Diferentes Perspectivas - Parte 8 (Criado por Will Safado)

Um conto erótico de Will Safado
Categoria: Heterossexual
Contém 3799 palavras
Data: 26/01/2024 23:01:37
Última revisão: 27/01/2024 03:41:08

Perspectiva da Estela:

"Senhor William", ele me corta dizendo, "Estela, apenas William", e eu respondo dando risada, "Desculpe, eu ainda não me acostumei a chamá-lo apenas de William". Ele sorri para mim, é a primeira vez que o vejo sorrindo desde a tragédia que aconteceu, a morte da senhora Rebeca realmente abalou todos nós. Ela não merecia aquele fim, assassinada pelo ex-namorado, e eu também fui muito agredida por ele. Felizmente, pude sair daquela situação com vida, mas dói no meu coração ver o senhor William nessa situação, abatido, e a pequena Isabella então, nem se fala. Ver a própria mãe sendo assassinada corta o meu coração.

Já são 16:00 da tarde, e decido sugerir ao senhor William irmos com a Isabella até o bosque que tem no condomínio. Desde que nos mudamos para cá há uns dias, que eles não saem desta casa. William olha para mim e diz ser uma boa ideia. Pergunto a Isabella o que ela acha, já que desde que nos mudamos para cá, ela fica grudada em mim ou no senhor William. A pequena ainda está muito abalada com tudo que ocorreu. Ela responde com aquela vozinha linda: "Hum... acho uma boa ideia. Vamos lá então, Estela. Vamos, papai?" William responde, "Então vamos, princesa." E lá fomos nós para o bosque do condomínio.

Chegando no bosque, percebo que estamos adentrando em um cenário encantador e sereno. As árvores altas e frondosas formam uma espécie de cúpula verde sobre nós, filtrando os raios do sol que se espalham pelos caminhos de terra batida. O chão está coberto de folhas secas, criando uma textura agradável sob nossos pés.

O ar é fresco e impregnado com o aroma característico da natureza. O som suave das folhas sendo acariciadas pela brisa cria uma melodia tranquilizadora, enquanto pássaros cantam em harmonia, adicionando um toque natural à atmosfera. O bosque proporciona uma paleta de cores, com diferentes tons de verde das folhas das árvores e a luz dourada que penetra entre os galhos.

Caminhamos por trilhas sinuosas, cercadas pela vegetação exuberante. Aqui e ali, pequenos animais selvagens cruzam nosso caminho, acrescentando um toque de vida selvagem à nossa experiência. À medida que avançamos, encontramos clareiras ensolaradas, onde raios de sol pintam o chão e convidam para momentos de descanso e contemplação.

Ao longo do percurso, surgem pontes de madeira sobre riachos cristalinos, que serpenteiam pelo bosque, proporcionando um charme bucólico ao ambiente. Bancos estrategicamente posicionados convidam a pausas, permitindo-nos apreciar a natureza ao nosso redor.

É notável como o bosque do condomínio se torna um refúgio tranquilo, afastando-nos por alguns momentos das preocupações e tristezas que carregamos. A beleza natural e a paz que emana deste lugar oferecem um alívio bem-vindo para o coração abatido de William, para a pequena Isabella e para mim mesma.

Sentamo-nos em um banco na clareira ensolarada, e eu olho para Isabella com um sorriso brincalhão.

Estela: Isabella, o que acha de um pouco de diversão? Vamos ver quem ri mais!

Isabella: (Rindo) Sim, Estela, quero rir!

Começo a fazer cócegas suaves em Isabella, e ela solta risadas contagiantes.

Isabella: (Rindo) Para, Estela! Está cosquinha!

Estela: (Rindo) Ah, não vou parar tão cedo, princesa! As cócegas são a melhor forma de espantar a tristeza.

Enquanto brincamos, vejo William sorrindo, observando a cena animada entre nós duas.

William: (Sorrindo) Estela, você realmente tem o dom de fazer a Isabella sorrir. É incrível ver essa alegria no rosto dela.

Estela: (Sorrindo) Obrigada, William. É um prazer ver a Isabella feliz. (Olho para Isabella) E você, senhorita Isabella, está se divertindo?

Isabella: (Rindo) Sim, Estela, você é engraçada! Continue fazendo cócegas!

William: (Sorrindo) Está vendo, Estela? Você é a nossa fonte de alegria. É bom ver minha filha sorrindo assim.

Estela: (Sorrindo) A alegria dela é minha alegria, William. Vamos continuar aproveitando esse momento leve e feliz juntos.

Perspectiva do William Andrade Filho.

Saímos da mansão em direção ao bosque, Estela, Isabella e eu. O clima tranquilo e o cenário natural proporcionavam um contraste bem-vindo com os dias turbulentos que vivemos recentemente. O som suave dos passos ecoava pelo caminho de terra enquanto nos dirigíamos ao refúgio verde do condomínio.

Chegando à clareira ensolarada, avistamos um banco convidativo e decidimos nos sentar. Estela olhou para Isabella com um sorriso brincalhão e começou a fazer cócegas suaves na pequena, que ria com inocência e alegria. Observar aquele momento simples, mas cheio de ternura, trouxe uma sensação de alívio em meio à tristeza que pairava sobre nós.

Estela, com sua habilidade natural de trazer leveza aos momentos, demonstrava um cuidado especial com Isabella. Meu coração se aquecia ao ver minha filha encontrar um breve refúgio de felicidade na companhia de Estela.

A tarde se desenrolava com a risada contagiante de Isabella preenchendo o ar. Estela e eu compartilhávamos sorrisos cúmplices, reconhecendo o poder de um instante de descontração em meio às adversidades. Aquela clareira, antes apenas um espaço no bosque, transformava-se em um local de renovação e conexão para nossa pequena família.

Após um tempo, Estela caminhou com Isabella em direção a um local mais afastado do bosque, oferecendo a William um momento de privacidade para suas reflexões junto à uma árvore. Enquanto isso, ela esperava criar um ambiente seguro e agradável para a pequena Isabella.

Contudo, ao se aproximar de um recanto tranquilo, Estela deparou-se com uma cena constrangedora. Ela viu um casal, eles estavam em um momento íntimo, alheios à presença dela e Isabella. A babá ficou instantaneamente desconcertada. Estela, ao perceber o que estava acontecendo entre o casal, reagiu rapidamente. Com o instinto de proteger Isabella da cena constrangedora, ela cobriu os olhos da pequena com as mãos, bloqueando sua visão. A babá, então, com cuidado e discrição, levou Isabella para longe do local, tentando preservá-la da situação inesperada.

O constrangimento era palpável, e Estela, enquanto se afastava, não conseguia evitar sentir-se incomodada com a situação que acabara de testemunhar. Isabella, ainda sem entender completamente o que estava acontecendo, seguia junto de Estela, que se esforçava para manter a normalidade diante da pequena.

William, imerso em seus pensamentos junto à árvore, permanecia alheio à cena que se desenrolava nas proximidades. Estela, ao perceber a necessidade de preservar a inocência de Isabella, decidiu não mencionar o que havia acontecido, buscando retomar a tranquilidade do passeio no bosque.

Perspectiva do Bianca.

Em meio àquele momento íntimo com Bernardo, uma sensação de inquietação me tomou subitamente. Um arrepio percorreu minha espinha, como se algo estivesse fora do lugar. Sem compreender completamente a origem desse desconforto, interrompi as metidas do Bernardo no meu rabo, buscando entender o que perturbava aquela atmosfera.

Não havia nada aparentemente errado à vista, mas a intuição gritava, alertando-me para algo que escapava ao alcance dos meus sentidos. Bernardo continuava imerso em nosso momento, alheio à minha pausa súbita.

Ainda assim, a sensação persistia, como se olhos invisíveis estivessem sobre nós. Respirei fundo, tentando afastar o pressentimento incomum. Sem entender completamente o que se passava, decidi deixar para lá e retomar o que estávamos fazendo.

Ignorando a inquietação que persistia, falei para o Bernardo continuar socando no meu cú, tentando afastar da mente qualquer vestígio da perturbação momentânea. Ainda que não compreendesse a origem daquela sensação estranha, escolhi focar no presente e aproveitar o momento ao lado de Bernardo, abandonando qualquer pressentimento inexplicável.

Bernardo bombava com intensidade, ele me xingava muito. Eu o encorajava, incentivando-o a ir com cada vez mais força, repetindo um "vai, vai, vai". E ele me obedeceu, metia sem dó no meu cuzinho, arrombando-o todinho. Ele metia, metia, e metia, depois tirava o cacete, Bernardo gostava de ver meu rabo todo arregaçado. Até que ele falou que ia gozar, deu mais algumas bombadas e, depois, encheu meu rabo de porra.

Perspectivas do Hugo.

Estou na piscina, relaxando um pouco. Bianca disse que iria no bosque; ultimamente, ela tem ido muito lá. Eu, desde que vim morar aqui, nunca fui. Por mais que eu esteja puto com tudo o que descobri, tenho que ser como os dois, dissimulado. Tenho que dar corda e criar situações para que eles se enforquem.

Rita, uma das moças que trabalha aqui em casa, veio me trazer um lanche. Ela é sempre muito prestativa e aproveita para comentar:

"Seu Hugo, você já está sabendo que aquele tal de William Andrade Filho veio morar aqui no condomínio?"

Fico surpreso com o que acabo de ouvir e pergunto:

"Rita, como ficou sabendo disso?"

Ela responde:

"Então, aquela mansão gigantesca e caríssima que estava à venda foi comprada por ele, e abriram vagas para trabalharem lá. Uma amiga minha que estava desemprega conseguiu uma dessas vagas para trabalhar de cozinheira, e ela me falou quem seria o patrão dela, isso já faz alguns dias. Eu pensei: 'Caramba, aquela mansão que estava à venda aqui no condomínio é cara pra caralho.' Nossa, fico imaginando o quanto deve estar sendo difícil para ele, a esposa assassinada e uma filha pequena órfã. Putz, que barra. Lá no hospital, quando ele foi me visitar, tive uma boa impressão dele. É um cara altruísta."

Eu falo para a Rita:

"Bom, eu vou visitá-lo, dar-lhe as boas-vindas."

Rita comenta:

"Olha, minha amiga que trabalha lá falou que ele é uma pessoa bem-educada, mas que ele está muito triste, claro, devido a tudo o que aconteceu, né? É muito difícil a situação que ele se encontra."

Balancei a cabeça, concordando.

"Bom, seu Hugo, eu vou entrar." Disse a Rita.

Eu apenas respondo:

"Tudo bem, Rita. Obrigado pelo lanche."

E ela responde:

"Não tem de que."

Hugo já está bem melhor da cirurgia que teve que fazer devido ao acidente de carro. Depois de um tempo, ele decide entrar. Agora, falando sobre Bianca e Bernardo, eles têm um problema comum a muitas pessoas, que é a tendência de pensar que estão "por cima da carne seca". Essa expressão, de certa forma, significa que estão em uma posição superior, intocáveis ou imunes a serem pegos em suas ações. Essa mentalidade pode ser comparada a alguém que está em um jogo de esconde-esconde, convencido de que está tão bem escondido que nunca será encontrado. Assim como no jogo, onde a confiança excessiva pode levar à descoberta, a arrogância de achar que estão acima das consequências pode resultar em surpresas desagradáveis quando a realidade se manifesta.

Dentro de casa, Hugo subiu as escadas e foi para o quarto. Ao chegar lá, trancou a porta e pegou o celular. Com um olhar determinado, começou a arquitetar seus planos, sugerindo que está prestes a colocar algo em movimento.

Perspectiva da Bianca:

Ao retornar do bosque com Bernardo, sinto uma mistura de emoções. A brisa suave e a tranquilidade do ambiente contrastam com a confusão que se instalou em minha mente desde que tive a sensação de ter sido observada naquele momento íntimo com Bernardo.

Caminhamos juntos em direção à minha casa, mas a atmosfera entre nós é diferente. Há uma tensão no ar, como se as árvores do bosque estivessem sussurrando segredos que só eu sei. Bernardo, alheio ao que aconteceu, continua a falar sobre coisas banais, como se nada estivesse fora do lugar.

O peso da situação torna-se mais evidente à medida que nos aproximamos da entrada da casa. Ao chegarmos, Bernardo e eu vamos até a cozinha. De repente meu deu uma baita fome. Hugo está lá com a empregada, cujo nome eu nem sei qual é. A atmosfera na casa parece carregada, mas Bernardo, ainda alheio, continua a falar sobre coisas triviais. Eu me pergunto se Hugo percebeu minha estranheza.

Ignoro a tensão e tento agir normalmente. Cumprimento Hugo com um beijo, enquanto ele parece absorto em pensamentos. A empregada, me oferece um aceno amigável, mas meu foco está em Hugo.

Amor, está tudo bem? - pergunto, tentando parecer despreocupada.

Ele responde de maneira vaga, indicando que algo o está distraindo. Observo-o por um momento, tentando ler suas expressões.

Perspectivas do Bernardo.

Ao retornar do bosque com Bianca, estava completamente satisfeito com a intensa sessão de sexo anal que acabáramos de ter. A brisa suave complementava a sensação de relaxamento, e eu caminhava ao lado dela muito satisfeito e conversando sobre coisas triviais. Porra, comer o rabo dela sempre me deixa feliz!

Ao entrarmos na casa dela e do Hugo, seguimos para a cozinha, onde Hugo estava com a empregada. A atmosfera parecia um tanto estranha, mas meu estado de contentamento após o encontro íntimo me tornava alheio às sutilezas do ambiente. Cumprimentei Hugo de maneira casual, com um aperto de mão, mas ele me olhou de uma forma meio esquisita. O aperto foi bem forte. Achei aquilo um tanto quanto incomum, mas também nada de absurdo.

Bianca, perguntou a Hugo se ele estava bem, não sei o motivo pelo qual ela perguntou isso, mas eu estava mais focado em saborear o momento recente. Minha mente estava longe de compreender o que se passava na mente dela, e eu permanecia em meu próprio mundo de satisfação. Porra, agora também me deu uma baita fome.

Perspectiva do Hugo.

Ao ver Bianca e Bernardo chegarem à cozinha, recebo um beijo de Bianca, que pergunta se estou bem. Respondo casualmente, mencionando que estou apenas distraído com algo. A atmosfera está carregada, mas mantenho minha expressão neutra. Bernardo, alheio a qualquer tensão, Me cumprimenta com um aperto de mão, eu aperto com bastante força, ele deve ter achado aquilo estranho mais nada fala. Depois, ele vai até a geladeira pegar alguma coisa para comer, em seguida, começa a falar sobre coisas triviais.

Decido aproveitar a oportunidade para jogar um pouco. Com um sorriso dissimulado, começo a soltar indiretas e fazer comentários de duplo sentido.

"Ah, o bosque deve ser um lugar interessante para relaxar, não é mesmo? Cheio de surpresas e segredos." Faço uma pausa, observando suas reações. "Vocês devem ter aproveitado a privacidade da natureza, imagino."

Bianca, preocupada, pergunta novamente se está tudo bem. Com um ar descontraído, respondo: "Claro, só estou divagando sobre como as coisas podem ser diferentes quando estamos longe dos olhos atentos da sociedade."

Continuo com as insinuações, soltando algumas piadas leves, mas carregadas de significado. "Às vezes, é preciso um pouco de aventura para apimentar a vida, não é mesmo?" Mantenho-me dissimulado, deixando um rastro de dúvidas no ar, enquanto observo suas reações cuidadosamente.

Perspectiva da Bianca:

Ao ouvir os comentários sugestivos de Hugo, meu coração dispara. A lembrança do momento no bosque se mistura com a tensão atual. Olho para Bernardo, e nosso olhar se encontra, revelando a confusão que ambos compartilhamos. A voz de Hugo continua como um eco inquietante em minha mente.

"Precisamos manter a calma," penso. Afinal, toda a farsa que construímos está em jogo. Bernardo, ao meu lado, parece tão surpreso quanto eu. As palavras de Hugo mexem com nossos pensamentos, e a atmosfera fica carregada de inquietação.

"Ele deve estar falando de outra coisa. Não podemos dar brechas," eu penso, tentando esconder a preocupação que sinto. A certeza de nossa superioridade é algo que devemos manter, mesmo diante das palavras intrigantes de Hugo.

Perspectiva do Hugo:

Observo a reação intensa de Bianca e Bernardo diante das coisas que falei. Percebo que talvez tenha ido longe demais, e a raiva e indignação começam a se misturar com o receio de ter revelado demais. Sei que à descoberta da traição desses dois mudou tudo, e não quero que eles desconfiem de porra nenhuma.

Com um semblante mais sereno, decido aliviar a tensão que criei. "Ah, relaxem! Estava apenas brincando. Às vezes, meu senso de humor é um pouco peculiar. Não quis dizer nada demais." Solto uma risada forçada, tentando dissipar o clima pesado na cozinha.

Olho nos olhos de Bianca e Bernardo, esperando que eles aceitem minha explicação e deixem para lá. Afinal, meu jogo de palavras pode ter sido arriscado demais, e agora preciso consertar as coisas antes que cheguem a conclusões que comprometam o que estou planejando fazer.

Com a explicação de Hugo e sua tentativa de aliviar a tensão, Bianca e Bernardo parecem ter aceitado suas palavras. As expressões de surpresa e preocupação dão lugar a uma aceitação relutante, mas ao menos temporária. Talvez a ideia de que Hugo estava falando de algo completamente diferente do que aconteceu no bosque tenha tranquilizado momentaneamente os amantes.

Bianca lança um olhar significativo para Bernardo, como se quisesse confirmar que ambos estão na mesma página em relação à história que Hugo tentou contar. Bernardo, por sua vez, apenas acena com a cabeça, como se concordasse com a explicação e quisesse encerrar o assunto.

A atmosfera, que estava tensa por um momento, começa a se dissipar. No entanto, mesmo que aparentemente tenham aceitado as palavras de Hugo, há uma sensação de que algo mudou, que o equilíbrio precário entre eles pode estar à beira de se desfazer. O jogo de palavras de Hugo deixou sua marca, e as sementes da dúvida foram plantadas. O que acontecerá a seguir permanece incerto.

Perspectiva do Hugo.

Acho que minha tentativa de descontração não eliminou totalmente a tensão, decido mudar de assunto. Olho para Bianca e Bernardo, deixando uma breve pausa antes de revelar a notícia.

"Hmm, mudando de assunto... Descobri algo interessante hoje. Sabiam que o William Andrade Filho está morando aqui no condomínio agora?"

Bianca e Bernardo trocam olhares surpresos, e a atmosfera que antes estava carregada de dúvidas agora é substituída por uma genuína surpresa.

"Bianca, você sabia disso?" Bernardo pergunta, enquanto ela balança a cabeça negativamente.

"Não fazia ideia. Quando isso aconteceu?" ela indaga, visivelmente intrigada.

"Parece que a mansão gigante finalmente encontrou um novo dono. Bom, ele já está aqui a alguns dias.

Bernardo coça a cabeça, processando a informação. "William Andrade Filho... Isso é inesperado. Você teve algum contato com ele?"

Ainda não, mas estava pensando em fazer uma visita para ele hoje à noite. Que tal nós três irmos lá dar as boas-vindas?"

Bianca parece intrigada, mas ao mesmo tempo interessada na ideia. "Acho que seria uma boa ideia. O que você acha, Bernardo?"

Bernardo, após processar a novidade, concorda com um aceno. "Por que não? Seria interessante darmos uma passadinha lá. Além do mais, ele está passando por um momento difícil, talvez uma visita amigável faça bem."

Decidimos então ir até a William Andrade Filho, enquanto a tensão do momento anterior é substituída por uma expectativa curiosa em relação ao novo morador do condomínio.

Bernardo decide ir para casa se arrumar, e Bianca sugere que tomemos banho juntos. Aquela proposta me pega de surpresa, considerando o turbilhão de pensamentos que ainda rondam minha mente.

Enquanto nos dirigimos ao banheiro, Bianca comenta animadamente sobre a ideia. "Amor, vamos tomar banho juntinhos. Já faz tempo que não fazemos isso, e seria tão bom, não acha?"

Meu silêncio é interrompido por uma enxurrada de pensamentos conflitantes. Por um lado, parte de mim deseja manter uma distância emocional, considerando toda a complexidade que se desenrolou recentemente em minha vida. No entanto, há uma tensão sensual no ar, e percebo que Bianca tem outras intenções.

A dúvida se instala. Será que ela sempre foi assim, manipuladora, e eu nunca percebi? Esse tempo todo ao lado dela, e será que fui cego para certos aspectos de sua personalidade? Um sorriso escapa dos meus lábios enquanto respondo: "Claro, amor, vamos tomar banho juntos."

No fundo, tento afastar os questionamentos e as suspeitas, mergulhando na superfície da normalidade. Afinal, por mais complicada que a situação pareça, há um jogo a ser jogado, e é preciso manter as aparências enquanto navegamos por esse terreno minado.

Embaixo do chuveiro, a ordinária começa sua sedução, confiante de que consegue o que quiser de mim. Ela fica esfregando a bunda dela em mim, como se fosse algo sem querer. Eu bem que queria resistir, mas o desgraçado do meu pau começa a endurecer. Bianca, ao perceber, vira-se e me beija. Acabo correspondendo. Ela agacha-se e começa a me chupar. Ela chupa bem rápido, e isso vai me deixando louco, bem louco. Ela passa a língua na cabeça do meu pau e me olha. Essa cadela sabe como provocar. Já que estamos assim, vou fazer o que nunca fiz. A levanto e a coloco contra a parede, enfio sem dó. Ela reclama, mas não me importo. Vou metendo. Puxo os cabelos dela com força, mas fiz com a intenção de machucar. Ela reclama novamente, e eu simplesmente não ligo.

Vou metendo com força. Estou com raiva, e isso é uma forma que tenho para descontar o que ela está fazendo comigo. Passado um tempo, tiro o meu pau da buceta dela e enfio sem dó no seu rabo.

Ela dá um grito e pede para que eu pare:

Ela: "Por favor, pare!"

Ela fala novamente para que eu pare, e eu grito, dizendo: "Aguente firme, porra! Afinal, você gosta disso, não é?" Ela reclama que está machucando, e eu respondo: "Não me importo, eu quero assim."

Ela grita muito, e eu pareço estar descontrolado. Isso me faz refletir sobre como minhas ações podem ter consequências sérias, tanto para ela quanto para mim. É como se estivesse perdendo o controle de uma situação que, em certo momento, parecia estar sob meu domínio. Essa analogia me faz pensar na importância de respeitar os limites e a comunicação consensual em qualquer interação.

Decido parar com aquilo, nem chego a gozar. Apenas saio do chuveiro, deixando-a lá.

Perspectiva da Bianca.

"Poxa, o que deu nele? Olha só isso, até sangue saiu do meu 'rabo'. Nunca ele fez isso, parece que estava com raiva. Isso foi um estupro, não queria, e ele continuou."

Quando saí do banheiro, declarei que não iria mais à casa do William, e Hugo me olhou de uma maneira que eu nunca tinha visto antes. Confesso que fiquei assustada, mas depois ele fechou os olhos, respirou fundo e disse:

"Olha só, eu peço desculpas pelo que ocorreu lá no banheiro. Eu realmente não sei o que deu em mim. Eu não sou assim. Te machuquei?"

Eu respondo que sim, e ele me pede desculpas novamente. Em seguida, fala para irmos à casa do William. Ele se aproxima de mim, me abraça, e eu acabo aceitando as desculpas. No entanto, fico pensando: o que será que o fez agir assim?

Passado um tempo, Hugo, Bernardo e eu seguimos em direção à mansão de William. Ao chegarmos lá, uma empregada nos atende.

Perspectiva da Estela.

A campainha toca, e o senhor William pergunta: "Quem será que é?" Digo que não sei, mas vou atender. Ao abrir a porta, me deparo com o casal que vi lá no bosque, e a palavra simplesmente sai da minha boca: "Vocês?" Falo isso olhando para a mulher e o homem que vi anteriormente, e há um outro homem com eles que não sei quem é. Ele parece surpreso com o que eu disse, assim como o casal que vi no bosque.

Continua...

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Este conto recebeu 45 estrelas.
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Foto de perfil de Will SafadoWill SafadoContos: 27Seguidores: 31Seguindo: 20Mensagem Sou um apaixonado por filmes e séries, um verdadeiro amante da literatura. Escrever contos eróticos tornou-se meu passatempo, acabei descobrindo um prazer imenso ao me dedicar a essa atividade. A capacidade de criar narrativas e explorar diferentes facetas da sexualidade tornou-se uma experiência cativante e enriquecedora para mim. Os comentários são bem-vindos, sendo eles elogios ou críticas. Só peço que sejam respeitosos, até porque não tolero desaforo. Meu e-mail para contato, caso queiram, é o seguinte: wbdm162025@outlook.com

Comentários

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Anteontem, meu PC resolveu dar problema. Portanto, não sei quando poderei continuar as minhas histórias.

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Olá amigo safado kkkkk, suas sagas terminaram, ou vc tá dando um tempo nos posiciona aí abraços.??

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Boa noite! No momento, estou ocupado com outras coisas. As histórias vão continuar em breve. Grato pelo interesse.

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E as alianças parecem que começarão a setem formadas para um equilíbrio maior do jogo.

Parabéns e obrigado!

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O remorso começando a bater e os traidores ainda querem dar uma de arrogantes...

Essa Bianca aí não é digna de nada que o Hugo deu a ela...

Ainda espero a virada do protagonista nessa. O coitado até agora só apanhou

Muito bom Will

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Cada vez mais interessante.

Vamos aguardar para ver como vai continuar a trama mas parece que as coisas já estão caminhando do meio para o final.

Muito bom o conto Will. Parabéns!!!

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Interessante a Farcs começa a ter novas testemunhas

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Farcs?

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Me indicaram suas séries. Interessante, vou acompanhar.

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Boa noite! Espero que goste.

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Me parece que o bicho vai pegar feio daqui pra frente amigo nota mil parabéns

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