A Proposta (Nona Parte)

Um conto erótico de GTFreire
Categoria: Heterossexual
Contém 2374 palavras
Data: 05/01/2024 08:54:40

Alguns anos depois......

As gêmeas, assim que viram as duas gritaram de alegria e foram correndo para cima delas. Muitos abraços e brincadeiras com as crianças intensificando a necessidade de atenção e deixando quase impossível começarmos uma conversar para colocar os assuntos em dia. Dona Filomena então, entra trazendo deliciosos refrescos de cupuaçu e deliciosos cookies de chocolate que ela tinha acabado de fazer. Ela era sensacional, já conhecia a todos naquela sala e sabia exatamente o que fazer para deixar todos a vontade. Ela sabendo que aquele momento seria interessante para uma confraternização entre adultos ela se antecipou e chamou as crianças para dar uma volta no parque que tinha em frente a nossa casa. Cada uma pegou sua bicicleta de rodinhas e satisfeitas foram com ela.

Em fim silencio, pensei rindo. Estava formado o ambiente perfeito para nossa confraternização em família.

Voltando ao passado....

Acordei com a campainha tocando. Olhei no relógio eram 6 da manhã. Me lembrei da Dona Filomena, só não imaginava que o “de manhã” dela seria minha madrugada ainda. Levantei ainda tonto e tropeçando. Abri a porta e me deparei com uma senhora sorridente. Pensem em uma avó das antigas. Nem gorda nem magra. Vestido comprido e rendado, Cabelo quase todo grisalho preso em um grande coque, quase sem maquiagem, apenas um batom discreto. Ela ainda sorrindo falou:

-- Bom dia Sr. Jorge. Me chamo Filomena. Nos falamos pelo telefone.

-- Bom dia Dona Filomena, é um prazer conhece-la pessoalmente. Disse.

Após apresentações, mostrei a casa dela, dei alguns detalhes sobre nossa rotina e falei:

-- A casa é sua, coloque ela nos eixos, confio na senhora.

Tinha excelentes recomendações e referencias dela. Nosso santo bateu na hora. Me senti de alguma forma seguro em dizer aquilo para ela. Acordei minha filha e a apresentei para nossa nova administradora. Ela também se encantou com ela. Sai para o trabalho, me preparando para a consulta com o advogado. Nesta consulta eu frisei que não tinha intenção deixar minha esposa desamparada, e que, caso nossa união tivesse que ser interrompida, ela deveria ter um bom respaldo financeiro. A casa já era minha, mas durante 15 anos ela trabalhou naquela casa e a manteve como um ninho familiar perfeito. Ele me passou todas as opções e orientações que existiam nas leis. Eu agradeci e falei que assim que tomasse a minha decisão iria contata-lo para que ele providenciasse tudo. Ele entendeu e se colocou à disposição na hora que eu precisasse.

A semana foi passando. Não ouvimos mais nada sobre Monique e Marcelo. Patrícia não faltava a nenhuma sessão de terapia. Ela parecia cada vez mais integra em seus pensamentos. Eu percebia isso pela sua voz nas ligações que ela sempre me fazia para contar como tinha sido seu dia. Em casa tudo perfeito. O entrosamento de Dona Filomena comigo, com a casa e com minha filha era coisa de outro mundo. Parecia que ela já nos conhecia há décadas. O relacionamento entre Rebeca e Patrícia estava às mil maravilhas. Elas se encontravam sempre para algum tipo de evento. No aniversário dela de 15 anos, promovemos uma grande festa para ela. Coisa de princesa mesmo. ela fez questão de todos estarem presente. Durante a festa fomos apresentados por ela a um rapaz Alto, magro, impecavelmente vestido e bem simpático e com uma cara de milico nerd devido ao estilo de corte de cabelo e óculos. Fiquei de cabelo em pé, já imaginava o que vinha por aí. Ele nos cumprimentou e falou:

-- Senhor Jorge, senhora Patrícia, boa noite. Me chamo Rafael Mendes e Oliveira. Tenho 18 anos. Estou no momento cursando o primeiro período de Engenharia Civil no IME. Conheci Rebeca a um ano quando ainda estudava no mesmo colégio que ela. Sempre gostei muito dela, mas nunca tive a chance de me declarar para ela. A uns três meses a encontrei em uma festa e trocamos número de celular e com o tempo fomos trocando mensagens e disse que gostaria de namorar com ela. Ela me falou que tinha que pedir para os pais dela. (Que orgulho dessa menina). E devido a isso estou aqui para pedir autorização para namorar a vossa filha.

Senti o golpe como e fosse um chute no saco seguido de um sentimento de alívio imediato. Falei que devido a forma que este pedido foi feito, eu não tinha como negar, mas falei que precisava ter uma conversa com ele e a Rebeca iria ter uma conversa com a mãe. Eles concordaram, deram as mãos e foram se divertir na festa. Olhei para Patrícia e falei:

-- Tá vendo, esse é o motivo para convivermos em harmonia, independentemente do que o futuro nos reserva.

Ela concordou com um sorriso meio amarelo.

Naquele dia tudo era alegria. Estávamos muito felizes por nossa filha. A festa seguia a todo o vapor em nossa casa. Quando a festa acabou, minha filha falou se a mãe poderia dormir com ela, pois queria muito conversar com ela. Como o quarto de hospedes ficou reservado para meus sogros eu disse para ela dormir na mesma cama que a filha que era grande o suficiente para as duas. Paguei um Uber para a Filomena ir para casa. Era o mínimo que eu podia fazer por ela ter ficado até tão tarde nos ajudando. Mesmo a festa sendo feita por uma empresa contratada, ainda assim precisávamos de sua ajuda para que tudo voltasse aos seus devidos lugares. Deitei na cama para descansar um pouco e acabei pegando no sono. Acordei algum tempo depois. Ainda estava de roupa e resolvi tomar um banho. Durante o banho, ouvi a porta do quarto ser aberta e fechada em seguida. Antes que eu pudesse pensar, eis que surge na porta do banheiro Patrícia, completamente nua...esplendorosamente nua seria mais correto dizer. Quando eu ia dizer alguma coisa ela entra no box, coloca o dedo indicador em minha boca e fala:

-- Shhhh!!!. Não resista. Você sabe que precisamos disso. Deixe simplesmente acontecer.

Eu estava na seca a um tempão, subindo pelas paredes, feliz pela forma que minha vida estava e, naquele momento com uma mulher que deixaria qualquer eunuco cego com tesão. O que eu poderia fazer? O cheiro do perfume dela me inebriou de uma forma intensa. Mas mesmo com muito tesão me sentia meio sem jeito, como se eu tivesse tendo aquela mulher pela primeira vez, fazendo algo indevido ou traindo meus, princípios, projetos e pensamentos. Ela iniciou um beijo muito gostoso, mas bem inferior a intensidade de tempos atrás. Eu me esforçava de todas as formas, mas sentia que alguma coisa não estava igual. Ela parecia que também percebia, mas não perdia o ritmo. Bocas e línguas trocavam saliva a todo o momento. Os toques me despertavam tesão, seu boquete foi incrível como sempre. Ainda molhados saímos do boxe e fomos para a cama. Bocas, línguas e dedos se esforçavam para agradar de todas as formas. Nossos sexos se fundiram de forma suave e prazerosa, nosso orgasmo surgiu uma única vez, mas foi muito forte. Independentemente de ter gozado forte, sentia que alguma coisa estava errada. Não foi amor que fizemos e sim sexo, não houve a nossa já conhecida química. Isso me incomodou um pouco, mas me despertou para uma realidade que eu ainda queria que não fosse real. Sentia que alguma coisa entre nós tinha se quebrado. Pode até ser que pudesse melhorar com o tempo, mas havia a chance de piorar também. Essa chance existia e era grande, já que eu sabia que as imagens dela com outra pessoa iriam me acompanhar indefinidamente. Neste momento ela olha está deitada olhando para mim com uma expressão triste e fala:

-- Quebrou né? Não era você hoje. Parecíamos dois estranhos com tesão.

-- E verdade, me perdoe. Foi bom, mas não foi ótimo como era. Fizemos sexo e não amor. Repeti o que tinha acabado de pensar.

-- O que eu fiz? Estraguei o que estava perfeito. Nunca vou me perdoar por isso. Sinto que hoje não éramos um só. Parecia que não queríamos a mesma coisa e que estávamos indo em direções contrárias. Lamentou ela.

Lembrei do meu sonho, e minha resposta à pergunta que me fiz naquela noite “sonho ou premonição” foi respondida. Continuamos conversando como dois amigos na mesa de um bar e chegamos a dolorosa conclusão de que nossa amizade e respeito deveria ser preserva, do que tentar algo mais e transforma-la em algo que iria nos prejudicar e consequentemente a nossa filha. Percebi, mesmo sem ela me falar, que as sessões de terapia tinham deixado ela mais segura e madura e que tinham dado a ela algumas das respostas que precisava. Ela me confessou que em uma das seções a sua terapeuta falou que nossa mente esconde desejos que podem ficar adormecidos por tempo indeterminado e podem ser despertados por gatilhos imperceptíveis no primeiro momento. Que ao menor sinal dessas mudanças radicais de pensamentos ou de comportamentos, principalmente quando eles vão de encontro ao que julgávamos correto até o momento, devemos procurar respostas para que possamos interpretar e conviver com esses desejos e mudanças sem interferir em nosso cotidiano e sem prejudicar ou magoar outras pessoas. Ela hoje, com certeza, sabia o que pensou, o que queria e o que foi despertado naqueles dias e o motivo que a fizeram se deixar influenciar e manipular por Monique. Senti que o sexo de hoje foi algo que ela precisava tentar, como fase de uma etapa do tratamento. Poderia até ser uma espécie de fechamento. Mais qual fosse o motivo, não importava agora. Tínhamos chegado a uma conclusão que achávamos ser a ideal para nós. Eu cheguei a uma conclusão que não valeria o risco de perder a sua amizade e insistir em uma relação incerta, que poderia nos custar mais tempo de nossas vidas. Ela compartilhou do mesmo medo. Ficamos de conversar com nossa filha e juntos decidir uma alternativa, onde ninguém fosse prejudicado. Após isso sugeri que fossemos ao advogado para discutir os termos de um divórcio não contestado e justo. Ela falou que confiava em mim e que ela aceitaria o que eu decidisse. Ela se levantou, me deu um último beijo, me agradeceu pelos 15 anos maravilhosos e saiu me deixando com uma sensação de fracasso, mas também de alívio. Afinal, depois de tudo o que passamos nos últimos dias, chegamos a um fim, que se não foi o melhor que esperávamos, foi o melhor que poderíamos ter.

No dia seguinte, reunimos nossa filha e meus sogros na sala e comunicamos a nossa decisão. Explicamos os prós e contras de todas as alternativas que tínhamos e depois de muito tempo de conversa, lágrimas e preocupações com o futuro chegamos ao fim com abraços e promessas de não nos distanciarmos. Falei com meus sogros que não os chamaria mais assim e perguntei se poderia chamá-los de pais, porque eles poderiam ter perdido um genro, mas eu continuaria me considerando filhos deles. Mais lágrimas derramadas, só que dessa vez de alegria. O processo de divórcio, foi concluído de forma rápida e tranquila. Compramos um confortável apartamento para ela. Ela ficou com o carro que já usava. Não precisou de pensão alimentícia, pois ela ganhava bem no seu emprego. Nossa filha ficou morando comigo devido à proximidade de sua escola, mas ia sempre visitar a mãe. O namoro dela ia de vento em popa, mas sempre focada em sua formação. Queria ser igual a mãe, independente financeiramente. Meu relacionamento com Patrícia era de amigos realmente. Nunca mais tentamos uma reaproximação, pois achávamos que poderia estragar a relação saudável que tínhamos. Ela continuava a frequentar a terapia. Ainda tinham muitos demônios para exorcizar.

O tempo foi passando. Eu e Patrícia sempre nos dedicando as nossas carreiras e a nossa filha. Já tinham se passado um tempo enorme de nossa separação. Era tanta dedicação que esquecemos de viver nossas vidas. Minha filha precocemente se formou no ensino médio e prestou vestibular para medicina. Não sei porque escolheu a USP. Como morávamos no RJ eu não me sentia à vontade e seguro de deixa-la morar sozinha em uma cidade grande. Patrícia então se prontificou a pedir transferência para lá e ficaria com Rebeca. Assim foi feito. Minha casa ficou ainda mais vazia. Mas estava feliz pela Rebeca. Estaria se formando em medicina numa das melhores faculdades do ramo no Brasil. Sozinho, de casa para o trabalho, do trabalho para casa, resolvi aceitar um convite de um colega de trabalho para uma confraternização da empresa em um conceituado clube de nossa cidade. Eu era um homem separado e já tinha me conformado com a solidão. Na festa cumprimentei vária pessoas conhecidas e fui apresentado a uma quantidade ainda maior de pessoas que não conhecia. Já me preparava para ir embora quando percebo entrando pela entrada principal do evento uma pessoa que me chamou muito a atenção. Ela era alta, pelo menos parecia. Hoje com o tamanho dos saltos você pode se enganar com isso. Mas ela era imponente. Morena, cabelos castanho claro bem compridos e perfeitamente escovados. Olhos verdes, vestia um vestido extremamente comportado, mas muito elegante. Um andar elegante, um rosto delicado e um sorriso de cair o queixo. Desisti na hora de ir embora. Fiquei meio que hipnotizado por ela. Pela primeira vez uma mulher mexeu de verdade comigo depois de Patrícia. Esperei ela se deslocar pelo salão para ver com quem ela interagia. Via que ela se conversava muito com o Seu Adamastor que era um de nossos vendedores mais antigos. Sem medo do perigo, cheguei perto dos dois e falei:

-- Boa noite seu Adamastor, como vai?

-- Boa noite Sr. Jorge. Falou simpaticamente. Eu vou bem e o Sr.?

-- Vou bem obrigado. Está gostando da festa? Perguntei para estender a conversa.

-- Está linda demais. A propósito esta é Cecilia, minha filha. Falou redirecionando o assunto para ela.

-- Um prazer Srta. Cecília. Seja muito bem vinda a nossa festa. Espero que esteja gostando. Falei, estendendo a mão para ela e sem parar de olhar para aqueles olhos penetrantes.

-- O prazer é meu, mas é apenas Cecília, por favor. Não estou acostumada a essas formalidades. Me corrigiu docemente.

--A festa está linda, nunca estive em uma festa tão linda. Obrigado pela oportunidade Sr. Jorge. Agradeceu.

-- Jorge... só Jorge por favor....

Continua......

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 130 estrelas.
Incentive GTFreire a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Qua do um autor faz uma história onde a pessoa que trai se mostra arrependida de fato eu um simples leitor fico triste em saber que o casal não se reconcilia.

0 0
Foto de perfil genérica

A Patricia se ferrou por ter ouvido a Monique. Além do fato de que encontrou como "conselheira" a Monique e em um instante de vida em que estava com doença grave. As vezes uma combinação dessas leva uma pessoa sã a cometer insanidades. E isso ela fez e não ouviu o que o seu marido, Jorge falou para ela sobre a besteira de sair com outro homem só uma vez porque el não pode desfrutar quando mais jovem de ter experiência sexual com outro homem, pois só conhecia o marido como homem. Ela insistiu instigada por uma uma pessoa de mau carater e se ferrou. Nesse ultimo relato o Jorge já deffiniu que não tem como reparar os danos e que a saída é o divórcio, e o Jorge já está de olho em outra mulher, a Cecília filha do Adamastor. Pois é a Patrícia literalmente se fodeu e o Jorge não foi muito empenhado em recuperar a relação entre ele e Patrícia. Lamentável.

0 0
Foto de perfil genérica

Só eu estou com a impressão que Patrícia sozinha em SP com a filha vai dar história?

A filha ainda namora?

1 0
Foto de perfil genérica

Vou repetir o que coloquei abaixo:

PATRICIA PAGOU A DEVOÇÃO DE JORGE EM SUA DOENÇA COM UM CHIFRE...

Reflitam sobre isso antes de relevar os feitos dela

1 0
Foto de perfil de Velhaco

Tendo em vista isso não existe argumentos q justifique a traição dela

0 0
Foto de perfil de MisterAnderson

Concordo mais com o que o velhaco disse, pela forma que o autor escreveu deixando praticamente claro que ela tinha um desejo incubado.

O motivo que você colocou amigo, teria formas de se explicar. A doença poderia ter voltado e ido pro cérebro. A medicação poderia ter alterado os hormônios de alguma forma e até a capacidade mental, poderia ter sido uma manipulação mais pesada. Tudo isso poderia ter sido explorado, mas o autor quis que o motivo fosse um desejo dela que estava adormecido.

1 0
Foto de perfil genérica

Exatamente... uma puta traidora...

Ele foi um baita cara... ela vai pagar com juros para a vida...

"Prometo amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença...."

Essa frase ela não cumpriu... A justiça divina vai cobrar isso dela

0 0
Foto de perfil de Velhaco

Esse conto não poderia ser conduzido de forma diferente, como eu já imaginava a esposa já tinha o desejo adormecido dentro dela e pelo q foi dito esse desejo continua lá, se o casal reatasse como o marido viveria em paz sabendo disso, será q voltaria a ser um relacionamento saudável, ou viveriam constantemente em uma corda bamba, com o risco de cair a qualquer momento? Tudo se encaminhando pra um final maravilhoso e justo pra todos, afinal traição não é um erro ou deslize,mas sim uma escolha, parabéns amigo conto chique bacanizado

0 0
Foto de perfil de GTFreire

Se não conseguimos ter a vida como queremos, tentaremos, sempre, ter a vida que podemos ter.

0 0
Foto de perfil genérica

Cara, acabei de escutar uma variação dessa frase, dita por um amigo e colega de trabalho.

0 0
Foto de perfil de Kratos116

Parabéns pela história, embora eu ache que o Jorge foi duro de mais ao não dar uma chave a esposa . Errar todos erram e seria justo ele dar esse vitide confiança a ela e tentar um novo começo

0 0
Foto de perfil de GTFreire

Sim Amigo. Até acredito em segundas chances. Mas vc percebeu que a própria esposa percebeu que tinha acabado? Ela aceitou, mesmo com tristeza. Mas entendeu que a vida poderia virar um inferno e dentro dela sabia que a possibilidade de uma recaída era possível. Como escrevi, não era o melhor final que eles poderiam ter as sim o melhor final que eles conseguiriam ter.

2 0
Foto de perfil de Kratos116

Mas a recaida poderia ser com qualquer pessoa que ela escolhesde viver, acontece que isso iria depender do tratamento psicológico e da força de vontade dela . Tudo bem que naquele momento ela sentiu que não estava pronta para recomeçar,mas caberia ao Jorge ser esse apoio ficando ao lado dela juntos e reconstruir o relacionamento.

1 0
Foto de perfil genérica

Existem ciclos que infelizmente acabam, o desse casal foi um deles, a Clara no meu conto mesmo, resolveu tentar um trisal lá com o Pedro, foi bom, não deu certo, hoje são amigos, agora ela tá tendo uma nova chance no amor, vai ser a mesma coisa aqui, os dois serão felizes no fim mas tendo caminhos diferentes

0 0
Foto de perfil de Lukinha_01

Me pareceu que a escolha de não seguir o casamento foi feita em conjunto. Patrícia também percebeu que não era mais a mesma coisa de antes. Acho que foi um desfecho bastante coerente para a história construída.

0 0
Foto de perfil de Almafer

GTFreire cara você é desses novos autores que está dando uma renovada nos contos de traição, parabéns e nota mil siga em frente ok

0 0
Foto de perfil genérica

Parabéns pelo conto, ele se mostrou convicto dos seus princípios, mesmo tendo feito sexo com ela, ele percebeu que tinha acabado o encanto

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom. Mais que isso, ótimo. Para mim, em especial, foi como "juntar a fome com a vontade de comer". Explico: estou em uma fase de procurar textos mais leves, ou então maís densos (como o seu) mas com desenvolvimentos olhando pra frente.

Abs

P.S. GTFreire, você se importaria de entrar em contato comigo? ted.ccsc@outlook.com

0 0
Foto de perfil de rbsm

Muito bom uma lição de civilidade parabéns top

0 0
Foto de perfil de MisterAnderson

Ótimo capítulo! Esclarecedor e agora parece que vai tudo se resolver.

Parabens pelo conto e da mesma forma que vc escreveu, se tivesse alterado um pouquinho só, poderia ter feito o retorno do casal.

A maneira como vc conduziu o enredo, deixava margem pra isso e ficou claro o arrependimento dela no processo de terapia e se eles tivessem voltado, também seria um bom final.

Todo mundo erra. Ninguém é perfeito. Sou a favor de segundas chances, quando a pessoa realmente vê que errou e se arrependeu.

Abraços e o seu conto está entre os meus preferidos.

1 0
Foto de perfil de GTFreire

Obrigado pelo comentário. Nele eu coloco o sentimento do marido em não estragar a relação definitivamente. As imagens que rodavam na cabeça dele e a ideia de que o desejo dela poderia ser algo que se repetisse, fez com que preferisse não arriscar. A esposa também entendeu isso. Sempre existe a possibilidade de retorno, mas no caso desse casal, sera que valeria a pena?

1 0
Foto de perfil genérica

Ela até se arrependeu... mas o gatilho do desejo dela continua lá dentro amigo... isso iria acontecer novamente no futuro pode ter certeza...

1 0
Foto de perfil de MisterAnderson

Certeza não dá pra saber né? É uma história de ficção e se o autor escrever e dizer que ela nunca mais vai errar, que se arrependeu profundamente e que isso ficou pra trás, passa a ser a verdade. Tudo depende da escrita do autor e como ele conduz a obra. Nós aqui temos muito da visão dele que é o narrador, mas o sentimento dela nós não sabemos exatamente. Somente a impressão do marido pelo ponto de vista dele, a não ser pela carta.

Então achar que vai acontecer novamente é ranço de histórias que nós já vimos ou vivenciamos, mas também existem histórias de segunda chance que dão certo.

Eu gostei de como ficou, mas também gostaria da outra forma, porque o autor soube conduzir pra este final e tenho certeza que ele saberia conduzir pro final do casal também juntos porque o jeito dele contar é muito bom. Volto a dizer que esta história está no meu top de contos daqui. Abraços

0 0
Foto de perfil genérica

Mas pode mudar... eu digo que o final pode não ser esse que se sugere

0 0
Foto de perfil genérica

Exato!!! O desejo esta ali, encubado, mas ali,quem garante que ela não estaria propensa a trair,enganar ou quem sabe esconder dessa vez a traição?São dilemas que algumas pessoas não conseguem entender, que foi a melhor solução para ambos, algumas pessoas acham que ele deviam perdoar de qualquer jeito, ele foi honesto e justo, tomou todo o cuidado pra n prejudicar a relação deles, incluse tendo uma filha pra criar, alguns não teriam o mesmo cuidado com ela,até acho que ele teve muito cuidado com ela e acho que ele não merecia,mas eu entende que no final foi a melhor decisão.

No final foi ( não sei se é o final) ótimo conto e uma ótima experiência, gosto de contos quando eles beiram a realidade, aqueles contos em que a mulher trai e o cara é muitas vez enrabado junto, não me agrada, porquê foge e muito da realidade,nos sabemos que perdoar o cara pode ate perdoar mas a relação acaba, nunca volta a ser como era antes por "N" fatores,por mas que algum tem o fetiche de ver o cara perdoando a esposa e ver ela e ele dando pro pinguim kkkkk fetiche é fetiche, fazer o que kkkk

0 0
Foto de perfil genérica

Ufaaaaaa

Não vai ter corno manso... parabéns ao autor que soube escolher bem os rumos da história...

Com relação a Patrícia, a conta veio e com juros... quero ver ela sentar com o homem lá em cima no juízo final e explicar o fato dela ter dado para outro homem, não tendo a concordância do marido que ficou ao lado dela na saúde e na doença...

Parabéns, boa história

2 0
Foto de perfil de Kratos116

Errar é humano e qualquer pessoa pode cometer o erro dela. O ser humano não é uma máquina que segue a risca as orientações pré determinadas.

0 1
Foto de perfil genérica

Será que foi somente um erro? O marido jogou limpo com ela, não queria... ela pagou pra ver...

O que ela cometeu não foi um erro, foi uma escolha... um desejo... O marido não possui obrigação nenhuma de perdoar...

Até porque kratos ela pediu a opinião dele e ele sempre se mostrou contrário, inclusive avisando ela sobre as consequências dos atos dela...

A verdade kratos não foi um erro e sim uma escolha...

1 0
Foto de perfil de Kratos116

Sim a escolha que se mostrou um erro e ele devia perdoar sim ,pois se até a filha que é uma adolescente ,ainda em formação perdoou ,porque o marido não perdoou? Ela estava sob influencia da amiga que usou de uma brecha na curiosidade dela para atingir seu objetivobr só isso já deveria ser motivo do marido perceber que a esposa não agiu sozinha. Duvido que qualquer um de nós não cometa erros por menor que seja e que isso acabe virando uma bola de neve. Quem nunca errou ?

0 1
Foto de perfil genérica

Não generaliza por ti amigo... eu mesmo não perdoaria...

Com relação a filha. Essa só assim fez devido a excelente condução do Jorge... não seria nenhum pouco difícil para o Jorge plantar na cabeça dela o ódio para com a mãe...

E sinceramente, não foi o pai que formou a opinião reativa da menina, foi ela mesma... difícil até criar a tese de alienação parental no caso...

Na boa, ele não precisa perdoar ela não... ela escolheu, ela aguente

1 0
Foto de perfil de GTFreire

Não confunda perdão com reconciliação.

Ele perdoou ela, mas chegou a uma conclusão de que voltar a viver juntos seria arriscado.

1 0
Foto de perfil genérica

Exatamente, perdoar ele perdoou, mas a relação ja foi pro espaço ,melhor terminar assim do que viver de desconfianças e eu sei por experiência própria que não daria certo, porque uma hora ou outra a pulga atrás da orelha iria coçar, foi o melhor final assim, ficou bom pra ambos, o casamento acabou mas a amizade continua, apesar que considero que ela n mereça, mas ta bom tamanho

0 0
Foto de perfil genérica

Perdoar é divino... voltar é burrice...

Salvo se lá na frente com novas experiências ele ver que não esqueceu a ex...

Era um risco voltar, contudo, na vida corremos o risco diariamente...

Mas eu acho que o amor ali acabou... E digo mais, ela nunca amou o Jorge...

O Jorge foi o melhor amigo da Patrícia, não foi o amor dela, por isso a vontade de dar para outro...

Ela foi o grande amor da vida dele, ele não foi da vida dela...

Ficar solteira como ela disse para o resto da vida é algo até para se auto redimir, porque convenhamos, a saúde e na doença o Jorge esteve com ela...

E ela lhe traiu e lhe feriu da pior maneira possível

Patrícia devolveu ao Jorge o carinho e cuidado dele na sua doença com um chifre...

Desculpa os que querem relevar os fatos, mas a realidade é essa

PATRICIA PAGOU A DEVOÇÃO DE JORGE COM UM CHIFRE

0 0
Foto de perfil de Kratos116

Ele não pagou ,ela assim como a Psicóloga disse que tinha desejos ocultos e a Monique alimentou esse desejo . É igual o homem que sente desejo de ver a esposa com outro,nesse caso a esposa apenas realiza esse desejo e a partir daí ela passa gostar ou não dá experiência. A mesma coisa quando vc era criança e gostava de uma comida mas sua família não tinha condições de comprar. Agora que você tem condições passa a querer realizar esse desejo que estava adormecido.

1 0
Foto de perfil genérica

Pra ti ver como ela foi puta... Era um desejo dela e ela colocou acima da relação com o marido... não merece reconciliação

0 0
Foto de perfil genérica

Botou o bom casamento em risco trepando com um cara pelo qual nem sentia tesão. Direcionada pela amiga não cola, ela queria transar com outro, mas, sem tesão, sem nenhum sentimento, nem curiosidade pela pessoa??? Parece que ela queria magoar alguém.

0 0
Foto de perfil genérica

Excelente.

Tudo fechando como o previsto :-)

Parece que caminhamos para um final feliz. E por mais que alguns desdenhem, a maioria gosta de um final feliz.

1 0

Listas em que este conto está presente