O Filho do chefe [02]

Um conto erótico de Diego
Categoria: Gay
Contém 1525 palavras
Data: 21/11/2023 16:14:28
Assuntos: Gay, Início, Sexo, Traição

Sentei-me ao seu lado e começamos a conversar.

- Então seu pai também veio? - ela me perguntou.

- Sim. Acredita que ele e seu pai são praticamente a mesma pessoa no quesito personalidade?

- Putz! - ela riu. - Então imagino como deve se sentir. E... É ele ali vindo com meu pai?

- Ah... É. - falei confirmando o que ela perguntara.

Lá vinha merda. Os dois chegaram e já estavam um pouco alterados.

- Mas sua filha é gatinha mesmo hein! Como vai nora? - meu pai perguntou.

Ela ficou bem vermelha. Eu olhei para baixo, comecei a esfregar uma mão na outra e comecei a comprimir meus lábios. Manias que eu tenho quando estou com vergonha.

- Eu quero muitos netos, hein Diegão! - o Sr. Martins falou.

Eu mereço!

Como eu queria sair dessa situação!

E a garota foi esperta. Correu para o lado do ser que descia as escadas apenas vestindo uma bermuda preta e coçando os olhos.

- DI! - ela disse.

Creio que aquele era o Rodrigo. Parecido com a irmã até. Olhos mais azuis que os dela, cabelo escuro, liso, de franja até os olhos.

Ele era alto. Deveria ter quase 1,80. Pele bem branquinha, corpo definido. boca rosada, rosto totalmente liso, sem pelos. As pernas eram lisas também nas canelas e bem torneadas.

Mas por que estou descrevendo-o assim afinal?

Eu reconheço quando um homem é bonito, mas não fico admirando. E...

Ele percebeu que eu estava olhando e sorriu cínico para mim. Não curti nada esse sorriso dele.

Ele chegou, pegou a cerveja que estava nas mãos do pai, sentou-se no sofá, colocou os pés sobre uma mesa que ficava na frente do sofá e ligou a televisão.

- Que educação, hein Rodrigo! - o Sr. Martins falou.

- Não enche velho.

- Você sabe que horas são?

- Tenho cara de relógio, por acaso? - perguntou virando-se para o pai.

- Bom... Deixe-me apresentar o melhor funcionário da minha empresa, o…

- Eu já sei pai! Diego! Você não para de babar no ovo dele. Diego isso, Diego aquilo...

Falou como se eu nem ao menos estivesse ali.

Moleque mimadinho é assim mesmo!

- Mano! - Stella falou.

- Ah... E aí, Diego! Firmeza? - perguntou olhando para mim.

Eu nada respondi. Apenas olhei para ele e acenei com a cabeça. Ele voltou os olhos para a televisão.

- Sabe Rodrigão! O Diegão aqui seria uma ótima influência para você e...

- Que saco pai! De novo não! Eu nem conhecia esse maldito desse Diego e já não ia com a cara dele. CARALHO! Você só sabe falar isso, Diego isso, Diego aquilo. DIEGO PRA PUTA QUE PARIU! - ele falou saindo revoltado da sala. - PORRA! - Exclamou logo após bater o pé na mesa. Bem feito!

- Mano, eu vou com você! - Stella falou indo atrás do irmão, que a esperou para subirem juntos a escada.

Não entendo como ela consegue se dar bem com ele. Ela é madura e inteligente. Ele parece ser mesmo o vagabundo mimado que o pai fala.

- Sabe Diego... - o que o Sr. Martins iria falar? Por favor, que ele não me ‘peça’ o que eu estou pensando! - Você seria uma ótima influência para ele...

- Sr. Martins, perdão, mas já vi que ele não foi com a minha cara. - me controlei para sair sereno, sorrindo falsamente, obviamente que convincentemente para quem olhasse.

- Ah filhão. Esse Rodrigo parece ser gente boa até. Faz isso pelo seu patrãozão aqui, que é gente finíssima! - meu pai disse enquanto batia no ombro do meu chefe. Ôh velho intrometido...

- Vou pensar se vale um esforço. Agora, Sr. Martins, se me dá licença, onde é o banheiro? - Não queria continuar aquela conversa chata. Eu não quero ter que tentar ser amigo do playboyzinho mimado!

- Você sobe as escadas, entra à esquerda e depois é a penúltima porta. - Martins disse.

Nem estava com vontade de ir ao banheiro, mas iria fazer o quê? Não quero ficar aqui embaixo. Subi a escada como essa casa era imensa!

Cheguei ao topo dos degraus e havia um imenso corredor. Era lado esquerdo, né? Dirigi-me a esse lado. Qual porta era mesmo? Estava procurando quando ouvi meu nome.

Vinha da última porta.

Eu não sou do tipo que ouve atrás das portas, não mesmo, mas fiquei curioso.

- “Aff”, muito ridículo o velho querer jogar aquele certinho pra cima de mim, porque eu sei que é isso que ele quer. Fica falando dele, achando que eu vou ser que nem ele. QUE MERDA! Ele deve lamber muito o saco do meu pai!

- Digão... O Di é um cara gente boa e é muito responsável mesmo. Você nem deu uma chance a ele.

- Não fui com a cara dele.

- Pois eu acho que você devia se desculpar.

- Você bebeu, né pirralha? O CARALHO! Você já me viu pedir desculpas a alguém que não seja você? Esse Diego que vá comer merda que não estou nem ligando.

- Mas maninho... Eu gosto dele, e por sua culpa já pensou se ele nunca mais vem aqui?

Ela falou e senti sua voz trêmula. Que sentido de gostar era esse? Não venha me falar que tem mais essa!

- Gosta dele, é? - ele perguntou maliciosamente e em seguida pude ouvir risadas. - O que você viu nele afinal?

- Para, você sabe que eu odeio cócegas! - ela falou rindo. - E... E... Hahaha... Ele é inteligente, sério, cheiroso, muito gato, legal e tem uma bundinha que vou te falar! - ela falou e eu fiquei vermelho nessa hora. Ela falou isso mesmo?

- Mas que menina safada! Quem te ensinou a falar assim? - ele perguntou, rindo.

- Você!

- Bem... Como você nunca me pede nada eu vou me esforçar e pedir desculpas. Mas eu não entendo o que você viu naquele Sr. Certinho sem graça. - ele falou.

Sem graça é você!

Eu me afastei da porta, caminhando em direção à escada, como se tivesse saído do banheiro e estivesse indo para baixo de novo.

- Ei, você! - ele falou, logo que fechou a porta atrás de si. Virei-me. Stella devia ter ficado dentro do quarto. Eu apenas olhei bem para ele. - Foi mal, cara! É que não gosto muito de gente certinha. - ele disse, sorrindo cínico.

- E eu não gosto de filhinhos de papai mimados. - falei, sério.

- Cala a boca, otário! Você nem me conhece.

- Nem você.

- Eu até imagino porque meu pai gosta de você. Você deve lamber o saco dele dia e noite!

- Não, eu sou esforçado e competente. Não sou um vagabundo que nem você!

Meus punhos já estavam cerrados, estava me controlando para não avançar nele. Que raiva que eu estava. Suava frio já.

- Foda-se. Pelo menos como várias minas. Aposto que você é um virgenzinho. Ah não! Melhor, aposto que você é um viadinho que adora dar o cu! - ele falou, chegando perto de mim e me rodeando.

- Cala a sua boca! - eu falei, já alterado.

- Ih! Ficou nervoso? Se quiser posso te meter a vara para aliviar o estresse. Não curto muito não, mas até que sua bundinha está ok!

Ele falou dando um tapa na minha bunda. Essa foi à gota d’água! Agarrei-o pelo pescoço rapidamente, deixando-o de costas para mim e prensei-o na parede. Usava quase toda a minha força. Ele ria sarcasticamente.

- Eu não tenho medo de você. - ele falava.

- Repete quem é o viadinho! - eu gritei no ouvido dele.

Mas foi aí que algo estranho aconteceu. Meu nariz estava bem próximo do pescoço dele e o cheiro dele invadiu minhas narinas.

Eu curto cheiro de mulher mesmo, porra!

Mas... O cheiro dele me deixou meio tonto. Era... Era bom!

Eu me senti repugnante só por ter gostado, mas me senti pior ainda quando percebi que meu pau estava grudado na bunda dele, durinha e redondinha, protegida apenas por aquele pedaço de pano fino.

Me senti horrível quando meu pau deu um pequeno sinal de vida por estar naquela situação.

Devo ter perdido noção das coisas por uns três segundos, e foi tempo suficiente para ele virar, me jogar na parede com tudo e me prender, de frente para ele.

Ele também era forte! Começou a aproximar a cabeça dele. O que ele estava fazendo? Nossos lábios estavam quase colados quando ele falou:

.

- Vi-a-di-nho! - Ele disse, e começou a rir histericamente. Soltou-me e foi caminhando em direção ao quarto dele. - Já sabe, se precisar de uma vara no teu cu...

Ele falou fazendo um gesto obsceno com o corpo. MERDA! Eu perdi a batalha, mas se ele quer guerra, ele terá guerra!

Que vontade de socar esse filho duma puta! Aquele sorriso vitorioso por ter me irritado e depois me deixado sem graça! CARALHO!

Inventei uma desculpa qualquer para arrancar meu pai da festa e ir embora. Falei ao Sr. Martins que estava passando muito mal e precisava ir para casa.

Meu pai tagarelou o caminho inteiro, perguntando o que tinha acontecido.

Depois que o deixei na casa dele, comecei a vagar em meus pensamentos. O que foi aquilo que aconteceu? Por que eu gostei do cheiro dele, por que eu gostei de ficar ‘encoxando’ a ele?

Eu não gostei, caralho! o que estou falando, afinal? Por que eu fiquei sem graça quando ele se aproximou e não dei um murro na cara dele? Por que diabos estou de pau duro?

CONTINUA….

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