Luana e eu, convite para a casa misteriosa - parte 7

Um conto erótico de Luana
Categoria: Heterossexual
Contém 1006 palavras
Data: 10/12/2023 20:29:20
Última revisão: 18/02/2024 12:53:05

Caros leitores, para apreciar este conto em sua totalidade, é recomendado ler todos os anteriores, pois cada um é uma continuação de eventos passados. valorizamos muito seus comentários, pois nos ajudam a compreender melhor o que vocês pensam sobre os acontecimentos em nosso casamento. Respeitamos profundamente a opinião de cada um de vocês e adoraríamos receber seus votos clicando nas estrelinhas. Estamos ansiosos para compartilhar nossas experiências e ouvir suas perspectivas!

[...]

A tarde caía sobre Florianópolis, tingindo o céu de tons quentes enquanto eu estava absorta em meu trabalho no computador. Foi quando, por acaso, me deparei com o site de contos aberto e vi a narrativa que meu marido havia compartilhado. Uma onda de nostalgia me envolveu, e decidi surpreendê-lo, revelando minha versão da história, com todos os detalhes e nuances que ele talvez tenha esquecido.

Naquele dia, recebi uma notificação da portaria do edifício, informando que um envelope havia sido deixado para nós. A curiosidade típica de uma mulher se apoderou de mim, e antes mesmo de subir para nosso apartamento, abri o envelope preto selado com cera vermelha. Jonas me esperava pacientemente lá em cima, sem ter ideia do que estava por vir. Subi apressadamente com o misterioso envelope nas mãos.

Ao vê-lo, percebi que a simples presença daquele envelope causou surpresa em Jonas. Perguntei-lhe se sabia do que se tratava, mas sua expressão revelou que estava tão intrigado quanto eu. Sem esperar mais, rasguei a cera com uma única unhada e abri o envelope. As palavras cuidadosamente escritas revelaram um convite intrigante: "Nosso restrito círculo de amigos, após pesquisa e observações, convidamos o casal, Jonas e Luana, para uma noite inesquecível."

A mensagem continha detalhes de contato e um endereço não muito distante, apenas uma hora de carro, aqui mesmo em Florianópolis. Minha ansiedade se intensificou; a ideia de uma noite inesquecível despertou em mim a sede por algo diferente. Havia um desejo ardente de quebrar a monotonia dos nossos fins de semana rotineiros, que se resumiam a ficar em casa, pedir pizza, assistir filmes e nos entregarmos ao prazer íntimo.

No entanto, confessando por amor, eu abriria mão de sair para qualquer lugar apenas para estar ao lado dele. Quinze anos de casados e a paixão ainda estava viva; a pegada de Jonas nunca enjoava. Mesmo nas pequenas brigas, encontrávamos um toque de excitação. No entanto, não posso negar que a saudade de sair à noite me consumia, e esse convite era a oportunidade perfeita. Sabia que Jonas não recusaria, pois ele também ansiava por um rompimento na rotina. Era assim que nos deparamos com aquela imponente casa no final da tarde, por volta das 18:30, ansiosos pelo que a noite inesquecível nos reservaria.

Adentramos aquela mansão elegante, surpreendidos pela sofisticação do ambiente. Uma iluminação sutil destacava os detalhes, criando uma atmosfera de mistério e sedução. Jonas, impecável em seu terno, emanava charme, e eu caprichei no meu visual, envolta por um vestido vermelho que delineava minhas curvas de maneira irresistível.

Enquanto explorávamos o local, repleto de pessoas bem-vestidas e deslumbrantes, notei que as mulheres superavam em número os homens. Isso não me incomodou; ao contrário, aguçou minha curiosidade. Sem esperar o garçom nos servir, pedi um drink que ele estava preparando, sem me importar com os detalhes. Não sou uma apreciadora ávida de bebidas, mas algo no ambiente me deixava eletrizada. O ar estava impregnado de uma energia palpável, e o drink só intensificou essa sensação. Jonas não me deixava sozinha, seu olhar cúmplice acompanhava o meu.

Logo, o anfitrião da festa, um homem cativante, se aproximou de nós. Cumprimentou-nos e entregou outro envelope com instruções. Jonas hesitou, inseguro, mas minha determinação falou mais alto, e aceitei as condições sem titubear. Eu não estava disposta a deixar essa noite inesquecível escapar.

O bilhete indicava que deveríamos agir como estranhos durante a maior parte da noite, explorando o ambiente tentador sem revelar nosso verdadeiro relacionamento. Uma sineta marcaria o momento em que poderíamos nos identificar. Era uma proposta ousada: sem ciúmes, apenas a vivência de uma experiência única. Jonas, inicialmente hesitante, cedeu à minha convicção.

Circulamos entre os convidados como Marcelo e Luiza, mantendo a fachada de desconhecidos. A música suave embalava a noite, enquanto a tensão sexual aumentava com cada olhar intenso e roçar de corpos. A sineta ainda não havia tocado, e a expectativa tornava cada momento eletricamente carregado.

Subitamente, o som de um sino cortou o ar. O mesmo homem que nos entregara as instruções convidou as mulheres para segui-lo, enquanto os homens permaneciam na sala. Adentramos outra área da casa, onde uma mulher sensual nos instruiu a ficar apenas de lingerie, fazendo parte do próximo evento.

A timidez inicial tentou se instalar, mas ao ver as outras mulheres se despirem, decidi ceder à atmosfera provocante. A mulher voltou e nos explicou que, na próxima etapa, permaneceríamos em fila e dois homens escolheriam entre nós qual seria a companhia para a noite. Eu sabia que meu marido estaria lá, e a ideia de ser escolhida por ele excitava-me.

Em fila, entramos em outra sala, e lá estava ele, meu marido agora transformado em estranho, ao lado de outro homem bastante atraente. Ficamos diante deles, enquanto o anfitrião se aproximava para que Jonas escolhesse uma das mulheres. Seus olhares percorriam cada uma, e confesso que uma pontada de ciúmes me atingiu ao vê-lo analisar as outras mulheres com tanta intensidade. Ele veio até mim, me deu atenção, mas percebi que algumas das outras mulheres não ficaram satisfeitas. Jonas as avaliou novamente, e depois voltou até mim, comunicando ao anfitrião sua escolha.

O inesperado aconteceu quando o outro homem, levantando-se, contestou que o direito de escolha era dele, por ter chegado primeiro. Vi-me diante de um dilema inusitado, e um arrepio percorreu meu corpo ao perceber que seria escolhida por esse estranho. Olhei para Jonas, que abaixou a cabeça em sinal de aceitação. Compreendi que ele estava disposto a seguir as regras, e assim, segui com o desconhecido para o quarto, ansiosa por descobrir o desdobramento dessa noite inesquecível.

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Comentários

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Não concordo com o Kratos. Ainda não faz sentido.

Um casal recebe um convite de quem? Um desconhecido?

No convite diz que 'um restrito grupo de amigos após observações...'

A dúvida que fica é: o que esse casal andou fazendo para chamar a atenção desse restrito grupo?

Pelo que se vê no relato, tanto dele como dela, eles ficavam em cas,comiam pizza e depois transavam. Muito pouco pra chamar a atenção de alguém.

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Foto de perfil de Madurão

Perfeito!! Muito excitante e envolvente... continue!

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Foto de perfil de Kratos116

Agora sim a história faz sentido mas seria bem melhor se esse capítulo fosse o capítulo 1 ,pois seria o convite para que os outros leitores que abrisse o conto ficaria curioso para saber o resto da história e começar a acompanhar.

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Vou seguir seu conselho e dá um toque lá na início.

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