Cada vez melhor
Ninfetinha do Ensino Médio 9
Um buquê e uma oportunidade (9)
O cheiro nas ruas era de cerveja. A vitória do flamengo acendeu na cidade toda, o vermelho e o preto nas cores da bandeira do time. Eu caminhava com esse cheiro de cerveja e mijo pelas calçadas. Latas e mais latas em vários pontos das calçadas. Haviam algumas meninas caminhando em direção a escola também. Eu alisava meu cabelo novo com luzes e sorria vendo meu reflexo no capô de um carro. Um coroa em uma S10 passou buzinando. Ele usava boné e devia ter a idade do meu pai. Eu usava uma saia rodada até os joelhos mas que eu subiria quando chegasse a escola e uma calcinha de renda preta. Por baixo da farda, sutiã vermelho de lacinho. Eles expunham meus seios, acordei me sentindo muito gostosa, especialmente pelo batom rosa choque que usava.
A porta da escola estava vazia. Apenas alguns alunos, entrei de forma displicente, enrolava a ponta do cabelo no indicador. Dois meninos um gordinho, e outro magrelo saltaram na minha frente. Eu interrompi os passos ia passar pela lateral mas o moleque mais magro segurou meu antebraço, eu olhei para a mão ousada dele acima do meu cotovelo.
- Tá lembrada? O banheiro. O boquete, - ele disse.
O cara gordinho soltou um riso que revelou o aparelho com as buchas soltas. Eu puxei meu cotovelo.
- E daí? - falei.
O moleque magrelo ganhou o dia, abriu um sorriso e virou em direção ao gordinho que deixou o queixo cair no chão. Eu suspirei mas o magrelo ganhou mais coragem e veio se plantar na minha frente. Ele olhava para meus peitos depois para meus lábios.
- Eu e meus amigos participamos de uma competição de game, - ele disse. - Rola muito dinheiro saca?
- Não. Agora saí da frente.
Eu seguia em direção ao banheiro dos meninos. Eles vieram e o gordinho entrou. Eu puxei um espelhinho de dentro da mochila, entrei no box do fundo baixei a calcinha o menino ficou da cor de um tomate maduro. Eu abri um risinho com o constrangimento dele.
Ele e o gordinho cochichavam até o magro soltar um "foda-se!", veio para junto, colocando os braços nos batentes direito e esquerdo, impedia que eu fechasse a porta. Havia uma cachoeira descendo pelas sobrancelhas dele.
- Nós queremos que... - ele começou a dizer.
O brulho do meu jato de urina dentro da privada cortou as palavras dele por instantes. Eu adorava ver a cara que o menino fazia olhando para mim sem saber o que fazer com os braços e com o volume que começava a crescer entre as pernas. Eu acompanhei os olhos dele que vasculhavam minhas pernas e foquei o volume dele.
- Não vou chupar vocês dois, - eu disse e dei descarga.
Eu fui subindo a calcinha e abaixei a saia. O menino magrelo colou em mim. O peito magro e a respiração em cima da minha testa porque ele era alto. Eu senti o pau dele por dentro do tecido da calça.
- A gente te paga... para uma rodada... ou algumas rodadas de boquetes...
Eu fingi de ofendida e dei um tapa na bochecha dele, o gordinho cruzou os braços. Eu caminhei até a porta e o gordinho saiu da frente. Eles ficaram em silêncio. Mas eu pressenti que o moleque magrelo ia se revoltar e vir em cima de mim. Antes que viesse, lembrei da delicia que foi chupar o Ítalo enquanto ele jogava game "não seria má ideia".
- Tá, - falei. - Mas se alguém souber, eu castro vocês. Depois me avisa o dia e a hora.
O magrelo conteve o sorriso contraindo as sobrancelhas e o mais fortinho cruzava os braços sem acreditar. Eu provocava mesmo raciocinando depois os riscos, pesava os prós e contras. A escola comentava sobre "as boqueteiras", eu sabia mas os meninos estavam doidinhos. Mesmo com minha pequena fama. As outras putinhas da escola piores que eu, viravam assunto por mais tempo. Então, eu andava com certa tranquilidade. Evitava Tiago, e Marcos, o quanto podia mas Marcos era mais difícil. O meu primeiro boquete do dia foi nele, na biblioteca e não contei da proposta dos nerds dos games. Marcos vestia a camisa do flamengo por baixo da farda e quando terminou de gozar na minha boca, saiu depressa.
- Tá tão feliz que esqueceu a camisinha, - falei retocando o batom. - Bem melhor chupar assim.
No intervalo, enquanto eu olhava o mural de avisos no corredor, Amanda veio de encontrão e por pouco não me derrubou no chão. Eu olhei em volta e várias pessoas olhavam para mim, quando virei para a direita, não acreditei, quase tive de segurar meu queixo com a mão para não despencar do rosto. Rafael segurava um pequeno buquê de rosas vermelhas diante do peito e vinha em minha direção. Eu fiquei vermelha. Meu peito começou a queimar, meu coração queria sair pela boca. Rafael pousou-se no joelho esquerdo e apontou as rosas para mim.
O burburinho aumentou, todos gritavam, tiravam fotos, faziam vídeo da cena, eu olhava para ele sem piscar.
- Gabi, aceita namorar comigo? - ele disse.
Rafael olhava diretamente para meus olhos, em volta, Tiago e Marcos assistiam a cena e dois dos meninos que eu suspeitavam estarem no dia do vestiário. Os nerds de mais cedo. Todos olhavam para Rafael com uma cara de escarnio. Ele apenas olhava para mim. Eu caminhei até Rafael para pegar o buquê mas antes que eu conseguisse segurar a mão dele e fazer o que pensava, Marcos moveu as mãos para dentro dos bolsos e suspirou. Eu respirei fundo e segurei a mão de Rafael que suava gelo. Ele levantou-se. Eu aproximei meus lábios da bochecha dele, segurei o buquê e o puxei para longe de todos mas sob os gritos e assobios da galera.
"Esse tem vocação para corno!", alguém gritou.
Rafael beijava minha nuca e meus cabelos queria minha boca, eu evitava, mas o conduzi para as arquibancadas mesmo com alguns olhos em nossa volta. Eu beijei a mão dele com toda devoção. Ele olhava para mim como para uma princesa, eu não merecia aqueles olhos.
- Você é bom demais para mim, - falei.
- Eu não consigo parar de pensar em você...- ele sussurrou.
Eu pousei minha mão nos lábios dele e a outra empurrei seu peito. Rafael beijou meus dedos, cobriu minha mão em seu peito e deslizou por meu braço segurando, meu cotovelo estreitava a distância entre eu e ele, quis avançar na minha boca, eu desviei, ele beijou meu queixo, subiu por minha bochecha e parou com os lábios abaixo da minha orelha esquerda. Rafael chupava meu pescoço molhando minha pele com a saliva, eu arfava com arrepios pelo corpo por causa da língua dele sobre minha pele, arrepiava inteira. Ele jogou o peso do corpo sobre mim e com uma mão segurando minha nuca e a outra por trás nas minha costas, puxou-me para suas coxas. Eu apertava o braço dele, tocava seus músculos e a rigidez do seu pau nas minhas costas..
Rafael veio novamente para beijar minha boca mas antes de afundar sua língua na minha boca, Amanda atacou a nós dois com golpes de mochila, cheia de livros pelo peso. Rafa colocou o braço sobre mim, para proteger e com um puxão arrancou a mochila das mãos de Amanda que se desequilibrou e rolou uns dois degraus da arquibancada de onde estávamos.
Ela chorava de barriga no chão com os cotovelos vermelhos. Amanda ergueu-se os cabelos para cima uma linha de expressão na testa. Eu também fiquei de pé subindo dois degraus. Rafael ficou exatamente entre nós duas. Ela avançou com os olhos rasos de lagrimas, Rafa a aparou nos braços, ela gritava, e alguns meninos na quadra saíram correndo par vir assistir. Eu fui me afastando de fininho. Rafael e Amanda ficaram discutindo os dois lançando sombras sobre do pequeno buquê de flores.
Eu tinha todos os olhos da escola em mim. Ouvia os cochichos e aquela atenção toda atordoava meus pensamentos. Eu fui até a sala e peguei minha mochila para vazar da escola. Na direção, fui impedida. Marcos encontrou comigo enquanto eu caminhava em direção ao muro para pular.
- Vai lá pra casa, - ele disse. - Está uma zona, precisando de uma geral.
Eu afirmei com a cabeça, ele riu e perguntou o que tinha rolado entre eu e Rafael, "nada" eu disse, Marcos aproximou o rosto do meu rosto e afundando os dedos na minha bochecha "não se esqueça do nosso trato", ele disse. Eu saltei o muro com facilidade. Chegar na casa do Marcos consumiu alguns minutos do meu dia mas valeu porque fui pensando em tudo que vinha acontecendo.
Quando cheguei, bati palmas na varanda, sabia que o pai do Marcos estava lá dentro, o homem apareceu na porta. Sem camisa, short bem abaixo do umbigo, descalço, os pés enormes.
- Bom dia seu Gilson, - eu disse. - Vim para a limpeza.
O homem sacodiu a cabeça e puxou a chave de trás da porta. Ele abriu o portão e eu passei bem rente ao peito dele. O cheiro de seu Gilson lembrava o cheiro de Marcos mas mais firme, não era suor, era o cheiro da pele dele. Seu Gilson fechou o portão eu entrei na casa, realmente estava uma zona. Eu entrevi por cima do ombro que seu Gilson olhava para minha bunda, fiquei vadiazinha com a prestigiação.
Eu esperava que o homem avançasse em mim, depois dos toques de Marcos e Rafael mais cedo minha pele pedia mãos de macho e o contato com algum pau bem duro, eu cheguei agachar um pouquinho mas o homem sentou no sofá. Ele não avançou em mim, nem gracejou sobre nada relacionado a sexo. Ou seja, jogou um balde de água fria na minha fervura. Eu vesti uma camisa de Marcos para trabalhar na casa.
Em um momento comecei a limpar a sala justamente onde o homem estava para incentivá-lo e cada vez que seu Gilson recusava contato comigo meu orgulho gritava. "Como assim ele não quer?", e isso começou a criar em mim um desejo cadela no homem que dava três de mim com quarenta e tantos anos. Até quando ele coçava a barba e o farfalhar das unhas sobre os pelos chiavam, eu sentia a boceta mais quente. Eu pousei as mãos no cabo do rodo e apoiei o queixo:
- Seu Gilson, - falei. - Pode levantar as pernas por favor?
O homem coçou a barba no pescoço, recostou-se no sofá, arreganhava as pernas, ele olhou dos meus pés até a altura dos meus peitos. Coçou a nuca e ajeitou o trecão dele entre as pernas. Eu fingi não ver nada. Mas seu Gilson farejava meu cheiro quando eu passava por ele, e de proposito, soltei meus cabelos.
- Como você chama, Biela é apelido? - ele perguntou.
A voz grossa e pesada como ele inteiro, saiu mais aveludada e próxima. Eu senti meu ombro arrepiando.
- Gabriela, - eu disse.
- Você ainda estuda, é bem jovem então, - ele disse. - Tem namorado?
- Não, - eu disse.
- Nem meu filho? - ele interessou-se.
Eu estava de costas para seu Gilson, entre o sofá e a mesinha de centro, olhei para ele de cima, enquanto me inclinava um pouco. Seu Gilson estava na altura do meu bumbum. Eu desejava enxergar nos olhos dele o que via nos de todos os homens com quem eu já havia estado. Mas havia dúvida pairando ali, percebi, seu Gilson largava os brações ao longo do corpo. Ele não estava se inclinando ou insinuando para mim, apesar das perguntas, pelo menos não como os outros faziam.
- Magina, Marcos é um amigo, - falei tendo uma ideia. - Além do quê, prefiro homens mais velhos...
Ele gargalhou de forma debochada e disse:
- Que nada! Você não aquentaria um cavalo velho como eu, - ele disse e passou a mão no meu das pernas. - Você ia parar no hospital.
Ele levantou e passou por mim sem virar a cara em minha direção, eu senti frustração, como podia? "eu sou gostosa e ele nem me olha?", aquilo começou a me incomodar de verdade. Eu terminei de limpar a casa e Marcos ainda não tinha chegado. Saí sem o seu Gilson me ver, tão irritada eu tinha ficado. Era um caso de honra, eu ia sentar nesse coroa, a se eu!
Mas quando estava chegando em casa o carro de Nestor parou bem a frente de onde eu estava. Ele saiu. Sem camisa. Uns pelos na barriga, descalço, tinha as chaves do veículo na mão.
- Quero falar com você, - disse e segurou meu braço.
Eu estava tão a flor da pele que só com esse toque dele acendeu tudo dentro de mim. Eu poderia chupar o Nestor ali na rua mesmo. Tudo por culpa do seu Gilson que estava me esnobando.
* Próximos Capítulos:
O filho do Nestor precisa de babá (10)
Aliviando os gamers da tensão (11)
É serio que ele não quer me comer? (12)
Final de semana de ponygirl (13)