Quando meninos se tornam mulheres - Capítulo 7

Um conto erótico de Melissa Diniz
Categoria: Trans
Contém 1692 palavras
Data: 18/12/2023 19:25:53

Olá meninas e meninos. Espero que estejam bem. Quem tiver acompanhando por favor deixe um comentário ou três estrelas. Fiquei meio desapontada só com um comentário no último capítulo. Obrigada a todos pelo carinho. Peijos.

Capítulo VII

Bruna já mudou um pouco a forma de tratar Marcella, ou seja baixou a megera dominante para definir a programação. Comigo ela continuou a tratar numa boa, já que eu era sua quase afiliada, mas com Marcella ela fez questão de mostrar quem mandava. Ela já queria furar a orelha dela já naquela tarde e marcou com Sofia um horário mais pro final da tarde. Como era feriado ela deixou a baladinha para sexta feira e sábado teria um churrasco na casa de uma grande amiga dela. Antes disso ela queria fazer um teste drive na Marcella, como ela disse. Eu brincando falei que já tinha testado e aprovado, mas ainda queria experimentar o boquete da bicha e também experimentar ela como Marcella, já que comi foi o rabinho do Olavo. Essa conversa toda foi feita na presença dela e ela só ficava observando onde tinha se metido mas era perceptível que ela estava morrendo de tesão com aquilo tudo sendo decidido seu destino tendo apenas um opção, aceitar o seu destino.

Bruna se levantou e levou Marcella para o quarto, e eu entendi que dessa vez eu ficaria de fora. Fiquei ouvindo de fora mas ouvi um tapa dizendo para não usar os dentes, lembrei o que aconteceu comigo a um mês atrás. Percebi que eu não devia ter sido a primeira a ter tido o meu lado feminino despertado por ela, suspeitei que ela já deve ter tido experiencias anteriores. Fiquei ouvindo os gemidos da minha amiga e morri de tesão mas só ia dar uns pegas nela depois do salão pra dar tempo dela restabelecer, pois sabia bem que a surra de pica da Bruna era desgastante, quando terminava a perna ficava bamba e o cuzinho bem arrombado.

Para poder mudar meu foco fui para cozinha fazer algo para comermos pois imaginei que elas iriam precisar. Preparei três sanduiches de queijo brie com presunto cru e uma salada grega e coloquei um espumante pra gelar.

Passou mais ou menos uma hora e as duas apareceram, Marcella já estava com uma maquiagem mais básica em tons de rosa claro e usando uma sapatilha dourada, com uma saia rosa drapeada e um body de manga curta preto em veludo escrito "BITCH". Comemos e bebemos e fomos para a farmácia. Marcella não demonstrou resistência para sair na rua diferente de mim que morri de medo, confesso que ainda tenho meus medinhos.

Fomos para a farmácia para Marcella furar as orelhas, ela foi atendida pelos balconista gato. Ele deu uma olhada geral nas três, e pude observar que ele e a Bruna já devem ter tido alguma coisa pela forma deles terem se cumprimentado. Marcella foi para a cabine onde furava a orelha e dessa vez demorou mais que o normal. Quando ela saiu estava com um sorriso no rosto, e com 5 furos na orelha, dois em uma e três em outra. Quando ela foi pagar o balconista não aceitou e disse que foi por conta da casa. Ela sorriu e agradeceu, saindo da farmácia caímos na gargalhada, a puta pagou com um boquete. A Bruna confirmou minha suspeita falando que a Marcella tinha bom gosto pois a rola do rapaz era muito gostosa. Fiquei meio pensativa pois eu não sei se eu teria coragem de fazer um boquete em um desconhecido como Marcella fez. E não tem nem um dia que ela deu pela primeira vez e já está toda soltinha, será que eu que estou errada? Outra possibilidade que fiquei pensando é que Olavo devia estar vivendo uma vida que já existia essa dicotomia, ele como disse ele já tinha brinquedinhos em casa e explorava bastante seu desejo anal, e essa oportunidade foi como se todo um desejo e sentimento represado tivesse a oportunidade de fluir, e ela intuitivamente agarrou a oportunidade sem pudor em sair vestida de garota em público ou pagar a farmácia com um boquete.

A tarde passou rápido no salão e confesso que cansei cheguei no apartamento de Bruna e a única coisa que queria fazer era tirar aquele salto do pé e tomar uma cerveja. No salão fiz uma massagem apenas pois já tinha ido lá na tarde anterior e a depilação e unhas estavam em dia. Marcella teve um tratamento completo, massagem, depilação, unhas, cabelo e maquiagem. Acho que ela teve a mesma sensação que eu quando fui a primeira vez que fui a um salão ela se sentiu muito mais linda doque era anteriormente, esse tipo de coisa faz a nossa autoestima multiplicar por mil. Nessa hora que entendo quando uma mulher está meio para baixo a forma dela se sentir melhor é indo no salão.

Fomos para a praça de alimentação do shopping e comer algo e da uma paquerada, já que pela programação da Bruna nossa noite estava livre de compromissos. Eu e Marcella compramos um lanche do Burguer King e Bruna preferiu uma salada. Estávamos comendo quando vi o Mauro, que trabalhava na área financeira da empresa que eu e Marcella trabalhávamos, eu entrei em pânico. Falei baixinho para a Marcella, "Marcella, o Mauro do financeiro está comprando ao algo no Burguer King.". Eu comecei a chorar baixinho, o pânico tomou conta de mim por medo de ser descoberta, minha testa suava frio, sorte que não estava totalmente maquiada apenas com um batonzinho e rímel pois se não meu rosto ia parecer que estava derretendo de tanto suor e lagrima. Marcella continuou de boa, a Bruna veio perto de mim, e ficou apertando minha mão e pedindo baixinho para eu respirar fundo e tentar me acalmar porque nada de ruim iria acontecer. Fui aos poucos retomando o controle e Bruna disse no meu ouvido "Acalma minha linda, você está tão linda e feminina que ninguém vai pensar que você é um rapaz, fica tranquila. Se esse cara vier até você é no máximo para tentar te dar uma cantada! Você é linda minha filhota!" Aquelas palavras foi me acalmando e aos poucos o Mauro foi se afastando, mas por um momento ele estava a menos de dois metros de mim. A descarga de adrenalina me deixou completamente descontrolada e fui recuperando o controle aos poucos. Terminamos o lanche e fomos embora sozinhas a pé até o apartamento da Bruna.

Finalmente, tirei o salto que estava usando, coloquei uma rasteirinha e uma camisola branca de cetim e calcinha branca também. Abri uma cerveja e me assentei na sala. Fiquei pensando sobre esses últimos dois dias. Bruna e Marcella veio pra perto de mim, as duas me abraçaram de forma bem fraternal, fiquei sentindo aqueles abraços cheio de amor e carinho. Comecei a chorar, falei com Marcella que eu me sentia culpada em ter estragado a noite dela como menina, ela disse que não tinha problema o importante é que eu estivesse bem. Sorri e dei um beijo nela. Fui pra cama dormi.

No dia seguinte acordei com uma surpresa gostosa, Marcella estava com o uniforme de empregada com um bandeja com café, suco de laranja, frutas e torradas com geleia de morango, antes de tomar meu café recebi um boquete maravilhoso dando leitinho pra minha amiga. Ela lambeu os lábios, me deu um beijo na boca e disse que agora ia servir o café da manhã da Bruna. Fui junto, estava com saudades de chupar a rola de Bruna. Entrei no quarto e Marcella estava de quatro na cama com a bundinha direcionada para a porta aparecendo no vestidinho de empregadinha e com o tamanco preto de salto 12. Dei a volta na cama e perguntei se podia chupar também, Bruna permitiu e vi seu olhar dominante pra mim de novo. Me senti submissa a ela como não sentia desde o fim de semana que passei com ela. Cai de boca, como eu gostava aquele sentimento de submissão e ao mesmo tempo o gosto salgado do pré gozo dela. Sentir aquela rola pulsando na boca, dura como pedra. Quando ela começou a gozar eu deixei para Marcella aproveitar pois estaria sendo muito egoísta. Mas Marcella foi muito generosa e me deu um beijo de língua delicioso para compartilhar o sêmen comigo. Lambi os lábios e agradeci minha amiga e juntei nela e dei mais um beijo dessa vez numa posição bem dominante imitando Bruna.

Ficamos na cama por um tempo até nos restabelecermos. Fiquei observando Marcella e seus olhos estavam brilhando de alegria. Marcella estava deitada no abdômen de Bruna recebendo um cafuné. Eu resolvi sair do quarto e fui para sala. Queria entender todo esse processo. Será que eu fui responsável por criar um problema na vida de Olavo? Será que eu e Olavo estamos sob o domínio de uma pessoa tão dominante a ponto de mudarmos nossa personalidade e até mesmo nosso gênero e sexualidade? Comecei a ficar preocupada por tudo que estava acontecendo. Vivia um turbilhão emocional que me sentia dividida, ao mesmo tempo o enorme prazer de me vestir de forma feminina e agir sexualmente de forma submissa e passiva, por um outro lado me sentia manipulada por Bruna e me sentindo culpada e até mesmo como uma manipuladora em relação a Marcella. Em algum momento precisava conversar abertamente com Bruna.

Peguei uma cerveja e um cigarro e fui para varanda pensar um pouco. Minha cabeça foi se desligando dessa realidade e me perdi nos meus pensamentos e num mundo de fantasias. Levei um susto quando senti Bruna atrás de mim tocando o meu ombro. Ela perguntou se estava tudo bem. Eu disse que tinha umas questões que queria conversar com ela mas que seria melhor só nós duas. Ela disse "Põe uma roupa e vamos tomar um chopp aqui na esquina."

Fui no quarto e coloquei um shortinho, uma rasteirinha e uma blusa de princesas da Disney. Ouvi ela falando para a Marcella que tinha que resolver umas questões comigo e que quando voltar ela queria almoçar e deu ordem para que ela fizesse o almoço. Marcella simplesmente concordou.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 26 estrelas.
Incentive Melissa Diniz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Kratos116

Acho que a Marcella não teve influência da Bruna na sua mudança de vida ,agor com a Fernanda não

0 0
Foto de perfil de LUIZIANE

OI LINDA AMIGA, NOVAMENTE ARASOU LINDO CONTO, A MARCELLA É BEM RESOLVIDA, ENQUANTO ERA OLAVO ELA JÁ TREINAVA COM OS BRIQUEDINHOS E ELA NÃO ERA RECALCADA, AO PAÇO QUE FERNANDA ERA CHEIA DE RECALQUES E MEDOS, ASSIM COMO NÓS SOMOS E ESSES MEDOS SÓ PODEM SER VENCIDOS QUANDO ADIMITIMOS QUE TEMOS E NOS DESAFIAMOS NO ENFRENTAMENTOS DESSES MEDOS, NO UNIVERSO MACHISTA E PRECONCEITUOSO É O NASCEDOURO DE TUDO ISSO, TIPO ISSO, O HOMEM QUE É HOMEM NÃO CHORA E OUTROS CHAVÕES DA CULTURA MACHISTA. POR ISSO QUE EU AMO O LINDO UNIVERSO FEMININO, É POR ISSO QUE EU QUERO FAZER FLORESCER A LINDA GAROTA TRANS QUE EXISTE DENDRO DE MIM A LINDA E AMADA LUIZIANE. OBRIGADA MINHA LINDA AMIGA.

0 0
Foto de perfil genérica

Interessante e gostoso essa naturalidade da Marcella

1 0
Foto de perfil de Gatocurioso

Concerteza o melhor capítulo até agora, estou me apaixonando pelos personagens.

0 0
Foto de perfil genérica

Oi lindinha, acho que você vai se identificar muito com a Marcella, tem muita coisa gostosinha por vir. Beijos.

0 0
Foto de perfil genérica

Magnífico conto. Pretendi ler todos os seus e gozar muitoooo. Bjs

0 0
Foto de perfil genérica

Que bom que te deu tesão, gato. Adoro causar isso nas pessoas. Obrigada e continue acompanhando! Beijos

0 0