Operação calcinhas

Um conto erótico de Francine
Categoria: Crossdresser
Contém 1120 palavras
Data: 19/01/2024 14:35:48
Última revisão: 19/01/2024 15:48:01
Assuntos: crossdresser

As pessoas não fazem ideia do quanto são observadas no dia a dia. Por que digo isso? Porque sou um agente de espionagem corporativa altamente treinado e preparado para viver diversos personagens. Sou o mais jovem entre doze colegas na corporação. Nosso chefe o espanhol Aníbal Martinez. Já fiz diversos personagens de mendingo a empresário de tecnologia. Porém não pude recusar um trabalho que nunca havia pensado em realizar.

- Senhores temos um novo cliente!

Aníbal iniciou seu discurso para apresentar o próximo trabalho.

- É um cliente que quer obter informações sobre sua concorrente direta no segmento de roupas e acessórios femininos. O problema é que não temos mais agentes femininas devido a um problema que tivemos no passado.

O espião mais antigo da agência interrompeu o discurso.

- Como iremos entrar? Será impossível não ser descoberto.

Aníbal então voltou a discursar.

- Pessoal eu tenho um plano! Um de vocês irá se infiltrar como trans na empresa, cuidaremos de tudo para que vocês entrem em um cargo com acesso allto.

Todos começaram a reclamar, ninguém queria ir. Os casados argumentaram que o disfarce atrapalharia o convívio familiar, outros simplesmente eram gordos ou fortes demais para entrar em roupas femininas. Sobraram eu e Carlos, os novatos da agência.

Aníbal olhou para nós esperando nossa autodefesa. Carlos mostrou as tatuagens que eram muito masculinas e que não seria fácil esconder las.

Aníbal então bateu no meu ombro,:

- E você jovem?

Eu não tinha o que argumentar era um homem jovem 22 anos, magro, branco sem muitos músculos, 1,73 de altura era a pessoa perfeita para o trabalho.

- Senhor eu faço!

Ele então prosseguiu:.

- Vou providenciar os seus treinamentos e a cirurgia!

- Que cirurgia senhor?

- Silicones, filho! Você terá que ter peitos!

O pessoal não perdoou e a sala se encheu de gargalhadas.

Não havia nada que eu pudesse fazer, estava tudo em contrato a empresa poderia me submeter a processos estéticos reversíveis quando necessário.

Passou se uns dias eu deveria me apresentar para exames e cirurgia. Tudo ocorreu como a conformidade. Fiquei mais um ano e meio para os cabelos estarem compridos o suficiente. Já estava totalmente recuperado ou melhor recuperada dos procedimentos pois ao acordar para o primeiro dia de treinamento ao me olhar no espelho era outra pessoa, não me reconheceria na rua. Vesti o conjunto de calcinha e soutien vermelho coloquei uma calça colada, uma blusa de alcinha vermelha e uma sapatilha e fui me apresentar. Meus cabelos estavam longos e pintados de loiro.

Tive mais seis meses de aulas de etiqueta e comportamento feminino ao todo.

No primeiro dia fui recebida por Gladis uma jovem senhora bem educada e ela tentava passar os ensinamentos.

- Menina sente se assim.

- Não moça, não pode fazer isso!

Achei meio estranho o modo que ela ia me treinando, se aquele tratamento era realmente todo necessário.

No dia seguinte fui surpreendida com a presença de Ana, sobrinha de Gladis, que acompanhava a aula. Ana é uma jovem muito bonita 20 anos, morena, cabelos cacheados, me senti muito desconfortável de o que ela pensaria sobre mim. Mas ela logo falou.

- Pode ficar tranquilo, você não é o primeiro detetive que vem treinar o disfarce com a minha tia.

Aquilo me fez abrir um sorriso!

- Mas ficou muito bonita, se eu não soubesse até acharia que você realmente é mulher.

Entrei na brincadeira e mandei um beijo e fazendo coração com as mãos. Rimos e foi isso.

Os dias foram passando eu e Ana ficamos muito próximas, ela começou a me pedir coisas, eu pensando só com a cabeça de baixo comecei a fazer achando que estava agradando ela. Ela pedia cada uma coisa, me ver de vestido curto, longo, saia, alisar, enrolar o cabelo, enfim virei a boneca dela. Até um dia ela pediu pra me ver de lingerie, fiquei sem graça, mas topei achei que era uma chance de enfim me dar bem com aquilo tudo. Foi o que aconteceu, transamos muito, eu estava rindo a toa..

O treinamento acabou e meus encontros com a Ana também. Era hora de ir para a missão.

Me apresentei na empresa ia ser analista de produtos inicialmente. Era perfeito, eu tinha como informar a concorrência tudo que pretendiam lançar e tecnologias utilizadas.

Eu e Ana mantínhamos contato todos os dias . Ela então começou a perguntar coisas triviais, que não impactava a missão em si .

- Tem muita mulher? Elas falam com você? Fez amigas?

Senti que ela estava com ciúmes, mas uma pergunta nas nossas conversas me pareceu estranha.

- Tem homem bonito aí?

- Sei lá, Ana! Não fico reparando homem não.

Ela riu e comecei a filmar os caras com uma câmera escondida pra ela definir se achava eles bonitos ou não.

- Esse é feio, esse é bonito, que horror!

Filmava aleatoriamente toda semana

Então ela percebeu uma coisa que eu não havia reparado, como um agente treinado não havia reparado aquilo?

- Ei amiga! Reparou que em quase todas as filmagens aquele negão tá te secando?!

- Que? Que negão?

Fiquei apreensiva pois achei que pudessem estar suspeitando e que o disfarce estivesse em risco. Achei melhor olhar as gravações.

Fui pegar opinião com a Ana no dia seguinte pra ver se ela tinha visto algo mais pra me ajudar.

Então ela perguntou:

- O que você fez diferente nesses dias?

- Não sei Ana, não consegui entender o padrão.

Ela então pediu pra eu me filmar toda vez antes de sair de casa. Não entendi qual a relevância do pedido mas fiz

Continuamos analisando as gravações.

Umas 3 semanas depois estávamos na chamada e ela deu um grito:

- MIGAAAA! Já sei falou rindo!

- O que? Fala logo, tô tensa já!

- O negão quer te pegar!

- Para de palhaçada, Ana!

- É sério, todos os dias que você foi de saia ou vestido ele sai nas gravações.

Tentei evitar roupas que mostrassem minhas pernas uns dias, mas era uma empresa de moda, a gerente falou que eu estava ficando desleixada. E falou que eu precisava falar com o consultor de moda da empresa pra me adequar ao estilo de vestimenta que a empresa gostaria.

- Procure o Samuel ele irá lhe ajudar.

Saí apressada procurando o tal Samuel temendo que minha missão fosse encerrada por causa de roupas que eu estava utilizando.

Um rapaz de óculos muito simpático acenou! Fui igual louca!

- Samuel?

- Não moça! Aquele alí que é o Samuel! Apontando pra um canto da sala.

Quando olho vejo o homem que me observava nas filmagens.

Ele então estendeu a mão e se apresentou:

- Samuel! Como posso te ajudar!

Peguei a mão para um aperto de mãos involuntário que me entregaria, mas ele levou minha mão até seus lábios e beijou.

- Fra... Fran..Francine. Sou Francine,!

Não consegui esconder o nervosismo.

Continua ...

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