IDAS E VOLTAS [06] ~ Sexo na trilha

Um conto erótico de Sandro
Categoria: Gay
Contém 4728 palavras
Data: 27/12/2023 13:48:55

Coloquei uma sunga e fui para a piscina, nadei por mais de uma hora, minha mãe tinha razão a água estava muito gostosa e aquele final de tarde início de noite estava muito agradável.

Saí da piscina já estava escuro, fui até meu quarto tomei um banho e troquei de roupa, em seguida o Roger me ligou.

- E ai meu gato está muito dolorido ainda?

- Um pouquinho, mas nada que não seja suportável.

- Vamos sair amanhã?

- Pra onde?

- Ah sei lá vamos andar pelo country, levamos os skates o que você acha?

- É uma boa, vamos à tarde então, após o almoço.

- Eu passo ai pra te pegar, vou sonhar com você essa noite.

- Eu também.

- Tenho que desligar agora.

- Dorme bem.

- Você também.

Depois que o Roger desligou, liguei para o Rafael para saber como ele estava.

- E aí amigo como está?

- Na mesma, acho que vou me acalmar só depois que passar alguns meses.

- Fica tranquilo que não vai dar em nada.

- Viu a Fernanda?

- Não, por quê?

- Ah, ela anda com aquele idiota do Eduardo, não vou com a cara daquele cara.

- O que tem demais, o garoto estuda na escola.

- Ela está a fim dele, você ainda não percebeu?

- E daí?

- Ah, esquece.

- Vem aqui em casa amanhã pela manhã para tomarmos um banho de piscina?

- E você não vai trabalhar?

- Neste domingo, nem pensar.

- Então eu vou.

- Convida a Fernanda para vir junto.

- Acho que não é uma boa, ela vai querer convidar o Eduardo.

- Você cismou mesmo com ele.

- Eu não vou convidar, se você quiser que convide.

- Está certo, mas você está muito estranho.

- É preocupação mesmo.

- Eu vou ligar para a Fernanda, tchau.

- Tchau

Liguei para a Fernanda e logo ela atendeu.

- Oi amiga.

- Oi Sandro, lembrou que existo fora da escola.

- Não faz drama, você mora no meu coração.

- Sei.

- Sabe o que?

- Vai agir como o seu amiguinho Rafael.

- O que está acontecendo? Não estou sabendo de nada.

- Só porque Eduardo e eu nos beijamos ele está todo melindroso.

- É mesmo? Mas quando foi isso? – me fiz de bobo.

- Hoje à tarde lá no country, o mal educado nem falou comigo.

- Nós somos amigos e os dois tratem de fazer as pazes.

- Aquele idiota, pensa que manda em mim.

- Estou louco para saber dessa novidade.

- Bem que a gente poderia se encontrar amanhã?

- Foi por isso mesmo que eu te liguei, quero te convidar para tomar um banho de piscina aqui em casa amanhã pela manhã.

- Oba!

- Você vem?

- É claro que sim.

- Então vou te aguardar, beijo amiga.

- Beijo.

Depois que falei com meus amigos, deitei na cama e ainda sentia o efeito das emoções que aconteceram naquela tarde com Roger, como ele era legal, era bacana, estava totalmente apaixonado e perdido em meus pensamentos que nem vi baterem à porta.

Posso entrar? Disse meu irmão da porta.

- Entra ai Tiago.

- Ei, o que faz sozinho nesse quarto?

- E você, porque não está na casa da namorada?

- Eu vou mais tarde, nós vamos sair para dançar.

- humm muito legal seu Tiago, aproveite bastante.

- Vem com a gente?

- Não, eu não quero atrapalhar seu namoro e nem segurar vela.

- Você nunca me atrapalha.

- Que bom, eu quero que a nossa amizade seja sempre assim.

- E será.

- Você sempre foi muito legal comigo, te amo meu irmão.

- Eu também caçula.

- Ah não.

Você não gosta, mas não tem jeito, vai ser sempre o meu caçulinha.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Claro.

- Quando você conheceu a Paula, o que sentiu?

- Bom, já percebi que o nosso papo vai longe, me dá um lado dessa cama.

- Deita aqui do meu ladinho, a gente quase nem tem tempo de se curtir.

- Também, nosso pai tinha que inventar uma profissão maluca.

- Bem que você gosta.

Ele deitou e comecei a fazer carinho em seu cabelo.

- Como seu cabelo está bonito Tiago, o que você tem feito?

- Fiz hidratação e tenho feito muito sexo com minha namorada disse ele rindo.

- Seu chato, não dá para falar a sério com você.

- O seu também está bonito.

- Você sempre foi bonito, tem um corpão, a Paula tem sorte em ter um namorado assim.

- Tenho 22 anos é por isso, o corpo se desenvolve com o tempo e o seu ainda vai ficar como o meu, por enquanto é um fracote e mesmo sendo assim eu amo muito.

O Tiago era atraente, tinha presença, trabalhador desde cedo me orgulhava muito dele, 1,83 de altura, cabelos castanhos, olhos claros e uma simpatia de dar inveja a qualquer um.

- Com certeza vou me desenvolver, mas não vou ser como você.

- Por quê?

- Quando você tinha a minha idade era bem mais alto do que sou agora.

- Isso não quer dizer nada e também se não ficar da minha altura, vou amar do mesmo jeito, nem que seja bem baixinho, disse rindo.

- Palhaço, lembra que eu fiz uma pergunta e até agora você só me enrolou e não disse nada.

- É mesmo, até esqueci, essa cama está muito gostosa e esse cafuné nem se fala, dá vontade de dormir.

- Se dormir não vai ver sua namorada e responde logo, o que você sentiu por ela quando a conheceu?

- A Paula foi um anjo que apareceu depois daquela tempestade que passei com a Viviane, não gosto nem de lembrar, mas logo que a conheci e passei a conviver com ela, senti que era a mulher da minha vida.

- Lembro que você sofreu a beça por causa daquela nojenta e traiçoeira da Viviane, ainda bem que a Paula é totalmente diferente, até nas atitudes, mas eu digo em questão de sentimentos, o que você sentiu?

- Foi algo muito bonito porque eu a conhecia desde a infância, nós brincamos juntos, depois ela mudou da cidade com os pais e voltou justamente num momento em que estava carente e sofrendo por aquela idiota. Quando a vi novamente foi como se uma chama acendesse no meu peito e eu disse a mim mesmo, essa mulher vai ser minha. No início ela não aceitou, sabia da minha história com a Viviane, achou que eu queria só curtir minha dor de cotovelo, mas não era e aos poucos fui provando a ela que na verdade era um cara apaixonado.

- Que lindo, eu gosto muito dela, diferente daquela outra lá que fazia gato e sapato de você e ainda te traiu.

- Sabe que hoje eu já não tenho mais mágoas da Viviane, na verdade sinto pena e graças a Deus isso é uma página virada na minha vida, minha história com ela ficou tão minúscula que não me atinge mais e agora eu só penso na Paula.

- Está apaixonado hein?

- É mais que isso, eu amo a Paula.

- Lindo, e eu te amo, dei um beijo no rosto do meu irmão, os olhinhos dele brilhavam quando falava na atual namorada.

- Porque você me perguntou isso? Está apaixonado?

- E se estivesse?

- Quero ser o primeiro, a saber.

- Não é nada, brincadeira minha não estou apaixonado coisa nenhuma.

- Você não precisa me esconder nada, vai, conta para seu mano velho o que está sentindo.

- Não é nada, te juro.

- Eu sei que você está mentindo pra mim.

- De onde você tirou isso?

- Porque você está diferente nos últimos meses, está mais alegre, disposto, sorria para tudo e isso a gente só sente quando está apaixonado.

Fiquei pensando por um momento se falasse para o meu irmão, qual seria a sua reação? Será que ele ficaria tão amigo como estava sendo naquele momento se soubesse que era homossexual?

- Sandro, fala pra mim sou seu amigo.

- Eu gosto de uma pessoa, mas na verdade não sei se vai rolar.

- Vai com calma mano, pra não acontecer com você o que aconteceu comigo, não se entregue de primeira, sabe que quando estamos apaixonados, não enxergamos um palmo à frente do nariz, ficamos cegos, mudos e burros, então tome cuidado.

- Você me transmite tanta paz em suas palavras.

- Eu só quero o seu bem e essa fase que você está passando tudo é descoberta, às vezes a gente meio que faz algumas besteirinhas, por isso eu digo, beije na boca, curta bastante, mas não mete o coração no meio.

- O que meus filhos amados estão fazendo aqui, disse minha mãe na porta do quarto interrompendo nossa conversa.

- Estamos conversando mãe, disse o Tiago.

- Muito lindo os dois, mas agora vamos descer que o jantar já está na mesa.

- Nós já vamos mãe, respondi a ela.

- Não demorem, gritou ela e saiu do quarto rumo à cozinha.

- Entendeu o que eu quis dizer Sandro?

- Entendi e muito obrigado por ser assim comigo.

- Tenho essa obrigação por ser seu irmão mais velho.

- Lindo, vamos jantar senão você vai se atrasar e a Paula vai cansar de esperar.

- Ela não é estressada a esse ponto, mas você tem razão, vamos jantar senão dona Silvia vem jogar água fria nos dois.

Ele levantou e estendeu sua mão para levantar, saímos do quarto e fomos jantar.

Tiago foi tão legal comigo que às vezes tinha vontade de contar tudo a ele.

No dia seguinte Rafael foi o primeiro a chegar estava com cara de poucos amigos, achei até engraçado seus ciúmes, será que era pela amizade com Fernanda ou era algo mais?

- E ai Rafael? Ainda está de cara amarrada?

- Quem disse que estou de cara amarrada?

- Já passou o efeito Fernanda e seu beijo no Eduardo?

- Não quero saber desses dois idiotas.

- Olá Sandro, Rafael, tudo bem com vocês? Cumprimentou Fernanda exibindo beleza e sensualidade, morena clara, cabelos castanhos, usava luzes, compridos abaixo dos ombros, olhos castanhos, 1,55 de altura, talvez um pouquinho acima do peso o que a tornava mais charmosa ainda.

Rafael também tinha seu charme, 17 e 1,78 cabelos castanhos claros quase loiros, seus olhos combinavam com sua pele clara, era exímio frequentador das pistas de skates e nas horas vagas disputava futebol de campo, além de outras atividades que começava e parava como o campeonato de jiu jitsu.

- Oi Fernanda tudo bem com você? Fui até ela e dei um abraço.

- Estou maravilhosamente bem e vocês? Observei que ela fez um olhar de desdém para o Rafael que também mal olhou para ela.

- Vocês vão ficar agindo como duas crianças?

- Eu cheguei primeiro.

- E eu fui convidada pelo dono da casa.

- E eu acho que os dois precisam conversar e se acertarem, nós sempre fomos amigos, o que está acontecendo com vocês?

- Tudo bem disse Rafael, não vamos estragar nosso domingo.

- Fechado, disse Fernanda.

- Ótimo! Vamos para a piscina?

- Tem lugar para mais um?

- Me surpreendi ao olhar para trás e dar de cara com Roger, o que ele fazia ali àquela hora?

- Oi Roger, tudo bem? Perguntou Fernanda.

- Tudo bem e você?

- Estou ótima, melhor agora, vou dividir essa piscina com três gatos.

Roger caiu na risada e Rafael ficou com seu semblante sério.

Tudo bem Rafael?

- Tudo bem e você? Disse sério e carrancudo.

- Estou ótimo, estava em casa sem nada para fazer, resolvi visitar o Sandro.

- Vamos tomar banho de piscina, quer nos acompanhar?

- Tem problema se entrar de calção? Não sabia que vocês ficariam na piscina e não trouxe sunga.

- Não tem problema nenhum, você é gato de qualquer jeito, disse Fernanda.

- Obrigado gata, disse Roger sorrindo.

- Então vamos? Todos de acordo?

Todos concordaram e em alguns minutos já estávamos na água. No início Rafael não estava à vontade, mas depois foi largando sua marra de lado e se juntou a nós.

Depois de nadarmos um pouco, Roger e eu ficamos numa borda da piscina afastados de Rafael e Fernanda.

- Fiquei feliz com a surpresa.

- Senti saudades, não resisti.

- É bom saber que estou causando esse sentimento em você.

Roger sorriu e ficou olhando ao redor como se procurasse por algo, até que pergunta.

- Sua irmã não está em casa?

- Aline, está dormindo!

- Porque a pergunta?

- Por nada, ela quase não para em casa?

- Durante o dia ela dá aula numa escola do interior, vai de van pela manhã, almoça lá, dá aula à tarde e à noite faz faculdade, geralmente vem em casa apenas para dormir e final de semana aproveita para descansar, isso quando não fica na casa das amigas.

- Vamos ficar com eles senão podem desconfiar de algo, disse Roger.

Ele saiu para ao encontro de Rafael e Fernanda e eu fiquei um pouco frustrado, não sabia por que Roger tinha tanto receio assim se alguém nos visse.

Ficamos na piscina até perto do meio dia depois cada um foi para suas casas e à tarde Roger e eu combinamos de sair.

À tarde Roger apareceu. Sempre com seu sorriso marcante, desceu do carro e cumprimentou minha mãe.

- Já está pronto, e os skates?

- Estão na garagem.

- Vocês vão andar naquela coisa, disse minha mãe.

- Vamos mãe, o que tem demais?

- Só louco para andar naquilo, vocês ainda vão se machucar.

- Não dá nada dona Silvia o Sandro manda bem no skate.

- Ela não confia em mim Roger, disse brincando.

- Eu só confio em mim e mesmo assim não me garanto.

O Roger caiu na risada das tiradas de minha mãe, ela era sempre assim acho que fazia isso como forma de descontrair um pouco da vida estressante que levava no mercado

- É melhor você acostumar com ela.

- Pois eu gosto de pessoas como dona Silvia.

- Se você continuar me chamando de “dona Silvia” da próxima vez, vou-te por para correr na entrada do portão.

Roger caiu na rosada mais uma vez.

- Desculpe Silvia.

- Agora está melhor e vão de uma vez que eu quero tirar o cochilo da tarde.

- Está certo, disse ele rindo, depois trago seu filho são e salvo.

- Tchau mãe. Falei já colocando meus skates no carro do Roger para sairmos.

- Tchau filho, divirtam-se.

No caminho em direção ao clube Roger começou a passar sua mão na minha perna, nem parecia o moço comportado que a poucos estava com minha mãe.

- Hoje pela manhã nem podemos conversar, não sabia que você estava de visitas.

- O Rafael e a Fernanda não são visitas, vivem lá em casa.

- A Fernanda é gente boa, mas o Rafael é enfezado.

- Ele é gente fina, sente um pouco de ciúmes da Fernanda.

- Eu notei que ele ficava irritadinho toda vez que ela falava.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Desde que eu saiba responder.

- Porque você tem tanto receio que alguém saiba sobre a gente?

- Porque não sou assumido e nem pretendo me assumir, sua família é conhecida na cidade e vão achar que estou me aproveitando de você.

- Sabe que às vezes eu penso em me assumir.

- Porque vai cometer uma loucura dessas?

- É horrível viver escondido, eu não pretendo viver a vida inteira querendo ser o que não sou.

- Se fizer isso à gente acaba, porque eu não quero isso pra mim.

- Você tem vergonha?

- Não quero isso pra mim e acabou o assunto.

Fiquei pensando se as ideias de Roger faziam sentido, por um lado sim, mas por outro não tinha nada a ver.

- Ficou calado por quê? Ele me questionou.

- Por nada.

- Vamos mudar de assunto que esse papo já me tirou do sério.

- Tudo bem.

Concordei com ele num primeiro momento, mas não pretendia viver a vida inteira no armário e já estava bem propenso a contar para o Tiago sobre a minha sexualidade, só me faltava um pouco mais de coragem.

- Eu nem consegui te perguntar como passou a noite?

- Bem.

- Ainda está com dor?

- Um pouco, mas já está passando.

- Ótimo.

- Está preocupado comigo?

- Não é isso, estou louco para brincarmos mais um pouquinho, mas está complicado, que hora você tem que voltar?

- Antes do anoitecer.

- Não tem importância se atrasarmos um pouco?

- Minha mãe vai ficar preocupada.

- Se atrasarmos um pouquinho você consegue contornar a situação?

- Onde você pretende me levar?

- Curioso hein?

- Preciso saber a final minha mãe está te confiando o filho dela.

Ele caiu na risada novamente.

- Tem um local legal que a gente pode aproveitar já que não posso te levar num motel.

- Onde?

- Na saída da cidade tem umas estradinhas abandonadas, que tal fazermos uma visitinha.

- Não é perigoso Roger?

- Que nada eu já tive lá algumas vezes.

- Às vezes você me surpreende.

- Eu só aproveito minha vida ao máximo e você vai fazer o mesmo.

- Agora vamos ao clube para você ser visto e ninguém desconfiar e depois damos uma fugida.

- Esse teu medo me assusta.

- Não está gostando de ficar comigo?

- Estou.

- Então não reclama.

Fomos ao clube conforme ele havia planejado, ficamos lá até umas 6 horas da tarde e depois me convidou para sairmos.

- Liga pra sua mãe e diga que vamos dar uma volta pela trilha, disse ele assim que entramos no carro.

- Roger você está doido aquela estrada é horrível, só entra moto.

- Vai por mim e liga pra sua mãe.

- Oi mãe!

- Oi filho, porque está me ligando?

- Roger e eu vamos dar volta pela trilha, vamos demorar um pouco.

- Mas o que vocês vão fazer lá?

- Dar uma volta e agora tenho que desligar.

- É perigoso meu filho, não volte muito tarde.

Desliguei o telefone e não entrei muito em detalhes, não tinha muito que explicar.

- O que ela disse?

- Perguntou o que faríamos lá?

- Ela nem imagina, disse ele rindo.

- Quer respeitar minha mãe, disse rindo e ele caiu na risada mais uma vez.

- E o que mais ela disse?

- Para não voltar muito tarde.

- Bom saber, disse ele concentrado na direção prestando atenção no caminho.

Roger foi dirigindo pela estrada rumo à saída da cidade, assim que saímos entramos noutra estrada que logo mais a frente havia um desvio, era uma estradinha estreita de chão batido. Andou mais um pouco e deu num descampado onde tinha uma cerca de arame. Desceu do carro, abriu, passou o carro, em seguida fechou a cerca novamente, andamos mais um pouco e ele saiu da estrada entrando no meio de uma lavoura onde tinham algumas plantações de café, entrou no meio de forma que ninguém poderia ver o carro e parou ali.

- Esse lugar não é perigoso?

- Não, eu e a Larissa vínhamos muito aqui.

- Aqui?

- Claro, onde mais você acha que eu ia transar com ela?

- Sei lá na sua casa, num motel.

- Quando minha mãe está em casa? Nem pensar, ela me põe pra fora e se reclamar ainda me manda sair pelado e motel? Nem sempre tenho grana.

- É uma boa pra você aprender a se comportar.

- Bem que você gosta do meu jeito malandro.

Não disse nada apenas sorri, o Roger era muito doido, estava adorando tudo aquilo, aquela sensação de perigo e adrenalina para chegar até ali, mexia comigo e meu pau já estava duro só de imaginar o que aconteceria naquele lugar deserto.

Retiramos nossas camisetas e começamos a nos beijar, seus lábios macios e sua língua gostosa invadindo minha boca já estavam me levando ao delírio.

- Tira a bermuda e passa para o banco de trás, disse ele enquanto já tirava a sua também.

Apesar de o carro ter vidro fumê, estava louco de medo de chegar alguém ali, mas entrei na dele estava apaixonado e vivendo uma emoção totalmente nova, fiz o que me pediu a passei para o banco de trás.

Logo depois ele passou também, ficou de joelho entre minhas pernas e começamos a nos beijar.

- Eu poderia esperar mais um pouco, mas não resisti você é gostosinho demais, ia ficar doido se não tivesse essa boquinha no meu pau novamente.

- Safado!!! Falei entre sussurros em seu ouvido.

Ele sentou no banco do carro e logo foi ordenando.

- Vem aqui e chupa bem gostoso como fez ontem.

Não consegui resistir toda aquela safadeza, seu pau já estava meio duro, peguei em minhas mãos, e comecei a acariciar e logo começou a ganhar vida, iniciei a chupá-lo e Roger gemia a cada chupada que eu dava.

- Chupa o seu macho bem gostoso, dizia ele entre gemidos.

Sugava seu membro ao máximo, chupava e lambia o saco e ele ia ao delírio.

- Isso safado, chupa que é teu.

Ele dizia segurando minha cabeça contra seu pau, estava adorando, deu um tapa na minha bunda e passava seu dedo no meu reguinho ainda dolorido do dia anterior, mas estava muito gostoso, fiquei em êxtase.

Roger puxou meus cabelos e tirou seu pau da minha boca, estava todo melado, pegou assim mesmo e começou bater no meu rosto.

- Gosta assim né meu sacaninha, vai chupa novamente me faz gozar nessa boquinha gulosa.

Voltei a chupar novamente, dessa vez com mais vontade, tentava colocar tudo na minha boca e ele ia aos céus.

- Delicia, língua gostosa, boca gulosa, chupa com força, ele é todo seu, aproveita todinho. Fui chupando até que sua respiração ficou descompassada e começou a gemer.

- Vou gozar... Vou gozar.

Senti seu gozo na minha boca e engoli tudo o que pude. Ele me puxou de encontro a sua boca e passou sua língua em meus lábios que ainda tinham um pouco de seu esperma, experimentou seu próprio sabor e depois me beijou.

- Assim que eu gosto bem safadinho.

- Tenho um ótimo professor, falei pela primeira vez.

- Então precisamos aprender mais algumas coisas, está a fim de comer um cuzinho bem gostoso?

Entrei no clima dele e resolvi usar seu linguajar.

- A gente veio aqui pra isso, não foi?

- Você é demais meu sacaninha!!!!!

Ele ficou de joelhos no banco senti seu pau todo babado roçar na minha barriga, Roger aproximou e começou a beijar meu pescoço enquanto roçava seu cacete contra o meu e meu saco, encaixou mais um pouco e pude sentir sua bunda e seu saco roçando contra meu pau, que coisa gostosa ele sabia como agradar na hora do sexo, seu rosto estava a milímetros do meu, sentia sua respiração forte, meu pau já estava latejando com aquele contato.

Roger recuou um pouco e começou a massagear meu pau, passava a mão no meu saco e masturbava.

- Diz pra mim se não é gostoso? Vai cachorro diz que você gosta disso.

- Gosto, falei me segurando pelo tesão, senti que poderia gozar a qualquer momento.

Ele se ajeitou no banco do carro e chupou meu pau, senti o contato e o calor de sua boca, que sensação maravilhosa. Roger também se masturbava, engolia meu cacete por completo tinha muita habilidade, fazia isso facilmente, chupava, lambia e beijava a cabeça deixando-me totalmente zonzo. Segurou meu pau com a mão e lambeu minha virilha, depois passou a lamber o meu saco, engoliu uma bola e depois a outra, acariciava e eu estava indo a loucura.

Quando notou que já não aguentava mais, ele se levantou como pode e ficou de joelhos mais uma vez, lambia meu rosto e beijava meus lábios metendo sua língua dentro da minha boca, meu tesão estava nas alturas,

Abriu sua carteira tirou uma camisinha e com habilidade colocou em meu pau, pegou um tubo de ky e passou.

- Me come bem gostoso agora e com força.

Fiquei meio sem saber o que fazer era a minha primeira vez, mas ele experiente foi se ajeitando e aos poucos foi sentando no meu pau e entrando até o fim.

- Mete com força meu sacaninha.

Meu tesão aumentou ainda mais, logo ele vibrava feito um doido em cima do meu pau, rebolava, dava metidas rápidas e gemia alto.

- Meu cuzinho é só seu.

Ele sentava no meu pau com vontade, era rápido em seus movimentos e eu estava delirando com tudo aquilo, adrenalina a mil.

- Mete com força seu safado eu sei que você gosta.

Continuava com meu pau enterrado no seu buraquinho e ele continuava rebolando e metendo como um doido. Não aguentei aquilo e um calor foi tomando conta do meu corpo.

- Vou gozar, vou gozar.

Roger seguiu com seus movimentos sem interrompê-los.

- Ahhh! Gemi alto e gozei.

- Gozou gostoso né meu sacaninha.

- Agora é minha vez, deita no banco.

Deitei e ele sentou por cima de mim, apoiou-se no banco e começou uma punheta, Roger urrava de prazer e logo gozou no meu peito, em seguida inclinou-se e começou a lamber seu próprio gozo, retirou a camisinha do meu pau abriu a porta do carro e jogou fora. Pegou meu cacete e começou a lamber e chupar até limpá-lo por completo.

Depois deitou por cima de mim e ficamos abraçados nos beijando, já estava quase anoitecendo, nem tinha visto a hora passar, ele queria mais, sua mão não parava de estimular meu pau numa massagem pra lá de gostosa.

- Aguenta mais uma?

- Você é insaciável.

- Nem tanto, é que hoje eu estou com vontade de dar.

- Quer mais?

- Quero!!

- Mais uma e vamos pra casa.

- Aeee meu sacaninha é assim que se fala.

Ele começou a chupar o meu pau novamente com verdadeira maestria e logo estava pronto para outra rodada e assim como fez anteriormente colocou rapidamente a camisinha

- Saí do carro, disse ele.

- Não é perigoso?

- Nada, aqui é tranquilo.

Roger saiu e eu o segui para frente do carro, ele se apoiou sobre o capô, peguei o tubo de ky lubrifiquei meu pau e fui passando no seu cuzinho, o deixei louco.

- Vai meu sacaninha com força e quando for gozar tira a camisinha que eu quero leitinho.

Aproximei dele, penetrei sem dificuldades e comecei a me movimentar o mais rápido possível. Apoiei em sua cintura e fui metendo com força, ouvia o batido de nossas peles se chocando, ele gemia muito e eu também enquanto seguia socando sem parar, não demorou muito e fiquei com vontade de gozar.

Tirei meu pau de dentro dele, libertei da camisinha e o esperma logo surgiu com ele chupando e tomando todo meu leite até deixá-lo limpo. Depois foi à vez dele masturbar-se e a minha vez de tomar seu leite.

Voltamos para o carro e nos limpamos como deu. Ainda bem que tinha uma toalha pequena e uma garrafa de água, em seguida colocamos nossas roupas e retornamos para a cidade, já era noite fiquei preocupado com minha mãe que ia reclamar.

Está preocupado?

- Um pouco, acho que minha mãe vai complicar.

- Deixa comigo, que eu sei como ajeitar as coisas.

- Você sempre tem a solução pra tudo, né?

- Neste mundo de cão, a gente tem que saber se virar e principalmente se defender.

Fiquei calado e ele seguia dirigindo até que perguntou:

- O que houve? Não gostou da nossa brincadeira?

- Não é isso, gostei demais.

- O que é então?

- Nada, esquece isso.

- Não senhor, eu quero saber.

- Não é nada de importante, apenas estava pensando aqui.

- Mas eu quero saber no que você estava pensando.

- Vai querer comandar meus pensamentos agora?

- Para de besteira Sandro e fala logo, falou meio sem paciência e eu fiquei bolado.

- Às vezes você é meio rude, não se deu conta disso?

- Eu não gosto de nhem, nhem, nhem acho isso pura frescura, sou um cara prático e gosto das coisas às claras.

- Já percebi.

- Então fala logo, poxa!

- Achei que você fosse um cara mais romântico.

Ele caiu na gargalhada, mas eu estava sério.

- Era isso que você estava pensando?

- Sim.

- Mas eu te trato bem, você não gosta?

- Gosto, mas sei lá, achei que fosse diferente.

- Diferente como?

- Em momento algum quando você me toca, diz que me ama.

- Isso é coisa de mulherzinha.

- Eu não acho.

Roger não disse nada apenas sorriu e seguiu dirigindo o carro, mas eu demorei a falar a agora que tinha começado ia terminar.

- Acho que quando duas pessoas se curtem e se gostam dizer que ama não tira pedaço.

- A gente está se conhecendo e você já quer que te chame de amor?

- E porque não? Você não era a fim de mim?

- Era não, sou a fim, mas isso não quer dizer que precise dizer que te amo, acho isso muito cafona.

Fiquei calado apenas olhando pela janela do carro e observando a noite.

- A gente teve uma tarde tão gostosa e você vai estragar com essas besteiras, disse ele colocando sua mão na minha perna e foi acariciando.

- É! Talvez você tenha razão.

Concordei com ele, mas foi apenas para agradá-lo apesar do sexo ser gostoso entre a gente, sentia um vazio sem explicação, porém, tratei em tirar aqueles pensamentos da cabeça, como ele disse, estávamos nos conhecendo.

Chegamos a casa e como previa meus pais estavam preocupados.

- Onde vocês estavam? Perguntou meu pai com cara de poucos amigos deitado próximo à piscina numa rede.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Contosdolukas a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de ContosdolukasContosdolukasContos: 324Seguidores: 70Seguindo: 26Mensagem Jovem escritor! Meu email para contato ou trocar alguma ideia (contosdelukas@gmail.com)

Comentários

Foto de perfil genérica

Se Sandro está esperando um namorado romântico isso não vai prestar... Ele bem viu como Roger tratava a ex que é professora, extremamente ignorante. Eu até achei que iria demorar mais pra Roger se mostrar controlador. Mas o sexo parece incrível, deu tesão em ler.

0 0