seu queixo erguendo o para que seus olhos encontre os meus, estou bem perto dele “o que achou do meu beijo?” ele engole em seco e avança me pegando de surpresa, só queria provocá-lo, mas meu tiro sai pela culatra e Felipe me beija.

Muleque do beijo bom, ele beija com vontade, entretanto sem pressa, não é afoito, sua língua vem de encontro a minha e ele não oferece qualquer resistência a mim, nem quando minhas mãos vão para sua bundo, ele me abraça me puxando para mais perto dele, com o tempo ele até arrisca pôr a mão na minha bunda, é interessante como ele consegue ser timido e tesudo ao mesmo tempo, nunca fiquei com ninguém assim, com tantas camadas, ele é santo e profano ao mesmo tempo, tem pegada, mas noto receio em avançar .

“Que beijo gostoso muleque” falo com minha boca colada na dele, “o seu que é” ele responde se soltando um pouco, sua boca é boa de mais de beijar, trocamos mais alguns beijos até as coisas irem acalmando e nos separarmos, o pau dele está marcando na bermuda e ele tenta arrumar na cueca, para que não fique tão evidente, o meu está marcando também, mas não mexo, quero atiçar ele, “quer um chocolate” ele fala meio sem jeito “aceito” falo para ajudar a aliviar o clima, “queria ficar com você desde que mudei para cá” ele solta e não consigo não abrir um sorriso, “porque nunca chegou em mim?” ele sorri “tá maluco, nem saberia como fazer isso, sério cara nunca nem cheguei perto de fazer alguma coisa com outro cara” me vejo um pouco como ele, o primeiro cara com quem fiquei foi um amigo do bairro e foi uma parada bem estranha, só vem curtir mesmo ficar com outro cara na noite em que tomei o primeiro porre da minha vida e transei com o Téo.

“Normal” falei para tranquilizá-lo “você já ficou com outros caras?” ele pergunta, “já sim, mas pego minas também” ele está volta a ficar com vergonha, “o que foi?” pergunto, ele pensa um pouco “não tenho experiência, mas queria saber como é” percebo o quão difícil foi para ele dizer isso, “se quiser eu te mostro” ele está com muita vergonha agora “não precisa ser agora Felipe, relaxa cara, podemos tomar alguma coisa, trocar uma ideia e deixar rolar” tudo em mim grita que essa é uma ideia ruim, mas agora é tarde, quero ser eu a tirar a pureza dele, quero dar um trato nesse cara de uma maneira que ele nunca teve na vida.

“Mas tem uma coisa, eu não namoro.” falo pela força do habito, meu acordo de sexo sempre fica claro, posso transar, mas nuncar passa disso, “não quero namorar você” ele rir, “eu sei, só gosto de avisar” falei em um tom serio e ele pareceu de acordo, “moramos juntos Felipe, é importante que saiba que nada vai mudar depois disso” ele faz que sim com a cabeça, “vem cá” falo e ele obedece, deito ele na cama e subo em cima dele, “pensei que esperariamos um pouco” ele fala meio nervoso, “calma, vou só te dar uma prévia” beijo seu pescoço, ele geme baixinho, tiro sua camiseta e ele permite sem recuar, vejo seu corpo magro, sua pele morena, ele é uma delícia, passo minha língua no seu mamilo lhe arrancando outro gemido, seguro no meu pau por cima da bermuda e o corpo dele inteiro treme, estou gostando da forma que o corpo dele reage ao meus toques, com a boca, vou beijando seu peito e sua barriga até chegar no seu pau, mordo seu pau de leve por cima da bermuda e percebo o ar escapando dos pulmoes dele, Felipe está entregue, da forma que quero, derretido por mim, posso fazer o que eu quiser com ele, é assim que gosto de trabalhar.

Tiro a bermuda dele deixando-o só de cueca, ele usa uma cueca normal preta, esta pelada com seu pré gozo, passo a linda onde está a cabeça ele solta mais um gemido abafado, seguro com firmeza seu pau e faço carinho nele por cima da cueca, seus dedos do pé se dobrando me indicam que ele está com tesão, quase no ponto, tiro o pau dele pela lateral da cueca, Felipe respira pesado, ele me olhou com os olhos cheios de brilho e curiosidade, capturar seu pré gozo que sai por sua fenda com minha língua ele respira fundo, o pau do Felipe é moreno e cheio de veias, é um pouco torto para a direita e não é muito grosso, é menor que o meu, mas é um pau bonito, limpinho e cheiroso, ele é depilado do jeito que eu gosto, seguro em seu saco ele treme, “o que você vai fazer” ele pergunta quase aflito, deve está com mil coisas na cabeça, “vou levar você para o paraíso” respondo lambendo meu pau com meus olhos cravados nos seus, o puto mordeu os lábios para não gemer alto, depois de achar que já o torturei bastante resolvo engolir seu pau inteiro, estou mamando na rola do Felipe dando o meu melhor, não é com todo mundo que curto oral, mas não posso dispensar um carinha assim que nem o Felipe, a inocencia dele mexeu com meu lado mais puto, posso não chupar todos os caras com quem transo, mas quando faço os caras ficam apaixonados pela minha boca, coloco ele todo dentro da boca, sugo, passo a língua até no saco dele.

Felipe está com os olhos fechados gemendo baixinho, ele segura minha cabeça e fode minha boca, os dedos dos seus pés estão todos dobrados, ele está vibrando de tanto tesão, “vou gozar” ele tenta tirar minha boca dele, mas ai que vou mais fundo, quero provar o gosto dele, algo me diz que ele nunca gozou na boca de ninguém antes, e não tem um cara que não curta gozar na boquinha, o único que deixei gozar na minha boca foi o Téo, Felipe mexeu comigo de uma forma que nem eu sei, ele segura a coberta com força e despeja sua porra na minha boca, parece que ele não goza a um tempo, porque foi uma esporrada farta, pode até ser coisa da minha cabeça, mas achei um pouco adocicado.

“Caralho o que você fez?” ele pergunta enquanto seu pau amolecer em minha boca, vou subindo de novo e lhe beijo, pensei que Felipe fosse ter nojo de me beijar depois de gozar na minha boca, mas ele beijou com ainda mais vontade, “você curtiu?” perguntei, “cara tá maluco, eu nem gostava de sexo oral até descobri que só não tinham feito direito” acabo rindo da sua resposta sincera, “mas não foi como se eu tivesse recebido muitos, só transei com três garotas na minha vida toda, e duas delas nem gostava de fazer” ele fala com vergonha, “só teve três parceiras, mesmo sendo gostoso assim?” fico admirado, “você me acha gostoso?”, levo a mão dele até meu pau duro feito pedra, por cima do calção “porra cê ainda pergunta” ele rir de forma tímida, “não sei se você percebeu, mas sou muito tímido”, faço que não com a cabeça, mas estou rindo indicando que estou sendo irônico, “minha primeira vez foi com uma prima do meu irmão, ela estava passando as ferias lá em casa, e ela deu para o meu irmão e depois para mim” ele fala sem olhar para mim, “Ela foi quem me chupou pela primeira vez e foi muito estranho, o dente pegava no meu pau e não foi nenhum pouco prazeroso como agora”, beijo sua boca de novo, “depois de quase dois anos foi que tive minha primeira namorada e dois meses de namoro foi que rolou de transarmos, passei três anos com ela e nosso sexo era bom, mas ela não chupava e nem deixava que eu chupasse ela, era muito estranho, tinha uma bucado de coisa que ela não queria fazer” ele já cheio de curiosidade e ainda fica com uma puritana, muito azar dele, “quando gostou de um cara pela primeira vez?” perguntei, “quando namorei com minha última namorada, ela já era mais liberal e fazia tudo, ela tem um irmão da minha idade, uma vez vi ele trocando de roupa no quarto e algo ali me prendeu a atenção, quase rolou com ele, mas fiquei com muito medo” o cunhado deve ter armado para ficar com ele, “pois é, depois dele passei a ver os caras com outros olhos, mas nunca tive coragem de fazer nada, até você me levar para o banheiro” dou outro beijo nele, me alegra saber que fui o primeiro.

“Você quer que eu te faça gozar?” ele me pergunta todo seu jeito, sorrio de sua safadeza contida, “agora não, vamos ter tempo de curtir, por agora estou satisfeito” minha especialidade é provocar, gosto de deixar ele me desejando até o ponto certo, quero ele piscando por mim, fora que é a primeira vez dele, precisa ser com calma, temos tempo, “valeu” ele fala, “pelo que?” ele sorri e me beija, “quer ajuda com o quarto?” ele pergunta mudando de assunto, então faço que sim com a cabeça e ele acaba me ajudando e no fim aceito o chocolate.

Quando terminou a arrumação me despeço dele porque tenho que sair, tomo meu banho e vou encontrar com Davi, marcamos no shopping, nem sei os filmes que está em cartaz, quando ele chega descubro que ele já havia comprado os ingressos e não me deixou pagar pelo meu, não gosto disso, mas não vou reclamar agora, não quero estragar o rolê, pelo menos paguei pelas pipocas, o filme é uma comédia, não é das piores e Davi é uma ótima companhia, quando o filme acaba ele insiste em me levar para jantar, enquanto estamos comendo ele pergunta como foi meu fim de semana e falo que sai com Jonas, na hora percebo que ele não gostou muito, “pensei que você não saísse com ninguém” ele solta e me incomoda um pouco seu tom, “Jonas chamou e não achei que tivesse problema” respondi, “Isaac foi também?” ele quis saber, ainda de forma despretensiosa, “foi sim, sabe ele deve ser um bom ator, porque me tratou bem a noite toda” falei, “não se engane Iuri, é isso que ele faz, depois fica no pé do Jonas para se afastar de você, porque ele não quer que o Jonas descubras as merdas que ele faz”, Davi tem um ressentimento enorme pelo irmão, Isaac ter roubado o namorado dele é foda, ser traido pelo proprio irmão faz isso com a pessoa.

“Você está diferente” Davi pontua, “diferente como?” pergunto, “não sei, está mais feliz” ele faz aspas no feliz, “estou normal”, falo, “você transou hoje não foi?” ele pergunta e engasgo com a coca que estou tomando, “eu sabia, está até com a pele boa” ele fala rindo, “seu estupido” falo rindo e me limpando com o guardanapo, “o que te conheço Iuri” essa frase me dá um certo calafrio, mesmo em pouco tempo Davi de fato me conhece, ele me ler melhor que qualquer pessoa que já tenha conhecido e isso me assusta um pouco, mesmo sem perguntar nada sobre mim ele me saca a cada vez que conversamos, ele quis me deixar em casa, mas disse a ele que pegaria um ônibus de boas, na verdade tinha que passar em um lugar antes de ir para casa.

O sushi está lotado por ser domingo a noite, doutor Jonas não está lá e agradeço mentalmente por isso, vou até a atendente e peço que ela avise ao Isaac que quando ele tiver um tempinho gostaria de conversar com ele, ela sorridente e solícita faz o que pedi, mesmo já tendo jantado não resisto a tentação e compro sushi, estou pegando umas peças para mim e me ocorre de levar umas para o Felipe, nem seu se ele gosta, mas quando vi já estava escolhendo e pagando no caixa, levou quase meia hora, mas Isaac apareceu no salão e veio até a mesa em que estou sentado, “oi Iuri, você está bem cara, saiu do nada” ele fala, “estou sim obrigado” falei, “cara o Jonas está lá em cima, sobe lá” ele fala sem demonstrar o ciúmes que Davi disse que ele tem, “na verdade vim falar com você, vai ser rápido”, ele se senta na cadeira na minha frente com um olhar de preocupação, “algum problema Iuri?” pondero um pouco e falo “não é um problema é que quero lhe pagar pelo que bebi na sua comanda Isaac.” ele mostra um alívio no rosto ao ouvir isso, “ah pensei que fosse algo mais grave, relaxa Iuri, já está pago.” ele fala gentilmente,

“você nem me conhece, porque pagar coisas para mim” a forma como ele fala me deixa meio intrigado, “você é um bom garoto e Jonas gosta de você” essas palavras me pegam de surpresa.

“Não sou tão mais novo quando você” falei, “olha Iuri, entendo que você seja desconfiado das pessoas, mas não quero lhe ofender, foram poucas cervejas, e você está na universidade, sei como essa pode ser uma época difícil”, Isaac se mostra o oposto do que Davi fala, estou ficando confuso sobre quem possa está falando a verdade, afinal não conheço Davi assim tão bem, Isaac não parece ser um cara ruim, se ele for finge muito bem, “mesmo assim me sentiria mais confortável se você aceitasse meu dinheiro Isaac, não gosto que pessoas façam muitas coisas por mim.” falei com firmeza, “tudo bem, se for para você se sentir bem, mas saiba que não precisa mesmo fazer isso, paguei porque eu quis pagar” ele aceita o dinheiro no final e isso me deixa melhor com a situação, odeio dever as pessoas ou esperar coisas delas, “espera aí que eu vou falar para Jonas te deixar, uma hora dessas as paradas de ônibus aqui são perigosas, “penso em dizer que não, mas ele já está com o telefone na orelha, “mozão Iuri está aqui embaixo, você pode ir deixar ele?”, ele sorri e desliga, “pronto ele está descendo, preciso voltar para cozinha, mas venha depois com mais calma e me avise quando estiver aqui que preparou algo especial para você” não sei porque ele está sendo tão legal comigo e isso me levanta várias bandeiras vermelhas.

“Iuri, devia ter me avisado que estava aqui” Jonas fala com um sorriso ao me ver, “não queria incomodar”, ele faz que não com a cabeça, “incomoda nada, estava trabalhando, mas não é nada de mais”, me sinto mau por está atrapalhando ele, “desculpe doutor Jonas”, ele sorri do meu jeito, “relaxa Iuri, queria mesmo falar com você” fico meio tenso “e outra, já te disse para não me chamar de doutor” fico sem graça, sigo ele até o carro e ele diz que precisa me levar a um lugar antes de irmos para casa, acho estranho, mas não acho que ele vai tentar me beijar nem nada disso, mesmo assim estou preocupado, vamos até uma praça de skate e tem uns malocas lá fumando, não saímos do carro, percebo que Jonas está meio nervoso, “Iuri, quando vi seu artigo vi seu nome completo só que eu queria ter certeza antes, então precisei de um tempo para investigar um pouco” meu coração acelera, “você se chama Iuri Saraiva de Oliveira certo?” faço que sim com a cabeça, com medo de para onde aquela conversa está indo, “temos o mesmo sobrenome” fico confuso, porque já tinha verificado o nome do Jonas, “Sim o Saraiva, mas seu nome tem Faria” falo, porque pensei que poderíamos ser irmão então tinha ido atrás de saber o nome todo dele, “Faria é do Isaac, nos casamos no papel a um tempo, peguei o Faria e ele o Saraiva” ele fala e fico pálido, “o Saraiva é do meu pai, Iuri, o nome do meu pai é Sérgio Saraiva Barbosa” as lágrimas começam a cair do meu rosto “e o irmão dele é o Paulo Saraiva Barbosa” não pode ser, Paulo é o meu pai e o nome do meu tio é Sérgio, o cara que quase matou meu pai, “Iuri, minha mãe se chama Patricia Maria de Oliveira Saraiva, ela não mudou de nome mesmo depois de separar do meu pai e casar com o seu” meu coração vai sair pela boca, “Iuri você é meu irmão!”.

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Comentários

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Cara tô de cara com esse capítulo, teve de tudo mais um pouco, Felipe tentando conquistar o Iuri, depois rola algo bacana entre eles, é aos poucos ele está vendo quem é o Davi de verdade.

Tomara que depois dessa revelação dos irmãos, conversem bastante e várias coisas sejam reveladas, Jonas do jeito que é vai falar tudo, até do Davi e do que ele já fez pra prejudicar ele e o Isaac.

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Rafaaaaa porraaaa! Hahahah

Que delícia de foda, Iuri é muito pegador, pqp. E esse final??!! To mais ansioso que o Iuri pra continuação! Hehe

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Cara se solta uma bomba dessa só no final kkkkkkk num demora com o próximo capítulo. Abraço

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🎉🎉🎉 Finalmente, eles sabem.

Mais um capítulo completo com putaria e drama eeeeeee😆.

Quanto tempo será q irão durar as máscaras? Será q com essa revelação o Iuri se cura de seus medos, e aceita namorar o Felipe? Foda-se, se pegaram 2 vezes, mas eu já qr novo casal. Isso pq eu digo q não gosto de romance e odeio drama😂😂🤣🤣, só Rafa pra me fazer passar de mentiroso🤣🤣🤣.

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Hahaha quem vê pensa que vc não curte um drama 😜

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Acho q o correto agr pra mim é falar: odeio drama, a menos q seja feito pelo rafa.

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Quer dizer: Achei fofo, aceitou o chocolate...

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