A esposa do chefe

Um conto erótico de Larissa de Astorga
Categoria: Heterossexual
Contém 1505 palavras
Data: 21/01/2024 22:53:48

José Maria Barbosa é o diretor, um cara já cinquentão, mas que ainda diz que domina. Nas pedaladas que dá, e nos gestos obscenos que faz, tudo condiz com a prática do “me engana que eu gosto”. Independente dessa postura de machão, tem uma mulher cerca de 13 anos mais jovem. Se trata de Ana Paula Tomazetti, uma loira com tudo em cima, e já com 38 anos. Segundo o que diz Zé Maria, a revista não faz jus à capa, mas é sobre isso que se refere este conto.

Sob a direção do Zé Maria, naquela empresa de impressões gráficas foi contratado o arte-finalista Rafael (Rafa para as meninas). E esse rapaz, já nos primeiros 2 meses de trabalho, teve de suportar os comentários do chefe acerca da esposa. No papo da lanchonete da esquina, por exemplo:

− Ela não chupa bem. Aliás, faz meses que não chupa.

− Entendi. E quem anda fazendo as vezes, é a dona Mara Vasquez da recepção, não é?

− Tá de brincadeira? Essa deve ser castrada, ou coisa pior: submetida à lavagem cerebral dos evangelhos.

Rafael sentiu um arrepio, pois há 15 dias, a dita Mara Vasquez tinha lhe feito uma gulosa nada mal, dizendo que era “regra da casa”, incentivada pelo diretor. Porém, o arrepio de dúvida era ambíguo, já que não se sabia quem estava mentindo. No que se refere à esposa bonitona, porém fria na cama, o energúmeno continuava dizendo:

− Ela não dá o cu. Pelo menos para mim, nunca deu.

− Mas você chegou a insistir? – perguntava Rafael, fixado com os olhos no “vezinho” da mulher na outra mesinha, que lhe pagava calcinha de propósito, a julgar pela cara de safada. Rafael recordava que se tratava de uma cliente da empresa, que até tinha tirado um papo de quase meia hora, quando a senhora respeitável, esposa de empresário lhe disse que se chamava Ariane de Vilas Boas.

− Não sai nem por decreto do prefeito, mas eu ameacei deixá-la, quando prometeu pensar no assunto, que tem protelado até agora. – completava o senhor J. M. Barbosa.

Rafael nem prestava tanta atenção, já que com o papo de comer o cu da esposa se completava à menção de Ariane Vila (é assim que assina os quadros à óleo, que pinta por esporte), de que tinha curiosidade em sexo anal, mas que o maridão não curte. Contudo, foi o Rafa que quebrou o silêncio, que se fez logo mais:

− E o que mais ela não faz? Tem algum problema com a pornografia?

− Só faz no escuro! E por falar em escuro, não aceita clarear o cabelo, dizendo que é para manter a tradição italiana.

Rafael já tinha passado dos 34 anos, e pegador por natureza, nunca tinha ouvido falar de tal tradição, de que as descendentes da Itália não clareiam o cabelo. E o desejo de conhecer tal mulher púdica lhe surgiu com aquele papo, e nos próximos dias, era só nisso que pensava Rafael.

Passaram-se mais 20 dias, tempo em que Rafa já tinha comido a dona Ariane por duas vezes, ouvido as “sacanagens diárias” da secretária Mara Vasquez, bem como gozado na sua boquinha dentro do banheiro (único local com vaso sanitário, pois segundo ela, o chefe não deixava cuspir porra nas pias da casa), até que finalmente, a mulher do chefe apareceu na empresa. Era uma mulher de altura média (talvez 1,70 m), de pescoço comprido, pele branca e cabelos negros, e um nariz afilado de italiana.

− Dona Paula Tomazetti, o que está achando da nova tendência das impressões e das minhas imagens em perspectiva?

− Desculpe, você é o elaborador das imagens gráficas? – Ana Paula perdeu-se no olhar (de moreno sensual) de Rafael, gastando para isso, bem uns 20 segundos. – A gente já se conhece?

− Teu marido já te mencionou. Disse por exemplo, dessa elegância em usar roupas sempre comportadas.

Ana P. Tomazetti sentiu um arrepio, e pensando “Roupa comportada?”, colocou um pé

no apoio de pés que estava próximo, e subiu a saia, apresentando um joelho perfeito a Rafael, num gesto quase involuntário. Também depois, diante da presença daquele homem irresistível, queria arrancar aquela “blusa comportada”, toda feita em cetim. E os seus olhos claros, numa faixa entre o azul e o verde-água, denunciaram a Rafael, um tesão louco de “madame mal-comida”. O tesão foi passado, quase por radiação magnética ao Rafa, já que as inconsistências no relato do chefe estavam visíveis.

Porém, a probabilidade da transa acontecer no primeiro contato presencial era quase nula. Mas, percebendo a possibilidade, a mais que esperta secretária daquele escritório, já enviou via watts, uma foto do pau do Rafael, cuja seção da pose esclarecia que era dele, pelo detalhe da roupa e das suas mãos inimitáveis. O arrepio continuava subindo, quando Paula Tomazetti sentiu a indireta da secretária, que levantou-se de supetão, pegando a bolsa e dizendo:

− Parece que vocês tem um assunto a tratar.

Sem responder, Ana Paula viu a Mara Vasquez dirigir-se à porta, e observou o volume na calça de Rafael, condizendo com o tamanho do pênis na foto. Não fazia ideia do motivo da ereção, tampouco o motivo de um suposto amante da secretária recepcionista estar sendo “empurrado” para a sua direção. Logo após a porta se fechar, e como vacilasse, o safado do arte-finalista avançou o sinal, pegou nas mandíbulas de dona Tomazetti e, caprichou num beijo prolongado, quando relacionou o sobrenome da madame a uma lembrança de anos atrás, no programa “Gol, o grande momento”, quando Milton Neves narrava: “Toma, Zetti! Esse dava pra pegar!”. – Era a reapresentação de um raro frango do competente ex-goleiro do São Paulo.

Quando tirou os lábios, a bonitona continuava encarando Rafael, quando o mesmo disse:

− Pelo script, é hora da bofetada!

Em vez disso, foi Ana Paula quem comandou o próximo beijo, que agora podia ser classificado como “beijaço”.

As luzes estavam acesas, e pela narrativa de “fresca” que dissera o chefe, era improvável, mas aconteceu: Dona Ana Paula caiu de joelhos diante de Rafael, que já desabotoando-lhe a calça, tirou-lhe a benga e caiu de boca nela. Foi uma chupada “nada de puritana”, com direito a arrancar suspiros do Rafa, que naquele momento mágico, e de desmistificação do chefe falastrão, resolveu cantar de galo:

− Minha senhora, não gosto de madames me chupando, mas de putas “só de calcinha” me fazendo o boquete.

A coisa piorou (melhorou), quando a bonitona arrancou a saia requintada de rainha, apresentando uma tanga chique, mas nada cavada. Também livrou-se da blusa e do sutiã, a pedido do machão subalterno do marido. Rafa a pegou de jeito, passando a acariciar-lhe todas as partes do corpo, bem como guiar a sua cabeça contra a sua pica, a despeito da alugação do chefe de “mal chupadora”. Inclinou e apoiou no braço do sofá, a cabeça de Ana Paula, e passou a comandar o face-fuck hard.

Apertava na garganta profunda, e percebia o vai-vem do volume no pescoço dela. Quando retirou, percebeu um olhar de admiração/exultação da esposa adulterada do chefe.

“Ela não dá o cu!” – A frase do patrão fazia ressonância na cabeça de Rafael, que pediu para a patroa despir-se completamente. “Não acredito!”, pensava Rafael, quando viu a iminência de que “a madame casada iria tirar a calçola de vó”. E a visão que se perdurou na mente foi de uma vulva totalmente depilada, daquelas que convida qualquer um a cair com a língua. Foi o que aconteceu, quando Rafa convidou com o indicador, e a safada veio sobre ele, que caprichou na buceta, mas fez um giro, lambendo até o cu.

Começou a penetração no orifício da frente, só para lubrificar, e também elevar o tesão da mulher. Na próxima etapa fê-la sentar na sua vara duríssima, que estava assim só de pensar no corno ordinário, e supostamente mentiroso. A Dona Tomazetti rebolava na sua verga como uma vagabunda qualquer, acostumada a levar vara no cu. Foi um frenesi dos infernos, e o arte-finalista sortudo quase chegou a gozar. Mas ele queria ver ainda mais, onde iria a performance da patroa, quando gritou:

− Pára! Vou gozar na sua boca.

− Claro querido! – respondeu a casada adúltera, já se posicionando de joelhos – Quer que engula?

Rafa não respondeu e soltou o jato, que pegou parte nos lábios da italiana, mas que já passou a língua, segurando tudo na boca. O segundo jato tomou o endereço certo, que é o dorso da língua. Ela juntou e engoliu fazendo, algo entre uma caretinha e um sorriso.

− E agora, meu rei? – perguntou a beldade “da alta”, mas já adequando-se às falas da ralé.

− Pode vestir aquilo que você chama de calcinha,... – Fez uma pausa, deu um tapinha carinhoso na face da madame, que ainda estava ajoelhada. – Vê se da próxima vez vem com uma fio-dental e esse cabelo pintado de loiro.

Saiu para fora, afim de encontrar algum amigo confiável, para contar a aventura sexual, na certeza de que Dona Ana Paula faria o que ele pediu. E imaginem quem ele encontrou sentada numa cadeira do quiosque? Eu mesma, a Larissa de Oliveira, natural de Astorga-Pr.

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