Trinta Dias (Dia 15)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3794 palavras
Data: 15/01/2024 19:38:18

Acordei com o Alisson me abraçando de conchinha, o ar condicionado deixou o quarto numa temperatura perfeita, o calor do corpo dele me aquecendo, a pouca luz do sol entrando no quarto, acho que nunca dormi tão bem, quando vejo a hora no celular já passa das oito da manhã, minha vontade é de ficar na cama o dia todo.

Alisson começa a despertar, ele me abraça mais forte e beija minha nuca, sinto o pau dele duro atrás de mim, vou me virando para ficar de frente para ele, coloco minha mãe dentro da sua cueca e seguro seu pau duro, ele fecha os olhos enquando masturbo ele bem devaga.

— Quero acordar assim todos os dias. — Ele fala me beijando.

— Também. — Tiro o pau dele de dentro da cueca e vou de boca nele.

Depois de tomar o leitinho dele levantamos para banhar e arrumar as coisas para ir embora, se despedir desse lugar é tão difícil, mesmo que tenhamos passado pouquíssimo tempo aqui, adorei esse lugar, tem uma energia muito boa, fora as lembranças dessa piscina que ficaram em minha mente por muito tempo ainda, Alisson esqueceu o celular no quarto então pego para ele, assim que o tenho na minha mão o visor anuncia uma ligação da ex dele, meu coração acelera, pelo menos ele trocou o nome do contato, eu acho, já que está escrito Carolina.

— Alisson a Carolina está ligando. — Entrego o celular para ele que já estava em cima da moto.

— Oi Carolina. — Ele atende. — Não estou em casa e nem no trabalho, vim resolver umas coisas na casa da minha avó. — Ele fala com calma.

— Pode cancelar, isso não precisa você pode ir. — Ele fala tentando manter a paciencia. — Já está pago Carolina e ele não dá reembolso, não posso ir com você. — Vejo ele está fazendo o possível para manter a calma. — Porque a gente terminou Carolina, você vai, leve sua mãe ou sua prima ou vá sozinha não me interessa. — Ela fala algo. — Tchau Carolina, boa viagem. — Ela o interrompe. — Pois rasgue, queime jogue fora, não me importa, já falei para você que eles não dão reembolso, vou ter que pagar até Agosto por essa viagem de qualquer forma, então gostaria que você usasse, assim não seria um desperdício de dinheiro. — Ela o interrompe de novo. — Não é uma compensação, só que não quero ir com você e nem quero ir sozinho, Carolina faz o que você quiser, tenho que ir, tchau. — Ele desliga a ligação.

— Está tudo bem? — Pergunto o abraçando.

— Está sim, estamos cancelando as coisas do casamento, tem coisa que é fácil, mas outras não tem reembolso, falei para ela que o que não dê para reembolsar ela usasse, vou ter dívida desse casamento até Janeiro do ano que vem, não quero desperdiçar esse dinheiro.

— Ia ser uma mega festa né? — Falei.

— O mais caro é a lua de mel, compramos um pacote para Grécia, as passagens já foram compradas e está tudo pago, falei para ela ir, mas ela diz que só vai se eu for junto.

— Caralho, uma lua de mel foda mesmo. — Falei tentando disfarçar um possível ciúmes ou inveja.

— Não troco viagem nenhuma por esse que fizemos. — Ele fala me beijando.

— Fala serio, se você quiser ir não vou me chatear é a porra da Grecia. — Falei.

— Se eu for ela vai pensar que ainda temos chance de voltar.

— E vocês tem? — Pergunto.

— Não depois de ontem. — Agora é minha vez de beijá-lo.

Pegamos a estrada, paramos no mesmo posto só para comer alguma coisa já que saímos sem tomar café da manhã, Alisson não me deu parabéns em nenhum momento, ele prestou atenção quando disse que odeio meu aniversário, muito bom, sinal de que ele presta atenção no que eu falo, diferente da mão e minha irmãs que lotaram meu celular com foto e vídeo de aniversário, todo ano elas fazem isso só porque sabem que detesto, só de birra não respondo nenhuma das mensagens delas, só visualiza.

A viagem de volta dá aquele aperto no peito, não sei quando vou poder ficar com ele assim tão próximo de novo, por mim já mudava de quarto assim que chegasse em casa, mas isso não pode acontecer, o simples fato de sermos dois caras atrapalha nossa relação, se eu fosse uma garota ou ele fosse a garota poderíamos declarar nossa relação abertamente, no máximo eu levaria fala de puta e pivô da separação, mas com o tempo todos iriam se acostumar e esquecer.

O mundo é injusto quando quer ser, porém é isso, não pensamos muito bem como essa relação vai funcionar, só vamos deixar rolar, talvez em outra oportunidade possamos conversar mais sobre, o lance é que quero ficar com ele, me sinto feliz com ele, feliz de verdade, o beijo dele me aquece, o abraço me conforta, não sei explicar e o sexo nem dá para por em palavras, quando ele me chupa ou me toca fico completamente desarmado.

Quero que essa viagem dure para sempre, mas a física é implacável e como sempre a volta é mais rápida que a ida, ele para a moto na frente de casa, ainda não me acostumei com o desconforto de viajar de moto, mas meu homem adora moto, tenho que me acostumar, pelo menos até ter meu próprio carro e poder barganhar com ele para alternamos o veículo da viagem.

No quarto vejo Ande jogando no computador, quando ele me ver abre um sorriso grande de quem fez algo e está doido para me contar, coloco minhas coisas no lugar, Alisson ficou com meu calção de banho nas coisas dele, depois de lavar ele ficou de me devolver, para Ande não ver e pensar algo.

— E ai venceu pelo menos? — Falei.

— Vencemos porra nenhuma, os caras são bons mesmo, mas a festa depois foi coisa de louco mané, fiquei com a namorada do dono da casa, deu confusão o cara pegou ela mamando, Renan foi loucura, sai na porrada com ele, o pessoal veio separar, quase tomei um soco no olho, o cara ficou puto ai a gente saiu fora, tinha um pessoal que nem era da nossa turma que acabou sendo expulso também, colei numa mina lá que arrumou outra resenha para gente ir.

— Como assim cara?

— Foi loucura, essa minha que eu cheguei junto tinha uma namorada, no final comi ela e a namorada dela, todo mundo se deu bem, no final da madrugada, sei que encontrei com John e com o Carlinhos que era o cara que estava de carro já na hora da gente voltar.

— Ande você é maluco. — Falei sem reconhecer meu amigo.

— Não sabia que ela era namorada do cara, pensei que eles estavam só ficando, o cara era um mole, a minha subindo pela parede e ele nem ai.

— Você não pode fazer essas coisas, poderia ter se machucado Ande. — Falei.

— Ele quem levou a pior, veio querer brigar comigo sendo um magrelo.

Não vou continuar essa discussão, Ande nunca vai perceber a merda que fez, fodeu a noite da galera toda, ainda bem que não acabou em uma tragédia, esse Ande definitivamente não é o que conheci no primeiro ano, ele nem era de se meter em briga, agora parece que ele está caçando treta, me pergunto se Mônica não falou a verdade quando me explicou porque não gosta dele.

Ande começa a falar o quanto minha noite deve ter sido ruim nessa viagem enquanto fico calado, se ele soubesse teria um troço e o circo seria armado de novo nessa casa, prefiro evitar mais confusão, ao invés disso estou guardando meu ânimo para fingir mais tarde que está tudo bem, numa festa que fui bem claro não querer, mas que o Ande vai dar mesmo assim.

Pelo menos ele também não veio de gracinha dando os parabéns, entretanto no almoço não escapei, a mãe deles fez uma lasanha e me desejou tudo de bom, não tive como repreende-lá então aceitei tudo com um sorriso no rosto, não quero desagradar minha sogra, mesmo que ela nunca irá saber que é minha sogra.

Alisson não veio almoçar em casa, ele tem muito trabalho a fazer, já que saiu mais cedo ontem e entrou mais tarde hoje, pelo menos o almoço está mesmo gostoso, então não foi tão difícil parecer de boas com a comemoração, depois veio o sono dos justo, e hoje o sono veio com força, passei a noite acordado e acordei cedo, pro meu amigo só não dormi bem por causa dos insetos, por isso estou com tanto sono agora.

Umas quatro da tarde Ande me acorda para irmos a academia, odeio ele por isso, estava em um sonho tão bom, Alisson e eu na praia, enfim, agora a dura realidade é que tenho que puxar ferro, o tristeza, mesmo assim sigo para para o meu inferno pessoal, na academia John não está com a mesma felicidade do Ande, acho até que ele está evitando falar com meu amigo, não posso tirar a razão dele nesse caso de está chateado.

— O Anderson te contou o que ele fez?

— Ele disse que não sabia que eles namoravam. — Falei.

— Como não sabiam, foi a primeira coisa que o cara falou quando a gente conheceu ele, o cara chamou a gente na maior boa vontade, só o que tinha era mulher, ai o Anderson vai e pega a mulher do cara. — John está puto.

— Nossa, mas ele falou que a noite acabou boa para todos.

— Para ele só se for, o cara sumiu, a gente só conseguiu falar com ele no outro dia, fora que ele bebeu como se não houvesse amanhã.

— Pesado. — Não tem como continuar nesse assunto sem me comprometer.

Faço meus exercícios concentrado para não falar o que não devo, no fim percebe que eles não estão sem se falar, só que John não está fazendo questão de esconder o quanto ficou chateado com o que rolou e pensar que mais tarde é meu aniversário, espero que o clima esteja melhor, porque agora está bem chato.

Quando acaba voltamos para casa, Ande precisou sair com o pai dele para resolver umas coisas então fiquei jogando The Last of Us, aproveitei para mandar mensagem para o Alisson perguntando como está o dia dele, ele me respondeu e trocamos algumas mensagens até ele ter que voltar a trabalhar, não quero parecer emocionado de mais, porém estou com saudades dele.

Nunca fiquei assim por ninguém, isso tudo é muito novo para mim, está gostando de um cara e todo apaixonado assim, é mesmo muito bom, estou feliz só lembrando da noite que tivemos, quando lembro que a gente meio que está namorando, minha ficha ainda não caiu.

Por outro lado eu já tenho um relacionamento é preciso terminar ele, para poder levar esse com Alisson adiante, mas não sei se terminar por telefone é a melhor coisa, me parece um jeito errado, só que ainda faltam quinze dias para voltar para casa, estou muito indeciso sobre o que fazer, melhor conversar com Alisson, já que isso o envolve também, querendo ou não.

Ande retorna às seis da noite, jogamos umas partidas de Fifa até dar a hora de sairmos, estou meio apreensivo com o que ele inventou para essa noite, confiar nele não anda muito fácil ultimamente, porém não tenho muita escolha, fomos para uma pizzaria, até aqui está tudo dentro do combinado, somos os primeiros a chegar, a mesa que ele reservou não é grande, pouca gente gostei.

— Aqui seu presente. — Ele fala me dando uma caixa.

— Não quero presentes Ande te falei que não comemoro aniversário.

— Mas é para te compensar por ontem, você veio para se divertir e minha mãe fez você ir para a casa dos meus avós, isso é muito errado. — Se ele soubesse a verdade.

— Ta certo. — Falo para por fim na conversa sobre a viagem.

Abri a caixa e nela tem uma carta rara que vai fazer uma certa diferença no meu deck de magic, agradeço bastante a ele, afinal essa carta estava saindo por quase cinquenta reais a última vez que olhei, Ande não trabalha, apenas ajuda seu pai algumas vezes, não sei de onde ele tira tanto dinheiro para fazer as coisas que ele faz.

John chega em seguida com o irmão dele e a Mônica, depois uns dois amigos que fiz na academia e um do magic, pelo menos ele convidou só pessoas que realmente converso, seria estranho um bando de gente que praticamente não conheço interagindo comigo no dia do meu aniversário.

Mônica me deu uma camisa de aniversário, não tive coragem de cortar o barato dela, era um presente dela do John e no namorado dela, não tinha como ser rude e dizer que não queria nada, ainda mais que a blusa é mesmo bonita, fiquei de boa já que até aqui tudo está correndo como foi o planejado, tal hora Mônica me puxa para me contar algo.

— Amigo tínhamos planejado uma festa pra você. — Ela fala.

— Imaginei. — Respondi.

— Mas aí depois do que o Anderson fez na viagem, o clima da festa meio que morreu se liga, o pessoal ainda ainda está perdoando ele.

— Parece que essa treta foi mais séria do que imaginei afinal.

— Pois é, ficou um clima muito merda se liga. — Ela disse, a única parte boa é que escapei de uma festa, que era justamente o que eu não queria.

— Mônica não gosto de festas no meu aniversário, então foi até melhor, isso aqui é o máximo que ainda top fazer. — Fui sincero.

— Então vou nem te chamar pro after. — Ela fala.

— não tem como, se eu fosse Ande teria que ir, se não ele iria ficar bolado comigo, estou na casa dele ai é maior vacilo.

— Amigo ele já te deu perdido duas vezes para transar, porque você não pode dar um perdido nele, viu por isso que não gosto do Anderson, ele é muito infantil e não mede os estragos que faz.

Ande foi amigável com todos a noite toda, mesmo assim a magoa ainda estava recente e como a maioria dos amigos que fariam essa festa são os mesmo da treta não tinha clima mesmo para algo depois da pizzaria, quer dizer rolaria desde que Ande não fosse, porém nem queria essa festa e dar um perdido no Ande significa ter que lidar com o choro dele depois.

Pagamos a conta, me despedi de todos, e fomos para a moto, Ande estava numa felicidade só, conheço meu amigo, sei que ele está tramando alguma coisas, quando estamos na moto resolvo perguntar para evitar surpresas.

— Ande o que você está aprontando?

— A galera tá se passando por causa do que aconteceu na viagem, mas não precisamos deles, a Júlia está com os amigos dando uma festinha na casa dela, vamos descer para lá, nem adianta reclamar que ninguém lá sabe que é seu aniversário, o que quer dizer que você pode ir sem medo.

— Você é inacreditável cara, não quero estar numa festa hoje Ande. — Falei suplicando.

— Poxa Renan, deixa de ser assim cara, vai ter mulher lá que tu não pegou ainda, vai poder se divertir, vai ser legal.

— Acabei de dizer para Mônica que não queria ir para festa hoje.

— Eles iam fazer uma festa pra ti sem mim? — Ele começou o drama.

— Nem começa Anderson você fez por onde, pelo menos aqui entre a gente reconheça isso. — Falei sério para ele.

— Tá bom, você tem razão, mas eles também ficaram putos por besteira, não foi como se eu tivesse estragado a viagem toda. — Ele nunca admitiria cem por cento seu erro.

— Ande, você não existe. — Falei rindo dele.

— É meu jeitinho, mas aí não enrola não, vamos?

— Vai você. — Falei.

— E te deixar sozinho no teu aniversário, que tipo de amigo eu seria?

— Ande, você sabe melhor do que qualquer um aqui que eu odeio meu aniversário, para mim, não faz diferença, e a viagem me deixou mesmo com sono. — Quase escapou que tinha ido à praia.

— Tá, vou te deixar em casa. — Ele disse.

— Precisa não, nem é tão longe, posso ir andando.

— Vai voltar andando Renan, aí você pirou né.

— Não sou criança Anderson, conheço o caminho e tenho o maps do celular, fora que nem está tão tarde é sua cidade praticamente não tem índice de criminalidade.

— Você está estranho. — Ande pontua.

— Meu aniversário me deixa assim, você sabe disso.

— Tem certeza que está tudo bem, não está com raiva de mim também né? — Ele fala.

— Nem tenho motivos para isso Ande, agora vai lá ver sua namorada mais velha.

— Ela não é minha namorada.

— Tá certo, vou fingir que acredito que você não está de quatro por ela.

A pizzaria é que ele escolheu é a da lagoa, que tem uma calçadão massa de caminhar, aproveitei para passear um pouco por ali, senti o vento frio no rosto, ver o movimento, mesmo sendo uma segunda feira os bares e restaurantes tem um certo movimento, talvez tenha me precipitado em falar que podia ir andando, começo a me dar conta que de moto não parece grande coisa, mas a pé vai ser uma caminhada muito longa, não tem transporte público na cidade, aqui todos tem seu próprio meio de locomoção em casa.

Não quero dar o gostinho ao Ande de admitir que não vou conseguir ir a pé, então mando mensagem para o Ande perguntando se ele pode vir me buscar, assim que ele vê minha mensagem me responde que sim e pergunta onde estou, posso minha localização e ele me pede para esperar por ele onde estou.

Então me sento num banco, do nada John senta do meu lado, quase infarto do susto, ele começa a rir da minha reação exagerada.

— Cadê o Anderson?

— Na minha festa de aniversario. — Respondo.

— Não deveria estar com ele?

— Deixei ele ir sem mim.

— Ele nem para te deixar em casa antes, esse cara precisa de um toque real. — Ele começa a falar, mas o interrompo.

— Eu falei que poderia ir sozinho.

— Mas é longe daqui para casa dele para ir a pé.

— Pois é só pensei nisso depois, mas minha ignorância me tornou consciente.

— Ah, e porque está sentado aqui? — Ele perguntou.

— Esperando o Alisson vir me buscar. — Ele rir.

— Não quer dar o gostinho ao Anderson?

— Não. — Agora nós dois estamos rindo.

— A galera está toda ali no Barzinho. — O nome do bar é esse mesmo Barzinho. — Vim aqui por que ti vi sozinho.

— Pois é, John quando você ficou com um cara pela primeira vez? — Ele ficou um tempo surpreso com minha pergunta, respirou fundo e depois se abriu.

— Tinha quinze, foi um primo, mas curto pegar mulher também.

— Acho que sou assim também, gosto de homem e de mulher. — Falar em voz alto é libertador.

— Massa, mais opções para gente. — Ele fala rindo. — Podemos repetir então.

— É que estou gostando muito de uma pessoa agora. — Ele me encara com um espanto notorio. — Não é o Anderson, Deus me livre.

— Graças a Deus, já estava pronto para te estapear até você acordar para vida.

— É complicado, quando fiquei com você queria tirar umas dúvidas, desculpa por ter meio que te usado.

— Relaxa, foi bom para mim, e te entendo demais como o início pode ser complicado, a incertezas, o preconceito, mesmo hoje não tenho coragem de namorar um homem, meu irmão sabe e Mônica sabem e agora você, fora isso só os discretos com quem já fiquei.

— Deve ser difícil ficar com outras caras aqui.

— Se for só sexo e se tiver uma mina no meio fica bem mais fácil se liga.

— Foi isso que você fez comigo. — Falei me referindo a nossa primeira vez.

— Sim, não imaginava que você iria curtir só nós dois.

— Já deve ter pegado alguns amigos com isso. — Falei rindo e o olhar dele confirmou.

— O mais legal é que tem cara que nem consideram que ficaram comigo também, tipo os cara nunca tocam no assunto então nunca aconteceu, mas a maior parte dos caras com quem já fiquei são de outra cidade.

— Por isso você gosta tanto do basquete. — Tanto vem gente de fora jogar, como eles vão para cidade dos outros times.

— Sim, inclusive o Anderson embasou meu esquema.

— Quem você ia pegar?

— O irmão do dono da casa, mas depois do que Anderson fez não teve clima e ainda por cima eles brigaram então fomos expulsos.

— Isso foi loucura. — Respondo.

Alisson chega, ele fica lindo pilotando a moto, me entrega o capacete e me pergunta se ainda estou com fome, respondo que não, mas ai me vem uma ideia que pode ser arriscada, mas tem que valer a pena, peço para o Alisson esperar um pouco e chamo John e Mônica.

— Fala amigo, vai ficar com a gente. — Mônica me olha esperançosa.

— Não, mas tem uma coisa que eu quero que façam por mim.

— Só falar. — Disse o John.

— Se eu precisar, posso falar que estava com vocês? Que a gente se encontrou e que você praticamente me forçaram a ficar? — Pedi com minhas mãos juntas em forma de súplica, uma luz se acendeu na cara do John e ele ficou branco.

— Claro amigo, vai errar sem medo que a gente te acoberta. — Disse Mônica.

— Pode contar comigo Renan. — Disse John que pareceu ter entendido exatamente de quem eu falei antes durante nossa conversa.

— Meu amigos vão dizer que fiquei com eles. — Falei para o Alisson despretensiosamente.

— Sério? — Ele disse feliz.

— Sim.

Fomos para a casa dele, por sorte os pais deles não estavam na porta, normalmente eles ficam na porta, queria mesmo ir com ele para um motel, mas numa cidade pequena assim qualquer motel que a gente entrasse seria notícia na cidade toda na manhã seguinte, mas só em poder ficar com ele no quarto já era perfeito para mim, assim que entramos no quarto Alisson tirou minha roupa e a dele, transamos da forma mais silenciosa que deu na cama dele, ele me pegou de ladinho, montei em cima dele e terminamos com ele deitado em cima de mim, melhor presente de todos, ainda ganhei uma das mamadas maravilhosas dele, meu homem está cada vez melhor nisso.

Ficamos namorando na cama dele no escuro até tarde, quando vi meu celular recebi o melhor presente que Ande poderia me dar, ele falando que iria dormir com a Júlia e me pedia para dar cobertura para ele, o que claro confirmei que sim, com ajuda do Alisson isso seria fácil de mais.

FIquei aos beijos e com minha mão boba a solta até de madrugada, cochilamos, mas ele pois o despertador, para que não cairmos no sono e perdemos a hora de voltar para o quarto, sem levantar suspeitas, no fim não precisei do meu álibi, porém foi bom saber que poderia contar com eles para quando precisasse.

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Comentários

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... Safadinho, ta perdendo medo

Essa amizade unilateral é foda(não o foda bom)

O john pegou rápido sobre qm o renan tava falando😂

Anderson esta marcado agr como boy lixo, mimado e estraga prazeres

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Eu não aguento😂😂, "pro meu amigo só não dormi bem por causa dos insetos"-> com toda certeza né, o picalonga pertubou a noite inteira🤣🤣🤣🤣🤣

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Hahahah

KyreD, seus comentários são os melhores

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Foto de perfil de Jota_

Cara, esse Ande aí, pqp viu! É bom que o Renan vá se desapegando das opiniões dele, pq o cara vai ser foda...

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Coisa tá fluindo e Ande cada vez mais provando que é Mimado , mal caráter e egoísta.

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Falou tudo e mais um pouco, mais principalmente mimado, gostei do papo sincero do Jhon, com o Renan, é depois ele sacou de quem o Renan estava falando rsrs. Agora ver como vai ser os próximos capítulos.

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