O Acordo - Parte 1

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Heterossexual
Contém 4893 palavras
Data: 02/01/2024 10:08:40

Leila tinha o hábito de ir à casa de Nicole toda quinta-feira, para jogar cartas, beber e falar da vida. Uma tradição que já fazia há muito tempo com sua melhor amiga. Porém naquela noite, ela iria pedir algo a Nicole que mudaria a amizade delas para sempre.

– Como vai o Juba? – Perguntou Nicole, enquanto colocava um ás de copas sobre a mesa e tomava um gole de vinho. – Ouvi que ele passou pra faculdade de Nova Iorque, deve estar ansioso!

Juba era o apelido que Nicole havia dado para Júlio, filho de Leila. Por causa do seus longos cabelos.

– Nem me fala… – A amiga resmungou, baixando um valete de ouros e dando uma tragada no cigarro.

– Que foi? Não tá feliz pelo Juba?

– Estou, mas também tô preocupada.

– Com o quê?

– Ah, você conhece o garoto. É calado, não fala com ninguém. Como ele vai se virar assim sozinho em outro país?

– Ele é quieto, realmente, mas ele se vira. É só o jeito dele.

– Não, sabe o que é? É que ele ainda é virgem. Também, não sai nunca de casa, como vai querer pegar alguém desse jeito? Você acredita? Vinte anos de idade e ainda é virgem!

– Bom, vai ver que ele é gay e você não sabe.

– O Júlio?! Haha! Jamais! – Leila deu uma gargalhada incrédula. – Eu já olhei o histórico de pornôs dele. Vai por mim, ele tá BEM longe de ser gay.

– Você fez o quê?! Isso é invasão de privacidade!

- Privacidade o quê?! Eu sou mãe dele, eu preciso saber até para o quê o meu filho bate punheta! Mas o que eu tô querendo dizer é que ser virgem afeta a personalidade dele. Você lembra de quando eu era virgem? Era tímida, falava com ninguém. Foi só eu perder o cabaço que tudo mudou. Fiquei mais extrovertida, ia nas festas, me divertia, foi como se eu tivesse desabrochado. Agora você vê, daqui há três meses ele vai tá em outro país onde não conhece ninguém e anti-social desse jeito. Ele vai voltar mais virgem do que foi!

– Ai, Leila, quanto drama. Não lembrava de você ser tão paranóica assim. Se quer tanto assim que o garoto perca o cabaço, deixa eu dar um chá de boceta nele então! Hahaha.

Nicole gargalhou, para ela não passava de uma piada. Mas quando notou as sobrancelhas de Leila se arqueando e o sorriso se abrir em seu rosto, percebeu que não deveria ter tido aquilo.

– Não! Não, não, não… eu estava brincando!

– Eu sei que estava, mas até que não é uma má ideia.

– É uma péssima ideia! Eu não vou transar com o seu filho por que você me pediu. Isso é maluquice!

– É maluquice, mas também é o plano perfeito. Escuta, na nossa época os pais levavam os próprios filhos pro puteiro pra fazer eles perderem a virgindade. Eu sei disso porque meu ex-marido me contou. A gente não vai levar ele num puteiro, até porque seria muito traumático ir com a própria mãe num lugar assim. Mas a ideia é a mesma, só com um pouco mais de classe.

– Então é isso? Quer que eu seja a puta que tira o cabaço do teu filho?

– Puta não. Só uma amiga prestando um favor. E o que tem demais? Você vive falando que acha ele fofo e bonitinho, e você tá solteira. É a escolha perfeita.

– E se ele não quiser ficar comigo?

– Mas é claro que ele vai, olhe só pra você! Uma coroa gostosa assim, que homem que não ia querer? Até meu marido iria querer, se ele tivesse vivo. É claro que ele vai querer.

– Falando desse jeito, parece até que quem quer me comer é você, e não ele.

– Engraçadinha… – Leila fez uma carinha mostrando a língua. – … que eu me lembre, era você quem adorava ficar se pegando com as garotas debaixo da arquibancada do colégio.

As duas riram juntas. Aos poucos, a risada foi se esvaindo até o silêncio voltar. Leila segurou as duas mãos de Nicole, em um gesto de súplica.

– Por favor, Nicole. Você sabe que eu só quero o melhor pro meu filho. E me dá uma agonia enorme ver ele perdendo a melhor época da vida sem amigos, sem se divertir, sem transar. Eu só quero ajudar.

Os olhos de Leila transmitiam uma sinceridade tocante. Nicole jamais entenderia esse sentimento. Não era mãe, nem nunca quis ser. Não podia julgar os sentimentos da amiga.

Ela não teve outra escolha.

– Ah… – Nicole suspirou. – … está bem, mas que fique claro que eu estou fazendo isso por você, e que só vai ser uma vez!

– Obrigada, amiga! – Leila deu um abraço apertado. – Sim, só uma vez, depois pode largar ele, mas com jeitinho, por favor. Não quero que ele tenha o coração partido já na primeira foda. Agora, onde a gente tava? Ah sim… – Leila colocou todas as cartas na mesa. – Bati!

Nicole passou uma semana pensando em como faria aquilo. Não sabia se era melhor ir aos poucos, instigando o jovem para ver se ele demonstrava algum interesse, e então seduzi-lo. Sabia que não tinha problema algum se engraçar pra cima dele na frente da mãe, já que ela era cúmplice, mas fazer isso na frente de outras pessoas poderia ser comprometedor. Nicole não queria ser vista como uma tarada que fica dando mole para o filho da melhor amiga, apesar de ser exatamente isso que faria.

A única solução, então, era que ela desse um jeito de ficar a sós com Júlio. Totalmente a sós, sem risco de ser pego por mais ninguém. Para isso precisava tirá-lo de casa, mas como? E quantas vezes seriam necessárias?

Teria que ser uma vez, apenas um único tiro, e teria que ser certeiro. Não iria poder ficar se engraçando por muito tempo. Iria apostar todas as suas fichas em uma única jogada.

Agora, só precisava de uma isca. Um motivo para atrair o jovem rapaz. Ficou mais um tempo pensando no que seria uma boa razão para fazer Júlio ir até sua casa sozinho. Infelizmente, não tinha intimidade para convidá-lo para um café ou algo do tipo, sem contar que ele logo desconfiaria. Era preciso algo totalmente inocente, sem nenhuma segunda intenção aparente. Queria que ele chegasse totalmente desarmado, com a guarda baixa.

Enquanto refletia sobre isso, pensando sobre o que fazer sentada em seu sofá, um raio de luz atingiu o seu rosto. Colocou a mão na frente para se proteger e olhou para a janela, foi quando todas as peças se encaixaram.

– É isso! – Ela gritou, se assustando com a sua própria empolgação.

Nicole pegou o celular e ligou para sua amiga.

– Alô?

– Oi, Leila, é a Nicole. Escuta, o Juba sabe mexer com ferramentas, não é? Lembro de uma vez ver ele ajudando a prender uns quadros na sua casa.

– Sabe sim, por quê?

– Bom, é que eu estou precisando colocar uma cortina na minha sala, acha que ele poderia vir aqui amanhã colocar a cortina pra mim?

Leila abriu um sorriso do outro lado da linha, Nicole podia vê-lo na entonação da sua voz.

– Ah sim, claro. 'Instalar a cortina'. Pode deixar que eu vou pedir a ele. Amanhã às três, pode ser?

– Pode.

– Combinado, então, beijos, amiga. Me manda mensagem depois que ele tiver terminado de, você sabe, 'instalar a cortina'.

– Tá bom, beijos.

Assim que desligou, Nicole levantou-se em um pulo, sentindo-se estranhamente animada com aquilo tudo, e pegou as chaves do carro para ir até a loja comprar as cortinas.

– Boa tarde, Dona Nic… – Júlio arregalou os olhos assustado.

Nicole atendeu a porta vestindo um robe de seda vermelho bem provocante. O tecido delicado desenhava as curvas de seu corpo. Leila estava certa em pelo menos uma coisa: Ela era uma 'coroa gostosa'. O rosto era atraente, mesmo com algumas marcas da idade já visíveis. O seu sorriso era sua principal arma, os lábios lindos e sedutores sempre atraiam os homens. O cabelo castanhos escuros caíam pelo corpo, hidratado e cheiroso. Os seios generosos ainda tinham muita firmeza naquela roupa, onde era possível ver até os bicos eriçados. O robe era bem curta, deixando à mostra as pernas longas e as coxas torneadas.

Ela estava com um sorriso malicioso no rosto, em sua mão, segurava um copo de caipirinha, já era o terceiro que tomava. Decidiu beber um pouco antes dele chegar para se sentir 'mais solta', e também menos suja do que estava para fazer.

– Oi, Juba. O que tá fazendo aqui? – Dizia Nicole, com a voz manhosa.

– A-A senhora que me chamou, lembra? Disse que precisava i-instalar uma cortina. – Júlio gaguejava, estupefato, os olhos percorrendo todo o corpo de Nicole sem acreditar no que via.

– Ah, é mesmo, que lesada eu sou! Haha. Anda, pode entrar.

Nicole o puxou pelo braço, fechando a porta logo em seguida. Lembrou de trancar com a chave, para que ele não pudesse escapar. Agora, Júlio estava dentro da armadilha que ela havia montado, sem nem saber que já havia sido pego.

Ela foi andando até a sala, fazendo questão de rebolar a bunda com sensualidade, para atiçar ainda mais o jovem. A atenção ela já tinha, era nítido na forma como Júlio olhava e disfarçava, agora só precisava instigar o desejo.

– Aqui, é essa janela aqui. E aqui está a cortina.

– O-Obrigado. – Júlio ainda se embolava nas palavras, ele tentava manter contato visual, mas os olhos sempre caíam para apreciar o decote vulgar nos seios. – S-S-Será que você não teria uma escada?

– Tenho sim! Já vou pegar?

Enquanto ela não estava por perto, Júlio tentou focar novamente no que tinha ido fazer ali. Ele abriu a caixa de ferramentas e ligou a furadeira.

– Aqui está!

– Obrigado.

– Ai nossa, que calor, Juba. Esse ano o verão chegou com tudo hein.

– Verdade, Dona Nicole. – Disse Júlio, subindo as escadas.

– Ai, por favor, Juba, me chama só de Nicole. Ficar me chamando de ‘Dona’ faz eu me sentir velha!

– Tá bom, don… digo, tá bom, Nicole.

Ela se sentou no sofá, observando-o furar sua parede. Júlio não era exatamente o garoto mais atraente, mas tinha o seu charme. Os cabelos longos e desgrenhados caindo sobre os ombros, com a franja cobrindo os seus olhos verdes. ‘Que desperdício!’ Nicole pensava: ‘Olhos tão lindos escondidos desse jeito’.

Tinha o nariz grande e os lábios carnudos. ‘Bons de se beijar’, como ela pensava, se acostumando cada vez mais com a ideia. O corpo esquelético e alto, com os braços e pernas finos e cabeludos, e os dedos bem longos, que Nicole já imaginava lhe tocando.

Ela se entretia com sua missão. Ser provocativa era uma das suas atividades favoritas. Normalmente se exibia em bares e boates, para homens duas vezes mais velhos que Júlio. Agora, estava de frente para um novo desafio. A prática era diferente, mas a teoria era a mesma. Todos os homens se excitam iguais.

Deixava as pernas abertas, para ventilar, mas também para fisgar o olhar de Júlio. Estava sem calcinha, mesmo assim, deixava o robe cobrindo de um jeito que não ele não poderia ver nada, mas era o suficiente para inundar sua imaginação. Ela o observava como uma leoa observa sua presa enquanto bebia seu drinque. Quando acabou, levantou-se para pegar mais.

– Quer uma caipirinha, Juba?

– Não, obrigado. Não bebo em serviço. – Ele brincou.

– Haha, engraçadinho. Está muito calor, Juba! Tem que beber alguma coisa pra se refrescar. É só um drinque, vou fazer pra você rapidinho.

– Não precis…

– Nananinanão! Nem adianta recusar! Já estou fazendo!

Nicole bateu o gelo, limão, açúcar e cachaça na coqueteleira. Fez questão de colocar uma dose a mais, apenas para que ele ‘se soltasse’ um pouco mais rápido. Serviu dois copos e voltou.

– Aqui, Juba. Se refresca, querido. – Ela entregou o copo a ele, em pé no último degrau da escada.

– O-Obrigado.

– No primeiro dia do verão e tá esse calor! Quero nem ver como vai ficar lá pra janeiro. Até com uma roupa leve tá difícil de aguentar. Antes de você chegar eu tava na minha cama com o ar condicionado no máximo e toda pelada.

Júlio levou um susto enquanto bebia, se engasgou e derrubou algumas gotas do drinque em cima de Nicole, que estava embaixo da escada. O líquido molhou o robe, que ficou bem mais colado nos seios.

– Desculpa, don… Nicole!

– Haha, tudo bem querido, não é a primeira vez que me deixam toda lambuzada! – Nicole se divertia a cada nova obscenidade que falava, sentindo-se excitada em ser tão provocante. – E aí, já acabou?

– Quase, já prendi os ilhós, falta só colocar a cortina.

– Tava falando da bebida, bobinho! Vai bebe, tudo, numa golada só.

– Ah… tá bom.

Júlio virou, derramando todo o líquido em sua boca. Fez uma careta no final, sentindo o gosto forte do álcool, e entregou o copo.

– Isso… bom garoto. – Ela dizia, com um sorriso mal-intencionado no rosto.

– Obrigado, pode me passar as cortinas por favor?

– Aqui, querido.

Enquanto Júlio terminava com as cortinas, Nicole foi até a cozinha e preparou mais dois drinques. O álcool já incendiava o calor no seu corpo, estava ficando bastante excitada, um tesão originado da mistura da bebida com as obscenidades que estava protagonizando. Cada vez mais a ideia se tornava menos repulsiva e mais instigante. Naquele momento, Nicole já sabia que estava totalmente entregue ao seu objetivo. Não havia mais dúvidas, questionamentos ou insegurança, só o que havia era um fogo incontrolável no meio das pernas, e que estava disposta a fazer o jovem Júlio apagá-lo.

– Nossa, Juba, ficou ótimo! Você é um amor, obrigada! – Nicole beijou a bochecha em agradecimento, fazendo questão de que seus lábios tocassem o canto da boca. – Aqui, toma mais um. Deve estar cansado.

– Ah, n-não, obrigado. Eu tenho que ir.

– Mas já?! Fica um pouco mais. Vamos conversar. Fiquei sabendo que você conseguiu uma bolsa pra estudar em Nova Iorque.

– Isso, vou estudar engenharia.

– Nossa, você deve estar bem animado. Vai estudar fora, longe da asinha da mamãe. Aproveita pra ir em várias festas, comer muita gente... – Nicole deu um passo para frente, e Júlio deu um passo pra trás.

– Q-que?! Quer dizer… não! Eu vou lá pra estudar.

– Ah, é claro que vai, mas não você não vai pra lá pra ficar o tempo inteiro trancado dentro do quarto né? Tem que aproveitar também, ainda mais um garoto bonito como você, vão ter várias universitárias safadas querendo te dar. Que nem nos filmes.

Nicole deu mais um passo à frente, novamente Júlio deu um passo atrás, mas dessa vez, esbarrou na escada, ficando encurralado. Nicole estendeu a mão segurando o copo novamente para ele.

– Anda, vai, toma mais um.

– Se eu tomar, acho que não consigo voltar dirigindo pra casa.

– Ué, pede um Uber, depois você volta pra pegar o carro. Ou melhor, pode dormir aqui. Eu tenho uma cama bem grande, dá pra gente dormir bem confortável.m juntinhos.

Nicole colocou a perna esquerda entre as de Júlio. A virilha se esfregando na coxa, e os seios fartos pressionando com o peitoral do jovem rapaz. O rosto dele mais vermelho que o robe, com os olhos arregalados e as mãos suando de nervoso.

– Mm, D-dona Nicole, e-eu a-acho que v-você já b-bebeu demais… – As palavras saiam atropeladas, a língua enrolava na boca com sua mente trabalhando mais rápido que seu corpo poderia responder.

– Que bobagem, querido, eu estou ótima! E outra, eu já falei pra você não me chamar de Dona Nicole. Me chama só de Nicole. Ou se preferir, também pode me chamar de ‘meu amor’.

Nicole se preparou para o bote, estava confiante de que tinha pego dele de jeito em sua armadilha. Fechou os olhos, colocando os lábios para frente enquanto se aproximava dos deles, esperando só o momento em que eles se tocaríam.

– Aah! – Júlio gritou e a empurrou. Nicole caiu em cima do tapete, derramando todo o drinque. – D-desculpa, Dona Nicole… e-eu acho melhor eu ir embora. D-desculpa.

Júlio recolheu as ferramentas rapidamente, sequer conseguiu fechar a maleta, apenas a colocou embaixo do braço e começou a caminhar em direção a porta a passos rápidos como uma marcha atlética.

– Juba, espera! – Nicole gritou. Viu ele chegar à porta e girar a maçaneta, mas sem sucesso. Ficou aliviada por ter se lembrado de trancar.

– D-Dona N-Nicole, será que você p-poderia abrir a porta, p-por favor?

– Espera, querido. Vamos conversar. – Dizia Nicole enquanto se aproximava da porta.

– Você não quer conversar! – Júlio gritou, pela primeira vez assustando Nicole, que deu um passo para trás. Estava agitado, com uma expressão confusa no rosto. – V-você parece estar querendo muitas coisas, m-mas conversar não é uma delas.

– Ah… – Nicole deu um suspiro frustrada. Sua estratégia tinha falhado, precisava pensar em algo novo, e rápido. – Tá bom, Juba, eu vou ser franca com você. Eu sou só uma mulher de meia idade que estava se sentindo carente e decidi que queria um novinho pra me divertir um pouco, e eu pensei em você.

– É-É melhor você procurar outro novinho, Dona Nicole.

– Por que não pode ser você? Eu quero você, Juba. Aqui e agora! Qual o problema? Eu não sou bonita? Você é gay, por acaso?

– V-Você é bonita, Dona Nicole. M-muito bonita. N-Não, eu não sou gay.

– Então qual é o problema?

– É que eu… é que eu… – Júlio olhava para o chão e para os lados, envergonhado, não tinha coragem de olhar diretamente. – Eu sou vir…

– É o quê? Fala direito, garoto!

– Sou virgem! D-Desculpa, eu não acho que sou o ideal pra você. E-Eu não tenho experiência nenhuma, e-eu só vou te decepcionar…

– Então é isso é? Tá com medo só por que acha que eu vou ficar decepcionada por você ser virgem? Ah, para de bobagem! Não tem problema nenhum você ser virgem! E outra, se está tão preocupado em decepcionar alguém porque é virgem, como é que você vai ganhar experiência se tá aí se recusando a transar com uma gostosa que tá louca pra te dar!

– D-Dona Nicol…

– E para de me chamar de Dona Nicole! Isso é tão broxante! Se me chamar mais uma vez, eu juro que eu desisto!

– D-Desculpa. V-Você não se importa de eu ser virgem?

– É claro que não! Adoro um novinho virgem assim que nem você pra ensinar pra ele como é bom foder! – Apesar do discurso, Nicole tentou se lembrar de todos os homens com quem já transou, e percebeu que nenhum deles, nem mesmo a sua primeira transa, foi com um virgem. Aquela seria uma nova experiência para ambos. – Então, o que me diz? Quer aprender a transar com uma professora com bastante experiência?

Júlio observou aquilo hipnotizado. Não acreditava que depois de tanto tempo, estava tendo a oportunidade de ouro à sua frente. Não podia negar o desejo, já o sentia apertar a bermuda. Ainda assim, estava inseguro, nervoso como nunca pensou que estaria na sua primeira vez. Ser uma mulher tão mais velha o deixava ainda mais apavorado, quem sabe com quantos caras Nicole já se deitou? Quantas vezes ela já transou na vida? Será que essa poderia ser a sua pior transa? A cabeça dele se inundava desses questionamentos inúteis enquanto ele ainda se decidia.

– Anda, vem cá! Não seja tímido.

Nicole esticou a mão, esperando que ele a segurasse. Júlio ficou parado observando, enquanto ainda debatia consigo se aceitava ou não. A espera era irritante. Nicole começou a se sentir envergonhada, estava diante do filho de sua melhor amiga, em uma missão tola e doentia. Nicole pensou em desistir daquilo, havia pressionado demais Júlio, se ele estava assim tão indeciso para fazer essa escolha, então talvez não fosse a hora certa.

Até que ele segurou sua mão.

– Está bem. – Ele disse, dando dois passos à frente.

– Bom garoto. – O sorriso tomou conta do rosto de Nicole, marcando suas rugas de expressão.

Júlio sentou-se no sofá enquanto ela desamarrava o laço que prendia o robe. Foi revelando aos poucos em um striptease particular para o jovem rapaaz. Primeiro os ombros, em seguida, os seios fartos, suculentos e ainda firmes, com as aréolas rosadas e os mamilos duros. A expressão de desejo e surpresa que o jovem rapaz deu fez Nicole se sentir ainda mais excitada.

Em seguida, o tecido foi revelando a parte de baixo, o abdômen liso e logo abaixo a penugem escura e rala que tomava conta de toda a púbis em um triângulo que ia se afinando até tocar o seu sexo. Logo abaixo via-se as dobras, os lábios carnudos e abertos. Sensuais, obscenos e maduros.

Nicole sentou-se no colo de Júlio, sentiu o volume logo abaixo. As mãos passaram pelo peito do garoto, ela podia sentir o coração palpitando forte, quase saltando pela garganta.

– Relaxa, querido, deixa eu te ensinar como se faz amor bem gostoso. – Disse Nicole, com a voz manhosa e safada.

Ela o pegou pela camisa e puxou, trazendo ele para perto e beijando os seus lábios. Nicole foi entrando, enquanto Júlio, catatônico, estava totalmente congelado. A língua dela foi abrindo os lábios, até encontrar com a outra língua e finalmente engatar em um beijo quente como o próprio dia.

Nicole foi regendo o momento, pegou as mãos dele e levou ao seu corpo, primeiro até a sua bunda, deixou que ele sentisse, que apertasse com vontade. Depois, foi deslizando pelo seu corpo, suas costas, barriga, até encontrar os seus seios.

– O que acha deles? Bem bonitos, não? São gostosos de apertar, né?

– Mm, s-sim. São bem gostosos, N-Nicole.

– Sabe o que é mais gostoso? Colocar sua boca nele.

Nicole entregou os seus peitos para Júlio. Deixou que ele fizesse o que quisesse com eles. Queria saber como seria seu primeiro movimento. Ele abocanhou o seio esquerdo e começou a chupar e não parou mais.

– Ai, assim não! – Ela disse, tirando a boca dele de seu corpo. – Meu Deus, parece um bebê mamando. Dá só uma sugada bem forte, depois é só brincar com a língua no bico do jeito que você quiser.

– Tá bom. D-desculpa.

Júlio atendeu a seu pedido. Abocanhou agora o direito, dando um chupão intenso e longo, e então soltou, fazendo um barulho alto que ecoou pela sala. Em seguida, passou a língua pelo mamilo, primeiro em movimentos circulares em volta, depois de cima para baixo.

– Isso! Você aprende rápido, hein! – Nicole deu dois tapas no rosto dele, deixando a marca no rosto pálido de Júlio. – Agora é a minha vez de te mostrar o que essa boca é capaz.

Ela foi tirando a camisa, sentou-se ao lado dele e abaixou a bermuda. O membro repousava sobre a virilha, Nicole pegou na mão e sentiu ele já meio-enrijecido. Não era tão grande, quando ela segurava, apenas a glande ficava para fora de sua mão. Ainda assim era bonito, e apesar das pernas cabeludas do rapaz, a púbis estava totalmente raspada.

– Safadinho! Se depilou só pra me ver é? Haha.

– Não, foi só coincidência. – Ele deu uma risada desconcertada.

– Eu adorei, adoro um novinho todo raspado, assim dá pra beijar e lamber tudinho.

Nicole foi beijando o peito, depois o mamilo, o abdômen, os flancos e também a virilha.

– Dá pra beijar aqui, aqui, aqui… – Ela foi repetindo a cada novo beijo. – … e também aqui.

O último lugar que beijou foi a cabeça. Em seguida, passou a língua por todo o pau, do talo até a ponta e então começou os gracejos. A língua rodeava a glande, lambia o frênulo, descia até os bagos e sugava até as bolas entrarem na boca. Depois subiam de novo até finalmente abocanhá-lo, enfiando dentro da garganta devagar, subindo e descendo, saboreando cada centímetro.

– Tá gostando, Juba?

– Aah… – Ele soltou um gemido estremecido. – Estou… Aah… estou adorando.

– Que bom. Bate com ele na minha cara, vai?

– É-É sério? Eu posso?

– Claro que pode, querido! Mulheres adoram, pode bater, assim.

Nicole bateu ela mesma a cabeça lambuzada de saliva e pré-gozo na sua bochecha, fazendo um som molhado a cada estocada. Depois de algumas vezes, Júlio tomou conta da situação, batendo ele mesmo na bochecha e em seus lábios.

Em seguida, Nicole voltou a chupá-lo, repetindo os movimentos, dessa vez deixando ele ir mais fundo em sua garganta, encostando lá no fundo e quase a fazendo engasgar. Agora, duro como uma pedra, a rola era grande e suculenta, bater com ela na própria cara deixava Nicole ainda mais molhada. Queria ficar ali por horas chupando aquela pica deliciosa, mas Júlio não iria aguentar muito mais tempo.

– Aah… Ni… Nicole…

– O que foi, querido? – Disse Nicole, enquanto lambia a costura.

– Eu vou… aah… eu vou go… AaaAahaahh.

Os jatos pegaram Nicole de surpresa. Jorraram como um chafariz, caindo sobre o seu rosto. Era um leite quente, denso e amarelado. Um pouco caiu sobre os lábios e logo ela sentiu o gosto. Era salgado no início, mas um pouco adocicado no final.

– Aah… me desculpe… eu disse que seria decepcionante.

– Haha, como assim decepcionante? A gente só começou! – Disse Nicole, limpando o rosto passando os dedos sobre o gozo e lambendo-os. – Mm, que leitinho gostoso que você tem, hein.

– E-Exatamente, a gente só começou e eu já gozei.

– E daí? É normal quando você é virgem, mas tudo bem. Mas você é jovem, é cheio de energia, rapidinho você vai tá pronto de novo. Ai, mas aqui tá muito quente. Vêm, vamos pra minha cama, lá tá mais fresco.

Nicole o levou até o quarto, onde havia deixado o ar ligado, fazendo uma brisa refrescante relaxar os corpos ao entrar. Nicole deitou-se na cama, com as pernas abertas, tocando os seus lábios, abrindo a boceta e mostrando a ele o seu grelo proeminente.

– Tá vendo esse botãozinho bem aqui? Esse é o segredo do prazer. Pode beijar onde quiser, chupar o que quiser, mas no final das contas, é aqui que você tem que focar. Entendeu?

– Entendi.

– Ótimo! Espero que tenha aprendido essa lição rápido também. Pode começar.

Júlio deitou-se na cama também. Suas mãos envolveram as coxas de Nicole, se aproximando bem perto dos seus lábios. A língua logo tocou lá embaixo, um sabor salgado de suor era o que ele sentia, lambia as carnes moles subindo até encontrar o tal ‘botão do prazer’. Como tinha ouvido, focou todos os seus esforços nele, lambendo e chupando o grelo que logo arrancou gemidos de prazer de sua ‘professora’.

– Aah… Isso… beija as minhas coxas, Juba. Chupa, morde. Quero que me deixe, amor. – Dizia Nicole, bêbada de álcool e tesão.

Júlio mordia as carnes gordas das coxas dela, marcando-a com seus dentes e seus chupões, como ela havia pedido. Aprendia realmente rápido, ainda assim lhe faltava algo que apenas o conhecimento teórico poderia proporcionar, faltava experiência. Júlio chupou Nicole por um bom tempo, mas não foi o suficiente para fazê-la gozar, mas bom o bastante para deixá-la completamente louca de tesão, pronta para finalmente consumar o ato.

– Chegou a hora, Juba. Pronto pra perder o cabaço?

– Sim… – Dizia ele, com a voz trêmula, também embebido no próprio tesão. – … estou pronto, Nicole. – Ele foi esfregando o pau duro na boceta, sentindo um pouco do que estava por vir.

– Espera! – Gritou Nicole e tateou a gaveta do criado-mudo até encontrar uma camisinha. – Aqui, não vai querer me engravidar já na primeira vez, não é mesmo?

– É verdade, que lesado eu sou! Haha.

Ele colocou o preservativo e então estava pronto. Foi enfiando devagar, um tanto hesitante. Mas a boceta encharcada logo o engoliu. Júlio sentiu um calor inebriante tomando conta de seu corpo, com o coração palpitando agitado e a pele dormente. Foi quando a ficha finalmente caiu, ele já não era mais um virgem.

– Muito bom, Juba! Agora é mexer os quadris, começa bem devagar, aproveita o momento. Depois, vai aumentando devagar.

– T-Tá bom.

– Vem cá. Adoro ser beijada enquanto me comem.

Nicole pôs a mão no cabelo de Júlio e puxou seu rosto para perto, dando um beijo bem molhado. Os quadris começaram a se mover, como ela havia falado. Bem devagar. Júlio queria sentir tudo, era uma sensação incrivelmente torpe.

O beijo foi ficando mais excitante, Nicole mordia os lábios dele. Estava totalmente entregue ao momento. Aos poucos, o sexo também foi acompanhado o beijo, ficando mais e mais intenso. A cama rangia, um som que acompanhava as estocadas molhadas. O suor dos dois se misturava com o mel que escorria da boceta, com a saliva das duas boxas, uma verdadeira cacofonia de sons e líquidos.

Júlio foi aumentando mais e mais o ritmo, até as batidas ficarem fortes e rápidas. Ele não demorou muito tempo nesse compasso. Sentiu um prazer incontrolável vir do fundo do seu âmago e dominar seu corpo por inteiro.

– Aah… Ni… Nicole… Eu vou gozar de novo… Desculpa, eu não aguento mais.

– Tá tudo bem querido, pode gozar. Goza bem gostoso pra mim, vai.

– Aah… Aaaahnn… AaAaaAaaaAhhhhhnnn!

Júlio sentiu a explosão, de sensações e prazeres inundar a camisinha. Nicole sentiu a pica pulsar dentro de si, e mesmo que não tenha chegado ao orgasmo, sentiu um alívio prazeroso, uma sensação de dever cumprido sair de seus ombros.

Mas que dever era esse mesmo?

Ela demorou um tempo para se lembrar do acordo, enquanto Júlio deitava ao seu lado regojizando em êxtase. E percebeu que não pensava no acordo há muito tempo, bem antes de começarem aquilo tudo. Foi quando ela percebeu que tudo o que tinha feito não foi por estar fazendo um favor a sua melhor amiga.

Foi porque ela quis.

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Comentários

Foto de perfil de Beto Liberal

Achonque a coroa gostou tanto que vai virar a cabeça do menino, vai fazer dele seu amante, e ele nem vai mais querer ir para NY, vai ficar por aqui mesmo comendo a amiga da mãe direto.

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