— Onde você vai a essa hora, vestida desse jeito? — Minha irmã perguntou, ao me ver passando de fininho pela sala de casa. Meus pais haviam morrido em um acidente, por isso ela cuidava de mim.
— Numa festa de uma amiga minha. — Dei de ombros. Estava vestindo um cropped branco e uma saia jeans de cintura baixa, então a desculpa poderia colar.
— Certo… Volte às 22h.
— Ah, não vai rolar! É uma festa do pijama… — Ri nervosamente. Minha irmã estreitou seus olhos, desconfiada, mas não falou nada.
— Boa festa, SaraLuciano morava em um condomínio bem localizado. Não era de luxo, mas um bom local para viver. As casas eram geminadas, e a dele ficava na última rua.
— Boa noite, Sara. — Ele me cumprimentou. Estava de pé na frente de sua casa, tomando vinho. — Vamos entrar?
— Boa noite, vamos. — Assenti. O interior da sua moradia era organizado, composto por uma sala de estar, uma pequena sala de jantar, uma cozinha e uma suíte.
A mesa estava posta para dois, com algo que parecia ser macarrão ao molho branco. “Que romântico!”, pensei.
— Você gosta de macarrão? Sou um bom cozinheiro, acredite em mim. — Nós rimos. Luciano arrastou a cadeira para eu me sentar, e ele sentou-se em minha frente.
A janta estava realmente boa. Após comermos, fui ao banheiro para limpar minha boca, pelo menos com enxaguante bucal. Ao voltar pra sala, não encontrei Luciano, mas recebi uma mensagem dele, que dizia: Tem uma surpresa te esperando no meu quarto…
Mordi meus lábios, pensando no que poderia ser. Caminhei em direção ao quarto dele. Ao abrir a porta, me impressionei com a luz vermelha que emanava do recinto. Ele havia pensado em tudo mesmo!
Luciano estava sentado na cama. Ele indicou para sentar-me do lado dele, e fiz o que mandou. Ele me encarou por um tempo, sem dizer nada, só se aproximando de mim.
— Está pronta? — Ele sussurrou em meu ouvido, causando arrepios em mim.
— Sim… — Sussurrei de volta. — Na verdade, essa é minha primeira vez.
— Bom saber. Serei bom com você. Agora, para começar, tire essa sua roupa. — Luciano sorriu, fazendo- me sentir excitada. Levantei-me, removi meu cropped e a saia, mas continuei de sutiã e calcinha. — Acho que você não me entendeu direito… Eu disse para tirar tudo.
— Eu estou com vergonha… — Cobri minha barriga com meus braços. Ele fitava-me com interesse, querendo chegar mais perto. Havia um volume em sua calça. Engoli em seco.
— Olha. — Ele se levantou e começou a acariciar minha bochecha, olhando em meus olhos. — Se você quer realmente fazer isso, vai ter que tirar as roupas. Não precisa ter vergonha. Você é linda, Sara. — Suas palavras me fizeram tirar as peças que me cobriam.Ele também tirou suas roupas e deitou-me na cama.
Luciano me beijou, pressionando seu corpo contra o meu. Sentia-me tão pequena perto dele… Ele desceu para o pescoço. Não consegui conter um gemido quando ele me mordeu levemente. Aquilo era tão bom!
Luciano pegou em meus seios, beijando-os também. Enrolei minhas pernas ao redor de seu corpo, puxando-o para mais perto. Ele ainda não estava dentro de mim. Ainda.
— Vai doer um pouco no começo, mas vai ser bom. Certo? — Ele falou no pé do meu ouvido. Assenti.
Soltei uma exclamação ao me sentir sendo penetrada. Parecia como uma faca em meu estômago, mas era agradável. Lentamente, a dor começou a passar. Luciano começou a fazer movimentos de vai e vem com seus quadris, e eu arranhei suas costas, querendo mais.
Alguma coisa havia sido acendida em mim. Beijei-o intensamente, querendo eternizar aquele momento. Fechei os olhos e senti um líquido sendo jorrado em meu interior. Atingi meu ápice, nunca havia sentido aquilo antes.
— Isso foi ótimo, né? — Luciano beijou-me novamente, e eu concordei com ele. — A propósito, filmei tudinho, então poderá reviver essa cena sempre que quiser. — Empurrei-o e me levantei, assustada.
— Do que você está falando, Luciano!? — Exclamei. Ele riu.
— Eu não posso deixar você escapar tão facilmente. Fiquei surpreso que essa foi realmente sua primeira vez. Enfim, vou direto ao ponto: Se não quiser que sua família e seus amigos descubram o que você fez com seu professor, terá que vir aqui toda sexta, no mesmo horário. Você irá fazer o que eu quiser… Agora, vá tomar um banho. A noite ainda não acabou.
— Você está louco!? Por que está fazendo isso? — Não podia acreditar que um homem que parecia tão gentil e bondoso, na verdade, era o contrário disso.
— Ah, ainda não caiu sua ficha. Essa minha postura de “professor bonzinho” é só fingimento. — Luciano riu de novo, olhando para mim maldosamente. — Vai tomar banho, que ainda temos muito a fazer.
Ainda estava chocada com a minha revelação, mas resolvi obedecê-lo. Não podia deixar minha reputação ser arruinada por aquele vídeo. Agora, estava nas mãos de Luciano.
