Não basta ser pai - 10

Um conto erótico de Xandão Sá
Categoria: Homossexual
Contém 5627 palavras
Data: 17/01/2024 14:00:08

Na manhã do aniversário de Dan, acordei exausto. Tinha passado a noite virando na cama pra um lado e pro outro. Cada vez que eu achava que tava perto de adormecer, um fluxo de pensamentos se formava em minha cabeça com imagens dos últimos episódios, especialmente as cenas no banheiro, agravadas pela revelação de que era o meu irmão do outro lado da divisória do banheiro. Aquilo ficava se repetindo em minha mente e quando eu pensava que tinha tido uma troca de carícias e de sexo com meu irmão, meu único irmão, um misto de terror, vergonha e tesão tomava conta de mim. Finalmente, por volta das 4h, desmaiei de pura exaustão. E foi tão pouco tempo de sono que quando o alarme do celular tocou e me acordou de novo, parecia que apenas alguns minutos tinham se passado.

Enquanto Patty e eu nos preparávamos para ir trabalhar, o aniversariante acordou e veio se juntar a nós. Sua mãe lhe deu abraço apertado e o encheu de beijos e Dan, como todo jovem começou a reclamar. Para lhe tirar daquele “sufoco”, o puxei e lhe dei um abraço caloroso mas rápido, dizendo as palavras costumeiras de desejar saúde, felicidade etc. Tinha vontade de demonstrar mais carinho por ele mas não tinha mais certeza de qual seria o nível aceitável de intimidade entre nós dois, a paranoia não me permitia ir além nas demonstrações básicas de afeto para não gerar suspeitas em minha esposa. Acho até que abraçava mais Dan no passado mas diante dos últimos fatos, eu não conseguia me lembrar. O que eu realmente queria a fazer era puxar seu rosto para próximo de mim e dar um beijo enorme em sua boca rosada e carnuda.

Naquela manhã, no trabalho, não conseguia parar de pensar em Guga, tinha tantas questões em minha mente: O que meu irmão estava fazendo no banheiro masculino? Era a primeira vez dele ali? Ou era algo que ele fazia sempre? Porque ele parecia estar perfeitamente confortável no ambiente. Quando meu irmão começou a chupar pau? Ele era gay? Não, ele não poderia ser gay. Ele sempre teve namoradas, as vezes mais de uma ao mesmo tempo e foi ele quem trouxe aquela mulher mas velha para o meu quarto para tirar minha virgindade. Além disso, ele foi casado com Ana por 10 anos e a maior parte do casamento pareceram muito felizes. Ana não parece o tipo de mulher que fingiria felicidade conjugal se o casamento não estivesse bem. O que os separou foi a decisão de meu irmão de não ter filhos. Definitivamente, meu irmão não era gay. Não no sentindo convencional, então por que ele estava no banheiro chupando pica?

Olhei para o meu relógio e me dei conta que naquela hora Guga devia estar pegando Dani para passarem o dia juntos. O que eles fariam durante tantas horas para sozinhos? Quando contei a Guga sobre o que aconteceu com Dan no banheiro do Parque não podia imaginar que estava passando, involuntariamente, uma informação que só agora descobri que conectava os dois às mesmas buscas pelo mesmo tipo de sexo. Será se meu irmão seria capaz de se aproveitar do meu enteado, agora que ele sabia que compartilhavam interesses similares?

Como se estivesse dialogando comigo mesmo, balancei minha cabeça. Não, Guga não iria tão longe. Eu estava tirando conclusões precipitadas. Mesmo sabendo que Guga gostava de fazer sexo com homens, não havia razão para supor que isso significava que ele estaria interessado no meu enteado. Ele era professor de educação física e treinador do ensino médio, portanto vivia cercado por jovens o tempo todo e nunca houve nenhum relato, nenhum episódio de envolvimento ou incidente sexual entre eles e seus alunos. Guga sempre teve uma conduta centrada, responsável. Seu jeito brincalhão e bem humorado não faria com que ele cruzasse essa linha com nenhum deles, portanto não abusaria de Daniel. E nosso contato sexual no banheiro foi entre dois homens adultos.

Comecei então a ponderar as potenciais implicações positivas de Guga e Dan mantendo uma aproximação maior. Como eles tinham inclinações semelhantes, talvez meu irmão pudesse realmente ser um bom influência sobre meu enteado. Porque, até agora, parece que só fui capaz de oferecer a Dan um pau para chupar e me envolver em suas aventuras sexuais. Eu não estava agindo como deveria, como alguém mais velho e responsável, capaz de dar a Dan conselhos úteis e orientações a uma atitude mais responsável na exploração dos prazeres sexuais que todo ser humano tem quando começa a virar adulto. Toda a carreira profissional de Guga girou em torno de trabalhar com jovens, através do contexto escolar e das agremiações esportivas onde atua como treinador. Com esse alicerce, ele poderia se relacionar muito melhor com Dan e ser uma espécie de mentor capaz de ajudá-lo a fazer escolhas melhores na sua busca por prazer e diversão.

Mesmo assim, tal linha de pensamento não me dava nenhum conforto. Na verdade, isso me deixava mais ansioso. Pensando com frieza, valia mais a preocupação do que o alívio dos dois estarem juntos. Porque poderiam até formar uma dupla de parceiros de aventura na caça por putaria, por rolas e pegação sexual em banheirões...

Então começaram a chegar fotos de Guga e Dan. Eles estavam no parque aquático se divertindo muito. Relaxei e escolhi pensar que nem tudo no mundo girava em torno da atividade sexual. E meu enteado, apesar de seu vício em sexo em público, ele era como qualquer pessoa de sua geração. Larguei meu telefone de lado e consegui me concentrar novamente no trabalho.

Apenas por pouco tempo.

Minha mente voltou à memória dos fatos que aconteceram ontem no banheiro do Parque, mais especificamente da sensação que senti quando segurei o pau grosso do meu irmão, menos grosso que o meu mas ainda assim, um senhor pau grosso. Eu nunca tinha reparado no tamanho da rola do meu irmão. Imediatamente, peguei o celular e fui olhar as fotos que eles tinham acabado de enviar e meus olhos foram diretamente para a virilha de Guga. A sunga evidenciava os contornos de uma rola de responsa, especialmente em alguns posições. A visão da rola de Guga mesmo na sunga me deu um calor. Eu ainda não conseguia acreditar que tinha acariciado aquela tora no dia anterior – e que tinha gostado muito. Meu próprio irmão. Quanto tempo a gente perdeu, quantos anos a gente já poderia ter aproveitado...

Meu pau começou a latejar de tão duro, rapidamente desliguei o telefone e sacudi a cabeça. Estava enlouquecendo. Agora dei para ficar excitado com a imagem da pica do meu irmão e também pensar no quanto a gente poderia ter aproveitado. Onde esteve guardado dentro de mim todo esse tesão por sexo com outros homens que eu nunca tinha tido até então nenhuma ideia, nenhuma vontade, nenhum desejo? E porque essa fissura por putaria gay. Eu estava sendo excitado pela lembrança da experiência de se masturbar para um anônimo. Foi excitante ter alguém me observando enquanto eu o observava fazer o mesmo, mesmo que no final fosse meu irmão.

Peguei meu telefone novamente e olhei as fotos. Desta vez, concentrei-me em Dan. Lembrei-me da visão de seu rosto coberto com meu esperma e do desejo esmagador que tive de beijar seus lábios rosados cobertos com minha porra. Olhei para eles agora e tive o mesmo desejo. Nunca pensei em beijar um cara em toda a minha vida, mas agora olhando para o rosto bonito do meu enteado, que eu tinha como filho, e para aquela boca carnuda, não conseguia tirar a ideia da cabeça. Eu queria beijá-lo, sentir seus lábios nos meus, sentir sua língua rolando com a minha e depois sentir sua boca, sua língua na minha pica, saboreando cada centímetro dela, como ele vinha fazendo nos últimos dias. O boquete de Dan (e o de Guga também) tinha algo de fabuloso.

Meu pau ficou ainda mais duro só de pensar em beijar Dan e acariciar o pau do meu irmão. Olhei para o meu relógio. Era hora do almoço. Como eu ia sair mais cedo naquele dia para pegar a scooter de Dan, tive que trabalhar durante o horário de almoço. Só que eu tava ficando com tanto tesão que queria voltar para o banheiro do parque e curtir as mesmas loucuras do dia anterior. E hoje teria sido perfeito, pois teria não havia perigo de topar com Dan ou Guga por lá. Respirei fundo e balancei a cabeça para afastar os pensamentos de putaria que tomavam conta da minha mente. Não conseguia acreditar que estava realmente me arrependendo de não poder ir ao banheiro do parque para ver caras batendo punheta, mamando rolas ou fazendo sexo.

Meu chefe veio até minha mesa cerca de uma hora antes de eu sair e me perguntou se eu poderia levar um pacote para ele no escritório da transportadora. Como já estava perto da hora d'eu sair, ele disse que eu poderia muito bem sair naquele momento e pra levar o pacote para a entrega com mais cuidado e sem risco de ter algum incidente ou atraso. Então fui.

Depois de entregar o pacote, pensei brevemente em parar no parque para conferir a atividade. Mas rapidamente descartei esse pensamento. eu realmente não tinha tempo extra suficiente e não podia deixar meu tesão estragar os planos para a surpresa de aniversário de Dan. Apesar de saber que era a escolha certa, não pude deixar de me sentir desapontado pela oportunidade perdida. Que loucura isso, em uma semana me tornei o que meu filhote Dan era, um cara obcecado por pegação com outros caras.

Peguei a Scooter de Dan na concessionária de motos, deixando meu carro em um estacionamento muito próximo e depois fui para casa. Assim que virei a esquina do nosso quarteirão, vi o carro do Guga na minha garagem. Parei no meio da rua e fiquei me questionando, por que ele estava lá? Ele e Dan deveriam estar no parque aquático ainda. Por que ele tinha mudado nosso plano? E se ele e Dan tivessem saiu do parque aquático mais cedo por algum motivo, por que diabos Guga tinha levado Dan para nossa casa, entre todos os lugares? Ele não poderia ter pensado em qualquer outro maneira de entreter meu enteado até a hora marcada?

Ah... mas essa era a pergunta-chave, não é? Talvez meu irmão tenha encontrado outra maneira de “entreter” meu filho, já suspeitando de alguma putaria. Encontrei uma vaga para estacionar a moto elétrica na rua mais abaixo e caminhei até minha casa. Eu dizia a mim mesmo não tirar conclusões precipitadas sobre o que estavam fazendo lá dentro. Havia infinitas possibilidades. Na verdade, talvez Dan nem estivesse lá. Talvez Guga o deixou em algum lugar e ele voltou para casa para alguma razão.

Entrei silenciosamente em casa e comecei a procurá-los. Eles não estavam em nenhum lugar do térreo. A suspeita de putaria cresceu dentro de mim. Então, subi lentamente as escadas e do alto do hall do corredor vi que a porta do quarto de Daniel estava aberta, mas não havia nenhum som vindo lá de dentro. Caminhei na ponta dos pés até a porta do quarto e olhei: lá estavam eles. Nus como no dia em que nasceram. Guga estava deitado de costas, seu corpo musculoso perfeito e seu pauzão mole à mostra para o mundo. Dan estava ao lado dele, a cabeça apoiada no peitoral do meu irmão, enquanto seu braço abraçava o abdômen esculpido de Guga. A bunda branquinha e redonda de Dan se destacava em contraste com o corpo de Guga. Eles estavam dormindo serenamente.

Olhei para aquela cena por longos minutos. Minhas emoções estavam confusas. Estranhamente, fiquei desapontado por não tê-los encontrado fazendo sexo, ainda que eu tremesse de ciúmes e medo de algum escândalo ao pensar na ideia. E, embora ainda fosse um fato tão recente que eu ainda estava absorvendo a ideia de que meu irmão gostava de fuder com homens, eu teria gostado de ver Dan chupando seu pau grande. Imaginei meu irmão segurando a cabeça do meu enteado enquanto ele socava o pau na boca de Dan. Isso me excitava, como me excitou ver Dan chupando Felipe e o outro homem casado no banheiro da praia.

A diferença é que meu irmão estava na cama com Dan e em nossa casa. E isso trazia outras emoções. Eu tinha medo de que tudo estivesse prestes a mudar. Me tornei confidente e parceiro sexual de Dan desde sua detenção no parque, mas agora ele havia encontrado mais alguém com quem poderia falar com a mesma intimidade: meu irmão. O homem por quem todos se apaixonavam. Meu irmão adorável e irresistível. Quando nós éramos mais solteiros, as moças com quem a gente convivia em casa, no clube, na praia, em qualquer lugar, frequentemente perdiam o interesse em mim quando viam meu irmão mais velho, mais gostoso. Ele não fazia isso de propósito, o magnetismo de Guga era uma benção que ele recebeu da vida. Eu tinha aprendido com algum sofrimento a lidar com isso, mas a ideia de perder Dan pra ele me dava ciúmes, medo e trazia de volta a tristeza de não ser tão carismático quanto meu amado irmão. Sacudi a cabeça tentando voltar a racionalidade. A imagem dos dois nus, deitados, dormindo um cochilo da tarde, oferecia mil leituras e eu tava sendo precipitado, além de que não podia reclamar: fui eu que contei a Guga que Dan tinha sido pego fazendo pegação com outros homens no banheiro do parque.

Observei os dois dormindo um ao lado do outro na maior tranquilidade e lutei contra o imenso tesão de ir até a cama e deitar ao lado deles. Poderia tirar minha roupa, abraçar Dan e acordá-lo suavemente, indicando que eu ficaria feliz em compartilhá-lo com meu irmão. Cada um de nós tinha algo a oferecer ao outro. Mas deixei essa ideia de lado. Não estava preparado para sugerir algo assim. Ainda estava lutando entender quem era meu irmão; minha compreensão sobre ele mudou tanto nas últimas 24 horas. E quem diabos era eu para presumir que Dan iria querer esse tipo de coisa de nós? Um ménage familiar? Tem base?

Dei uma última olhada naquela imagem tesuda e voltei para baixo. Cheguei na sala e peguei meu telefone para enviar uma mensagem para meu irmão, mas, nervoso como tava, meu celular escorregou da minha mão e caiu no chão. Puta merda, o barulho poderia ter acabado de acordar Guga e Dan. Apanhei o celular e saí correndo de casa e fui me esgueirando pela cerca verde do vizinho até dobrar a rua e chegar aonde tinha deixado a Scooter de Dan. Então, mandei uma mensagem para meu irmão sair de casa com Dan e de lá fiquei escondido, observando nossa casa até que eles saíram, cerca de quinze minutos depois. Abri a garagem, estacionei a moto elétrica, fechei o portão e chamei um carro de aplicativo. Fui ao estacionamento, peguei meu carro e voltei pra casa. Patty chegou logo depois e fomos colocar um enorme arco de balões coloridos sobre o moto elétrica, a bendita decoração que ela faz com tanto gosto. Fechamos a garagem e depois mandamos uma mensagem para Guga dizendo que eles podiam voltar para casa.

Guga e Dan chegaram quase meia hora depois, tinham ido a uma sorveteria e quando desceram da moto de Guga, abrimos a porta da garagem e gritamos “Feliz Aniversário!”, enquanto Patty o abraçava e entregava a Dan a chave de sua scooter. A alegria radiante no rosto do meu enteado fez tudo valer a pena. Meu coração se encheu de felicidade enquanto observava ele aproveitar o momento. Dan havia experimentado tantas turbulências nos últimos dias, por isso era incrível vê-lo tendo um momento de verdadeira felicidade. Fiquei orgulhoso de ter feito parte disso. Se sua mãe não estivesse lá – e se não estivéssemos na porta da nossa garagem na frente de toda a vizinhança – eu teria abraçado Dan e dado aquele beijo que eu estava desejando a tanto tempo. Em vez disso, eu simplesmente dei um abraço forte e demorado como todos os que eu havia dado em público.

Quando soltei Dan, olhei para meu irmão e ele deu um sorriso contido, parece que esperava minha reação e, até para não deixar Dan ou Patty saberem que havia qualquer tensão entre nós, puxei meu irmão e o abracei com a mesma naturalidade de sempre: "Obrigado, meu irmão. Não poderíamos ter feito a surpresa a Dan sem sua ajuda."

Dan estava montado na moto, completamente apaixonado pelo seu presente: Ele virou pra mãe e fez o convite: "Mãe, vamos dar uma volta aqui no condomínio?"

Patty disse: "Claro, querido! Você anda tanto com sua bike que não vai ter dificuldade. Apesar de ser mais pesada, a diferença é que você não precisa mais pedalar."

Em poucos instantes, eles se foram. Guga e eu ficamos sozinhos na entrada. Depois de um momento de silêncio, nós dois dissemos quase ao mesmo tempo: “Precisamos conversar”. Rimos e entramos em casa e Guga disse: "Sinto muito, Eduardo. Eu preciso me explicar." (meu irmão só me chamava pelo meu nome completo quando tinha alguma coisa errada...)

Eu o ignorei enquanto pegava uns copos e servia um pouco de tequila em cada um. Erguemos os copos e eu disse: “Para Dan!”.

Guga respondeu: "Para Dan!"

Bebemos nossas doses e levei a garrafa na mão enquanto o conduzia para a sala de estar. Nos sentamos, servi outra rodada e então disse: “Estou ouvindo”.

Guga gaguejou: "Hum... não sei por onde começar."

Eu sabia por que ele estava dizendo isso, Giga não tinha certeza do quanto eu tinha visto, então não sabia o que ele ainda tinha para revelar. Decidi ajudá-lo: "Eu vi você e Dan dormindo nus na cama dele. Por que não começar por aí?"

Quando ele quis começar a falar, o interrompi: "Que porra foi essa, Guga? Quando te contei sobre Dan ser gay, isso não era um convite para você se aproveitar dele. E desde quando você fode com outros caras?"

Guga respirou fundo e disse: “Desde que eu tinha a idade de Dan, mais ou menos”.

Fiquei chocado: "Como assim? E todas as garotas que você namorou e fodeu? E quanto a Ana?"

Guga respondeu: "Peraí, cara, só porque gosto de caras não significa que não curto mulheres também. Você já ouviu o termo “bissexual”? É o meu caso..."

Balancei a cabeça: "Claro que sei o que é bissexual. Só não pensei que você seria um. Isso nunca me passou pela cabeça até então."

Guga encolheu os ombros: "Bem, agora você sabe. Mas, falando sério, pensei que você tivesse percebido há muitos anos."

Eu balancei minha cabeça: "Não, por que eu teria percebido?"

Guga riu: "Não sei, mano. Talvez quando te convenci a bater punheta comigo. Você não me via babando enquanto olhava para o seu pau o tempo todo?"

Eu me contorci, resistindo à vontade de cobrir minha virilha, de escondê-la de seu rosto, porque ao falar disso, comecei a ficar de pau duro. "Porra, não. Você me disse que queria me ensinar a me masturbar. Você estava me pervertendo?"

Guga encolheu os ombros novamente: "Bem, sim, mais ou menos. Mas eu tava com tesão, assim como você. Ah Duda, você não notou quando te ajudei a perder o cabaço? Eu, você e a Melissa no teu quarto..."

Tive um flashback. A imagem veio à minha mente. Algo que eu talvez tenha intencionalmente apagado. Durante a minha primeira transa, meu irmão ficou do lado, me dando toques, dizendo como fazer, indicando o jeito de pegar, teve um momento, inclusive, que ajudou a colocar meu pau na buceta da Mel. Veio tudo como um filme. A segurada no meu pau. Guga alisando disfarçadamente minha rola, meu saco. Fez isso várias vezes. Eu tava tão nervoso que nem me toquei que aquilo era um lasquinha... Fiquei em choque com essa memória. Na hora, até estranhei mas depois normalizei a sensação e a situação e não encanei com isso. A vida seguiu e nunca me peguei a isso para desconfiar de Guga.

Diante de minha cara de estupor, Guga sacou e “se explicou”: “Você se lembra de como tudo aconteceu, né? Você tentando meter a pica em Melissa, a rola escapulindo, você desajeitado, eu segurando seu pau, colocando de volta, te ajudando a pegar ritmo..."

Eu balancei a cabeça, "Sim."

Meu pau estava pulsando de tesão enquanto a memória passava pela minha mente.

Guga continuou: "Lembra como eu mostrei como transar com ela? Toda a experiência que eu te passei? Eu ali do lado, morrendo de tesão, por estar te ajudando a descobrir os prazeres do sexo. Eu metendo primeiro para te mostrar como fazia... Era também pra te exibir minha pica."

Eu sorri emocionado. A lembrança era boa. Foi minha primeira experiência sexual e meu irmão mais velho estava lá para me ensinar. Me lembrei de tudo, da cara que ele fazia enquanto observava meu pau enquanto entrava e saía da buceta da maluquete. E quando meu pau saiu depois de gozar, comentou como estava melado e me explicando que era a mistura da minha porra com a lubrificação da xota de Melissa. A cara de Guga vendo meu pau ainda latejando coberto de porra...

Guga concluiu: "Então, além de ser um professor foda (ambos rimos nesse momento), incrível que você não sacou que o jeito que eu observava você transando com ela. Eu tava babando. Você percebeu, não foi?"

Eu balancei minha cabeça: "Claro que não. Eu estava viajando de tesão no meu próprio mundo naquela noite. Eu mal me dava conta que você estava lá. Quero dizer, eu sabia que você estava porque você estava me treinando, falando comigo. Mas todo o meu foco estava no meu pau, na buceta dela, nas sensações daquela carne quente, úmida e macia envolvendo meu pau, nos peitos dela balançando na minha cara, naquela copor macio, enfim, ela era uma gostosa e eu abobalhado, só queria aproveitar e isso tomava toda minha atenção."

Ficamos em silêncio por alguns momentos, então perguntei: "Então quer dizer que gozou naquele dia porque pegou no meu pau, porque me viu metendo na Mel, me viu gozando?” Guga ergueu uma sobrancelha: "Praticamente. Quero dizer, te ver transar com ela foi como ver um pornô ao vivo, mas era você que me dava tesão naquela situação. Meu irmão caçula, meu melhor amigo, meu parceiro a quem pude ensinar muitas coisas na vida, inclusive a fuder e a gozar. Te amo, Duda!”

Respirei fundo e fiquei sem saber o que dizer: “então, você sempre teve tesão recolhido por mim, teu próprio irmão?”

Guga riu e disse: “Deixe de ser metido, seu bundão. Você não é tão especial assim(rimos). Era só mais um que me dava vontade de fazer putaria. Naquele dia, era especial por tudo que significava nós dois juntos ali mas não duvide que eu poderia fuder com você e Mel ao mesmo tempo, de boa."

Tudo aquilo era um pouco demais para mim naquele momento, então eu voltei meu foco para Dan. "OK, entendi. Você gosta de homens e mulheres e teve tesão em mim, mas porque você foi atrás do meu enteado? Só porque eu disse que ele era gay?"

Guga se constrangeu com meu comentário mas se explicou: "Não, eu não fui atrás dele por causa do que você me disse. Verdade seja dita, hoje não foi a primeira vez que eu e Dan fizemos putaria."

O ciúme que eu sentia ficou ainda mais intenso: "Mas ele é teu sobrinho!" Queria provocar meu irmão, mas não deu certo, fiquei ainda mais perturbado em saber que eles já vinham transando antes. Ele respondeu calmamente, “Eu não podia te contar quando você me falou dele, mas ele está muito ciente do que está fazendo. Eu não forcei ele, se é isso que te preocupa... Eu e Dan já havíamos nos encontrado no banheiro do parque e mais de uma vez. Quando você me contou, minha única surpresa foi a detenção. Do resto eu já sabia. Até demais..."

Fiquei em silêncio. Faltaram as palavras para seguir com a conversa.

Guga interpretou meu silêncio como resposta à sua pergunta. Então ele mudou de assunto: "Você me reconheceu ontem?"

Então ele me reconheceu no banheiro masculino. Ele sabia o tempo todo que era eu do outro lado da divisória. Enquanto só descobri depois: "Ali no banheiro não. Só juntei as peças quando você me mandou a selfie do supermercado mais tarde. Te reconheci pelas roupas."

Mudei de assunto: "Por que Dan é tão viciado nisso? E você?"

Ele sorriu: "Ah Duda, comecei a curtir putaria com outros homens quando tinha XVI. Parei enquanto estive casado com Ana, mas voltei quando nos separamos. E você, me Diga-me, você já estado com um homem antes?"

Eu não estava preparado para contar a ele tudo sobre mim e Dan, então fui evasivo: "Não, começou agora..."

Ele assentiu: "Sim, eu percebi pelo tanto que você estava nervoso. Fiquei surpreso quando você me tocou."

Eu ri: "Eu também me surpreendi." Fiz uma pausa e acrescentei: "Fiquei ainda mais surpreso que eu gostei."

Os olhos de Guga brilharam: "O toque da sua mão no meu pau foi muito gostoso, assim como chupar seu pauzão. Quase não coube na minha boca..."

Guga disse isso olhando para minha virilha. Ele já tinha sacado o efeito que ele e aquela conversa tinham sobre mim. Ele olhou pro meu pau estudando a calça, depois para os meus olhos e depois de volta para meu pau. Ao mesmo tempo, ele começou a apalpar sua própria pica.

"Queria ver teu pau de novo agora..."

Olhei para a entrada da casa e disse: "Mas Dan e Patty podem estar voltar a qualquer momento."

Guga balançou a cabeça: "Você ouviu a empolgação de Patty. Capaz dela ter botado Dan pra rodar pelo condomínio todo, terem ido ao clube... Pode apostar que eles ficarão fora por um tempo."

Até tentei pensar em outra desculpa mas decidi ir em frente. Estava com tesão. As doses de tequila me deram um fogo da zorra, me levantei e fiquei em frente a Guga: "Tá bom, pega logo na minha rola, safado, mata tua vontade."

Meu irmão se ajoelhou diante de mim e enquanto abria minha calça pra puxar meu pau pra fora, fazia o mesmo com ele. Tava foda porque nossos paus estavam super duros, latejantes. Olhei bem para o pau de Guga, bem parecido com o meu. Um pau grande e grosso, ligeiramente menor que o meu.

Peguei meu irmão pelo ombro e o fiz ficar em pé. A vontade era de fazer algo mais na parceria, no mano a mano. Botei a mao dele no meu pau e segurei o dele. A gente começou a acariciar a rola um do outro. Explorando a textura da pele, dos pelos aparados, o peso do saco, uma troca de carícias sensual e cheia de tesão. Cuspi na minha mão e espalhei por todo pau de Guga. Alisei aquela rola para cima e para baixo enquanto observava ele fazer o mesmo no meu. Nós nos masturbamos em silêncio por alguns minutos, sem dizer nada. Olhando olho no olho, a respiração entrecortada. Apenas reencenando uma sessão de punheta de dois putos descobrindo os prazeres da putaria com outro cara.

Ele foi o primeiro a quebrar o silêncio: "Então, maninho, tá gostando de segurar meu pau?"

Meu coração estava acelerado. Porra, sim, tô gostando muito!

Ele aproximou seu rosto ainda mais perto do meu e sussurrou sentindo a cabeça da minha rola já toda melada: "Duda, seu pau é lindo, mano."

Encostei minha testa na dele, sentindo seu hálito gostoso: “Porra, Guga, isso é muito bom”.

Ele sorriu: “Estou feliz, irmãozinho”

Voltamos a ficar em silêncio enquanto mantínhamos a punheta num nível de tesão incrível. Como a mão de Guga sabia me tocar, o jeito dele segurar meu pau era demais. A gente estava quase se beijando mas alguma coisa nos impedia. Deslizei a outra mão por suas costas, apalpei sua bunda suavemente e voltei para sua cintura, sentindo sua musculatura forte, trabalhada. Enquanto isso, sua barba por fazer arranhava levemente meu rosto. Senti o cheiro de seu suor e desodorante, tão diferente dos odores de uma mulher.

Soltei seu pau, dei uma pequeno passo para trás e perguntei: "Você gostou de me chupar ontem. Depois, me ofereceu teu pau para eu chupar. Você queria que eu engolisse tua rola, Guga?"

Olhando-me diretamente nos olhos, ele respondeu: "Com você eu sempre quis tudo..."

Antes que eu respondesse, ele estava de joelhos num piscar de olhos. O tempo desacelerou enquanto eu observava meu irmão mais velho, meu ídolo e meu maior amigo, segurar minha rola e engolir ela até o talo. Se Dan se empenhava em me dar prazer com sua boca gulosa, Guga levava essa experiência a outro patamar. Havia uma afinidade absoluta entre seus lábios, sua língua, sua boca e meu pau. Cada milímetro dele era saboreado como um banquete dos deuses.

Guga lambeu levemente a cabeça inchada do meu pau, me olhou e perguntou: "Tá gostando?"

Balancei a cabeça: "Nunca senti tanto tesão numa chupada quanto agora."

Guga envolveu seus lábios em volta do meu pau e afundou a boca nele, foi até a goela, senti o ar das suas narinas fazendo cócegas em meu púbis. O que era aquela boca quente e molhada engolindo meu cacete???? Caralho, que tesão. Na volta pra cabeça da pica, Guga deu umas lambidas e então foi ao meu saco e fez um passeio de língua nas minhas bolas que senti o gozo aproximando. Então, talvez pressentindo, ele parou e se levantou.

Observei seus bíceps salientes enquanto ele agarrava minha bunda e me puxava para abraçá-lo. Coloquei minhas mãos em seus braços e os senti. Eles eram fortes, poderosos. Ao contrário do corpo de Dan, que era esguio, tonificado e jovem, o corpo do meu irmão era musculoso, forte e viril.

Tendo acabado de reconhecer para mim mesmo que estava atraído pelo corpo de Guga tanto assim como o de Dan, algo em minha mente se desbloqueou. "Pois é maninho, e ontem você ofereceu seu pau para eu chupar, não foi?"

Pude ver que ele estava louco de luxúria. "Sim, Duda. Você não tem ideia de como eu queria muito isso."

Abaixei, segurei seu pau e me aproximei dele. Senti o cheiro de rola suada e melada e toquei a cabeça com meus lábios. Tão diferente do grelo de uma mulher. A cabeça de uma rola é dura e macia ao mesmo tempo. Dei um beijinho e ouvi Guga suspirar fundo. Abri a boca e envolvi a cabeça. Sensação deliciosamente estranha, aquela coisa arredondada e rígida entrando e preenchendo os espaços internos da boca. Fui sentindo o sabor, o gosto, a textura, gravando a memória de cada detalhe. Era diferente e era bom. Tentei engolir tudo e me engasguei. Cheguei a tossir e tirei um pouco da boca, mas voltei a engolir. Guga delirava, só gemia baixinho sentindo minha boca deslizar na sua pica, enquanto fazia carinhos no meu cabelo, nas minhas têmporas.

De repente seu pau ficou mais duro e deu até uns pinotes na boca. Guga empurrou minha cabeça dizendo que estava quase gozando. Me levantei e voltamos a punheta, agora com um sentimento de urgência. Precisamos esporrar para sacramentar a nova aliança entre os dois irmãos, Guga e Duda unidos pela putaria.

Enquanto acelerávamos a punheta, disse a Guga do meu tesão mais cedo ao vê-lo na cama com Dan: "Eu deveria ter me juntado a você e Dan hoje, leitar vocês dois, chupadores de pau, com meu pau duro. Aposto que vocês dois iriam gostar muito de disputar minha porra jorrando da caceta com suas boquinhas gulosas." Continuei: "Você chupou Dan assim? Ou foi o contrário? Você deu leite para meu enteado esfomeado".

Mantendo o ritmo da punheta, Guga falou: “Fizemos de tudo. A gente se chupou. Meti língua no rabo dele."

A imagem dos dois fazendo 69 fez meu pau estremecer. Guga foi além: “meu presente de aniversário pra Dan foi pica. Terminei de tirar o cabaço que você começou na escada de incêndio do shopping. Agora, Dan está oficialmente descabaçado pelos irmãos”.

Ao fazer essa revelação, me deu uma loucura, puxei o rosto de meu irmão e lhe beijei com paixão, com ciúmes, com raiva, com tesão, com vontade de me fundir a ele, um furacão de sentimentos. No duelo de línguas, a gente chegou ao topo e gozamos, jorrando porra pelo chão da sala. Um segurando o pau do outro, se punhetando, as picas pulsando com violência, uma gozada que mais parecia uma descarga elétrica. E assim foi até nossos paus pararem de latejar e jorrar porra. Seguimos de bocas coladas, o beijo foi acalmando, apartamos nossos lábios ligeiramente para tomar ar e voltamos a nos beijar, agora com suavidade, com delicadeza. Não sei por quanto tempo permanecemos unidos até que o celular de Guga tocou uma notificação de mensagem. Desfizemos o abraço e senti uma sensação de paz e bem estar como há muito não sentia. O gozo dos últimos dias tinha sido intenso mas tenso. Dessa vez, não, foi uma liberação de energia acumulada. Guga riu e disse: “precisamos arrumar essa bagunça”. A realidade nos chamou de volta, em poucos minutos nos recompomos, passei pano no chão, borrifei aromatizador de ambiente para tirar o cheiro de porra e sexo, enquanto Guga ajeitou as coisas.

Foi aí que ouvimos uma buzina que devia ser na moto de Dan parando em nossa garagem, seguido do som de carros estacionando. Quando a porta da frente se abriu, ouvimos as vozes de Dan e Patty super animados. Junto com eles, vieram os amigos de Dan do condomínio. A comemoração do aniversário estava prestes a começar.

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Comentários

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Bom agora que a agua já entornou só resta uma boa suruba entre os três para uma louca comemoração de aniversário.

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Que delííííciaaaaaaaa... 2 irmãos se revezando pelo desejo e tesão um pelo outro... é lindo e muito excitante... não vejo a hora dos 2 ou os 3 transarem e se fundirem dentro um do outro

Tô amando essa história

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Bom que vc voltou com a continuação. Demorou muito.

Pena q o irmão tirou o cabaco do Muleke. Mas ok rsrs

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O guga foi uma filho da puta em ter ficado com o enteado do Duda, sabendo que era o enteado. Eu sendo o Duda, quando descobriu eles se pegando no quarto, teria mandado o irmão embora e nunca mais olhava na cara....mta falta de respeito e consideração do irmão,fazer isso tudo pelas costas, quebrando a confiança. Uma coisa que vejo mto nesses contos, é que as pessoas próximas amigos/familiares, simplesmente não respeitam as pessoas que dizem amar.

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CARA, SINCERAMENTE NEM DÁ SEU IRMÃO TRANSA COM SEU FILHO E VC AINDA TRANSA COM ELE? TEM DÓ.

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