IDAS E VOLTAS [13] ~ Seguindo em frente!

Um conto erótico de Sandro
Categoria: Gay
Contém 5217 palavras
Data: 01/01/2024 15:38:42

Meu abatimento era tanto que até Rafael e Fernanda perceberam que não estava bem.

Uma tarde eu estava trabalhando no mercado quando ele chegou. Mesmo no trabalho eu sempre atendia meu amigo apesar de que nos últimos dias andava desanimado.

- Você está bem Sandro? Perguntou ele.

- Estou bem e você?

- Com alguns probleminhas, queria conversar com você.

- Podemos conversar no final da tarde, aceita um desafio na piscina?

- Tá louco, você vive naquela piscina, quer me humilhar, disse ele rindo.

- Nem é tanto e eu sei que você nada bastante na piscina do country.

- Disse bem, nado bastante, diferente de você que nada diariamente.

- Apenas para nos distrair?

- Pensando bem, estou precisando mesmo, eu aceito.

- Fechado parceiro, bati minha mão com a dele, confirmando nossa aposta.

No final da tarde chegamos juntos à minha casa.

- Vou subir para trocar de roupa e você pode se trocar lá no vestiário.

- E porque eu não posso me trocar com você?

- É que você está acostumado a usar o vestiário.

- Mais agora está fechado e até que procure chave vai demorar.

- Tudo bem então, se troca no meu quarto.

- Isso mesmo irmão entre nós não existe frescuras.

- Você tem razão, concordei com ele e fomos para o quarto.

Não disse nada ao Rafael, mas estava nervoso e com vergonha de fazer feio perante o meu amigo, assim que entramos no quarto ele abriu sua mochila e tirou uma sunga de dentro e eu peguei a minha na cômoda, quando virei de frente para ele estava pelado, não disse nada, peguei minha roupa fui para o banheiro e fechei a porta.

Enquanto trocava de roupa, fiquei pensando e decidi que era hora de revelar quem eu era para meu melhor amigo, estava cansado de viver me escondendo e se ele fosse meu amigo verdadeiro iria me aceitar afinal ele também já havia me contado vários de seus problemas e acreditava que entre nós não havia segredos.

- O que foi? Ele me questionou quando retornei ao quarto.

- Você está diferente, acho que agora ficou homem de verdade, disse rindo e ele começou a rir também.

- Se você não fosse meu amigo, diria que é viado.

Que pensamento mesquinho, será que vale a pena contar a ele? Dane-se pensei, foi assim com o Tiago e será com ele também, vou contar.

- Você tem alguma coisa contra os homossexuais?

- Nunca pensei sobre isso, na verdade não tenho uma opinião formada, vou pelo que meus pais falam.

- E o que eles falam?

- Acham que a televisão e a internet influenciam a maioria dos jovens que estão se desviando do caminho cristão.

- E você acha certo pensar como eles?

- Ah não sei Sandro, que papo mais confuso. Vamos nadar?

- Vamos!

Entramos na água e começamos a nadar. Eu só pensava na melhor maneira de contar a ele sobre a minha sexualidade.

- Vamos ver quem chega primeiro na outra ponta?

- Você é acostumado a nadar quase todo dia, vou perder feio.

- Eu deixo você sair na frente.

- Valeu então disse ele e saiu nadando. Quando Rafael deu umas cinco braçadas, saí atrás dele e chegamos praticamente justos do outro lado.

- Cara, você nada muito bem é difícil te ganhar.

- Vamos disputar outra?

- Não, estou fora, você é fera na piscina.

- Ah qual é Rafael vai fazer corpo mole?

- Não cara, eu prefiro nadar um pouco, mas sem competir.

- Está certo, mas nadar é bom, você precisa praticar mais.

- Eu não tenho uma piscina em casa como você.

- Mas tem no country e você pode ir com a Fernanda também.

Notei que ele ficou sem jeito quando falei da Fernanda, o que será que tinha acontecido entre eles?

- Vamos sair da água?

- Vamos! Mas o que houve?

- Quero conversar um pouco com você.

Saímos da água e sentamos numa mesa perto da piscina.

- Pode falar.

- É que...

- Fala Rafael está me deixando nervoso.

- Desculpa se o que eu te falar vai te ofender.

- Pode falar, nada vai me ofender.

- Na escola estão comentando que você é gay, disse ele abaixando a cabeça.

- Por isso a indireta lá no quarto?

- Eu agi mal, me desculpa.

- E se eu for? Isso faz diferença para você?

- Não! É claro que não, conheço você desde criança e sempre foi meu amigo.

- O que eles estão dizendo é verdade.

Rafael ficou pensativo sem reação era como se estivesse tentando entender minha revelação.

- Está tudo bem Rafael?

- Estou, fui pego de surpresa, você tem certeza disso?

- Tenho, mas fica entre nós porque não pretendo escancarar para todos e se os colegas estão fazendo fofocas, azar o deles porque não vou deixar de viver minha vida por causa disso.

- Eu acho que você está certo, não dê ouvidos ao que os outros falam.

- Fico feliz que você continua sendo meu amigo mesmo depois de saber.

- O que vale para mim é o que você é como pessoa.

- Obrigado Rafael! Mas porque você me disse lá no quarto que não tinha uma opinião formada?

- E não tenho, mas isso não quer dizer que não te aceite.

- É muito bom saber disso.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Pode fazer quantas quiser.

- Você e Roger têm alguma coisa?

- Por quê?

- Rolam comentários pela escola que vocês são namorados.

- O que especificamente estão comentando?

- Que ele terminou o namoro com a professora Larissa para ficar com você.

- Quando isso começou?

- Pouco mais de um mês, mas como sou seu amigo, eu tinha que falar, não ficaria em paz vendo as pessoas falarem de você pelas costas sem direito de defesa.

- Eu só queria saber como eles souberam?

- Eu não sei, mas desconfio que fosse a própria professora Larissa que andou falando e depois foi se espalhando.

- Enquanto for fofocas não têm problema porque esse povo não tem como provar.

- Isso é verdade, eles apenas deduzem porque vocês viviam sempre juntos.

- Será que a Fernanda desconfia também?

- Ela não acredita, acha que é fofoca.

- Espero que ela entenda, mas só em saber que você me entende já é alguma coisa.

- Que coisa mais maluca, disse ele sorrindo e mais calmo.

- O quê?

- Eu poderia jurar que você não é gay.

- O Roger foi minha única experiência.

- Que doido tudo isso, porque ele também namorava a professora.

- Depois que eles terminaram foi que eu me aproximei dele.

- Eu lembro, mas quem diria: o Roger.

- Foi algo muito louco e começou naquele dia da festa da turma.

- Você mudou muito depois daquele dia.

- Para melhor ou para pior?

- Acho que para melhor, pelo menos comigo foi assim, nossa amizade só aumentou porque eu sempre te vejo alegre e antes era caladão, quase não falava com ninguém era até meio esquisito.

- Eu queria tanto que a Fernanda me aceitasse assim como você.

- Você vai contar para ela?

- Não sei o que você acha?

- Eu acho que ela não tem preconceito, pelo menos eu torço para que isso não aconteça.

- Eu preciso te falar algo.

- O que aconteceu? Tenho notado que você anda triste.

- O Roger terminou comigo.

- Caramba, será que foi por causa das fofocas?

- Não sei, mas se tudo isso está acontecendo ele teve sua parcela de culpa.

- Porque você diz isso?

- Porque no meu aniversário ele transou com Larissa.

- Caramba, será que ele contou a ela sobre vocês?

- Acredito que não, mas ela descobriu de alguma forma e foi através dele.

- Pensando bem ele não teria motivos para contar a ela.

- Com certeza, o Roger morre de medo de ser descoberto.

- É muito estranho tudo isso, você não vai averiguar?

- O Roger me magoou muito, sempre indeciso não sabia o que queria, eu gosto dele, mas não sei se quero me humilhar novamente.

- Você está sofrendo, porque não procura ele e conversa.

- Não, ele terminou comigo que venha me procurar.

- Orgulho não leva a nada.

- Pode até ser orgulho, mas também é respeito comigo mesmo.

- Pensando bem você está certo e pode contar com meu apoio.

- Obrigado, o Tiago tem me ajudado bastante.

- Ele sabe?

- Contei a ele no dia do meu aniversário.

- E ele te aceitou numa boa?

- Sim e me deu muitos conselhos, pediu para me afastar do Roger.

- Seu irmão deve saber o que está fazendo, mas vai por suas decisões.

- Eu sei, no momento não me sinto preparado para procurá-lo.

- Você está magoado, eu te entendo.

- Magoado, ferido, machucado, um pouco de tudo, estou precisando desse tempo pra minha cabeça.

- Nesse final de semana vou ao sítio do meu tio, você aceita ir comigo?

- E sua prima?

- Acabou.

- Ela não insiste mais?

- Insiste, mas eu não quero magoar a Fernanda.

- Posso te fazer uma pergunta pessoal?

- Já sei, é sobre o Eduardo, disse rindo.

- Ela estava com ele e de repente aparece com você, me conta essa novidade.

- Nós conversamos e ela me disse que estava com o Eduardo apenas para me provocar.

- Que bandida, ela combinou isso com ele?

- Não duvide da força das mulheres quando querem algo.

- Ela é decidida quando quer alguma coisa.

- E parece que conseguiu.

- Você é louco por ela, tinha mais que aceitar.

- Então, aceita o meu convite?

- Não conheço ninguém, será que seria uma boa?

- Vai ser bom você está precisando se distrair.

- Estou mesmo e quanto mais tempo longe do Roger é melhor.

- Confirmado então?

- Confirmado.

Rafael ficou comigo até o anoitecer, fiquei muito feliz com sua atitude, ele era mais que um amigo, eramos como irmãos.

Uma coisa é você frequentar um ambiente sem saber o que rola por suas costas outra coisa é saber e sentir os olhares venenosos encima de você, foi assim que eu me senti. Nos dias seguintes na escola, muitos daqueles que se diziam meus amigos se afastaram de mim, no início eu não sabia por que isso estava acontecendo, mas bastou Rafael me alertar e eu comecei a tomar ciência do que a ignorância e a falta de informação das pessoas podem fazer para difamar outra.

Passei a sentir na pele o sabor do preconceito, nem estava mais com Roger, mas o simples fato de uma fofoca se espalhar já foi motivo suficiente para me tornar o intocável da turma, muitos de meus colegas passaram a não falar mais comigo era como se eu fosse contagioso, se falavam era com certo distanciamento, em uma semana senti a diferença. Aquela escola, aquele clima hostil estava me estressando, já não tinha mais vontade de voltar ali, assistir as aulas estava se tornando uma tortura psicológica diária.

Até no mercado, as pessoas compravam, mas evitavam chegar perto de mim ao ponto do próprio Tiago perceber e vir me questionar o que estava acontecendo.

Dei graças a Deus quando chegou à sexta-feira e eu me vi livre daquele clima, no sábado viajaria com Rafael para o sítio de seu tio, estava precisando mesmo me desligar de tudo.

Fiquei feliz ao ver que Fernanda nos acompanharia na viagem, era uma ótima oportunidade para contar a ela sobre minha sexualidade, já tinha me decidido, não ia esconder de meus amigos e já estava até pensando em abrir o jogo para minha família também, antes que soubessem por pessoas erradas.

Durante a viagem fui conversando com os pais de Rafael que me trataram muito bem, não saberia dizer se eles sabiam das fofocas que rolavam pela cidade, mas com certeza sabiam e talvez por respeito ignorassem a novidade. O importante é que me trataram muito bem e não me afastaram do Rafael.

Chegamos ao sitio por volta das 10 da manhã, seus tios e primos vieram nos receber, na hora me lembrei das histórias que Rafael contava sobre seus primos. Numa coisa ele tinha razão eles chamavam atenção, o Fernando apesar de bonito o achei muito dono de si, era o mais velho com 23 anos de idade, o Cristiano tinha 21, era brincalhão gostava de contar piadas com o pai do Rafael, achei ele uma simpatia, o André

, garotão ainda tinha 15, e o Lucas era o mais levado, deveria aprontar muitas, éramos da mesma idade, ele tinha um jeitinho diferente dos demais, algo nele me chamou atenção.

Também conheci a prima do Rafael, a mesma que vivia correndo atrás dele, ela não disfarçava esse sentimento, tão logo chegamos e o avistou de mãos dadas com Fernanda, se fechou e toda sua felicidade inicial sumiu de um momento para outro.

Depois do almoço, Lucas convidou Rafael, Fernanda e eu para dar uma volta pelo sítio, os demais foram pescar, porém Rafael inventou de andar a cavalo com Fernanda.

- Parece que sobramos, disse Lucas sorridente.

- Parece, mas deve ter algo de útil para se fazer aqui.

- Tem muitas coisas, o sítio é enorme, se quiser posso te mostrar.

- Pode ser, mas eu não gostaria de andar muito.

- Vou te levar num lugar bem legal, você vai gostar.

- Vamos lá parceiro.

Saí com Lucas, andamos um pouco e logo entramos numa trilha bem estreita no meio da mata, não demorou muito e começamos a descer o piso era todo irregular, ele ia à frente e eu atrás, enquanto andávamos fiquei reparando nele, seu corpo e sua altura regulavam com Roger, cabelo castanho como ele, mesmo porte físico, não era possível que até ali eu pensava no meu ex. Estava tão calado que de repente Lucas parou e eu distraído me choquei com seu corpo ficando frente a frente, ele teve que me segurar em seus braços para não cairmos.

- Cuidado, disse ele me encarando, o solo aqui é meio escorregadio.

- Obrigado, respondi e me soltei dele, na verdade ele tinha razão era uma decida íngreme no meio da mata e tinha partes que tinham valas e pedras dificultando a descida.

Andamos quase meia hora naquela trilha até que chegamos numa nascente de água e tinha uma pequena cachoeira, era um lugar lindo no meio da natureza, de difícil acesso, mas de uma beleza exuberante.

- É lindo!

- É complicado chegar aqui, mas vale a pena.

- Essa água deve ser maravilhosa.

- Quer entrar?

- Não tenho roupa para trocar depois.

- Deixa de besteira entra nu mesmo.

- Não obrigado, disse tímido.

- Vou entrar disse ele e já foi tirando sua roupa, sem nenhum receio.

- Não é perigoso chegar alguém?

- Aqui só vem os meus irmãos e eles estão pescando, pode vir sem medo disse ele quando retirava sua bermuda ficando totalmente nu exibindo seu porte que não era nada exagerado, mas tinha lá seus atributos, me deixando totalmente nervoso com a situação.

- Você é tímido? Disse ele rindo e me encarando com ar sacana.

Eu não sabia o que dizer a essas alturas ele já havia sacado que tinha algo errado comigo.

- Pode vir, se aparecer alguém eu te cuido, disse rindo.

- Você vai primeiro.

- Está certo, mas depois você entra.

Lucas se jogou na água e saiu nadando, fiquei com vontade de entrar também até que me veio um pensamento, o que eu tenho a perder? Se rolar, rolou, tenho mais é que aproveitar e foi o que fiz, tirei minha roupa e antes de me jogar, Lucas olhou em minha direção, quase me arrependi, mesmo assim iria até o fim e me joguei na água junto com ele.

No início estava meio tímido e para disfarçar comecei a nadar feito doido, mas com o passar o tempo ele se aproximou rindo e fazendo brincadeiras sempre dando um jeito de encostar seu corpo ao meu, Lucas estava me provocando e eu ficando excitado, ele se aproximou rindo e encostou seu pau duro na minha coxa e fez questão que eu soubesse que ele estava a fim.

- Você gosta, não é mesmo?

- Para com isso cara.

- Eu notei seu jeitinho desde que chegou hoje pela manhã, você não me engana.

- Não sou uma pessoa fácil.

Ele deu um sorriso e chegou mais perto.

- Olha toda essa natureza a nossa disposição.

- Você gosta também?

- Eu tenho curiosidade.

- É mesmo?

- Aham, disse ele aproximando seus lábios e foi beijando meu pescoço.

- Quer experimentar?

- Pra quem não era fácil bem que você cedeu rápido, disse ele aproximando seus lábios dos meus.

Lucas me abraçou forte e beijou meus lábios, era um beijo de língua, sedento, cheio de tesão.

Quando ele se afastou já estava quase sem fôlego.

- E se eu quiser experimentar você me dá.

- Dou, mas não aqui, não faço sexo sem camisinha.

- Hoje à noite então, depois que todo mundo se recolher nós vamos para o paiol.

- Vou ficar atento ao seu sinal.

- Mas agora você não vai me deixar na mão, disse ele relando seu corpo ao meu e segurando meu pau entre seus dedos.

- O que você quer?

- Eu quero um boquete bem gostoso, disse ele enquanto acariciava meu pau.

Saímos da água, Lucas pegou nossas roupas e entramos na mata não muito longe de onde estávamos e começou a me beijar novamente, quando se afastou eu já sabia o que ele queria, na verdade eu desejava também, fui beijando seu peitoral até chegar no seu pau. Peguei em minhas mãos e comecei a punhetar lentamente, depois fui aumentando, Lucas olhava firme em meus olhos, os seus eram puro desejo.

Ele respirava fundo e olhava atentamente o próprio pau, totalmente entregue a minha vontade, coloquei na boca e chupei com vontade, era um misto de curiosidade misturado com tesão, era a primeira vez que ficava com outro cara que não fosse o Roger, eu queria muito aquilo para provar a mim mesmo que poderia me interessar por outra pessoa, chupei o pau do Lucas até que ele gozou, depois ele tentou me chupar muito desajeitado, mas aos poucos pegou o jeitinho e me fez gozar também.

Quando terminamos a brincadeira, colocamos nossas roupas e voltamos para casa, voltei quase arrastado por ele, pois tinha que subir a trilha e não era acostumado.

Depois que chegamos a casa fui para o quarto e deitei na cama pensando no que eu tinha feito, não estava arrependido, na verdade tinha gostado, mas senti um drama de consciência, estava em dúvidas se ia ao encontro dele à noite para transarmos, eu me sentia como se tivesse traindo o Roger, mas ao mesmo tempo sentia raiva de tudo e pensava no tesão que senti na cachoeira, o Lucas era gostoso, entre nós não tinha sentimento, nem dava tempo para tal, era apenas realização de um desejo.

- Sozinho Sandro? Questionou Rafael entrando no quarto.

- Estava descansando um pouquinho.

- Está tudo bem?

- Tá sim, não precisa se preocupar.

- Estou te achando triste.

- Não é nada, estou pensando algumas coisas aqui.

- Quer companhia?

- Não precisa, vai dar atenção a Fernanda.

- Fica bem então, disse ele e saiu do quarto.

Fiquei deitado pensando na vida até que o sono foi tomando conta do meu corpo e acabei dormindo.

Acordei ao anoitecer, do quarto escutava a conversa que vinha dos fundos da casa, levantei, tomei um banho e fui ao encontro deles, estavam assando carne na brasa e tomando caipirinha. O tio do Rafael tocava violão e o Fernando cuidava da carne, achei interessante pois estavam assando peixe na grelha, para quem não conhece, eles fazem um buraco no chão e colocam fogo, depois cravam umas madeiras na volta e colocam a carne para assar.

Sentei numa cadeira mais afastada e logo Fernanda veio falar comigo.

- Você está bem?

- Estou sim, cheguei cansado do passeio e acabei dormindo.

- Você está com uma carinha triste.

- Não é nada demais.

- Se é sobre tudo que andam comentando na escola, estou do seu lado.

- Também, mas tem outras coisas.

- Quer conversar comigo longe daqui?

Olhei para ela e senti que era o momento.

- Vamos?

Fomos para dentro de casa e sentamos num sofá na sala que estava vazia.

- Aqui não tem ninguém e podemos conversar.

- Eu acho que você já sabe a resposta para as perguntas que vai me fazer.

- É verdade o que aquele povo anda espalhando?

- Sim, porém tem algumas coisas distorcidas, mas no contexto é verdade.

- Você e o Roger são namorados?

- Já terminamos.

- Ele terminou com Larissa por sua causa?

- Eu só me envolvi com ele bem depois que terminou com Larissa, isso é mentira.

- Bem que eu imaginei. Você não é o mau caráter como as pessoas andam pintando.

- Fiquei com ele sim, na verdade eu amo o Roger e só estamos separados por vontade dele.

O Rafael sabe de tudo?

- Contei há poucos dias e foi ele que me alertou das fofocas.

- O Rafael é muito seu amigo, imaginava que ele sabia de algo, mas entendo que não ia trair sua amizade.

- Ele achou que fosse melhor eu te contar.

- Eu preciso me acostumar com a ideia, mas não vou me afastar de você e nem contribuir com a fofoca daquelas pessoas.

- Obrigada, no fundo eu sabia que podia contar com sua compreensão, meu único medo era você sentir vergonha de mim na frente das pessoas.

- Isso nunca. Jamais viro as costas para um amigo, mas se tiver que puxar a orelha eu vou fazer.

- Então eu tenho que me cuidar, disse sorrindo.

- E tem mesmo, Lucas está de olho em você é um baita de um galinha.

- Eu sei, mais é gostoso.

- Nãooo... Não me diga que vocês...

- Tomamos banho na cachoeira.

- Não precisa me dizer mais nada, mas cuidado para não se machucar ainda mais.

- Eu sei, a verdade é que já estou machucado.

- Como você foi cair na do Roger? Ele vive de rolo com Larissa e a Aline então? Essa nem se fala, se desse mole, ele já tinha se aproveitado.

- Isso que me magoa, falei pra ela e comecei a chorar.

- Não quero ver você triste, vamos voltar, preciso cuidar meu patrimônio.

- Você é bandida, falei sorrindo e limpando minhas lágrimas.

- Se dou espaço, a concorrência vem e toma conta.

- Eu te admiro, age com inteligência e ainda leva na esportiva.

- Vou te dar umas dicas de esperteza, disse ela rindo e me puxando pela mão para voltarmos onde os outros estavam.

Ao aproximarmos, notamos a prima de Rafael sentada ao lado dele bem animada.

- Não é possível que eu não possa sair um minuto de perto dele, disse Fernanda chateada.

- Essa menina é um perigo, toma cuidado com ela.

- Ah meu filho ela nem conhece o meu poder, rodo a baiana e saio por cima.

- Eu admiro a sua calma e a forma de agir fingindo ser amiguinha dela.

- É só uma mascara, não esqueça que estou no território do inimigo e minhas garras de Wolverine estão afiadas.

- Quero morrer seu amigo, disse rindo.

- Aprenda comigo, uma vez rainha sempre majestade.

- Bom saber, disse rindo e ela também.

Assim que voltamos Rafael veio ao nosso encontro.

- Conversaram? Perguntou curioso.

- Depois nós temos umas continhas para acertar, disse ela apertando o nariz dele e sorrindo.

- Tudo resolvido parceiro.

- Que bom, nosso trio nunca vai se terminar, disse ele.

- No que depender de mim, isso nunca vai acontecer.

- Está animada a cantoria, disse ela piscando pra mim e sorriu.

- O tio está animando a galera.

Olhei para ela e sorri. Rafael não entendeu que a indireta era sobre a prima, que estava feliz ao lado dele e depois fechou a cara, quando ele veio ficar conosco. Outro que também jogava seus olhares pra cima de mim era o Lucas, no mínimo estava pensando no nosso encontro de logo mais.

- Se dou espaço, a concorrência vem e toma conta.

- Eu te admiro, age com inteligência e ainda leva na esportiva.

- Vou te dar umas dicas de esperteza, disse ela rindo e me puxando pela mão para voltarmos onde os outros estavam.

Ao aproximarmos, notamos a prima de Rafael sentada ao lado dele bem animada.

- Não é possível que eu não possa sair um minuto de perto dele, disse Fernanda chateada.

- Essa menina é um perigo, toma cuidado com ela.

- Ah meu filho ela nem conhece o meu poder, rodo a baiana e saio por cima.

- Eu admiro a sua calma e a forma de agir fingindo ser amiguinha dela.

- É só uma mascara, não esqueça que estou no território do inimigo e minhas garras de Wolverine estão afiadas.

- Quero morrer seu amigo, disse rindo.

- Aprenda comigo, uma vez rainha sempre majestade.

- Bom saber, disse rindo e ela também.

Assim que voltamos Rafael veio ao nosso encontro.

- Conversaram? Perguntou curioso.

- Depois nós temos umas continhas para acertar, disse ela apertando o nariz dele e sorrindo.

- Tudo resolvido parceiro.

- Que bom, nosso trio nunca vai se terminar, disse ele.

- No que depender de mim, isso nunca vai acontecer.

- Está animada a cantoria, disse ela piscando pra mim e sorriu.

- O tio está animando a galera.

Olhei para ela e sorri. Rafael não entendeu que a indireta era sobre a prima, que estava feliz ao lado dele e depois fechou a cara, quando ele veio ficar conosco. Outro que também jogava seus olhares pra cima de mim era o Lucas, no mínimo estava pensando no nosso encontro de logo mais.

Enquanto assistia a tudo eu pensava no Roger, o que será que ele estaria fazendo em pleno sábado à noite? Surgiram várias hipóteses na minha cabeça e com certeza, estaria transando com alguém, poderia ser a própria Larissa, e eu ainda pensando se transaria com Lucas ou não. Nesse momento recebo uma mensagem no meu celular, era do Lucas.

“Depois da janta vou convidar você para olharmos as cocheiras dos cavalos, aceita e sai comigo. Ok?”

Pensei, vou ou não vou? Quer saber, estou livre, solteiro e desimpedido.

“Combinado.”

Quando todos já estavam se retirando para dormir, Lucas veio ao meu encontro e me convidou, saí com ele. Rafael e Fernanda ficaram me olhando no mínimo perceberam alguma coisa, mas eles eram meus amigos e eu confiava neles.

Fomos até as cocheiras como Lucas havia dito que por trás dava acesso a um galpão. Fomos até lá e entramos, fiquei surpreso, por dentro estava bem arrumado, era cheio de pilhas de milho, mas tinha uma parte bem organizada, ali era uma espécie de quarto, inclusive tinha uma cama.

- É bem organizado aqui?

- Quando saímos à noite dormimos nesse quarto para não fazer barulho em casa e acordar nossos pais.

- Interessante, achei que aqui era uma espécie de abatedouro, disse rindo.

- Pode servir também, disse ele vindo por trás e me abraçando.

- Lucas, o que vai acontecer entre nós, fica aqui, tudo bem?

- Eu sei, é sem envolvimento.

- Isso mesmo.

- Tudo bem, eu quero muito você essa noite.

- Essa noite? Quer dizer que não vou voltar para o meu quarto.

- Eu sei como resolver, fica tranquilo.

- Vou confiar em você hein, vê se não me coloca em furada.

- Relaxa, eu sei o que estou fazendo, disse ele me puxando de encontro ao seu corpo e beijando meus lábios e de forma selvagem foi tirando minha roupa, entrei no clima e ajudei a tirar a dele também, ficamos nus e ele começou a me beijar de forma carinhosa.

Depois deitou na cama e foi guiando minha cabeça até seu peitoral, ele tinha pelos ralos, tentei não lembrar do Roger, beijei seus mamilos mordendo levemente, Lucas gemeu baixinho, quando mordi seu abdômen. Sua mão segurava meu cabelo no momento em que segurei seu pau cheiroso e beijei toda sua extensão. Chupei com vontade enquanto ele se contorcia sobre a cama até pedir pra parar e deitar de bruços na cama. Ele deitou por cima de mim beijou minhas costas, em seguida abriu minhas nádegas e começou a brincar com meu cuzinho, explorava com seus dedos e sua língua, me deixando louco sobre aquela cama.

Lucas penetrou devagar, porém de forma firme e sem parar, o cara era meio afobado, senti dor na hora, mas era uma dor suportável misturada com tesão. Ele começou a movimentar-se de forma rápida parecia que estava me rasgando inteiro sentia suas bolas chocando-se violentamente contra o meu corpo, estava com tanto tesão que rebolei e mexi minha bunda o provocando mais ainda, senti seu pau inchar e mesmo com um pouco de dor, Lucas não perdoou metia com força até que soltou um gemido alto e senti as contraídas de seu pau gozando na camisinha.

Ele saiu de mim e pediu para deitar de costas na cama, pegou meu pau e chupou até eu gozar, em seguida deitou em cima de mim com sua cabeça em meu peitoral.

- Nunca senti isso antes por nenhuma garota.

- Você nunca transou com outro cara?

- Uma vez, quando eu tinha 14, transei com um primo.

- E o que você sentiu?

- Gostei, foi bom, mas nós éramos muito jovens achamos que estávamos fazendo coisas erradas, hoje ele é casado e mora em São Paulo.

- Então ele era mais velho que você?

- Sim, na época ele tinha 18 anos.

- E ele deu pra você?

- Sim, eu fiquei com medo de dar.

- Nunca teve curiosidade?

- Tenho, mas não sei se me sinto preparado.

Lucas ajeitou-se na cama e começou a me beijar novamente e logo começou a ficar animado, chupei seu pau para animá-lo ainda mais, até que estava pronto pra segunda rodada, colocou a camisinha e dessa vez me penetrou de frente, de forma lenta e cadenciada, sem pressa, movimentava-se num ritmo bem calmo, mas muito gostoso socando firme, vez ou outra beijava meus lábios e suspirava forte, um calor foi tomando conta do meu corpo comecei uma punheta e logo gozei e depois foi o ele.

Passamos a noite fazendo sexo, tentei comer ele, mas Lucas ficou com medo e não quis. Lá pelas quatro da manhã voltamos para a casa, ele abriu a porta sem fazer barulho e fomos cada um para o seu quarto.

Deitei na cama, meu corpo estava dolorido, fazia mais de mês que não fazia sexo, mas a dor pior era na minha consciência, comecei a chorar, o Lucas tinha sido legal comigo, senti tesão, foi gostoso mais depois veio um vazio enorme que nem eu mesmo estava entendendo.

No domingo acordei era quase meio dia, sentia um desconforto enorme Lucas tinha acabado comigo naquela na noite, ainda bem que por sorte encontrei uma pomada anestésica no bolso da minha mochila e passei depois do banho.

Fui procurar por Rafael e Fernanda que estavam andando a cavalo, Lucas estava com eles, tão logo ele me avistou veio onde eu estava.

- Tudo bem com você?

- Tudo bem, um pouco de desconforto mais passa.

- Fazia tempo que eu não passava uma noite tão gostosa.

- Pra mim também foi boa.

- Pode ser impressão minha, mas algo me diz que você não está bem.

- Não estou nos meus melhores dias, mas não é nada com você.

- Eu queria muito ser seu amigo.

- E também, gostei de você.

- Posso te ligar sempre que quiser?

- Claro que sim.

- E se eu te convidar para vir outro final de semana junto com Rafael?

- Pensarei.

- Já é alguma coisa, disse ele rindo.

No final da tarde quando estava arrumando minhas coisas para voltarmos, Lucas invadiu meu quarto, fechou à porta, veio ao meu encontro e me abraçou.

- Vou te ligar, posso?

- Pode ligar quando quiser.

Ele me abraçou mais forte ainda e me beijou de uma forma tão intensa, tão gostosa, me senti protegido, retribui seu beijo e permanecemos abraçados no meio do quarto.

- Queria morar perto de você.

- Por quê? Ia querer me comer todo dia?

- Quem sabe, disse ele voltando a me beijar.

- Agora eu preciso ir, mas nada nos impede de sermos amigos.

Lucas saiu do meu quarto, pequei a mochila e saí. Retornamos à cidade, no caminho eu só pensava no dia seguinte, voltaria pra escola e para os meus problemas.

CONTINUA…

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Estou gostando muito da história... além de um bom enredo, tem muitos momentos de tesão

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E sempre uma honra ter comentários seu por aqui. Sou mto fã da tua escrita heheh! Essa história eh meu TOP1 muita coisa vai acontecer ainda, espero que vc não abandone o barco heheh!

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