O Acordo - Parte 2

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Heterossexual
Contém 3213 palavras
Data: 03/01/2024 22:28:49

Nicole só percebeu o que havia feito quando acordou no dia seguinte e viu Júlio dormir tranquilo ao seu lado, totalmente nu. Depois de tê-lo desvirginado, eles transaram de novo, e de novo e de novo. Fizeram sexo a noite inteira, até o rapaz não ter sequer mais gozo para expelir e desmaiar na cama. Foi intenso e o mais surreal é que Nicole havia adorado. Não sabia como um garoto tão inexperiente poderia ter te dado tanto prazer. Talvez por conta da energia, do tesão latente que fez ele se entregar totalmente ao momento, ou porque de alguma forma, ela se sentia profundamente desejada por ele, e isso a excitava.

Ela saiu e foi até a sala preparar um café, relembrando a noite passada. Uma dor aguda pulsava na sua cabeça, fazendo ela se arrepender de ter bebido tanto.

Júlio acordou logo em seguida, foi até a cozinha e viu a sua amante na bancada. Vestida apenas com o mesmo robe vermelho da noite passada, aberto na frente, mas cobrindo as costas e a bunda. Ele chegou por trás e deu um abraço apertado nela. As mãos envolveram a barriga, o pau roçava no tecido sedoso entre as nádegas. Nicole se assustou, mas ao mesmo tempo gostou de ser pega daquela forma.

– Meu Deus, você é mesmo o Juba? – Ela brincou, surpresa com a atitude dele. – Bom dia, querido.

– Bom dia. – Ele deu um beijo rápido em seus lábios e então sentou-se na bancada, pegando uma torrada para o desjejum.

– Olha só, eu não tô querendo te expulsar nem nada, mas você precisa ir pra casa, ou sua mãe vai desconfiar.

– A essa altura, ela já deve ter certeza! Haha.

Nicole deu uma risada de canto de boca. Júlio não sabia, mas ele estava certo. Ela se lembrou então do acordo, e isso fez ela se sentir suja com o que tinha feito. Sabia que uma hora esse sentimento ia chegar, a vergonha de ter transado com o filho de sua melhor amiga a pedido dela começara a lhe causar desconforto.

– Escuta, eu estava pensando. A gente podia sair amanhã. O que acha?

– Amanhã?! – Nicole cuspiu o café. – Ah… d-desculpa, querido. Eu vou ter que trabalhar até mais tarde. – Deu uma desculpa fajuta para ver se o enxotava.

– Entendi… E que tal na terça? – Ele insistiu.

Nicole percebeu o que tinha feito. Júlio tinha se afeiçoado a ela. Também não poderia esperar outra coisa, depois de tudo o que fizeram na noite passada, qualquer homem iria querer mais. Mas isso precisava acabar, o acordo já havia sido feito. Nicole havia dado a ele o que Leila havia lhe pedido, era hora de por um fim.

O problema é que Nicole não sabia como terminar sem ferir os sentimentos dele. Ela viu em seus olhos o quanto ele já estava apaixonado, e enquanto ela sabia que era errado continuar essa relação, ela não pode deixar de notar que ela havia gostado do que via naqueles olhos.

Ela não soube dizer não.

– Terça eu estou livre. Pode ser.

– Que ótimo! – Júlio abriu um sorriso bobo em seu rosto. – Eu passo aqui às sete, tá bom? Agora, deixa eu me arrumar. Realmente, minha mãe deve estar preocupada. Nem avisei pra ela que ia dormir fora.

Júlio vestiu a roupa e despediu-se de Nicole, beijando novamente os seus lábios, como um garoto apaixonado. Assim que ele foi embora, Nicole ligou para Leila.

– E aí, garanhona. Se divertiu essa noite, é? – Ela falava debochando.

– Oi, Leila. Tudo certo já, Júlio agora é um homem.

– Que ótimo! E aí, me conta, ele fez direitinho?

– Eu prefiro não falar dos detalhes, Leila.

– Ai, tá bom, sua chata. Mas então, já mandou ele embora? Ele não ficou magoado, né?

– Ah, não, claro que não. Entendeu super bem, que era só um lance de momento. – Nicole torceu para que Leila engolisse a mentira.

– Que ótimo! Valeu, amiga, fico te devendo essa. Até mais, beijos.

Quando ela desligou, o sentimento de culpa voltou a tomar conta de Nicole. Ela suspirou, coçou a cabeça, confusa com o que sentia.

– Sua tola! – Disse pra si mesma. – Você tem que acabar com isso. Depois de terça, você nunca mais vê-lo de novo, entendeu? Vai falar com ele e fazer ele aceitar que vocês não podem ficar juntos.

Ela olhou-se no espelho. As marcas do amor que fizeram ainda eram bem visíveis. Os arranhões, mordidas e os hematomas roxos de chupões se espalhavam por todo o seu corpo. Ela se sentia suja, como uma puta vulgar. Mas toda vez que se lembrava do que havia acontecido, pensava no quanto havia gostado, no quanto tinha aproveitado o momento e como ela havia se esquecido completamente do acordo enquanto estava com a boca de Júlio em seus peitos e a pica dura roçando forte dentro de si.

Rejeitá-lo seria uma tarefa mais árdua do que pensava.

– Já gostaria de pedir, senhora? – Disse o garçom, segurando um bloco de notas e uma caneta na mão.

– Um chope zero grau, por favor.

– E o seu filho, vai querer algo?

– Ele não é o meu filho, ele é… – Nicole parou no meio da frase. Era complicado definir o que Júlio era para ela, e todas as respostas pareciam constrangedoras de se dizer em voz alta. – … enfim, vai querer beber alguma coisa, Júlio?

– Uma limonada suíça, por favor.

– Um chope zero grau e uma limonada suíça… – O garçom arqueou as sobrancelhas enquanto anotava o pedido. – … tudo bem, eu já volto. Fiquem à vontade.

– Ugh, viu ele me chamando de senhora? – Disse Nicole assim que o garçom sumiu da vista, torcendo os lábios em uma expressão de nojo – Odeio essa palavra, faz eu me sentir uma idosa. E ainda me confundindo com a sua mãe? Tenha dó!

Júlio ficou rindo com a cabeça baixa, rindo para si mesmo.

– Qual a graça? Você também me acha uma idosa?

– Não, eu só fiquei pensando… seria divertido se fosse a minha mãe.

– Talvez, mas você ainda seria virgem, pois eu jamais transaria com o meu filho! – Disse Nicole, brincando.

Logo retornou o garçom, trazendo a limonada em um copo longo e fino, e o chope em uma caneca congelada.

– Aqui está, senhora! – Disse o Garçom, arrancando novamente uma expressão de nojo de Nicole e risadas de Júlio quando ele foi embora.

– Qual é o problema, afinal? Não gosta de se sentir velha?

– Eu não gosto de me sentir velha porque eu não sou velha! Posso ter quarenta e oito anos, mas minha mentalidade é bastante jovem! – Disse Nicole, molhando os lábios com o chope.

– É por isso que você tava atrás de um novinho que nem eu? Pra se sentir jovem?

– O que deu em você garoto? Antes tu não falava nada, agora tá aí todo cheio de gracinha! E não, eu não tava atrás de você pra me sentir mais jovem. Eu tava porque eu gosto te acho um gato, simplesmente.

– É sério?

– É claro que é! Eu não teria feito o que a gente fez se eu não achasse. – Nicole sentiu uma culpa dentro de si ao dizer aquilo, lembrando-se do acordo. Decidiu beber um pouco mais, para tentar esquecer aquele sentimento.

– Poxa, obrigado. Quer dizer, eu não ouço muito isso, ninguém diz que eu sou bonito, exceto a minha mãe, mas as mães não contam, elas sempre acham os filhos bonitos. Normalmente, só elogiam os meus olhos, e é quando eu sei que eles não me acham bonito de verdade. Só os meus olhos.

– Mas você tem olhos lindos! Tem que aproveitar eles, não escondê-los debaixo desse monte de cabelo. Você deveria cortar, sabia? Você iria ficar bem mais bonito de cabelo cortado.

– O meu cabelo? Mas aí eu não seria mais o seu Juba, não é?

– Bobagem! Você vai ser sempre o meu Juba, com cabelo ou não.

Júlio deu um sorriso bobo, com as bochechas coradas. Pegou o cardápio e começou a folheá-lo.

– Esse lugar é bem legal, não é? Sempre quis vir aqui.

– E por que nunca veio?

– Por que, sei lá, é meio chato ir num bar sozinho, não?

– Podia ter vindo com algum amigo.

– Que amigo?

A frase soou mais melancólica que Júlio gostaria. Ele pegou a limonada e molhou a garganta.

– Você não sai muito de casa, não é?

– Não, eu não gosto de sair muito.

– Não me surpreende você ser virgem até sábado passado. Como você achou que iria conseguir transar se você nunca sai de casa?

– Eu não sei, pra falar a verdade, eu não pensava muito nisso. Já tinha me acostumado com a ideia.

– Que ideia? A de ser virgem pra sempre? Corta essa, Juba. Você tá na melhor idade da sua vida, tem que aproveitar, sair, se divertir, ter novas experiências.

– Você se divertia bastante? Quando tinha a minha idade?

– Se eu me divertia? Haha! – Ela gargalhou. – Pergunta para a sua mãe. Essa foi a melhor fase da minha vida, eu era jovem, bonita, saía quase toda noite, transava bastante, experimentava bastante. E até hoje mesmo ainda há muitas coisas que eu nunca fiz e ainda quero fazer.

– Tipo o quê?

– Ah, eu não sei falar assim de bate-pronto. Mas tem muitas coisas que eu gostaria de fazer. E você? O que você gostaria de fazer que você nunca fez?

– Eu não sei. Nunca parei pra pensar nisso. – Júlio olhou sobre os ombros de Nicole, observando o fundo do bar. – Que tal jogar sinuca?

– Espera, você nunca jogou sinuca?

– Não. Quer dizer, meu pai jogava, mas eu era pequeno demais pra aprender.

– Você é inacreditável! – Nicole deu uma risada e então bebeu todo o chope em uma só golada. Em seguida, se levantou e esticou a mão para Júlio. – Vêm, vamos jogar um pouco.

Enquanto Júlio pegava umas fichas, Nicole foi até o bar e pegou duas canecas de chope.

– Aqui, toma.

– Não, obrigado.

– Qual é, Juba, você me trouxe para um bar que queria tanto vir e não vai beber?

– Mas é que…

– Nada demais. Lembra do que eu conversei com você? Sobre aproveitar a vida? Isso é aproveitar. Anda, bebe.

Júlio deu uma golada longa no chope, refrescando a garganta com o sabor amargo e cremoso. Eles então pegaram uma mesa e começaram a jogar. Júlio não sabia sequer as regras, Nicole teve que explicar. Não sabia como segurar o taco, tampouco a dar a tacada, mal acertava a bola branca e muito menos as outras.

– Meu Deus! Acho que nunca vi alguém jogar tão mal! Aqui, deixa eu te mostrar.

Nicole segurou o taco junto dele. Instruindo na posição das mãos. Ela aproximou bastante o corpo, os seios se pressionaram contra o braço, fazendo ele sentir um arrepio que percorreu todo o corpo.

– Tudo bem, você é bom de matemática não é? Claro que é, tu vai estudar engenharia em Nova Iorque. Isso aqui tudo é física e geometria. Tudo o que você precisa é achar o ângulo certo pra bater e fazer essa bola aqui cair naquele buraco alí.

Nicole apontou para uma bola vermelha, posicionada entre a caçapa lateral e a do canto, próximo à borda. Júlio foi ajeitando a posição, encontrando o ângulo certo que pudesse bater.

– Muito bem, agora, é só acertar bem no centro. Se concentra, respira fundo, e bate com vontade.

Ela permaneceu ao lado dele, a mão segurando a sua cintura, deixando-o a vontade para fazer a jogada. Ele respirou calmamente, concentrado no momento, e então finalmente deu uma tacada certeira. A bola branca acertou a vermelha com força, que ricocheteou na parede e foi deslizando calmamente por toda a mesa até cair suavemente na caçapa do outro lado. Júlio comemorou levantando as mãos e pulando, com um sorriso no rosto como de uma criança que acabara de ganhar o maior prêmio da barraquinha do parque.

– Isso! – Nicole também comemorou. – Você aprende rápido mesmo. Na cama e fora dela.

– É que você me ensina muito bem, na cama e fora dela.

Júlio pegou Nicole pela cintura e trouxe para perto, as virilhas se tocando apertadas, os seios pressionando contra o seu corpo. O sorriso alegre ganhou um ar de malícia, os olhos desceram para a boca de Nicole, e então ele a beijou.

Nicole sentiu no primeiro instante como o beijo era diferente. Sentiu no calafrio que desceu por sua espinha. Não era um beijo de desejo, do tesão latente, daqueles que se beija quando se está fodendo bem gostoso.

Era um beijo romântico. Daqueles que dá pra sentir o sabor dos sentimentos nos lábios.

Ela se afastou, rapidamente. De repente, ela se lembrou do que havia prometido para si mesma, de que terminaria naquela noite toda essa história maluca.

– Juba, eu preciso te dizer uma coisa.

– O quê?

Nicole olhou nos olhos dele. Tinham um brilho diferente quando ele a encarava. Um brilho que Nicole não viu muito em sua vida, e que a encantava, por um motivo que nem ela sabia dizer o por quê. Mas o principal, é que aqueles olhos apaixonados de Júlio a fizeram recuar novamente.

– Deixa pra lá, vamos jogar mais um pouco.

Ela não teve coragem, novamente. A noite estava ótima, eles estavam se divertindo, não havia motivo para estragar ela no meio. Era assim que ela pensava, se iludindo mais. “No final da noite eu converso com ele.” Ela inventava desculpas enquanto se deixava ser fisgada por ele.

Naquela noite, ela conheceu Júlio de verdade. Um garoto gentil e inteligente, alguém com quem sentia que poderia conversar horas e horas com ele. E toda essa inocência que Júlio transparecia deixava Nicole ainda mais instigada. Ela o via como uma folha em branco, que ela poderia desenhar o que quisesse, dobrar do jeito que ela quisesse. E isso a entretia, a excitava. Ter um garoto virgem só para ela era bastante sedutor.

Quando percebeu, estavam na varanda se beijando, depois de já terem tomado o quinto chope. Um beijo quente e apaixonado que envolvia os dois. Ela abria os olhos de vez em quando, notava alguns olhares, risadas e julgamentos. Sabia o porquê daquilo, sabia que era porque ela era uma mulher muito velha para ele, mas ela não ligava. Só o que ela ligava era para os lábios de Júlio e a língua dele em sua boca.

As mãos escorregavam, apalpavam a bunda, Nicole puxava para cima e logo elas desciam novamente.

– Aqui não, Juba! – Ela dizia, com um sorriso safado e mordendo os lábios.

– Então vamos pra outro lugar.

– Tá bom, deixa só eu ir no banheiro rapidinho.

Noite adentro, o bar se tornava uma balada. Música ao vivo, pista de dança, local bem cheio e agitado. Nicole passou por um mar de gentes até encontrar o banheiro, que por sorte vazio.

Lá dentro, ela voltou a se lembrar daquilo, e se sentiu culpada. Novamente, havia cedido a tentação, não devia tê-lo beijado, muito menos prometido ir pra outro lugar com ele. Quanto mais demorava para ela assumir aquilo, mais ela se sentia mal consigo mesma, sentia que o fim seria mais doloroso. Quando abriu a porta do banheiro, estava determinada a acabar com aquilo, mesmo que isso o machucasse.

Mas Júlio a esperava do outro lado, para a sua surpresa. Assim que ela abriu a porta, ele a empurrou de volta para dentro.

– Que isso, jub…!

A frase foi interrompida com a língua dele entrando em sua boca, saboreando com afinco os seus lábios e a pressionando contra a parede.

– Juba! – Ela gritou, o empurrando para desgrudar dos seus lábios. – O que tá fazendo?!

– Eu pensei sobre aquilo que você me disse. Sobre aproveitar a vida, experimentar coisas novas. – Disse ele, trancando a porta.

– Aah… querido… – Nicole tentava evitar os beijos, mas isso só fazia Júlio procurar outros lugares para beijá-la, como o seu pescoço. – … lembra aquele negócio que eu queria falar com você?

– Shhh…. Agora não, vamos aproveitar o momento. – Júlio pôs o dedo em seus lábios, sua atitude era tão diferente, tão dominante. Nicole não pode negar que gostava daquilo, mas tentou se manter focada.

– Juba… é importante… aaah…

Os beijos molhados, as mãos bobas em seu corpo, o volume se esfregando entre suas pernas. Tudo isso fazia ela se perder em suas próprias palavras.

– Fala depois. Me diga, você já transou no banheiro de um bar?

– Aah… não…

– Ótimo, então vamos experimentar isso juntos.

Novamente, a língua invadiu a sua boca. Ele mordia os lábios, beijava com tesão e paixão misturados. As mãos massageavam os seios, mas logo desceram para o meio das pernas. Levantou o vestido e tateou as carnes por cima do tecido.

– Querido… aah… Juba… eu preciso… eu prec… ahnn…

– Me diga, como você gosta de ser tocada? – Júlio falava manso, sem gaguejar, a voz grossa arrepiava Nicole por inteiro. Não era a voz de um menino, e sim a de um homem que a dominava naquele espaço apertado e abafado, e que a fez ceder a tentação novamente.

– Ahh… você sabe onde é… é só fazer o que fez com a língua, mas com seus dedos… ahh… e vai enfiando, devagar.

Júlio abaixou a calcinha até os joelhos, passou os dedos pelos pentelhos lisos, isso o excitava horrores, ver aquela boceta coberta pela penugem, a boceta de uma verdadeira mulher. Ele então desceu um pouco mais, sentindo os dedos umedecerem ao tocarem os lábios, abriu eles apenas para poder tocar no grelo, o ‘botão do prazer', como ela havia ensinado da última vez.

Ele brincou, massageando devagar e em círculos. Sentiu nos suspiros que ela dava entre os seus beijos e nos lábios se umedecendo que estava gostando. Enfiou devagar o dedo do meio, ao sentir ele lá dentro, Nicole soltou um gemido fino, fazendo seu corpo se pressionar contra ele.

Aquilo foi ficando obsceno. Nicole não conseguia controlar mais os gemidos quando ele foi intensificando, enfiando e tirando o dedo com pressa, massageando em conjunto o grelo com o polegar. Quando ele enfiou o segundo, sentiu seu corpo inteiro se estremecer, e as pernas ficarem fracas. Ela mesmo tirou sua mão de lá, e pediu com a voz trêmula de tesão:

– Me come.

Júlio abaixou a calça, o pau já latejava de vontade. Pulsante e encantador. Ele o cobriu com a camisinha e não perdeu tempo. Abriu as pernas de Nicole e começou a comê-la do jeito safado que ela havia pedido.

As costas de Nicole batiam na parede a cada estocada de Júlio. Ele socava forte e ritmado, um pouco sem jeito, afinal, era a primeira vez que transava em pé. A pica saltava para fora e ele colocava de volta. Mais três ou quatro estocadas e novamente ela saía.

Ele beijava os seios, mordia a carne rechonchuda deles, brincava com a língua nos mamilos como ela havia ensinado. Quando ela o via chupar sem tirar o contato visual, sentia um prazer incontrolável.

Novamente, não demorou muito. Intenso e rápido. Júlio sentiu seu corpo se contorcer, afundou a cabeça entre os seios de Nicole enquanto seu pau pulsava soltando os jatos dentro do preservativo. Depois disso ele ficava zonzo, entorpecido, bêbado e relaxado. Assim como também estava Nicole. Eles se beijaram, os corpos amolecidos batendo de um lado para o outro nas paredes apertadas do banheiro. Um tão apaixonado quanto o outro.

– Então, o que ia me contar? – Disse Júlio ao final. Com a respiração ofegante.

– Deixa pra lá, já nem me lembro mais.

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Comentários

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Que legal!!! O tipo de conto que eu leria o dia todo, alegre, pra cima, e sem perder o erotismo.

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Eitaaa! O tiro saiu pela culatra, a cria vai superar o criador!

Muito bom mesmo!

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