A ousadia do negão Parte18

Um conto erótico de Rotiv
Categoria: Homossexual
Contém 2620 palavras
Data: 21/12/2023 10:11:36

No meu último conto falei-vos das investidas de Alex na ausência de Luís quando nos banhávamos no rio da fazenda. Jantamos eu Luís Alex e D. Alice. Luís apresentava um estado de espírito acabrunhado meio amuado talvez porque esteve ocupado a resolver os afazeres que meu pai lhe incumbiu ou porque sentiu que a sua “presa” esteve ameaçada porque esteve perto de Alex sem a sua presença. O silêncio ao longo do jantar era quebrado por D. Alice contando histórias da minha infância e diabruras passadas na fazenda, ora eu gabando a sua mão para a culinária e doceria ora Alex falando sobre o banho na cachoeira e da beleza da mesma…as conversas iam sendo banais acompanhadas do sepulcral silêncio do Luís.

Terminado o jantar, trocamos dois dedos de conversa D. Alice abandonou a casa grande eu me sentei na sala lendo um livro, Alex se ocupando com seu celular e Luís se despediu e foi para seu quarto tal como fez na noite anterior, primeira noite passada na fazenda.

Quase meia-noite Alex se retirou sem antes lançar uma pequena investida, dizendo:

-Tenha uma boa noite. – Ao dizer isto de pé dava um aperto no seu pau por cima do tecido da calça.

- Obrigado, você também.

-Seria ótima noite se você visitasse meu leito. Meu mastro ia adorar se recolher nesse rabão.

- Para com isso Alex.

Sorriu e saiu recolhendo ao seu quarto.

Fiquei lendo mais um pouco até que perto da uma da manhã incomodado com o calor infernal que fazia resolvi tomar um pouco de ar. Saí e fui caminhando lentamente, estava uma noite plena de luar que iluminava a trilha que se perdia no mato que circundava o complexo de casas e armazéns da fazenda, trilha essa que conduzia à cachoeira. O céu estrelado convidava à contemplação e eu fui caminhando sem destino me esquecendo do tempo e do sítio embora de vez em quando pensasse na possibilidade de enfrentar algum tipo de bicharada que por ali habitaria. Passada a pequena extensão de mato denso, dei por mim na clareira que anunciava a cachoeira me desapegando dos meus pensamentos com o som da água que caía abruptamente. Demorei-me pouco a apreciar aquele som concertado beneficiando da fresca humidade que temperava o calor infernal que fazia. Quando iniciava o regresso para casa, mesmo junto ao início da mata quase morri de susto ao verificar um vulto se embrenhando na mata possivelmente um gato-maracajá ou coisa parecida que me fez disparar o ritmo cardíaco e logo de seguida meus olhos esbarraram na silhueta de uma pessoa que caminhava na minha direção. A distância ainda era grande, mas deu para perceber pelo tamanho do corpo que era o Luís. Sim era aquele safado que vive numa inquietação desmensurada desde que soube que eu e Alex viríamos para a fazenda. Ao se aproximar perguntou:

-Que faz você aqui a esta hora? Não mede o perigo de andar no meio do mato de noite?

-E o que tem de perigoso? A zona de mato é curta…está um calor insuportável…resolvi dar uma caminhada apanhando ar fresco. E você que faz aqui…não tinha ido dormir?

-Tinha ido para meu quarto…não para dormir, mas para não ouvir as conversas do babaca do seu amigo. Esperava que você fosse deitar para dormir com você.

-Não Luís…já falei…isso não pode repetir-se.

-Mas porquê? Vai dizer que não gostou? Você mesmo disse que foi a primeira noite que fizemos amor…

-Foi sim…porque seu excesso de apetite libidinoso só se satisfaz fazendo sexo e não fazendo amor.

-Ah…frescura…vai dizer que não gosta…

-Vou dizer que não quero problemas, Alex pode descobrir, D. Alice tem permissão para entrar e sair na casa pode também descobrir…não vamos correr mais riscos.

- Ah…ok está bem…e agora se eu te beijar aqui vai gritar, espernear ou pedir socorro dizendo que está a ser violado, ou vai resistir porque o Alex ou D. Alice estão escondidos no mato e podem ver?

-Deixa de ser criançola rapaz – Disse num tom de voz áspero e rude.

Me agarrou e me beijou lascivamente num longo beijo quente e molhado que terminou de forma apaixonada. Aquele safado mexia comigo de tal forma que facilmente me incendiava de desejo e prazer. Terminou o beijo e ficou abraçado a mim, me prendendo a si com seus robustos e musculados braços. Vestia uma camiseta sem mangas exibindo seus longos e musculados ombros e uma bermuda de lycra sem cueca. Depressa senti aquele volume esticar a lycra e crescer roçando ora nas minhas coxas ora no meu pau, o calor do seu corpo colado no meu fez minha tesão disparar. Voltou a buscar a minha boca me beijando profundamente tentando enterrar sua língua em minha garganta e ao mesmo tempo apertava ligeiramente meus mamilos já duros e espetados de tesão. A ideia dele era eu capitular aos seus desejos e sabia como fazê-lo. Em êxtase segreda no meu ouvido:

-Vamos de novo fazer amor…aqui no mato…eu sei que você quer

Aquela jiboia presa entre as grossas pernas mesmo com a pouca luz do luar era exuberante dentro da bermuda de lycra e…se há coisa que me dá tesão é ver o volume de um macho por baixo de uma lycra. Já não resisti. Em bom rigor era mais seguro no mato do que em casa dado as circunstâncias. Naquela inquietação de apenas já imaginar nossos corpos unidos como se fosse um só corpo, fui olhando em redor na tentativa de escolher o melhor sítio, mas Luís conhecia a fazenda melhor do que eu. Me disse:

-Segue na trilha atrás de mim.

Assim fiz. Caminhamos poucos metros de novo no sentido da cachoeira numa trilha bem visível em dia de noite de lua cheia. Junto à cachoeira havia uma cabana velha e abandonada onde o pessoal comia quando se banhavam na cachoeira ao final de semana. Sem porta, apenas uma mesa improvisada cercada de bancos corridos, um monte de palha aqui e ali e pouco mais dava para ver. A junção carnal entre nós era uma inevitabilidade. Parecia um dever ser que se impunha. Mas Luís parecia não ter pressa como das outras vezes. Me agarrou por trás à porta da cabana fazendo que sentisse o seu enorme mastro duro roçar juntamente com a lycra nas minhas nádegas, me beijava o pescoço, tocando-me nos mamilos e segredando palavras carinhosas parecendo perder aquela linguagem rude e igualmente erótica:

- Hum amor…já viu que está lua cheia?

-E?

-Lua cheia é sinal de noite dos apaixonados. Vamos fazer amor por baixo da lua cheia. O luar vai abençoar nossa relação.

-Que relação seu tarado não temos relação nenhuma.

-Quando eu te fizer um filho logo perceberá que há muito você é meu, só meu.

-Como isso não vai acontece…

-Você não acredita que nascemos para ser um do outro? Me olha nos olhos por baixo dessa lua prenha de luz e me diga que não me ama. Eu te vi crescer moleque e esperei até agora para te fazer meu.

Aquele safado me amava de verdade? Eu tremia de novo com esta conversa porque este discurso no Luís não era habitual até eu partir para a faculdade embora até lá poucas vezes satisfez os seus apetites sexuais comigo pese embora sempre de forma intensa e lasciva. Resistia à pergunta e em vez de lhe responder beijei-o com afeto e carinhosamente saboreando aquela longa e quente língua, entre suspiros e leves gemidos segredei no seu ouvido:

-Me fode amor faz amor comigo sim.

-Vê amor…você me ama.

-Amo sim, mas daí a assumirmos uma relação vai um grande passo.

Já não resisti mais…eu amava sim aquele safado. O desejava só para mim, sentia ciúmes só de pensar que poderia cair nas mãos de alguma garota por se sentir rejeitado por mim. Num meio pequeno, cidadezinha do interior haveria poucos homossexuais ou nenhuns e facilmente aquele Adónis cairia nas mãos de uma garota pois eram muitas as que davam em cima dele.

-Mas amor seus beijos apaixonados te denunciam. Quero viver com você para sempre.

-Não fala mais nada…me possui…me faz seu.

-Vou te comer de frente quero sentir nossos corpos unidos e olhando nos seus olhos falar o quanto te amo, o quanto te desejo.

Era tudo o que eu queria, mas aquele amor era um amor proibido. Juntos à cabana que o tempo foi consumindo e desgastando, Luís despiu a bermuda de lycra e a camiseta e ficou totalmente nu apontando para as estrelas aquele pedaço de carne hirto, imóvel e enorme começando a me despir entre beijos languidos e apaixonados. Pegou em mim entrelacei as minhas pernas ao redor da sua cintura, e quase que mecanicamente as bocas se colaram sentindo aquela língua longa e macia devorar a minha boca e os seus perfeitos e carnudos lábios envolvendo os meus numa luta íntima, erótica e libidinosa. Sentia o coração dele batendo aceleradamente e a respiração ofegante. Ao mesmo tempo a cabeçona dura e quente tocava na entrada do meu cu deixando-o húmido com o seu abundante pré-gozo. Luís aos poucos fez o meu corpo descer e literalmente desta vez é o meu cu que se enterra naquele mastro duro como uma rocha, engolindo-o lubrificado com o seu farto pré-gozo. Eu desejava e sentia aquele macho aninhar-se dentro de mim enquanto fazia deslizar meu cu acolhendo sua jiboia e soltava leves grunhidos. Senti suas mãos segurarem a minha cintura com mais força puxando meu corpo para baixo como quem quer certificar-se de que não fica um cm de pau de fora e sussurrou ao ouvido:

-Está todo dentro de você…agora somos um corpo só. Fala agora nos meus olhos que não me ama e que não me quer? - Ele precisava de ouvir dizer que o amava, quiçá por razões de segurança.

-Eu te amo safado…me beija.

E beijou demoradamente enquanto sentia a sua rola latejante e majestosamente dura dentro de mim ali…imobilizada…encravada…como se estivesse abrigada na sua garagem anatomicamente construída para si. Aquele caralhão pulsava atolado nas minhas profundezas, abraçado pelo meu esfíncter enquanto arfava e me segurava contra o seu corpo, de pé, eu literalmente enterrado nele e me prendendo com as pernas ao redor da sua cintura e braços ao redor do seu pescoço. Eu gemia alucinado de tesão sentindo meu rego entalado por aquele membro quente e durão até que o Luís nos conduz assim engatados para o interior da desengonçada cabana. Procurou no chão uma zona com palha se ajoelhou no chão sem nos separarmos, deitou-me de costas no chão e engatado em mim fez-me sentir o seu peitoral colado no meu parecendo sentir o seu calor invadir o meu corpo. Sobre mim e com as minhas pernas cruzadas na sua zona lombar iniciou lentos movimentos de vai e vem. Enquanto aquele cacetão deslizava num vai e vem cheio de tesão, ele não parava de arfar e fazer promessas e juras de amor segredadas ao ouvido, que estavam me deixando confuso. Espasmos percorriam meu corpo que ficava cada vez mais languido, mais entregue aquele corpão que se esparramava sobre o meu. Em êxtase, dominado pelo prazer, comecei a gozar, eu havia me segurado o quanto pude, queria gozar ao mesmo tempo que ele. Não consegui e isso lhe dava a certeza que mexia com tudo em mim. Foi então que ao perceber e ouvir meus incontroláveis gemidos, me agarrou nas mãos estendeu meus braços para trás, e com os dedos entrelaçados nos meus acelerou um movimento impetuoso do seu corpo contra o meu, dizendo:

- Isso Vítor, goza! Sente o teu macho e goza! Sente ser, a minha princesa! Ninguém te faz gozar tão gostoso quanto eu, não é?

- Ai Luís! – o safado foi o único que me comeu e fez gozar desde que despertei para a homossexualidade. Mas seria possível haver melhores orgasmos que aqueles tão intensos, libertadores e prenhos de prazer?

Já fodiamos há uns 30 minutos, aquele coito parecia não ter fim. Não sei como ele conseguia adiar tanto o clímax, demorando para se despejar em mim. Quando ele dava uma estocada mais profunda e mantinha o cacete por uns instantes imobilizado dentro de mim, eu contraía o esfíncter fazendo meu cu apertar seu falo grosso. Ele murmurava meu nome, pedia - “isso faz isso amor”, mordia ligeiramente meus lábios e, eu gemia para excitá-lo ainda mais. Foi numa dessas desmedidas contrações do esfíncter que o caralhão inchou no meu rabão, o corpo dele estremeceu convulsionando colado ao meu e, soltou um urro rouco que precedeu o gozo. Todo ele tremia e seu pauzão pulsava e libertava os jatos de esperma me inseminando as entranhas com seu néctar viril como se me fizesse um filho. Senti os seus jatos de espesso leite serem projetados de forma ritmada no meu interior enquanto seu corpo descontroladamente convulsionava e os urros se ouviam no céu. Depois mantendo-se engatado em mim, suportando o seu peso sobre o meu corpo e com a cabeça lado a lado da minha, veio o silêncio, o recuperar da respiração o abrandar do ritmo cardíaco.

Tínhamos ficado engatados quase meia hora, meu cuzinho estava dorido. O Luís foi puxando o pauzão lentamente para fora do meu rabo, deixando uma enorme sensação de vazio, articulando as suas primeiras palavras pós coito:

- Você fica ainda mais lindo quando me demonstra que sou seu macho se entregando assim todo ao macho como uma bela fêmea, mostrando que sou o macho que te fragiliza só para poder te oferecer segurança.

- Você fala cada bobagem, Luís!

-Bobagem nada, nega que não se sente seguro como uma boa esposa quando tem seu macho por cima cobrindo-a?!

-Você é um tarado que sofre de híper sexualidade e se devia tratar.

-Sofro nada. Sofro de amor por você e quero viver com você e te fazer nosso filho por isso tenho de te comer muito.

Ficou por uns minutos a dizer verdades e disparates. Ficamos conversando deitados sobre a palha até o alvorecer, deitados entrelaçados um nos braços do outro, até que lhe disse:

-Luís vamos embora está a amanhecer se o Alex se levanta e… - Fui interrompido.

-Lá está você com medo desse cara. Minha vontade é chegar perto dele e lhe dizer que te amo e que você é meu e pronto!

-Não vai dizer coisa nenhuma e eu não sou seu. Ponto final nessa conversa e vamos para casa daqui a pouco cruzamos com algum trabalhador da fazenda. Você quer que alguma coisa chegue aos ouvidos do meu pai?

-Ok … tem razão…vamos sim. Mas antes de levantar quero um beijo gostoso como só você sabe dar.

Beijei-o sôfrega e apaixonadamente e se mais demorasse voltava a ficar duro de tesão e desejá-lo de novo dentro de mim. Levantamo-nos e pusemo-nos a caminho de casa. No caminho, ao nos aproximarmos de casa combinamos que eu entrava primeiro e ele um pouco depois e cada um iria para o seu quarto. Assim foi. Sem fazer ruído, caminhei na direção do meu quarto e uma vez ali, decidi tomar um duche. Quando entrei no banheiro do meu quarto vi no espelho escrito com um marcador um poema:

“Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói, e não se sente;

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.” Luís Vaz de Camões.

Isto só podia ter sido feito pelo outro Luís, aquele safado antes de me procurar no mato junto à cachoeira já me teria procurado de novo no meu quarto. As suas enigmáticas mensagens começaram a ser uma constante pela casa.

Meu próximo conto vos dará conta de como seguiu a semana na fazenda a três

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