Ter Pegada, Não Significa Ser um Ogro

Um conto erótico de Leninha Moura
Categoria: Heterossexual
Contém 1279 palavras
Data: 14/01/2024 18:59:47
Última revisão: 14/01/2024 21:14:20

Terça-feira, 14 de fevereiro de 2023.

Quando a patroa chegou naquele início de noite:

— Não vá embora, ainda, Milena, quero conversar com você — Dona Augusta disse isso e subiu aos seus aposentos.

Caralho, fudeu! — pensei — o fdp do segurança fez minha caveira. O que será que a mulher foi pegar?

Por vários minutos fui torturada por pensamentos negativos enquanto tentava elaborar argumentos para minha defesa.

Ao vê-la retornando, meu conformismo em levar toda a culpa e ser escorraçada já era aceitável, desde que conseguisse livrar a cara do meu pai.

No entanto, quando ela começou a falar, fiquei mil quilos mais leve ao tomar ciência do assunto. A patroa perguntou se eu poderia trabalhar, além dos meus dias normais: sábado e segunda, mas também no domingo e terça de carnaval. E o dia todo na quarta-feira de cinzas. Ela me pagaria dobrado cada uma dessas horas a mais de trabalho.

Dona Augusta viajaria para sua casa de praia no meio da tarde de sexta-feira. Só retornaria na manhã de quinta-feira.

Ela deu folga remunerada para a diarista na quarta de cinzas. A dona Geralda só viria na segunda e sexta.

Após relaxar, meu humor voltou, pensei em impor uma condição: que me deixasse usar a jacuzzi — melhor, não, provavelmente perderia meu emprego — ri comigo mesma interiormente.

Ao deixar a mansão, cruzei com seu Nelson que me esperava próximo à guarita.

— Saiu tarde, Leninha. — Fez hora extra para me evitar?

— Sem neura, seu Nelson, estava conversando sobre trabalho com a patroa.

— Entendi. Então, vamos lá pra casa conversar?

— Magina que vou ficar sozinha com o senhor em sua casa.

— Para de me chamar de senhor, nem tenho idade para ser seu pai — disse o homem já perdendo a paciência. — Não vou te agredir, nem forçar a fazer nada. Não sou um psicopata, se é esse seu medo.

— Tenho uma ideia legal…

— Qual?

— A dona Augusta vai viajar, ficarei sozinha no casarão nesses dias de carnaval.

— É muito arriscado, pode dar problemas.

— Magina, é só não dar mole e deixar que algum safado pegue a camisinha usada no seu bolso — falei zoando.

O homem ficou de mau-humor, ainda assim expliquei meu plano: ele viria no domingo, dia de sua folga e também a do meu pai.

Como supervisor de segurança, ele tinha trânsito livre. Sobre sua presença no dia de folga, daria como desculpa que veio fazer um bico como “marido de aluguel”. Havia torneira pingando, interruptor falhando, chuveiro com vazão reduzida, etc.

Não foi fácil convencer o cara, mas consegui. Ficou combinado que ele chegaria às dez da manhã no domingo. Eu já teria cumprido minha rotina matinal com os cães e trancado os peludos no cercadinho.

No dia acertado, eram 10h20 quando ele chamou pelo interfone. Fui até a entrada receber o homem.

O segurança demonstrou receio ao olhar para cima e para baixo tentando visualizar alguém naquela rua deserta devido ao final de semana prolongado. Pareceu-me estar a ponto de desistir.

— Bora, homem! Quer transar ou não?

Ele tomou coragem e entrou.

Para quem estava com tanto receio e exitou em entrar quando abri o portão, ficou atrevido e ágil demais ao adentrarmos a área da hidromassagem. O cara ficou corajoso entre quatro paredes. Também bruto e cafajeste ao começar a executar tarefas de algum roteiro idealizado por seu cérebro doentio.

Agiu como um bicho ao dar um bote me prendendo num abraço inesperado e forçou um beijo que foi nojento e sofrido. O louco mordeu meus lábios, não a ponto de ferir, mas doeu, porra! A falta de tato continuou ao arrancar meu shorts e calcinha como se fossem tampinhas de garrafa. Ordenando em seguida:

— Vira essa bundinha gostosa e abre as pernas, sua tesuda! — disse enquanto se livrava de sua bermuda e cueca.

A seguir ficou alisando e exibindo seu pau, como se fosse um troféu. O tamanho era acima da média, também a grossura. Mas será que os homens sabem que não é o volume que proporciona prazer, o importante é saber como usar o negócio. Nossa região mais sensível fica próximo à entrada vaginal. Outro detalhe, é que numa relação a dois, para sentir prazer com o parceiro, há mais fatores em jogo do que simplesmente o tamanho ou espessura da genitália. Um pênis muito grande é desconfortável.

Exibicionismo barato repele mais do que atrai, viu?

Óbvio que iniciei uma DR reclamando das suas atitudes, mas…

— Para de frescura, garota, vira e empina essa bunda logo! — esbravejou o animal me virando à força.

O segurança estava irreconhecível, não sei se aquilo era só um joguinho erótico ou se o cara tinha problemas psicológicos.

Tentei aceitar como um jogo e até dobrei o corpo apoiando as mãos na jacuzzi e abri as pernas, contudo, sugeri que colocasse um preservativo que estava no meu estojinho.

— Não precisa, não vou te engravidar.

— Não é só por isso, tem as doenças — expliquei.

— Não tenho medo que me passe aids — disse fungando em meu cangote ao colar seu corpo em mim.

— Mas eu tenho — retruquei.

Seu próximo argumento não foi em palavras e, sim, a invasão da minha fenda. Aí! Gritei com a brutalidade da penetração, estava sequinha e senti um desconforto enorme, mesmo com a saliva que ele passou no pau.

O homem grosseiro começou a estocar sem esboçar a menor preocupação se me feria. Deve ter considerado os meus gemidos e gritinhos de dor, como se fossem de tesão e prazer.

— Vai, vadia, geme e mexe gostoso essa bunda

Não deve ter decorrido mais que dois minutos até ele gozar depositando sua porra em mim.

Que merda! Pensei, será que posso tomar outro comprimido do dia seguinte em espaço tão curto?

Os golpes em meu sexo cessaram em segundos, posto que seu pau arriou. O homem era só fogo de palha, e dissimulado. Tentou desviar o foco do seu fiasco, sugerindo um banho na jacuzzi.

Eu já estava com a vida toda complicada, então dei um foda-se e até achei que seria melhor usar a hidromassagem proibida, do que aguentar aquele insuportável me fodendo.

A danada da jacuzzi era mesmo um show. A curtição nos jatos d’água foi muito divertida, ainda mais que a ereção do canalha não funcionou no interior da banheira e pude curtir o momento de prazer quase solitário.

Preciso trazer o papai aqui neste feriadão, ele vai amar — pensei animada.

Quando saímos, precisei de alguns minutos de esforço para conseguir dar uma carga rápida no seu pau usando minhas mãos e boca.

Meu opressor aproveitou o momento do retorno da ereção para se sentir poderoso fodendo em minha garganta agarrado aos meus cabelos.

Durante aqueles instantes de domínio, o cara deve ter conjecturado ser viável a prática de um anal. Tanto que fui forçada a ficar de quatro no colchão inflável e levei tapas doloridos na minha bunda.

Todavia, na tentativa de enfiar no meu “rabo”, seu pau voltou a fraquejar. Ele superestimou sua ereção. Mas o cara era cheio de artimanhas, pediu novo boquete e esperou que eu fizesse todo o trabalho sozinha até ele ficar na iminência de gozar. De imediato pôs-me deitada, ajoelhou sobre mim prendendo meus braços com suas pernas e punhetou seu pau centímetros acima do meu rosto… E gozou lambuzando minha cara.

Mais tarde, havia terminado a limpeza e a higiene. Os animais em minha companhia eram apenas os dois cães. Acomodei-me em uma espreguiçadeira à beira da piscina e assisti na íntegra as imagens do meu celular que deixei escondido e registrando toda aquela putaria ocorrida na mansão da dona Augusta. Aquele vídeo seria o meio de me livrar da chantagem do segurança. Por precaução, fiz upload de algumas cópias.

É isso, por enquanto. Beijos!

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Comentários

Foto de perfil de Dr. Menage

Que aventura boa, é como eu digo todo momento tem que ser aproveitado. Quando quiser leia os meus contos e visite o meu blog: doctormenage.blogspot.com.

Bjs.

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