IDAS E VOLTAS [17] ~ E à gravidez

Um conto erótico de Sandro
Categoria: Gay
Contém 6019 palavras
Data: 02/01/2024 05:07:58

Depois do almoço Rafael, Fernanda e Lucas fizeram questão de lavar a louça e organizar a cozinha, adoraram a comida que estava muito gostosa. Como cozinheiro Diego estava aprovado.

- Galera já que vocês se prontificaram a lavar a louça, Sandro e eu vamos descansar um pouquinho.

- Estão de ressaca da noite passada? Disse Lucas.

- Dormimos pouco, disse Diego.

- Depois de terminar aqui, posso fazer companhia a vocês se quiserem, disse Lucas brincando.

- Deixa de ser idiota cara, falou Diego ríspido.

- Calma cara foi uma brincadeira, disse Lucas sorrindo.

- Não gosto de brincadeiras idiotas e quero você longe do Sandro, disse ele alterado e vermelho de raiva.

- Foi só uma brincadeira dele Diego, não precisa levar a sério.

- E você também Sandro, não pense que vai sair daqui e se oferecer para qualquer um.

Não acreditei que era o Diego falando aquilo, não era o cara que tinha passado uma noite maravilhosa comigo e até então tinha se demonstrado um verdadeiro cavalheiro.

- O que é isso hein Diego? Falei com lágrima nos olhos e saí.

- Sandro volta aqui, desculpa lindão, dizia ele correndo atrás de mim.

Logo ele me alcançou e tentou me puxar pelo braço.

- Me larga Diego, não sou qualquer um para você me tratar desse jeito.

- Desculpe perdi a cabeça.

- Você está pensando que sou o quê?

- Perdão, o Lucas me descontrolou.

- Você não percebeu que era uma brincadeira dele?

- É nas brincadeiras que começam as verdades, mas eu me excedi.

- Não pode ser assim, Diego.

- Desculpa, por favor, eu perdi o controle.

- Estou muito chateado, você me chamou de devasso, de puto na frente dos meus amigos, disse chorando.

- Eu peço desculpas a eles e digo me excedi, mas, por favor, me perdoa.

- Tudo bem Diego, mas que isso não se repita.

Depois dessa discussão inútil voltamos à cozinha, Rafael passava um sermão no Lucas para não fazer brincadeiras comigo que agora eu era o namorado do Diego. Fiquei mal com aquilo, gostava das brincadeiras dos meus amigos e sabia me defender quando ficavam muito acaloradas, já não era mais criança.

- Galera eu peço desculpas a vocês, me excedi, disse o Diego baixando a cabeça.

- Eu que peço desculpas cara, não foi por mal, disse Lucas.

- Acho que as coisas não podem ser assim, somos amigos.

- Concordo com o Sandro, não é o momento para brigas, disse Fernanda.

- Fica tranquilo Diego, eu já conversei com o Lucas, disse Rafael.

- Foi só uma brincadeira do Lucas e eu entendi perfeitamente.

- Tudo bem gente, vamos esquecer tudo isso, disse o Diego pegando minha mão.

- Vamos subir.

- Vamos.

Assim que entramos no quarto ele me abraçou e começou a chorar.

- Porque você está chorando?

- Eu estraguei tudo, sempre estrago tudo com esse meu jeito brusco.

- Não foi nada demais, já foi tudo resolvido e todos ficaram numa boa.

- Você me perdoa?

- Eu já perdoei, agora vem aqui e deita um pouquinho comigo, daqui a pouco vou embora.

- Vocês voltarão apenas ao final da tarde, não é mesmo?

- Sim, temos um tempinho ainda.

Deitamos na cama e ficamos abraçados, por um momento senti o Diego carente, tentei entender a atitude dele, mas acabei pegando no sono.

Acordei com Diego pressionando seu pau na minha bunda, estava bem excitado, virei de frente para ele que abriu um sorriso de quem estava fazendo arte e para provocá-lo coloquei minha mão dentro do seu short e percebi que seu pau já estava todo melado, tirei sua bermuda e beijei suavemente seu instrumento que se mostrava bem vivo.

Tirei minha roupa e comecei a passar a língua em todo seu corpo, ele virou na cama e começou a passar a língua no meu cu, enquanto chupava seu pau que ficava pulsando na minha boca até que interrompemos

Fiquei de quatro, ele colocou a camisinha e começou a me penetrar, enfiava e tirava seu pau até que segurou firme em minha cintura e ficou bombando forte e rápido, dizendo que eu era seu lindo, ficamos naquela farra até explodir o gozo, depois disso deitamos abraçados de conchinha e voltamos a dormir.

Acordei quando Diego me chamou, já era quase hora de sair.

- Acorda lindo.

- Já está na hora?

- Quase, mas antes quero namorar mais um pouquinho.

- Que menino carente.

- Uma semana sem ver você, vou sentir saudades, disse ele rindo.

Diego virou de bruços e comecei a passar a língua em suas costas, cada lugar que passava mordia levemente e ele gemia baixinho, ate que cheguei ao seu bumbum e comecei a passar a língua em sua entradinha, deixei bem molhadinho e passei meu pau sarrando e deixando ele doido sobre a cama. Coloquei a camisinha e comecei a me penetrar fazendo movimentos de vai e vem, a cada movimento ele gemia e me chamava de seu lindo, de gostoso, até que de repente me pede para sentar em cima, deitei e ele sentou e começou a rebolar e cavalgar, estava muito gostoso comecei a gemer, segurava sua cintura controlando seus movimentos que eram rápidos e ágeis. De repente ele parou, saiu de cima de mim e ficou de quatro, comecei a por e tirar, já estava exausto, pedi para ele ficar de frente com suas pernas no meu ombro, penetrei novamente com movimentos sem parar. Quando estava prestes a gozar tirei a camisinha e gozei na bunda dele.

- Caralho é muito louco o que acontece com a gente, disse ele rindo.

- Adrenalina pura.

- Eu gozei sem me tocar, é difícil acontecer isso comigo, só você conseguiu essa façanha.

- Vai ver porque eu sou gostoso, disse brincando.

- Nunca mais eu quero me afastar de você.

Ficamos abraçados mais um pouco e depois fomos tomar banho, o Diego foi muito carinhoso o tempo todo. Depois do banho, já vestidos, trocamos mais alguns beijos e descemos pra procurar meus amigos era hora de voltar à minha cidade e aos meus antigos problemas.

Diego foi nos levar na rodoviária e ficou o tempo todo conosco, o clima chato gerado no inicio da tarde foi substituído pela harmonia, ainda bem que deu tudo certo.

- No final de semana podemos sair os cinco para jantarmos ou almoçarmos juntos, disse ele fazendo o convite à galera.

- Sou parceiro, disse Rafael.

- Eu também, disse Fernanda.

Notei que Lucas estava calado e distante, não era possível que ele ainda estava chateado pelo que houve à tarde.

- E você Lucas? Perguntei.

- Eu o quê? Caímos na risada.

- Aceita sair com a gente no final de semana? Disse Diego.

- Ah sim, eu aceito, disse ele alheio parecia que olhava outra coisa.

- O que aconteceu Lucas?

- Tem um gatinho ali que não para de me olhar.

- Olhei para o lado e dei de cara com um loiro de uns 30 anos olhando para ele.

- Ainda dá tempo de você dar uns pegas nele, disse Diego sorrindo.

- Vou nessa, disse ele rindo e saindo de encontro ao cara que alguns minutos depois sumiram da nossa visão.

- Me avisa quando chegar à cidade na semana que vem? Perguntei ao Diego.

- Claro lindo, mas eu te ligo durante a semana.

- Também podemos nos falar por msn.

- Não é sempre que consigo entrar, tenho meu trabalho e a faculdade.

- Mesmo assim nos falamos.

- Com certeza, não tem como você fugir de mim.

Mais ou menos uns quarenta minutos depois, nosso ônibus já estava encostado, já estávamos colocando as bagagens quando Lucas retornou.

- Achei que tinha sido raptado pelo loiro, disse Rafael.

- Raptado não, mas deu tempo de dar uma rapidinha no banheiro.

- Lucas, você é muito cara de pau, nem respeita a Fernanda que está conosco.

- O que tem demais, vai dizer que ela não sabe dessas coisas.

- Ei, ei, ei vamos parando disse Rafael, beijando o rosto dela.

- Fica tranquilo Sandro, já estou me acostumando a conviver com o Lucas, disse ela.

- Vem cá, o cara era gostoso? Perguntou Diego.

- Muito gostoso. Pena que foi rápido, ficamos com medo de alguém nos pegar, disse ele rindo.

- Você não tem jeito mesmo, disse Diego rindo dele.

- Vocês terão que aprender a conviver comigo, aproveito mesmo disse ele rindo.

- Como posso ter um primo tão pervertido, disse Rafael.

- Santo eu não sou, pra mim santo vive em altar e estou longe disso, disse rindo.

Depois de tudo pronto com as bagagens, foi o momento da despedida, é chato isso, mesmo sendo por poucos dias eu me senti mal.

Dei um abraço no Diego e um beijo disfarçado no rosto dele.

- Se cuida, disse ele ainda abraçado a mim.

- Você também e em seguida embarcamos no ônibus de volta pra casa.

Chegamos à cidade o dia estava quase amanhecendo, da Rodoviária pegamos um taxi, nas ruas quase não tinha movimento, fui o primeiro a descer, pois o Lucas ficaria na casa do Rafael que ficava a três quadras da minha e a Fernanda ficava no final da rua. Combinamos de falar com Lucas durante a semana para acertarmos o jantar com Diego no próximo final de semana.

Cheguei a casa e ainda deu para dormir mais um pouco antes de acordar para a escola, quase que não fui à aula, estava desmotivado devido aos ataques que vinha sofrendo nos últimos dias, mesmo assim, o dever chamou mais alto e fui, precisava passar, queria terminar logo aquele ano letivo e no próximo pensaria direitinho onde faria o 3º ano do ensino médio.

No caminho para a escola enquanto segurava vela para Fernanda e Rafael, alheio a tudo trabalhava com meus pensamentos, tinha que tomar uma decisão sobre minha vida, mas precisava ser cauteloso com meus pais, a final, eu ainda era menor de idade. Uma coisa era certa, não tinha lugar na mesma cidade para Roger e eu.

Durante o trajeto decidi que conversaria com Tiago, era através dele que iniciaria minha mudança de vida, meu irmão sempre me ajudou e não me abandonaria no momento em que mais precisasse dele.

Ao chegar à escola logo ao entrar no portão um engraçadinho que estava próximo passou por mim de raspão e falou alto.

- E aí viadinho.

- Viadinho é você, eu revidei.

- O que você disse seu viado imundo?

- Que você é um viado igual a mim, porém é enrustido e não tem coragem de se assumir.

Eu tava com tanta raiva, nem sabia a sexualidade do cara, mas o meu sangue ferveu e uma turma começou a rir na volta.

- Repete o que você disse, falou ele partindo pra cima de mim.

- Viado, assim como eu.

O cara me deu um empurrão e quase caí, o instinto falou mais alto, não resisti àquela provocação, parti pra cima do cara e começamos a brigar no pátio da escola, logo uma multidão se formou na volta incentivando a briga. Resumindo, fomos parar na direção e recebi uma expulsão de dois dias.

Ao chegar a casa, minha mãe se assustou quando me viu entrando pela porta todo arranhado.

- O que houve meu filho?

- Briguei e fui expulso por dois dias.

- Você não é de briga, o que aconteceu?

- Um cara me provocou, me chamou viado, todos riram de mim, mãe eu não aguento mais aquela escola.

Comecei a chorar, minha mãe veio ao meu encontro e me abraçou, achei que fosse brigar comigo, mas não, ela foi muito carinhosa, me ajudou a ir até o quarto, tomei um banho, depois ela passou um remédio nos meus machucados e me entregou uma muda de uniforme.

- Veste essa roupa e vamos à escola.

- Mãe, eu estou expulso.

- Isso é o que veremos ou não me chamo Silvia, sabia que seu avô me deu esse nome porque eu era do mato, se for preciso viro onça pra defender meus filhos.

- Mãe, por favor, não cria mais confusão na escola.

- Filho, aprenda uma coisa com sua mãe, nunca abaixe a cabeça pra ninguém e nem deixe que as pessoas te humilhem.

- Se a senhora fazer escândalos, será pior, aí mesmo que vou ser humilhado na escola.

- Enquanto você está dentro da escola à direção e as professoras são responsáveis por sua integridade, elas não estão lá para ficarem de fofoca pelos corredores.

- Ainda acho muito precipitado da sua parte.

- Não discuta comigo. Anda rápido que estou com pressa e não esquece seu material.

- Para quê?

- Você vai pra aula.

Nem discuti com minha mãe, era inútil ir contra ela, coloquei o uniforme e fomos pra escola, já no portão ela botou banca com o porteiro.

- Eu quero falar com a diretora.

- A senhora vai ter que agendar um horário.

- E porque ela não pode me atender agora?

- Senhora, ela tem outros afazeres e só atende pais de alunos à tarde.

- Pois eu quero falar com ela agora, meu filho está perdendo aula em pleno final de ano letivo e não pode ser prejudicado.

- Mas o seu filho foi expulso e a ordem é não deixá-lo entrar.

- Você prefere chamar a diretora pra me atender ou quer que eu chame a polícia?

O porteiro coçou a cabeça e saiu rumo à direção.

- A senhora teria coragem de ir à delegacia, mesmo eu podendo ser preso?

- Meu filho, você está sofrendo bulling nessa escola, preconceito puro, qualquer um na lei me daria razão.

Alguns minutos depois o porteiro retornou.

- Falei com a diretora e ela vai lhe atender.

- Muito obrigado pela sua atenção, disse ela e entramos.

Chegamos à direção e logo veio à diretora, era visível que ela estava chateada e nervosa com a situação.

- Bom dia Dona Silvia, cumprimentou estendendo a mão para minha mãe.

- Bom dia diretora! Acho que a senhora já sabe o motivo da minha visita.

- Seu filho brigou com outro aluno no pátio da escola.

- E a senhora sabe o motivo?

- Esses jovens vivem aprontando, tenho que dar exemplo aos demais.

- Meu filho sofreu preconceito dentro da sua escola.

- E por isso ele avançou em um colega para brigar, gerando uma confusão generalizada na escola.

- Eu não sei se a senhora sabe, mas vocês são responsáveis por esses jovens depois que entram naquele portão.

O problema senhora é que não temos como contê-los.

- Isso não é problema meu, o Sandro saiu de casa pela manhã para vir à aula e assistirá à aula.

- O Sandro está expulso por dois dias e nesse pequeno período deverá ficar em casa refletindo por seus atos.

- Sobre a briga depois eu converso com meu filho. O fato é que ele foi provocado e sofreu preconceito dentro da escola.

- Nada justifica uma briga em pleno pátio da escola.

- Alguém tinha que defendê-lo e onde estavam as pessoas que deveriam fazer isso?

- A senhora está me acusando de negligente, falou a diretora alterada.

- Entenda como quiser, o Sandro voltará para aula assim que der o sinal e o restante podemos discutir depois.

- Seu filho está expulso, já falei.

- Por acaso a senhora quer perder seu emprego?

- Não admito ameaças.

- Pois saiba que se meu filho não voltar para aula assim que der o sinal, farei uma denúncia na secretaria de educação e darei parte na polícia por negligência dos professores aos alunos que sofrem bullying nessa escola.

Quando minha mãe terminou de falar entrou a pedagoga na sala com cara de assustada.

- Dona Silvia, não tem necessidade para tanto, prometo à senhora que resolverei a situação.

- E o que você vai fazer? Questionou minha mãe.

- Vamos fazer assim, o Sandro fica em casa hoje e amanhã ele retorna as atividades escolares.

- Acho que você não entendeu minha filha, meu filho foi vítima dessa escola, ele voltará à aula assim que der o sinal ou eu processo vocês.

- Não precisa dona Silvia, o Sandro pode entrar na aula assim que der o sinal, disse a diretora já mais calma e sorridente.

- Acho que agora começamos a nos entender.

- Fique tranquila dona Silvia, não vamos mais criar polêmica e partir de agora ficaremos de olho no seu filho.

- De acordo, porém lembrem que meu filho não é um criminoso.

- Vamos esquecer esse incidente lamentável.

- Claro, eles vem aqui é para aprender e não para sofrerem bullying e se meter em brigas.

Depois de toda essa polêmica voltei pra aula após o intervalo da 10:00 da manhã e minha mãe foi trabalhar como se nada tivesse acontecido.

Quando cheguei à aula a surpresa foi geral, todos me olharam com cara de espanto, fiquei muito mal com aquilo, porque eu não podia ser como qualquer aluno? Até quando eu ia aguentar aquela situação? Sentei no meu lugar e o restante da aula transcorreu normal.

Na volta pra casa enquanto andávamos pela rua, Rafael e Fernanda vieram falar comigo para saber o que tinha acontecido, contei todo o episódio pra eles inclusive das ameaças da minha mãe.

- Dona Silvia é porreta, disse Fernanda.

- E eu imaginando que você perderia as aulas antes da prova final, disse Rafael feliz com minha volta.

- Devo tudo isso a minha mãe, mas estou mal pelo que aconteceu.

- A briga foi punk, disse Fernanda.

- Vocês viram como todos ficaram me olhando?

- Esquece isso Sandro, foca nas provas finais, disse Fernanda.

- Você tem razão.

- Você já falou em casa sobre nosso projeto? Questionou Rafael.

- Nem tive tempo com toda essa confusão.

- Hiiii amigo olha quem estacionou o carro ali do outro lado da rua, disse Fernanda nos chamando atenção.

- Ele vai querer falar com você, disse Rafael.

- Não tenho nada a falar com Roger, vamos fingir que não o vimos.

- Ele está vindo pra cá, disse Fernanda enquanto seguíamos caminhando.

- Sandro? Ouvi a voz do Roger chamando e aproximando de nós.

- Ele está chamando, disse Rafael.

- É melhor você falar com ele, disse Fernanda.

- O que ele pode querer comigo?

- Não sei disse a Fernanda, mas é melhor enfrentar.

- Sandro? Ouvi sua voz mais forte.

- Fala com ele amigo, disse Rafael nos fazendo parar de caminhar.

- Achei que vocês não estavam me ouvindo, disse Roger.

- O que você quer?

- Falar com você.

- Não temos nada pra falar.

- Escuta o que eu tenho a dizer.

Fernanda, Rafael e eu ficamos nos olhando até Rafael falou ao meu ouvido.

- À tarde nós te ligamos. Boa sorte!

- Pode falar, se você não se importa de cair na boca do povo.

- Já estão falando mesmo.

- Estão falando, mas não se preocupe a sua fama de machão continua intacta, pra todos os efeitos eu que desvirtuei você.

- Vamos conversar lá em casa.

- Aqui na rua está bom, fale rápido estou com pressa.

- Deixa de ser birrento e vamos lá pra casa.

- Eu não vou Roger, a sua casa é longe da minha e não quero me atrasar.

- Depois eu te deixo em casa.

- Tudo bem, mas seja rápido porque eu não tenho mais nada pra falar com você.

Fomos pra casa dele e ficamos conversando na sala.

- E esse rosto todo inchado e arranhado, disse ele tentando me tocar.

- Eu briguei, falei e afastei a mão dele.

- Fiquei sabendo, por isso resolvi te procurar.

- Pelo visto a sua ficante ou namoradinha já andou passando a notícia, no mínimo bem feliz achando que me expulsariam da escola.

- Não precisa vir com quatro pedras na mão, estou falando civilizadamente com você.

- Diga a ela ou a quem quer que seja que ninguém vai me derrubar, nem mesmo você.

- Eu nunca quis o seu mal.

- Não consigo entender como uma pessoa não deseja o meu mal, mas se até agora só me fez mal.

- Joguei limpo contigo desde o início, isso você não pode reclamar.

- Eu já entendi, só não compreendo o que você ainda quer comigo?

- Saber de você.

Já soube lá na rua mesmo, porque me trouxe aqui? Não está satisfeito com o que viu?

- Eu me sinto responsável pelo que está acontecendo contigo.

- Não preciso da sua pena, se era isso eu vou embora.

- Eu gosto de você e tenho um carinho enorme por ti.

- Isso era tudo?

- Não!

- O que você quer?

- Fiquei sabendo que você foi pra BH no final de semana, foi no aniversário do Diego?

- Não te interessa.

- O Diego namora um cara casado.

- Interessante, andou investigando a vida dele?

- Eu vi, quando estive lá.

- Como você viu?

- Eles se encontraram as escondidas na casa de uma amiga do Diego.

- A mesma que você me traiu quando foi em Belo Horizonte?

- Eu nunca disse a você que seria exclusivo.

- Que papo estranho cara, o que você quer? Porque me trouxe até aqui?

- Você não me ajudou com Aline conforme eu pedi.

- E nem vou ajudar, não conte comigo pra isso.

- Sua irmã não quer saber de mim.

- E o que eu tenho a ver com isso?

- Nada, não é problema seu mesmo.

- Acho que perdi meu tempo vindo aqui, até agora você não me disse o que quer.

Ele ficou pensativo como se escolhesse as palavras que iria falar, então olhou firme em meus olhos e disse:

- Pensei que pudéssemos continuar nos encontrando como antes.

- Desculpe, acho que eu não entendi a sua proposta, o que você quer mesmo?

- Eu sempre quis te proteger da língua desse povo, mas não consegui e já que estão falando da gente, não vejo problema nenhum em continuarmos nos encontrando.

- Você tem noção do que está me pedindo? O que você acha que eu sou cara? E o grande amor que tinha por minha irmã?

- O amor por ela continua igual, mas ela não me quer e você gosta de mim embora esteja muito magoado, eu sei que ainda me ama.

- Infelizmente amo, mas em primeiro lugar eu me amo e tenho amor próprio, se era essa a nossa conversa acabou aqui.

Peguei minhas coisas para sair, mas ele me interceptou.

- Desculpa Sandro, acho que você entendeu tudo errado.

- Eu entendi perfeitamente, você quer ficar com o idiota aqui pra usar quando quiser enquanto isso se esbalda com a primeira que aparece e nem respeito tem, porque pegou até minha irmã.

- Deu a entender que é isso, mas não é.

- E o que é então? Explica que não entendi.

- Eu gosto de você.

- Não vamos começar tudo novamente, eu já sei que você não quer nada comigo e essa conversa foi um equivoco total, nem precisa se dar o trabalho de me levar em casa, eu ligo para o meu irmão e ele vem me buscar.

Saí pela porta e ele veio atrás de mim pelo pátio da casa.

- Eu disse que te levava e vou levar.

- Não tem necessidade, o Tiago pode me levar.

Saí e nem olhei pra trás, como eu poderia continuar amando um cara assim? Precisava tomar vergonha na cara e tirá-lo de vez da minha vida.

Liguei para o Tiago me buscar, a casa do Roger era longe e não queria mais problemas com minha mãe, já bastava o estresse que ela passou pela manhã na escola.

- Oi mano, tem como você me buscar aqui perto da casa do Roger?

- O que você está fazendo ai?

- Uma longa história, depois eu te conto, você vem me buscar?

- Vou, senão a mamãe e o papai terão um surto.

Passei o endereço e uns dez minutos depois ele chegou de moto.

- Sobe ai que nós vamos ter que conversar seriamente, disse ele assim que chegou.

- Também quero falar com você, mas não é o que está imaginando.

- Coloca o capacete e vamos embora.

Em alguns minutos chegamos a casa, nossos pais estavam à mesa nos aguardando para o almoço, estranhei o fato de Aline também estar com eles, geralmente nesse horário ela estava na escola onde dava aulas no interior.

Cheguei e dei um beijo no meu pai, ainda não tinha visto ele depois que cheguei.

- Oi filho, saudades do pai?

- Bastante.

- Viu o seu tio?

- Fui a casa deles, mandaram um abraço a todos vocês.

- Oi maninha, tudo bem com você? Cumprimentei-a e dei um beijo em seu rosto.

- Oi mano, tudo bem sim e você? Já soube que andou brigando.

- É verdade, mas você não deveria estar na aula?

- Deveria, mas não estou me sentindo bem, vou ao médico agora à tarde.

- Te trataram bem na escola meu filho? Questionou minha mãe.

- Foi tranquilo mãe, não precisa se preocupar.

- Qualquer coisa me avisa, agora vamos almoçar em paz.

Depois do almoço minha mãe foi com Aline ao médico, meu pai foi trabalhar e Tiago veio falar comigo.

- Muito bem, agora vamos esclarecer o que você estava fazendo lá na casa do Roger.

- Perto da casa dele, falei e ele riu.

- Muito engraçado! Entre nós não existe segredos não é mesmo?

- Claro que não, eu ia te contar, mas antes quis te testar, disse rindo.

- Não me diga que teve uma recaída?

- Não, ele me abordou na rua e queria falar comigo.

- O que ele quer contigo?

- O que sempre quis.

- Não acredito! Mas ele não queria ficar com Aline?

- Querer ele quer, mas também não vai deixar de dar suas escapadas.

- E você se sujeitou a isso, mano?

- Não, por isso saí da casa dele e te chamei, a principio ele me traria em casa, mas eu não aceitei.

- Fez bem.

- Mais foi bom você querer conversar comigo, estava mesmo precisando ter uma conversa franca com você.

- Primeiro me diz como foi à viagem?

- Foi ótima e é por isso que preciso da sua ajuda.

- Do que você precisa de ajuda?

- Eu quero estudar em Belo Horizonte, mas o papai e a mamãe não vão me deixar.

- Não vão mesmo, principalmente porque você nem fez 18 anos ainda.

- Mesmo assim, estou pensando em morar lá.

- E por isso quer minha ajuda?

- Olhamos a casa da tia Joana e gostamos muito.

- Olhamos? Gostamos? Quem?

- Rafael, Lucas e eu.

- A tia Joana está por trás disso?

- Ela disse que ia me ajudar e o tio Carlos também está nos ajudando.

- O Lucas eu não conheço, mas o Rafael é gente fina.

- O Lucas é o primo do Rafael que eu fiquei com ele.

- Vocês ainda estão saindo?

- Não, somos apenas amigos.

- E o que você quer que eu faça?

- Me ajude a convencer o papai e a mamãe a me deixar estudar em BH.

- Você está mesmo decidido? Questionou ele pensativo.

- Eu quero muito, principalmente depois do que aconteceu com o Roger.

- Não se resolve os problemas fugindo deles.

- Eu sei, mas eu não quero continuar morando aqui.

- Pelos insultos que você vem sofrendo?

- Essa cidade é pequena e eu quero viver minha vida com meu jeito de ser.

- Só tem uma coisa mano “liberdade”, mas com “responsabilidade”.

- É por isso que eu te amo muito.

- Eu nem disse nada ainda, disse ele rindo.

- Eu sei que você vai me ajudar, meu maninho lindo. Abracei-o e beijei seu rosto.

- Primeiro vou ligar para tia Joana e o tio Carlos para saber direitinho dessa história, no momento é só o que eu posso fazer, depois voltamos a conversar, preciso saber de tudo o que vai rolar inclusive seus projetos e o que pretende fazer quando chegar lá.

- Tudo o que você quiser.

- E nem pense que vai sair a se aventurar por aí e nada de criar asas, se ir, vai, mas será exatamente como se estivesse aqui.

- Não quer se livrar de mim, não é mesmo?

- Não! Você e Aline são muito importantes pra mim e vou zelar por vocês.

- Isso é papel do papai e da mamãe.

- E do irmão mais velho também, portanto, estou de olho.

- Eu sabia que podia contar com você, tem mais uma coisa que preciso te falar.

- Mais ainda? Quanta novidade rendeu essa viagem?

- Muitas e têm coisas boas.

- O quê?

- Sabe o Diego?

- O enteado do Paulo, meio irmão do Roger?

- Ele mesmo.

- O que tem ele?

- Nós conversamos esse final de semana e resolvemos nos conhecer melhor.

- Ai, ai, ai sinto que você está fazendo besteiras.

- Por quê?

- Cuidado para não brincar com o sentimento das outras pessoas.

- Eu sei disso e ele também sabe.

- E o Roger?

- Quero esquecer aquele idiota.

- Acho que você está certo, mas vá com cautela.

- Eu sei e você será sempre o meu modelo a ser seguido.

- Anda na linha moleque, disse ele enquanto me abraçou e saiu para trabalhar.

Enquanto me preparava para o trabalho meu telefone começou a tocar insistentemente, era o Diego.

- Tudo isso é saudade!

- Oi lindão, como foi à viagem? Chegou direitinho?

- Chegamos bem, porém hoje já me meti em confusão na escola.

- O que aconteceu?

- Ignorância de um colega, mas me conta, está tudo certo para o fim de semana?

- Tudo certo, eu chegarei aí na sexta à noite.

- Vou esperar por você.

- Quer passar a noite de sexta comigo no hotel?

- Melhor a gente se encontrar no sábado.

- Agita umas paradas legal ai pra gente aproveitar o final de semana.

- Estou vendo com meus amigos.

- Então está certo lindão, agora tenho que trabalhar. Falamos durante a semana.

- Combinado.

- Beijo grande!

- Pra você também.

Depois da ligação do Diego, fui para o mercado ajudar meu pai e o Tiago. Naquela tarde minha mãe não apareceu, estava com Aline, embora não falasse nada, estava com receio que minha irmã estivesse grávida, tentava não pensar na hipótese, porém era uma ideia que estava fixa na minha mente e não deixava eu me concentrar no trabalho

Agradeci aos céus quando chegou à noite que meu pai e eu fechamos o mercado e fomos para casa, além de nervoso pela situação, estava exausto daquela correria no trabalho, não conseguia entender como Tiago, papai e mamãe suportavam aquela longa jornada, era muito desgastante.

Chegamos a casa e encontramos mamãe e Aline sentadas no sofá da sala assistindo novela. Estava curioso para saber como tinha sido a consulta, mas ao mesmo tempo estava nervoso e com receio da resposta.

Meu pai foi mais corajoso e questionou assim que sentou com elas junto ao sofá.

- Como foi à consulta, filha? Perguntou ele baixando o volume da TV.

Aline olhou para ele, depois pra mim e abaixou a cabeça. Neste momento senti uma pontada no meu coração e uma angustia tomou conta de mim, então minha mãe respondeu por ela.

- Nossa filha está grávida, João.

Não sabia o que fazer e nem o que dizer. Tive vontade de levantar daquele sofá e me esconder no meu quarto para chorar, mas tinha que ser forte e ajudar Aline, ela não tinha culpa pelo que aconteceu.

Aline começou a chorar, pois nem eu e nem meu pai esperávamos aquela notícia, era visível nosso estado de abatimento.

- Minha filha, disse meu pai, agora não adianta chorar, levante a cabeça porque você não é mais sozinha, tem um filho para cuidar.

- Foi o que eu disse a ela, disse minha mãe, estar grávida não é o fim do mundo, porém vai mudar muitas coisas na vida dela.

- E você precisa estar preparada para enfrentar os problemas que surgirão, complementou meu pai.

Eu estava calado não conseguia dizer uma palavra, tinha algo trancado em minha garganta que me impedia de falar qualquer coisa.

- Você terá que contar ao Roger que ele é o pai do seu filho, disse meu pai.

- Eu não quero saber dele, disse Aline chorando.

- Eu entendo sua revolta minha filha, mas a partir de agora tens que pensar nessa criança também, disse meu pai calmamente.

Pai, eu não quero saber dele.

- Se você não quer ficar com ele, tudo bem, mas terão um filho e terão esse vinculo para o resto da vida, não adianta fingir que o Roger não existe.

- E se eu tirar?

- Jamais, gritou minha mãe assustando a todos, filho meu não comete este tipo de loucura, nunca mais abra a boca para pronunciar uma coisa dessas, você fez, vai ter que assumir.

- Mas mãe...

- Nem tente Aline, esquece essa ideia absurda, você vai ter essa criança e vai cuidar porque é seu filho.

- E os meus estudos?

- Você vai estudar trabalhar e cuidar do seu filho. E tem mais, o Roger vai ajudá-la porque os dois são responsáveis, se não quiser ficar com ele, não fique, mas o filho os dois vão criar.

Aline se calou e quando minha mãe falava era lei, nem mesmo meu pai era capaz de dizer algo contra ela, os dois tinham uma sintonia perfeita.

- Mano você me perdoa? Aline tentava fazer com que falasse com ela, mas eu estava com meus pensamentos longe de tudo tentando entender porque a situação havia chegado naquele ponto.

Não disse nada, apenas criei coragem, levantei e saí correndo para o meu quarto, passei a chave na porta e deitei na minha cama chorando descontrolado.

Minha mãe ainda bateu na porta tentando falar comigo, mas eu não atendi, fiquei imóvel onde estava, chorei tanto que secou minhas lágrimas e peguei no sono.

Acordei com as batidas na porta, era o Tiago falando do outro lado para abrir que ele queria entrar.

- Mano, por favor, abre pra mim.

Mesmo querendo abrir, continuei calado sem forças para levantar.

Se você não abrir essa porta vou ficar muito chateado.

Levantei e abri a porta pra ele que nem me deixou voltar para cama e me abraçou ali mesmo.

- Como você está?

- Não sei nem o que pensar, falei e não consegui dizer mais nada.

Ele também não perguntou nada a respeito e nem falou sobre gravidez, Roger, Aline.

- Posso dividir essa cama com você essa noite?

- E a sua?

- Fiquei com preguiça de dormir lá, disse ele me abraçando mais uma vez.

- Obrigado por tudo!

- Aposto que você não se alimentou?

- Não, mas não estou com fome.

- Nada disso, vem comigo, disse ele já me puxando pela mão até a cozinha.

- Só você mesmo pra me trazer até aqui para comer.

- Você tem que enfrentar os problemas de frente e pra isso precisa estar bem alimentado.

- Sabia que você daria para um bom analista, falei enquanto ele aquecia comida no micro-ondas para nós dois.

- Mais eu sou um bom analista, disse rindo, trabalhar naquele mercado não é fácil.

- É verdade, disse rindo.

- Viu só, consegui até um sorriso de você, ganhei a noite.

- Porque nós somos tão unidos, hein?

- Não sei, mas eu não quero ver você chorando e depressivo.

-Você tem razão, a Aline vai precisar do meu apoio.

- Eu sabia que você seria superior a tudo isso.

- Não vai ser fácil, é uma mistura de raiva e carinho ao mesmo tempo, uma sensação horrível, difícil de explicar.

- Eu te entendo e vou estar sempre ao lado dos dois.

- Agora mais do que nunca preciso ir embora daqui.

- Só em pensar nessa possibilidade meu coração começa a doer.

- Por quê?

- Eu não quero te perder.

- Você nunca vai me perder só vamos nos afastar um pouco.

- Não é a mesma coisa.

- Eu sei que não é, mas eu preciso desse afastamento não vou suportar essa carga, é demais pra mim.

- Eu vou te ajudar, prometo!

- Obrigado! Não poderia esperar outra atitude sua que não fosse à compreensão.

- Será muito doloroso pra você ficar aqui, mas não vire as costas para Aline, ela pecou pela inocência.

- Eu sei. Aline não tem culpa de nada.

De repente Tiago ficou pensativo enquanto comíamos calados.

- O que você pretende fazer quanto ao Roger?

- Não sei, foi só o que consegui responder a ele.

- Pensa bem para não magoar Aline, agora ela vai precisar muito do nosso apoio.

Depois do jantar, Tiago e eu lavamos a louça e depois subimos para o quarto, ele não tocou mais no assunto, apenas escovamos nossos dentes para deitar.

Já deitados na minha cama, lembrei que Aline deveria estar sentida com minha atitude.

- Preciso fazer algo, falei pra ele.

- O que foi? Não me diga que precisa ir ao banheiro?

- É outra coisa, levantei e sai, em seguida bati na porta do quarto de Aline.

- Quem é? Ouvi sua voz chorosa.

- Posso entrar?

- Oi maninho, entra.

Ela estava chorando, não falei nada, apenas a abracei e juntos choramos abraçados. Ficamos um longo tempo apenas com nossos sentimentos e depois voltei para o meu quarto, nossa comunicação foi apenas em gestos, não era necessário palavras para nos entendermos, ela entendia a minha dor e eu a dela.

- Falou com ela, disse Tiago assim que voltei para cama.

- Não foi preciso, apenas trocamos um abraço.

- Fiquei muito orgulhoso de você.

- Fiz o que era necessário e agora vamos dormir.

Dormimos apertados na minha cama de solteiro, ele nem reclamou, sabia que estava precisando daquele carinho e por isso fiquei muito grato.

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Comentários

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Lukas essa história é real ? Desculpa se já falou , mas não lembro.

Abraços

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Quero saber com quem o Sandro termina, já que o conto é uma reportagem. Tem como alguém me responder?

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Te garanto que não será com o Roger! Muita coisa ainda vai acontecer inclusive ele volta pro roger algumas vezes! E isso dá uma raiva absurda, porém eh o nome do conto! Idas e Voltas!

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Mas o Roger vai se dar mal, né? Porque senão eu paro de ler e não perco meu tempo. E quando eu digo se dar mal, é descobrir-se amando o Sandro e não ser correspondido

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Hahaha! Caio muita coisa vai acontecer ainda! Confie em mim d não pare de ler! O amadurecimento do Sandro como adulto eh uma das melhores coisas que já li! Esse conto eh cheio de altos e baixos! E ainda falta alguns personagens chave entrar na história! Qdo eu li a primeira vez confesso que eu torcia pelo roger! Mas hoje lendo tudo novamente cada postagem do Roger me dar um nojo absurdo! Ele n vale nada, nem ele nem a Aline! Mas isso só fica claro lá mais pra frente!

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Bem, já que o Roger não presta mesmo e ainda por cima vai acabar bem então só me resta parar de ler imediatamente. Não tenho mais estômago para ver gente ordinária se dando e. Já basta na vida real que eu tenho que ver isso o tempo todo na minha frente. Valeu! Adeus!

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Onde o autor falou que Roger se dar bem? Você tá tirando conclusão precipitada vamos ver o que esse livro ( sim livro pois 300 capítulos não pode ser considerado conto) promete. Até agora o autor não decepcionou e essa Aline eu percebi de primeira que não presta é só ver como Tiago fica quando Sandro fala que ela é vítima isso ai de vítima só tem o cu

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Eu tomei um ódio desse Roger, e eu espero que ele tenha um final ruim. Vou aceitar o Diego na vida do Sandro, mas para ser sincero eu fiquei na torcida pelo Juliano.

Amando o conto.

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