O garoto do interior - devasso

Um conto erótico de JulianPa
Categoria: Homossexual
Contém 6924 palavras
Data: 15/01/2024 23:32:09
Última revisão: 17/01/2024 22:44:09

Em algum lugar no interior do Mato Grosso do Sul…

- Dona Célia, bom dia! – Rubens, o mais novo dos filhos da velha Chica, a doceira da cidade, cumprimentou-a. – Como anda a vida?

- Bom dia, Rubinho! Ah, tudo na paz do senhor. E a dona Chica, como que ela está? – Célia respondeu com um sorriso. Rubens admirava o auto astral da vizinha, nunca deixando a tristeza abatê-la.

- Mamãe está bem, na medida do possível. Ela vem sentindo umas dores na coluna e fraqueza nos joelhos, mas está firme e forte como um touro. – Brincou.

Os dois conversaram por um bom tempo naquela manhã fresca e agradável. Célia adorava a vida simples que levava no interior, as vezes se perguntava o motivo do filho não gostar. Acreditava que foi a sua infância. Luiz Miguel sofreu bastante nas mãos dos garotos da sua idade e por causa disso criou uma aversão a pequenina cidade.

- E o seu garoto, Dona Célia? Faz um tempo que não o vejo. Aquele garoto era o orgulho dessa atrasada cidade. – O homem viu o sorriso da mulher se ampliar, era a felicidade de uma mãe orgulhosa.

- Meu pequeno Luiz é só o orgulho de Deus! Está estudando muito e trabalhando também, é o meu bebê. – Colocou a mão no peito, era difícil ficar tão longe do seu pequeno. As lembranças de Luiz Miguel correndo pela casa faziam os olhos se encherem de lagrimas, um tempo que se pudesse, viveria de novo.

- O garoto vai ter o mundo nas mãos, pode anotar o que digo, dona Celia. Luiz é um menino de ouro...

Em algum lugar em São Paulo…

A empurra e empurra da boate o deixava enérgico pelo que estava por vir, era esse clima de caça que o incendiava, como se o seu verdadeiro ‘eu’ tivesse voltado depois de vários meses na seca devido a vida acadêmica. Luiz Miguel não era um garoto bobo e imaturo, sabia como atiçar a mente de homens com extrema facilidade, era quase um dom. Em alguns momentos se considerava um ‘X-men’ de tão bom que era em persuadir e hipnotizar a mente de pobres homens que o viam como um garoto afeminado indefeso. Era risível o quanto de “héteros” viviam o procurando, a máscara se desfazendo a cada olhada em seu corpo. É por causa disso que Luiz sempre procurava boates frequentadas por héteros — mesmo elas sendo horríveis na sua opinião.

Como se não conhecesse aquela casa noturna, Luiz caminhou sem muita direção, era sexta-feira a noite, havia acabado de voltar da faculdade com seu melhor amigo, Davi, o único a quem confiava suas maiores frustações e fraquezas. Aprendeu desde muito novo a não confiar nas pessoas. Ao contrário de Luiz, Davi era um espécime raro de gay, o garoto de traços finos e cabelos dourados era tão puritano e responsável. Era um ser divino, quase um anjo na terra de tão perfeito. O corpo esquio o deixava ainda mais belo e ao mesmo tempo feminino. Mas, por algum motivo desconhecido pelo próprio Luiz, deixava o seu amigo deprimido. Ele nunca entendeu como um gay lindo como o Davi sentia repulsa ao seu próprio físico, era quase como se não gostasse do que via no espelho. É fato que o seu amigo chamava muita atenção por onde passava, era um modelo inalcançável de beleza, com o rosto e corpo tão delicados quanto de um bebê. Luiz só entenderia o motivo do amigo odiar a pessoa do espelho, anos mais tarde. (É UMA HISTÓRIA QUE ESTOU ESCREVENDO PARA A WATTPAD KKK).

- Um drink de groselha – Luiz se esticou no balcão. Com uma olhada rápida observou alguns rapazes acompanhados de duas garotas em uma mesa, eram bem bonitas, os homens nem tanto.

- Pronto! Algo mais? – Luiz negou com a cabeça e soltou um doce “obrigado”. – Se precisar de algo mais, é só me chamar.

De costas, Luiz viu um movimento diferente, sentiu uma mão forte agarrar sua cintura e o puxar de encontro a algo bem sugestivo.

- Sozinho? – O homem perguntou no seu ouvido, a voz ressoando grave e um pouco melosa pelo tom usado.

Hetero? Falso hetero? Luiz ainda não tinha uma resposta. A única certeza que tinha era que o homem era gostoso e aparentava ter um belo instrumento na cueca.

- Não mais... – sorriu para o outro que não devia ser muito mais velho que ele. – Mas me diz você. Sozinho?

- Namorada.

- Hum, curioso? – Perguntou sem rodeios.

- Interessado. Não pude deixar de notar essa bunda branca passar no meio da multidão. Sabe como é a cabeça de um macho. – Brincou.

- E quanto sua namorada? Não acho que ela deva saber desse seu lado. – Retribuiu a brincadeira do outro.

- Não – respondeu de imediato – rola uma no banheiro? Quero ver como que é.

- Me espera na última cabine, vou chegar entrando para ninguém desconfiar. Espero que esteja de pau duro quando eu chegar - Luiz sorriu sugestivo para o homem que saiu feliz, caminhando até o outro lado da boate, indo para o banheiro masculino. – Idiota!

Luiz aceitava que o chamassem de tudo o que quisessem, mas nunca, jamais nos seus 23 anos, de traidor, ou mesmo amante.

Ele podia não conhecer a pobre moça que namorava esse infeliz pedaço de estrume, mas tinha sua moral, e macho comprometido não era a sua praia. – Ei! Gato. Tem um homem passando mal no banheiro masculino, ele está na última cabine. Acredito que esteja tendo um coma alcoólico. É só chegar e ir entrando, ele está bem mal mesmo.

- Mais um... – o atendente pareceu cansado – valeu irmão, vou chamar um segurança para ajudar a pegar ele.

- Seria bom, o cara está mais desmaiado do que acordado. Manda alguém, por favor! Não sei o que pode acontecer com ele – Luiz fingiu preocupação. O atendente o acalmou no mesmo instante, o garantindo que mandaria um segurança até o lugar.

Luiz Miguel não ficou para ver o fim daquela história. Estava um pouco desanimado, não havia achado ninguém interessante, e isso estava sendo um saco. Ele era bem criterioso nos encontros, os homens com quem saia eram sempre escolhidos com cuidado. Como um amante de academia, Luiz sempre escolhia os tipos físicos, o que lhe rendeu boas fodas e outras terríveis com cenários desastrosos. Era como o velho ditado dizia: corpo malhado, cérebro minúsculo.

Desolado pela noite de merda, Luiz resolveu ir embora para casa a pé, a sua casa não era tão longe da boate.

- Que isso em florzinha? – Um rapaz sentado no banco da praça, chamou sua atenção. Ele estava acompanhado de um amigo. Com medo, Luiz resolveu ignorar os dois homens. – Tá surdo, veado? Ou é só um metidinho do caralho?

Luiz suspirou, havia sido um dia horrível, e para piorar ainda mais, uma péssima noite sem sexo e macho. – Que foi? – olhou para os dois sentados.

- Por que essa cara princesa? Vai aonde vestido assim? – O rapaz perguntou, mirando a roupa extravagante e brilhosa de Luiz.

- Te interessa?

- Bravinho ele, né – o outro zombou. – Fica bravo não carinha, o meu amigo aqui só gostou dessa bundinha linda sua.

Observando bem os dois, Luiz conseguiu ver o quão bonitos eram, ou melhor dizendo, gostosos para o caralho eles eram.

Ambos estavam sem camisa, com o torso exposto ao vento gelado da noite, mas que não pareciam surtir efeito neles.

- Sou o Fabio e esse louco aqui é o Júlio – o segundo homem evidenciou, vulgo Fabio. – Curti um? – aproximou o cigarro enrolado para Luiz, que negou.

- Metido a certinho, né. Ta indo pra onde vestido que nem fadinha? – Júlio apontou para o rosto de Luiz coberto por maquiagem e glitter.

- Para casa.

- Mora aqui perto? – Luiz não respondeu, obviamente. – Relaxa, mano. Não somos bandidos não, a gente só quer aproveitar umas coisas diferentes. – Fabio soltou a fumaça esbranquiçada para o alto.

- Tipo o que? – Luiz perguntou, estava genuinamente curioso. Aqueles dois estranhos eram realmente deliciosos e ameaçadores de uma forma bizarra. Sexys.

- Gosta de dois negões no seu rabo? – Fabio soltou a pergunta no ar junto com mais um sopro de fumaça.

- A gente ta querendo um carinha bem bonitinho pra foder, sabe! – Julio evidenciou a proposta para Luiz.

Luiz ficou um tempo analisando os dois estranhos. O seu lado racional estava apitando para não fazer aquilo que seu corpo implorava, era quase uma necessidade de ter seu prazer saciado, o lado selvagem. O cuzinho piscava só com o pensamento de ser feito de sanduiche no meio daqueles dois armários.

- Fazem essa proposta para qualquer um? Ou só não conseguem achar uma garota para enfiar seus pauzinhos? – Luiz brincou com eles.

- Quero ver brincar quando meu pau entrar nesse seu rabo. – Júlio se levantou do banco e caminhou até Luiz.

Naquele momento ele teve uma noção do tamanho do problema que havia arranjado, um delicioso problema.

Luiz parecia um anão perto de Júlio e Fabio. Os dois ficaram em pé na sua frente como dois deuses onipotentes. Ambos eram morenos e fortes, e naturalmente sexys, quase como se fossem modelos de comunidade, o que deixou Luiz mais animado e temeroso pelo que viria a partir dali. Não era um santo, mas tinha seus limites. E, dois machos gigantescos como esses de uma só vez, talvez não estivesse preparado.

- Espero que aquente bastante pica nesse rabinho – Julio apertou um lado de sua bunda com força.

Luiz pensou em abraçar o torso nu do moreno, mas não fez, queria se manter firme. Era uma tarefa difícil com dois machos sensuais o cercando no meio da calçada. Júlio percebeu a luta do menor para não tocar seus músculos. Fabio se juntou na esfregação, se encaixando nas costas de Luiz, e Júlio pela frente. Luiz conseguiu sentir a ereção de Fabio no meio da sua bunda e a de Júlio forçando a sua própria com o cacete duro.

- Vai nos levar para sua casa ou vai abrir as pernas aqui mesmo? – Fabio o agarrou pela cintura e perguntou no seu ouvido.

- Uhum – Luiz se soltou deles e deu alguns passos para longe. Ambos os morenos analisaram a cena, não entendiam o que estava acontecendo, eles sentiram que Luiz havia entrado no clima. – Voces vem ou não? – O mais novo deu um sorriso safado para os dois homens descamisados.

- Vou macetar o rabo desse menor... – Júlio zombou, dando um tapa nas costas do melhor amigo, Fabio, que retribuiu o sorriso cafajeste do outro.

- Esse carinha não sabe o que espera por ele – o outro jogou o cigarro.

Os três andaram em silencio pelo caminho todo até a casa de Luiz. O único que vez ou outra falava alguma coisa era Júlio, que dos três, era o mais extrovertido e “infantil”, se é que podemos dizer assim.

- Bairro de rico... – Julio falou irônico, se inclinando até Luiz. Fabio também entrou na zombaria, deixando Luiz um pouco zangado.

- É a casa de um amigo – Tentou se defender. A verdade era que a casa havia sido um presente da sua madrinha, mas ele não diria isso aos dois morenos, não precisava se abrir para dois homens que o comeriam em uma noite e depois nunca mais o veriam.

- Seu macho? – Fabio perguntou, curioso.

- Amigo.

Luiz abriu o portão e deu espaço para os dois brutamontes entrarem. Júlio e Fabio admiraram tudo conforme adentravam a casa de Luiz, não deixando passar o quão grande era aquela casa para uma pessoa solteira, ou seja, sozinha. O interior da casa era bem moderno como o seu exterior, mas pouco mobiliada. Isso era de se esperar, pois Luiz não tinha o dinheiro suficiente para mobiliar uma casa como aquela, o dinheiro do estágio não era suficiente. A sua salvação era sua madrinha e o dinheiro que seus pais mandavam para ele todo mês. Dona Celia e Seu Frederico tinham uma vida bem simples no interior — o que não significava que lhes faltava algo, só gostavam da vida calma e pacífica de onde nasceram.

- Vem aqui, veadinho. Bota a boquinha pra trabalhar no cacete do seu macho aqui! – Fabio o segurou pela nuca, o forçando contra o chão.

Luiz atendeu o pedido e ficou na posição que o moreno ordenou. A poucos centímetros do membro do moreno, Luiz se aproximou e cheirou o volume da bermuda, fazendo o perfume da pica inundar sua mente. Fabio pareceu gostar da atitude do menor, pois o deixou livre para brincar com seu falo, somente assistindo a desenvoltura do loirinho.

Júlio entrou na brincadeira, sacando a piroca imensa para fora da bermuda, deixando o menor espantado com o tamanho desproporcional daquela carne pulsante e repleta de veias calibrosas.

- Com medo boneca? – brincou ao ver o espanto do menor. Ele nunca parou para medir com exatidão o seu próprio membro, mas na adolescência, aos 18 anos, Júlio ganhou em um desafio idiota que fez com um amigo, tendo uma pequena noção do tamanho do seu pênis. 21 centímetros.

- Um pouco.

- Então trata de mamar bastante minha pica, porque não vou ter pena desse rabinho lindo que você tem. – Segurou Luiz pela nuca e o forçou contra o próprio cacete.

Apesar de grande, Júlio tinha o pau mais comprido do que grosso, o que não facilitava em nada no boquete e nem muito menos na penetração. Luiz o segurou com o zelo que tinha com seus parceiros, e com seus lábios cobriu todo o tronco e a virilha de Júlio com beijos. O moreno suspirava com o carinho inesperado.

- Beija a cabecinha da pica, beija! – o moreno apontou o pau na direção do menor, deixando a glande na reta dos lábios de Luiz.

O menor sorriu com a súplica de Júlio, fazendo o que lhe mandou, selando a ponta da cabeça do pênis. O líquido pré-seminal já escorria da uretra, deixando os lábios de Luiz pegajosos ao selar a cabeça do pênis.

- Gostou do sabor da piroca? – Júlio perguntou ao ver o loiro passar a língua sobre os lábios melados.

- Delicioso!

Luiz viu o sorriso cafajeste preencher o rosto de marginal de Júlio, era satisfação. O garoto não sabia naquele momento, mas ali tudo mudaria na sua vida, Júlio e Fabio ficariam ligados a ele como uma tatuagem em sua pele alva.

- Agora eu – Fabio se aproximou com a pica na mão. O seu pênis era menor que o de Júlio, mas era muito grosso, quase da grossura de um pulso.

Enquanto a pica de Júlio parecia uma banana arqueada para cima, o de Fabio era reta e consistente no corpo todo, com algumas poucas veias aparentes, mas as que tinham eram tão grossas quanto o pau que sustentavam dura.

A palavra “assustadoras” não saiu da cabeça de Luiz pelos minutos que revezou entre as mamadas em cada um deles, pois, um tinha o potencial de arrombar o seu cu ao extremo, já o outro de rasgá-lo como um peru no Natal.

Luiz batia uma punheta para Júlio, enquanto acariciava a pica grossa de Fabio com seus lábios e língua.

- Puta que pariu! Que boquinha gostosa e quente do caralho. Você nasceu pra mamar um cacetão grosso, garoto! – Fabio o elogiou.

- Não vejo a hora de fazer esse cuzinho sangrar na minha pica. – Julio zombou, se agachando para apertar uma das polpas de Luiz.

- Nem me fala. Vou comer esse moleque como a vadia que ele é! Vai ser só pirocada no cuzinho a noite toda. – Acrescentou o Fabio, não parando de movimentar e socar pica na goela de Luiz em nenhum segundo.

Depois de um tempo chupando o cacete do Fabio, o menor soltou-o de seus lábios, se arrumando para mamar Júlio.

- Issoooo... Reveza nas pirocas dos machos! – Júlio o pegou pelo cabelo. Em outras circunstâncias ele odiaria aquilo, mas ali, naquele momento quente, Luiz pouco se importou de Júlio bagunçar seu cabelo.

Envolvido no prazer de chupar o cacete de Júlio, Luiz não percebeu Fabio se esgueirar pelas suas costas.

- Levanta essa bunda, putinha! – Fabio o tirou do chão com a força dos braços envolvendo seu quadril.

Luiz ficou em uma posição nunca imaginada, nem mesmo nos seus sonhos mais quentes. Ele estava literalmente de cabeça para baixo com o rosto na altura do quadril de Júlio, e com a bunda no meio do rosto de Fabio, deixando a sua lombar um pouco esticada pela posição, mas nada que não pudesse suportar.

Enquanto recebia mordidas e lambidas molhadas na entrada do seu cu, por Fabio. Embaixo, Luiz recebia toda a pica de Júlio na sua garganta. Vale ressaltar que Fabio tirou sua bermuda até o meio das coxas.

- Não aquento mais esperar. Tenho que meter pica nesse rabo! – Fabio vociferou depois de lamber o cuzinho rosa de Luiz.

Fabio o soltou no chão com cuidado e como um animal feroz se emparelhou nas costas de Luiz como um cachorro.

- Vai com calma, porra! Seu pau é muito grosso. – Luiz o repreendeu ao sentir a chapeleta do pau em sua entrada.

- Sou inimigo da calmaria. Não queria pica? – Fabio perguntou um pouco mais agressivo. Não parecia estar com raiva, mas sim com muito tesão.

- Deixa eu cavalgar na sua pica, então. Não quero cagar no seu pau! – Luiz zombou.

Os dois riram da sagacidade e dominância do menor, era quase como se fosse uma versão nova de Luiz.

Como um professor, Luiz guiou o moreno até o sofá, o deixando de pernas abertas. Sem cerimonia o menor se sentou no colo de Fabio, aproximando o cuzinho da pica grossa com calma e cuidado, não acelerando o processo. Com ajuda do cuspe — o que não era muita coisa — Luiz deixou a chapeleta ser introduzida no seu rabo. Uma gota solitária de suor escorregou da nuca de Luiz conforme a rigidez da pica de Fabio o invadia, o deixando desconfortável. O desespero tomou conta do seu corpo. Luiz ameaçou sair do colo de Fabio, mas ele o segurou no lugar.

- Relaxa, a cabeça já entrou! – Fabio tentou animá-lo. - Atola a pica no seu ritmo – o moreno completou. Luiz concordou com a cabeça, queria continuar.

Complementado na tarefa de sentar-se na pica do moreno, Luiz se amparou nas coxas grossas de Fabio, dando continuidade ao processo de atolar o pau dele no seu cuzinho.

- hummmmmm... ain! – Luiz miava conforme era invadido pelo cacete de Fabio. A dor era bem desconfortável.

Em pouco tempo Luiz estava com mais da metade da pica atolada no rabo, o que deixou Fabio contente.

- Deita a cabeça no ombro do seu macho, deita-te! – ordenou-o.

- Meu cu ta ardendo... – Luiz falou, a voz soando quase como um miado. De onça raivosa ele havia se tornado um gatinho dengoso.

- Vou te recompensar com minha porra bem quentinha – Fabio o consolou. Podia ser verdade, mas Luiz sabia que ainda teria que aquentar bastante pica até o moreno gozar.

Com as duas mãos fortes, Fabio abriu cada lado da bunda de Luiz, o deixando ainda mais exposto para o outro, Júlio.

- Irmão, na moral! Tu tinha que ver o quanto o cuzinho do moleque ta apertando seu pau. – Júlio deixou Fabio a par da visão privilegiada que tinha da cena.

- To fazendo força pra não gozar – Fabio brincou com o amigo. Os movimentos involuntários do cuzinho de Luiz eram tentadores.

- Mete pica nesse cu, porra! To quase ficando louco aqui. Meu pau vai explodir com a visão desse rabo.

Com o braço direito, Fabio prendeu Luiz ainda mais no seu corpo, colando seus abdomens. O outro braço ele manteve na bunda do menor.

Os movimentos de entra e sai começaram lentos. Fabio queria ver o quão resistente o menor era para aquentar seu pau, e Luiz se mostrou forte, mesmo com gemidos sôfregos. Foi só depois de alguns segundos que o moreno bombou de verdade o cuzinho de Luiz, forçando-se para cima com o quadril, fazendo o menor gemer alto de dor e prazer. Tudo era muito para Luiz. A grossura da pica era muita. A posição era muita. Até mesmo o prazer era demais. Não existia uma constância, era como se nunca tivesse feito sexo na vida, e ele fez muito.

O frenesim do vai e vem da pica no seu rabo o deixou em alerta, Luiz sabia que seu cuzinho devia estar inchado, isso se não estivesse sangrando.

- Ai! Ai! Ai! – Luiz choramingava.

- Ta doendo, está? – Fabio continuava metendo sem pena no seu rabo. A única resposta que teve de Luiz foi uma gemida. – Responde.

- Si... sim! Ai, meu cu. Você está me rasgando, porra – Luiz evidenciou.

Fabio não teve misericórdia, continuou macetando o cuzinho de Luiz com o mesmo ritmo frenético.

- Fica reto – Fabio segurou Luiz pela cintura. – Quica na minha pica.

Luiz sentiu cada estocada abrir ainda mais seu cuzinho, era uma loucura sem dimensões, se imaginava odiando o seu eu do futuro.

- To quase, porra! Senta putinha, quica na pica com força! – o moreno urrava de prazer e luxuria.

Fabio não demorou muito para se derramar no rabo de Luiz. O moreno teve que agarrar o corpo magro do menor para poder gozar, era quase como se suas forças tivessem sido sugadas por Luiz, e só sobrado o cansaço de uma foda espetacular.

Luiz sentiu as forças das pernas indo embora ao sentir o pau de Fabio se alojar ainda mais fundo no seu cuzinho, se inchando e inundando seu rabo com uma gala quente e pegajosa. Cada jato de esperma era despejado com sons de gemidos e urros de prazer.

- Aí, caralho. Vou ficar uns dias pensando nesse cuzinho, sério. Se tem que experimentar esse rabo Júlio.

- Acho que não consigo andar – Luiz analisou a situação do rabo. Ele ainda estava sentado no colo de Fabio, o cuzinho ainda recheado pela carne grossa do seu macho.

A retirada do pênis fez o cuzinho de Luiz piscar involuntariamente, era como se estivesse voltando ao seu normal.

- Senta no encosto do sofá – Júlio apontou para Fabio. – Minha vez de abrir esse rabo como ele merece.

- Acha que ele aquenta? – Fabio sentou-se no encosto de cabeça do sofá. Ele sabia muito bem o que o amigo queria, e sem precisar ser mandado como antes, ele apenas puxou Luiz até a altura do seu colo.

Cansado, Luiz deitou a cabeça em uma das coxas de Fabio, sentindo o odor da pica melada do seu macho.

- Olha esse cuzinho, mano. – Júlio abriu as nádegas de Luiz, apreciando a vista da entrada melada de sêmen.

- Hum! – Luiz resmungou ao sentir os dedos de Júlio brincar com sua entrada. Ele ainda estava bem sensível.

- Aquenta mais pica nesse rabo? Ou vai amarelar? – Júlio se deitou sobre as costas de Luiz.

- Não, mete! Quero sua pica no meu rabo.

- Bom garoto, assim que se fala.

- Cuidado Luiz, Júlio não brinca em serviço. O safado mete sem dó, você acha que aquenta tanta pressão? – Fabio perguntou, estava segurando Luiz. Ele sabia que teria que manter o menor bem empinado para o amigo.

- Eu quero! – o menor sorriu.

Os dois morenos sempre foram muito próximos, sabiam os defeitos e qualidades um do outro como ninguém. Fabio sempre foi o mais centrado, era o mais calmo, mas não negava uma boa briga. Ele era mais corpulento que Júlio, com uma barriga um pouco mais flácida, mas não era gordo. Fabio era o típico parrudo. Ele tinha muita massa muscular, mas tinha o abdômen um pouco protuberante. Ao contrário do amigo, Júlio era mais contido, mas em compensação era todo malhado. Todo o corpo de Júlio parecia milimetricamente desenhado. O seu abdômen era definido, as costas e o peitoral repletos de tatuagens. As pernas eram grossas como do Fabio. Ambos eram lindos e sensuais da sua maneira. Um era forte, mas não definido. E, o outro definido e magro.

- Que cuzinho gostoso, porra! – Júlio dedava o cuzinho de Luiz. O moreno parecia não acreditar no quanto aquele moleque era sensual.

- Ain! – Luiz soltou um gemido baixo ao sentir Júlio meter um segundo dedo em seu rabinho sensível.

- O esquema comigo é diferente em moleque, eu gosto de selvageria, entendeu? Acha que aquenta? – Júlio voltou a perguntar.

Luiz afirmou com a cabeça, não parecia tão confiante como antes, mas ainda sim queria sentir aquele macho rebelde em seu cuzinho.

- Então empina o rabo! – Júlio tirou o dedo de dentro do menor, e deu um tapa ardido na bunda de Luiz.

O menor teve uma última noção da dimensão do cacete de Júlio, ele era realmente grande, com o corpo do membro repleto de veias. Era um pau feio, mas ao mesmo tempo lindo, era como se tivesse vida própria.

Se amparando no Fabio, Luiz sentiu o outro se movimentar nas suas costas, se preparando para penetrar seu cuzinho esporrado.

Júlio penetrou vagarosamente o cuzinho do moleque, o preenchendo em uma constante. Luiz fez uma careta de dor com a penetração, mas não fez menção de recuar, apenas manteve a posição e a falsa passividade. A respiração era importante. Depois de quase mais da metade da pica se atolar no cuzinho de Luiz, o moreno pressionou o quadril contra o corpo do menor, empurrando mais alguns centímetros finais.

- Ah! – Luiz deu um grito com a estocada bruta. As pernas tremeram como se levasse um choque de um Taser.

Os dois riram da reação natural do corpo de Luiz. O moleque se tremia da cintura para baixo como se Júlio tivesse acionado algum mecanismo no seu interior. Júlio já havia visto aquela mesma reação anos antes, era normal. Ele sabia que Luiz tremeria bastante no seu cacete.

- Relaxa, foi tudo já! – Júlio fez carinho na bunda de Luiz para que recuperasse a força de antes.

- Você foi fundo demais. Eu achei que teria um ataque! – Luiz riu da própria sorte. A estocada inesperada o havia tirado do eixo.

Depois de um tempo descansando, Júlio voltou a se movimentar no rabo do garoto, o penetrando calmamente. Um vai e vem lento.

- Faz a perninha tremer – o Fabio mandou. Júlio sorriu, fazendo o que o amigo tinha mandado. Luiz nem teve tempo de reação, só sentiu o moreno sair do seu cuzinho e voltar com força para dentro.

- Ai! – gemeu com a dor. As pernas e a bunda tremeram involuntariamente. Luiz não tinha controle sobre o próprio corpo mais.

Apesar do que muitos podiam pensar daquela cena, Luiz estava realmente envolvido no sexo, a dominação era dolorosa e prazerosa ao mesmo tempo. Ele sabia que não seria uma transa fácil, Júlio e Fabio eram enormes. Os morenos não pareciam apreciar sexo fofo, e, nem muito menos Luiz.

- Chupa a minha rola! – Fabio ordenou ao sentir o pau ganhar vida. A cena que se desenrolava na sua frente o havia animado.

- Isso ai, mano! Faz o veadinho calar a boca com sua pica. – Júlio parabenizou o outro como uma forma antiga de acordo de irmãos.

A foda ganhou intensidade conforme o calor do sexo aumentava. Luiz parecia um boneco no meio dos dois machos, era perfurado pelos dois buracos principais. Ele se sentia uma puta na mão deles.

Júlio macetava o rabo do menor até o seu limite físico. O garoto em muitas vezes teve que pedir uma pausa, ou mesmo tirar o cu da reta — como falavam na cidade que nasceu. Uma linha rosada de sangue manchou a cabeça da pica de Júlio, o deixando a par das condições do interior de Luiz.

- Aquenta mais pica? Seu cuzinho já ta bem esfolado – Júlio parou e perguntou no ouvido de Luiz.

- Eu aquento, continua...

- Vadia forte! – Júlio sorriu e beijou os lábios de Luiz. Nem o garoto e nem Fabio entenderam aquela reação de Júlio.

- Você sabe que ele estava mamando meu cacete, né? – Fabio perguntou um pouco abismado.

- Sei.

- Eu enchi a boca dele de pré gozo, Júlio! Olha como está melada. – Fabio apontou para Luiz.

- O que que tem? – Júlio deu de ombros. – O moleque ta suportando meu cacete como ninguém suportou. Lembra da Sabrina? Aquela garota não aquentou metade da minha pica.

- Que porra, Júlio! Eu to falando que lambuzei a boca do moleque com meu cacete e você o beijou. – Fabio esbravejou.

- Ah, foda-se! Você está preocupado com isso? Aproveita esse veado tesudo e goza, porra! – Júlio encerrou o assunto.

Luiz não fez menção de dizer nada, somente assistiu a discussão dos dois morenos. Ainda estava interessado nos lábios de Júlio, e claro, na sensação deliciosa de ter aquele macho o beijando com desejo.

- Empina o rabo. – Júlio ordenou. Estava pensativo com a própria demonstração de afeto.

O moreno voltou a bombar o cuzinho de Luiz como antes, mas dessa vez com mais força, se é que isso era possível. Luiz gemia com a rola de Fabio entalada na sua goela. Júlio só parava de estocar o rabo de Luiz quando ele voltava a se tremer, o que era um sinal importante de “opa, ultrapassei o seu limite”. Após as crises, Júlio voltava a estocar, explorando o cuzinho de Luiz com uma crueldade sexual que só ele tinha.

- Porra, vou gozar! – Fabio urrou, se tremendo todo ao gozar na boca de Luiz. O moreno estava em frangalhos, havia gozado duas vezes em pouco tempo. – Tenho que mijar.

Fabio saiu sem rumo pela casa, deixando Júlio e Luiz no sofá. A sós, Júlio mudou a posição em que estavam anteriormente com Fábio. Com facilidade ele colocou Luiz de costas no sofá e abriu suas pernas até a altura dos ombros.

- Quero ver esse rostinho lindo sofrendo na minha pica. – Júlio deu um tapa do rosto de Luiz, que sorriu safado.

- Mete a pica com força, então! – provocou o moreno.

- Desse jeito? – Júlio perguntou depois de atolar rudemente sua pica no cuzinho do passivo. O deixando ainda mais dolorido.

- Ai, meu cu! Tesudo do caralho! – Luiz pousou a mão no abdômen de Júlio, o forçando para trás.

- Você é muito lindo, porra! – Júlio se abaixou e beijou os lábios melados de Luiz. O sabor de sêmen era ainda muito forte.

Com as mãos na nuca de Luiz, Júlio voltou a meter a pica sem dó no rabo do menor, mas dessa vez na nova posição.

Dessa vez, Júlio meteu sem parar, nem mesmo quando Luiz se tremia ele parava. O moreno estava perto de gozar.

- AHHHHHHH! – Luiz berrou com o cu ardendo com as estocadas tresloucadas de Júlio. Ele estava em pedaços.

Luiz se tremia todo na pica de Júlio, as pernas pareciam duas britadeiras. O abdômen de Luiz inchava a cada arremetida, parecia que o pau do moreno estava alcançado o seu estomago, o que se parar para pensar e levando em condições o tamanho do seu falo, era bem possível.

- Aquenta, caralho... – Júlio dizia enquanto metia a pica. O moreno estava pressionando o corpo do menor no sofá.

Tudo cessou com a chegada de uma explosiva onda de jatos quentes no fundo de Luiz, que recebeu a gala do seu macho em meio a gemidos. Júlio se tremia como Luiz aos despejar todo seu leite no seu interior.

Palavrões e súplicas eram ditos em todo processo de inseminação. Luiz viu seu mundo escurecer ao ter o último jato de porra escorrendo dentro dele. Ele não podia negar, Júlio era um macho acima da média. O moreno tinha sua própria forma de meter, e Luiz não imaginava uma garota aquentando o que ele passou nas mãos de Júlio, era necessário muito empenho e vontade de dar o cu.

- Sua vez – Júlio tirou Luiz dos próprios devaneios e começou a masturba-lo. O garoto não entendeu a própria reação do corpo, ele estava literalmente entregue ao homem que mal conhecia.

Luiz empurrou o quadril na direção da mão de Júlio implorando por mais, ele queria mais do que aquele macho poderia lhe dar. O garoto não demorou para se derramar todo no próprio abdômen.

- Não sei o Fabio, mas vou querer te comer sempre. – Júlio deu mais alguns movimentos na pica do passivo, melando seus dedos no processo, e como um rei, deu sua mão para que Luiz a lambesse.

- Eu quero você todo dia! – o menor falou.

- Não, você não deve aquentar todo dia. Mas vou foder esse rabo com mais frequência, isso eu juro! – foi só naquele momento que Luiz percebeu que o moreno ainda estava dentro do seu rabo. – Agora vamos tomar um banho e limpar esse sangue do seu rabo. Você se saiu bem demais! – Júlio abraçou o menor e seguiu até o banheiro.

- Sério, eu achei que desmaiaria. Sua pica é muito grande! – Luiz ficou tímido no colo do moreno que o carregava. Só naquele momento reparou a Iris cor de mel dos olhos de Júlio.

- Também achei, mas você se saiu bem. Pelo menos não cagou no meu cacete que nem uma mina uma vez. – Júlio brincou. O garoto riu, mas ficou um pouco envergonhado, pois quase não conseguiu segurar a vontade de defecar nos últimos minutos. Isso ele nunca diria para Júlio, era o seu segredo.

Os dois se banharam calados, Júlio não parecia abalado com a intimidade, o Luiz, sim. Era muito bom aquele carinho todo, mesmo vindo do brutamontes que o sodomizou ao ponto de seu cu sangrar.

- Vou sair para fumar um, agorinha eu volto! – Fabio gritou da porta do banheiro. – Vou ver se encontro algum lanche na rua.

- Beleza.

Os dois ficaram se ensaboando no banho, Júlio era espaçoso e alto para caber no box, mas com jeitinho os dois se arrumaram no pequeno espaço.

- O que foi? – Júlio perguntou confuso, Luiz parecia diferente. Dolorido.

- Ta doendo.

- O que?

- Meu cu.

- Acha que aquenta andar até o seu quarto? Ou quer que te carrego? – O moreno perguntou preocupado. Um lado dele se culpava pelo estado avermelhado que se encontrava o anelzinho de Luiz.

- Parece que meus órgãos vão tudo sair pelo cu. – Luiz falou um pouco choroso. A voz estava pouco a pouco saindo embargada.

- Ei, moleque! Que merda é essa? Se vai chorar? – Júlio perguntou com raiva, mas não de Luiz, de si mesmo.

Luiz não disse nada, somente tombou sem forças no corpo de Júlio. O moreno teve tempo de envolver o loiro em seus braços maciços, o levando até o quarto. O dono da casa o guiou até o lugar.

- Melhorou? – Júlio perguntou após deitar o menor na cama. Luiz ainda chorava, mas não tanto quanto antes.

- Seu bruto! Por que me comeu desse jeito? Eu nem consegui tirar sua porra de dentro de mim, e o meu cu ainda ta sangrando, porra! – Luiz esbravejou.

- Eu te disse que ia foder com força. O que você quer que eu faça? – Júlio aumentou o tom de voz. Estava ficando com raiva.

- Me abraça!

O moreno encarou o loiro espantado, não estava acreditando no que havia ouvido, Luiz realmente estava mexendo com sua cabeça.

- Por favor! Eu estou fraco – Luiz voltou a choramingar. – Só fica até eu dormir. Eu geralmente não gosto que deitem ao meu lado, mas eu quero você.

- Porra, vira o rabo. Se vamos pagar de casal pelo menos vou ficar com a pica encaixada no seu rabo.

- Obrigado.

Júlio se deitou ao lado de Luiz e o abraçou por trás, deixando seus corpos coladinhos em uma conchinha.

O pau de Júlio ameaçou se animar com o calor da bunda de Luiz, mas o moreno se controlou, sabia que o menor não tinha estruturas para aquentá-lo. Tinha sido um milagre que Luiz chegou ao fim do sexo de antes.

- Ele dormiu? – Fabio voltou com uma caixa de pizza. O moreno estava atônito com a visão dos dois homens na cama de casal.

- Sim.

- Eu tenho que ir, vou trabalhar amanhã. Você vai ficar com ele aqui ? – Fabio perguntou um pouco sem jeito de ver os dois pelados na cama.

- Vou, ele está um pouco sensível. A gente realmente pegou pesado com ele. Amanhã eu colo na sua casa. – Júlio respondeu ainda abraçado Luiz.

Júlio não percebeu que uma das mãos faziam carinho na cintura de Luiz.

- Ei, mano! – Fabio chamou a atenção de Júlio. – Pode parecer gay o que vou te falar, mas vocês parecem um casal de verdade.

- Que?

- Ah, qual é Júlio. O garoto é bonito. E, fala a verdade, você gostou pra caralho de meter o pau nele. Só tenta, sei lá! Tu num ligou para essas veadices, mesmo.

- Vai se foder, mano! Papo estranho do caralho, só vaza daqui antes que eu meto um soco na sua cara. – Júlio vociferou.

- Vou jogar a chave pelo muro. Falou, ai! Cuida bem do loirinho.

Dias depois…. Em algum lugar do Mato Grosso do sul...

- Oi filho, como você está? – Dona Célia perguntou animada ao ver o rosto do filho pela chamada de vídeo.

- Oi mãe, estou bem. E a senhora? Faz tempo que não vejo a senhora e nem o pai, estou com saudades! – Luiz disse com o coração apertado.

- Estamos bem meu garoto, o seu pai está na vendinha com o Rubinho. Mas e você meu bebê, o que tem feito nas férias? – Sua mãe perguntou curiosa.

“Dando meu rabo para dois desconhecidos, mãe!” Luiz pensou consigo mesmo, imaginando tudo o que tinha passado desde que Júlio e Fabio o comeram.

- Nada demais, mamãe. Volto amanhã para faculdade e o estágio está produtivo, só tem algumas coisas novas, mas nada demais. - Luiz mentiu.

Sua mãe sabia da sua preferência sexual, mas nunca soube do seu lado perverso, era como se o vesse como um anjo.

- O que é isso no seu rosto? – sua mãe perguntou depois de se aproximar mais do celular. – Você entrou numa briga?

- Ah, não é nada. Eu cai no banheiro. - Mentiu pela segunda vez. – Tenho que desligar mãe, amanhã a gente se fala, beijos! – Luiz correu para encerrar a chamada.

- Beijos meu anjo. Até depois! Mamãe te ama….

Em algum lugar de São Paulo...

Luiz correu até o espelho e viu a marca do tapa que recebeu de Júlio na noite anterior. Já havia se passado vários dias desde que conheceu Júlio e Fabio, mas parecia bem recente, quase dando para sentir os dois machos em seu cuzinho.

Ainda bravo, ele correu até o quarto, não se importando com as roupas brancas espalhadas no corredor. Luiz estava irritado demais para ligar para o estado da sua casa e para seu maldito toque.

- Mas que porra, Júlio! Olha o que você fez com o meu rosto, caralho? – Luiz se jogou em cima do moreno que estava deitado de barriga para cima na sua cama. Ele não poupou força nos tapas, mas não durou muito tempo, o moreno logo segurou seus pulsos e o mobilizou.

- Isso é jeito de acordar seu macho? Achei que vocês gays eram mais fofos – Júlio brincou com o menor, que claramente estava irritado.

- Vou te matar, me solta! Minha mãe percebeu a marca do tapa que você me deu seu bruto de merda.

- Me lembro muito bem de você me pedindo para bater com força – o moreno falou irônico. Eles tinham acabado de vir de uma festa, o próprio Luiz convidou o Júlio, o apresentando para os poucos amigos — no caso o Davi, que de cara percebeu o clima do casal.

Luiz se calou, era verdade, o moreno o fez adquirir um vício em ser dominado. Receber tapas durante o sexo era lei.

- Ficou quieto, florzinha? Agora como castigo por me acordar cedo em um domingo de chuva, vou ter que te foder. – O moreno apertou a bunda de Luiz com força, o fazendo gemer dolorido. O sexo da noite passada havia sido intenso, seu cuzinho ainda estava sensível.

- Eu não aquento uma nova rodada, Júlio! Você me destruiu ontem – Luiz disse dengoso, fazendo o brutamontes suavizar a pegada.

Luiz tinha o poder de para-lo com o dengo, isso o deixava puto da vida, mas ao mesmo tempo sentia um calor no peito. Os muxoxos de Luiz pareciam mais com um cachorrinho pedindo carinho, e isso destruía as estruturas homofóbicas do moreno.

- Então agacha e toma seu café da manhã direto da fonte – Júlio empurrou Luiz até o seu pau. Os dois sempre dormiam pelados, o que só facilitava as coisas. – Bebe o leite quente do seu macho.

- Idiota!

- Putinha, linda!

Luiz mamou Júlio naquela manhã com todo o carinho que iria chupá-lo pelos próximos meses, e talvez quem sabe, anos. Só o tempo podia dizer, eram novos e ainda estavam se conhecendo, nem mesmo sabiam o que fazia a ligação dos dois ser tão forte. A única coisa que tinham certeza era que os ciúmes eram mútuos. Tanto Luiz quanto Júlio odiavam dividir. Fabio nunca mais tocou em Luiz. E nem uma garota se agarrou em Júlio.

O primeiro “eu te amo” veio meses depois. Luiz estava cavalgando em Júlio quando evidenciou seu amor pelo moreno. Júlio se declarou dias depois com um anel de compromisso. Dona Celia descobriu o namoro do filho tempos depois, ficando abismada. Não passava pela sua cabeça como o seu pequeno anjo havia escolhido um ogro como Júlio para ser seu namorado — não que o moreno fosse feio ou qualquer coisa do tipo. Júlio era um ser pecaminoso de tão sexy e bonito. Ela só não entendia como Luiz, seu filho meigo e doce, que batia na altura do peito de Júlio e tinha todo um trejeito, podia aquentá-lo. Isso ela nunca verbalizou, só sabia que os dois estavam irremediavelmente apaixonados. Júlio era muito carinhoso com Luiz — mal sabia ela o que os dois faziam em quatro paredes. Ou melhor dizendo, no carro, no mato, no banheiro, na piscina, na sacada do hotel quando viajaram de férias e entre outros lugares.

Fim!

TIVE QUE DIMINUIR O CONTO, NÃO QUERIA QUE PERDESSE O GAZ. ME DESCULPEM SE FICOU UM POUCO CORRIDO O FINAL. FELIZ 2024 ATRASADO! HEHE

EU IREI ABORDAR O ROMANCE DO JÚLIO E DO LUIZ EM UM LIVRO FUTURO. SÓ ESCREVI ESSE CONTO PARA VER A RECEPÇÃO.

COMENTEM SE GOSTARAM, OU SE ALGO FICOU MEIO RUIM. OS COMENTÁRIOS SÃO IMPORTANTES.

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Comentários

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Cara conto perfeito. Você já possui livros no Wattpad ? Qual a conta ?

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Ei Julian, que história deliciosa!! E fiquei ainda mais feliz que vc tá escrevendo, pensando em livro, etc! Onde consigo te acompanhar, hein? Gosto muito dos seus textos

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Oi! Então, no caso eu estou pensando em criar uma conta no wattpad, mas quero primeiro terminar o livro que comecei em novembro de 2023. Mas quando tiver tudo completo eu dou um aviso para aqueles que gostam do que escrevo.

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Opa, me avisa sim!! Haha. Se não percebeu ainda, eu gosto do que você escreve 😉

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