A LOJA DE FOTOS - PARTE 14

Um conto erótico de ASSIS OLIVEIRA
Categoria: Heterossexual
Contém 3643 palavras
Data: 23/12/2023 07:28:17

Luna acordou quando já havia um brilho da luz da manhã no céu, mas o sol ainda não havia começado a se erguer no horizonte. Ela precisava ir ao banheiro ou algo que funcionasse como um.

- Ei! Ela cutucou Marcos. Onde você colocou o papel higiênico?

Ele disse

- Você que nadar antes que os outros acordem?

- Que horas são agora?

- Cinco e meia, respondeu Luna

Ela não recebeu uma resposta de Marcos, ele apenas voltou a dormir. Ela rastejou para fora da barraca fechando o zíper atrás de si. Agarrando a pequena tolha de praia da cadeira, ela a segurou na frente do corpo nu e abriu caminho através dos pontos macios da vegetação rasteira na direção oposta aos outros campistas, esperando não andar em nenhum lugar onde fez xixi no escuro na noite da noite anterior. À noite ela usou papel higiênico e o trouxe para colocar no lixo, o que deixou a floresta limpa de seus vestígios, mas não deixou sinais nos lugares onde já podia ter usado.

- Esse lugar vai servir, Luna disse a si mesma. Como uma campista amadora, Luna fez uma bagunça terrível sem papel higiênico. Ela olhou para a toalha e pensou: Não, melhor não. Em vez disso, Luna desceu até o lago do riacho com a ideia de se limpar, se secar com a toalha – perfeito.

- Bom dia, disse Raj fazendo-a saltar de susto. Ele estava sentado na areia perto dos juncos, totalmente vestido com roupas semelhantes a que usava quando se conheceram.

- Uh! Graças a Deus é você, disse Luna, tremendo. Raj estava olhando abertamente para sua bunda nua.

- Estou feliz que seja eu também, ele sorriu. Luna não tentou cobrir sua nudez enquanto olhava para ele.

- Por que você está acorda tão cedo? Luna perguntou.

- É a única razão pela qual eu venho acampar. Disse Raj. Está hora do dia é especial. Antes do amanhecer. Quando o sol nasce, toda a porcaria do mundo começa, mas neste crepúsculo da manhã há paz.

Por um tempo Luna olhou silenciosamente para a água. Ela podia sentir isso.

- Estou entrando no rio, Luna disse a ele. Isso perturbará sua paz?

- Se isso acontecesse, seria uma ruptura feliz, Raj disse rindo

Luna se virou para ele e deixou cair a toalha, sentindo-o mergulhar em sua nudez frontal completa.

- Você é linda. Raj disse calmamente.

Luna estendeu a mão.

- Vamos. Venha fazer isso comigo, Luna sorriu

- O quê? Raj perguntou cautelosamente

- Nadar

- Com o quê, não trouxe roupa de banho

- Como eu, disse Luna claramente

Raj hesitou, a cabeça girando com todas as coisas boas e ruins que poderia advir de se despir com Luna e segui-la até a água.

- Seu namorado. Minha esposa.... ele gaguejou.

- Eles não fazem parte do grupo da madrugada e, portanto, não ficam sabendo de nada sobre isso. Pelo menos, não vou contar ao meu. Vamos, fazer isso sorrateiro é metade da diversão.

- Mas... Raj disse olhando para baixo, envergonhado com sua ereção.

Luna se aproximou e sussurrou.

- Eu sei que você está de pau duro. Eu ficaria um pouco decepcionada se você não estivesse. Vamos!

Luna se virou e caminhou lentamente em direção a água, ficando imersa até os joelhos

- Oh merda, Raj murmurou como recusar isso, eu não posso.

Raj se despiu e ficou vermelho quando Luna viu como ele era longo e duro, e isso por causa dela. Independentemente disso, ele a seguiu até a água. Estava muito frio, mas ele avançou rapidamente para poder esconder de Luna sua ereção embaraçosa.

- Como está? Luna sussurrou, consciente de que o som viaja mais facilmente pela água. Eles provavelmente não teriam problemas graves se fossem pegos nadando juntos cedo da manhã, mais seria mais simples se ninguém mais acordasse.

- É lindo, disse Raj se referindo a tudo que estava ao redor, inclusive Luna. Ela ria cada vez que se movimentava e esbarava em seu pau duro embaixo d’agua e ele ficava claramente envergonhado com isso.

- Tudo bem. Você precisa relaxar. Deixe-me ajudar com isso, disse Luna

- O quê?

Luna se aproximou e o encarou. Ela estendeu a mão e agarrou seu pau fazendo Raj saltar surpreso. Ele podia ter quarenta e poucos anos e Luna ser um jovem adulta recém-saída da adolescência, mas se sentia como um jovem do ensino médio. Luna puxou seu pau para baixo entre as coxas, levantou uma perna, encontrou o lugar certo e empurrou sua boceta em seu pau. Isso foi fácil por causa de como ele era longo.

- O que você está fazendo? Raj se engasgou, sem saber o que fazer com as mãos.

- Você pode gozar em min. Estou protegida, disse Luna, com os braços em volta do pescoço dele enquanto balançava os quadris em baixo d’agua fodendo o pau dele. Apenas me segura. É isso.

- Oh meu Deus, Raj sussurrou enquanto agarrava sua bunda e começava a foder de volta.

- Aproveite. Mas se prepare para gozar rápido caso alguém apareça de surpresa.

- Tudo bem. Não posso demorar muito mesmo, admitiu ele, tenso.

- Tudo bem, vá ao máximo que conseguir, Luna disse docemente. Mas fique à vontade para gozar em min quando estiver pronto.

Raj se saiu bem. Claro, ele teria preferido ter seu pau dentro daquela garota deslumbrante por uma hora, mas duas posições e nove minutos dentro daquela boceta era algo admirável, dado o quanto ele queria ejacular desde o primeiro segundo dentro dela. Luna estava de costas para Raj quando ele finalmente explodiu sua carga, uma mão segundo o monte da sua boceta nua, a outra apertando sua garganta com força.

- Oh Deus, eu podia sentir que isso seria um grande problema se demorasse mais um pouco, Luna balbuciou quando finalmente conseguiu respirar novamente. Raj estava ofegante com a cabeça girando.

- Como você está se sentindo? Luna perguntou a ele.

- Inacreditável, Raj ofegou, sinto muito se quase te sufoquei, não foi de proposito, eu juro.

- Estou bem, posso respirar agora, disse Luna, respirando fundo. Felizmente, não ficou nenhum hematoma para ser explicado. Agora podemos nadar relaxadamente.

- Sim, Raj concordou balançando a cabeça enquanto recuperava o fôlego.

Luma deixou-o ficar dentro dela até que seu pau amolecesse e saísse naturalmente, depois nadou como uma mulher que acabara de ganhar um prêmio, feliz consigo mesma por um trabalho bem executado.

- Sente-se melhor? Luna perguntou enquanto chegava ao outro lado do lago do rio.

- Como nunca estive!

- Humm, vou aceitar essa classificação.

Enquanto os dois flutuavam silenciosamente na água, a uma curta distância uma do outro, a paz e a tranquilidade da manhã retornaram. Quando o sol finalmente brilhou acima das árvores pela primeira vez e a pressão da civilização foi oficialmente despertada, Luna e Raj deixaram sua felicidade temporária, se secaram com a toalha de Luna e retornaram secretamente para seus respectivos acampamentos. Co todos ainda dormindo, eles escaparam com segurança de seu encontro não planejado.

Luna sentou-se na cadeira com sua tolha por baixo dela, aproveitando o sol em seu corpo. Ela podia ver o outro acampamento, as pessoas acordando um por um, alguns delas acenando para ela, sem dúvidas discutindo o seu estado de completa nudez desinibida.

- Estou sentada aqui numa cadeira, disse ela para si mesma. Está tudo bem.

Pouco depois das oito ela ouviu uma voz vinda de dentro da sua tenda.

- Luna? Você está aí?

- Sim! Ela gritou de volta.

- Bom dia.

- Estou indo, disse Luna entrando e fechando a barraca atrás dela, então, sem perder tempo, saltou para cima da ereção matinal de seu homem.

- É assim que se acorda, Marcos gemeu enquanto gozava dentro dela, sem saber que também tinha acabado de mergulhar na porra de outro homem que também estava dentro dela.

- Eu também adorei, disse Luna alegremente. Está um dia lindo lá fora.

- Há quanto tempo você está acordada?

- Desde o alvorecer.

- Jesus Cristo mulher! Nunca me acorde tão cedo.

- Estamos na floresta, disse Luna em sua defesa.

- Exatamente. Não há pressa para nada. Exceto para o banheiro, levante sua boceta, bebê, eu preciso sair dela, ou vou fazer xixi em você.

Marcos saiu de bermuda e entrou na floresta para mijar

Com apenas uma camiseta curta e ainda pingando porra, Luna mudou as coisas para preparar o café da manhã. Marcos voltou e acendeu uma pequena fogueira. Água quente, ovos, salsicha. O trabalho de Luna era preparara torradas com um garfo comprido no fogo. Sem mais nada planejado para o dia, preparar uma refeição rudimentar era o que se tinha para o momento.

Eles viram quando um grupo de seis pessoas com suas mochilas se preparavam para subir o rio em uma caminhada. Isso deu a Marcos e Luna confiança para nadar nus por mais ou menos uma hora dentro e ao redor da lagoa – mas eles logo voltaram para a barraca para mais uma gostosa foda. Não muito cedo, um grupo de três caras apareceu no caminho assim que Luna terminou de gritar o seu próprio orgasmo feliz. Marcos havia trazido um vibrador de dupla ação, não chegava a ser tão grande como o Sr. Coelho que ela ganhará de Sue, mas ficar de quatro e ser penetrada violentamente por trás com ele a fez pensar que quem tinha projetado aquela coisa, que lhe proporcionara um gozo soberbo, era um verdadeiro gênio.

- Mais campistas, disse Marcos colocando a cabeça para fora da barraca.

- Eles me ouviram gritando? Luna disse preocupada.

- Eles parecem não estar prestando atenção. Marcos deu de ombros. De qualquer forma, foi bom ter o tempo que tivemos. Não me importo com o que os outros ouviram, gostei de ter você aqui, assim como na água.

Luna ainda estava de joelhos limpando o vibrador com a boca. Algo que ela fazia com muita satisfação.

- Essa barraca é maior que meu quarto, ela lembrou de dizer

- Eu sei, é uma beleza com certeza.

Depois de um almoço composto por queijos e salame, frango assado frio, cenouras e pepinos cortados que Marcos trouxera, eles decidiram dar um passeio. Luna vestiu calças de caminha, meias e botas, mas sem calcinha, e apenas uma pequena camiseta sem nada por baixo. Ela estava, claro, incrivelmente linda naquele traje. Eles foram perguntar aos pais que voltaram de uma caminhada sobre o passeio deles. Eles disseram que foi ótimo, até que ficaram presos em uma cachoeira maior, uma hora acima e que eles não ousaram subir, era muito escorregadio. Embora admitissem que não eram muito corajosos e que talvez alguém mais ousado conseguisse continuar com facilidade se tentasse.

- Tem um excelente lago lá, disse Raj a Luna em particular. Não tão grande quanto esse, mas lindo, cristalino. Não acho que alguém iriam incomodar você. Se alguém tentasse, você o ouviria subindo o riacho.

- Você devia tê-lo compartilhado com sua esposa.

Raj riu disso.

- Vá dar uma olhada, disse ele.

- Só uma olhada? Luna provocou silenciosamente.

- Vá logo! Você me deixa duro só de ficar perto de min, você vai me colocar em apuros.

- Nadar cedo amanhã? Ela perguntou atrevidamente.

- Vamos ver. Parece que mais campistas estão chegando.

Era verdade. Enquanto Marcos e Luna subiam a trilha ao longo do rio, eles puderam ver outro grupo de pessoas caminhado para o acampamento com suas mochilas.

- Por que uma segunda-feira? Ela perguntou, embora qualquer resposta possível fosse apenas um palpite.

Assim que saíram de vista do acampamento, Luna se sentiu a vontade e tirou a blusa colocando-a no bolso, e continuou a caminhada apenas de calças. Marcos pagou muito dinheiro por ela, certo? Ela sempre se sentiu obrigada a dar a ele o máximo que pudesse.

- Belos peitos, ele sorriu de volta para ela

Luna acenou com a cabeça em agradecimento. E disse:

- Se você conseguir descobrir a lagoa, poderá ter mais que isso.

Não foi fácil de subir, não havia um a trilha para isso, então Luna teve que evitar alguns arbustos ásperos, desejando uma camiseta resistente para vestir. O grupo de Raj, disse que levaram uma hora, Marcos e Luna encontraram o lugar por volta dos 45 minutos de caminhada.

- É lindo, disse Marcos, antes mesmo de Luna tirar as botas, as meias e as calças.

- Tira fotos minhas? La perguntou de pé, já completamente nua perto de uma pedra quase na água.

- Não sou muito bom fotos estáticas.

- Faça vídeos, então. Luna sugeriu.

Marcos pegou o celular do bolso. Não havia sinal, claro ele mão precisava que tivesse para gravar vídeos e Marcos começou a fazer seu próprio minidocumentário seguindo Luna enquanto ela explicava onde estavam, como chegaram lá e quais eram os destaques do lugar – finalmente apontando a água cristalina antes de mergulhar e nada de costas, então seus peitos ainda estavam à vista de Marcos e sua câmera do celular.

- Vamos, eu nunca fiz sexo nessa lagoa. Entre e depois... entre, Luna disse sorrindo com seu próprio jogo de palavras.

Dessa vez o sexo deles não foi interrompido e eles puderam ficar livremente nus juntos até a hora de partir, ainda à luz do dia. Luna ficou de topless novamente, com a intenção de vestir a camiseta de novo quando se aproximassem do acampamento.

- Merda, Luna disse quando se aproximaram do acampamento.

- O que foi?

- Acho que perdi a camiseta. Caiu do meu bolso.

- Se você precisar se vestir, eu lhe dou a minha, disse Marcos, continuando.

Luna não precisou, no entanto. Quando chegaram ao acampamento, não havia ninguém lá

- Está completamente vazio, disse Marcos intrigado. Nenhuma pessoa, nenhum equipamento, nada. Até mesmo os grupos que chegaram por último desapareceram, nem um único equipamento foi abandonado.

- Que porra é essa...? Isso não faz sentido!

Marcos pegou o telefone. Nenhum sinal. Isso foi estranho. Dá três operadoras de telefonia da região, ele usou essa empresa especificamente porque aquele acampamento tinha um boa cobertura. Ele tinha verificado isso antes de contratar.

- Tem um bilhete aqui, disse Luna. Do Raj.

- Diz o que?

- Luna e namorado... Luna começou.

- Ele já esqueceu a porra do meu nome, Marcos riu

- Depois que você saiu, Luna continuou. Os guarda vieram e nos deram noventa minutos para juntar nosso equipamento e sair. Um incêndio florestal potencialmente passando por aqui vindo do Norte logo após o anoitecer. Nós dissemos onde você foi, eles disseram que voltariam para lhe avisar. Ou se estiverem por perto ao anoitecer, apenas sai. Raj. E ele deixou um número.

"Hmm," Marcos gemeu, não querendo que Luna soubesse que ele estava preocupado.

"Sou só eu ou você pode sentir cheiro de fumaça?" Luna perguntou.

"É o seu subconsciente, depois de ler sobre um incêndio florestal."

"Você não consegue sentir o cheiro?" Luna perguntou.

"Não sei", disse Marcos, com a mente agitada. "Talvez."

"Devíamos ligar para Raj", disse Luna. "Ou Wilson para vir nos buscar."

"Sem sinal."

"Mas por que?" ela perguntou. "Seu telefone tem sido ótimo aqui."

"Eu sei."

O pensamento de Marcos era se a torre móvel estava queimada ou desativada. Já não estava muito escuro.

"O que você acha?" Luna perguntou.

"Não sei", disse ele, "pode ser nada. Pode ser tudo."

"O que nós fazemos?"

"Nada por enquanto. Sem comunicações, a única coisa que sabemos é que está potencialmente vindo do Norte."

“O vento vai ajudar?” Luna disse.

"Não. Se for um incêndio de verdade, aquele riacho é muito pequeno. O fogo saltaria sobre ele, levaria todo o ar, fumaça por toda parte. Precisaríamos de um grande rio para fugir dele, não daquele riacho."

"O caminho que Sam e eu percorremos? O rio principal fica ali."

"Não sei. Talvez. Vá para sudoeste. Estou um pouco relutante em ir para a floresta sem saber exatamente onde há ou não fogo. Às vezes a melhor coisa a fazer é ficar quieto."

"Estou nervosa", admitiu Luna.

Marcos decidiu que até que soubessem de algo mais, ele agiria relaxado e ajudaria Luna a fazer o mesmo.

"Quem sabe, isso não seja algum truque de Wilson para expulsar todo mundo, nos dar um tempo a sós. Agora você não precisa se preocupar com alguém franzindo a testa ao ver seios peitos nus."

"Então, nós ficamos?"

"Por um tempo. Fique atenta. Dê uma volta pelo acampamento e veja se conseguimos algum sinal."

Apesar de sua grande ansiedade, Luna se sentia desconfortável em usar calças compridas sem calcinha por tanto tempo. Ela tirou as botas, as meias e as calças de caminhada, seguindo Raymond pelos cantos do terreno e pelo riacho em busca de um sinal. Na verdade, tentava andar na ponta dos pés pela natureza, nua e descalça, sem sofrer uma lasca ou corte, mantinha sua mente ocupada.

Comeram sem cozinhar antes de escurecer, mantendo os narizes erguidos como suricatos, tentando sentir se a fumaça era um cheiro fantasma ou não.

Luna viu o flash vermelho primeiro.

"Marcos, Marcos, aí!"

Uma língua vermelha que não pertencia ao crepúsculo se erguia acima da linha das árvores.

"Telefones. Lanterna. Sapatos. Nada mais. Vamos", ele respondeu simplesmente. As meias, calças e botas de Luna estavam ao seu alcance, mas Marcos não a deixou perder mais tempo procurando por mais roupas.

"As pessoas não conseguem fugir do fogo. Precisamos de cada minuto de vantagem."

"Mas pode ser por esse caminho também, podemos estar nos deparando com isso", Luna se preocupou, pensando no que Marcos havia dito antes.

“Melhor do que esperar aquele ali que com certeza virá para aqui.”

Ele agarrou a mão dela e puxou Luna correndo na penumbra em direção ao caminho, seus seios doendo enquanto saltavam livremente. Pela primeira vez na vida, Luna pensou que graças a Deus seus seios não eram maiores.

A última vez que percorreram esse caminho juntos, Sam estava preocupado em chegar rapidamente ao outro lado por causa de sua carteira e chaves, e Marcos estava prestando atenção na garota. Dessa vez era Marcos quem tinha em mente chegar ao outro lado o mais rápido possível, e muito mais rápido do que Sam havia ido. Ele rezou para que não perdessem o rumo no escuro.

"Vamos, vamos," ele continuou empurrando Luna. Preocupar-se com arranhões era a menor das suas preocupações. Olhando para trás, marcos pôde ver mais vermelho do que nunca. Ele sentiu o vento soprar em suas costas. As tempestades de fogo podem criar sua própria velocidade de vendaval e autogerada até ficarem sem combustível. Raymond rezou para que o grande rio fosse largo o suficiente para impedir isso.

"Vamos, vamos", ele gritou novamente.

"Eu posso sentir o calor", Luna gritou.

O brilho cobria o horizonte atrás deles. Eles podiam ouvir madeira e casca de árvore estalando como fogos de artifício em todas as direções atrás deles.

“Ainda temos ar”, Raymond disse a ela. "Continue correndo, ainda temos ar."

Sem a motivação, ambos estariam exaustos, mas a adrenalina nunca teria aumentado. Quando irromperam na clareira perto da rotunda, um mar vermelho se aproximava por trás.

"Continue!" Marcos gritou.

"Mas estamos aqui, estamos fora de perigo."

"Não. Tanto para lá como para lá, a floresta cresce até a água, seremos cercados e sufocados. Vá! Para a água!"

"No Rio?" Luna perguntou, correndo.

"Um barco!" Raymond gritou de volta.

"Estaremos seguros lá?" Luna gritou.

"Lá não, precisamos ir para o meio. Pelo menos. Vá para o outro lado, se pudermos."

"Não podemos pular na água?"

"Rio grande e fundo? À noite? E estamos exaustos da corrida? Não, esse tem que ser o último recurso. Super perigoso. Vá, aquela casa flutuante no final."

Havia apenas alguns barcos em comparação com a última vez que ele esteve na marina. Marcos suspeitava que eles tivessem tido tempo para eliminar os melhores, mas não todos. Não importava, eles só precisavam de um. O que ele lhes dirigia era relativamente pequeno, com seis vagas. Estava trancada, é claro, mas Raymond usou a mão na bota para quebrar a janela de um quarto, um pouco surpreso por ser vidro normal, não vidro marinho. Ele destrancou a janela para deslizá-la e depois subiu pelo lado que não tinha estilhaços.

"Vá pela frente, eu destranco."

Felizmente, um barco pequeno e velho como aquele não tinha impasse, e ele conseguiu abrir a porta de vidro da frente para deixar Luna entrar.

"Como funciona?" Luna preocupada.

“Com uma chave, como um carro”, disse Raymond, usando sua lanterna para observar a configuração. "Ele basicamente dirige como um carro, só que diferente."

"Você já esteve em um desses antes?"

“Trinta anos atrás...”, admitiu Marcos.

"Mas não temos a chave."

"Se eu posso roubar um carro, posso roubar um barco."

"Huh?" Luna disse, chocada. "Você rouba carros?"

"Não recentemente, obviamente!" Marcos respondeu. "Mas se eu não conseguir começar, teremos que pular na água. Veja se você consegue encontrar alguns coletes salva-vidas ou algo que flutue em que possamos nos agarrar. E tire as botas, eles vão te puxar para baixo. E essas calças de caminhada, você não quer entrar na água com elas, todos aqueles bolsos laterais cheios de água também vão pesar.

Luna tirou as botas e as calças e ajudou Raymond a desamarrar as próprias botas enquanto ele mexia no painel do barco com sua tocha. Luna parecia ridícula, nua, exceto por meias, enquanto ela se mexia em busca de algo que flutuasse.

“Tem que haver coletes salva-vidas em algum lugar”, gritou Marcos.

Depois de uma faísca, o motor de partida funcionou e os motores deram partida, mas engasgaram. Marcos levantou-se e correu até os motores nos fundos, mexeu um pouco e voltou para o painel.

"Será que vai dar certo?" Luna perguntou nervosamente.

"Sim, se eu ligar o combustível primeiro", Marcos repreendeu-se.

Dessa vez, quando ele acendeu o motor, o rangido se transformou em motores de popa girando, um de cada lado, na parte traseira. Luna instintivamente aplaudiu.

"Venha aqui", Marcos a dirigiu. "Essas duas alavancas, mantenha-as seguras para frente, só devagar. Vou sair e puxar essas cordas da amarração. Duas cordas de trás e duas da frente, uma em cada canto, conectam-se a esses dois postes em costa. Assim que eu os tirar, o barco pode começar a se mover com a água, então preciso que você mantenha a força para mantê-lo contra a costa até eu voltar. Entendeu?"

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