MILF - Amnésia Sexual

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2605 palavras
Data: 17/11/2023 19:54:30
Última revisão: 18/11/2023 09:19:49

Aquela segunda feira seria um dia diferente.

Os ventos mudaram de direção e agora Sebastião Silveira estava por cima dos acontecimentos. Isso porque, no sábado passado, Sebá enfrentou uma verdadeira maratona durante a Festa da Primavera, onde teve que comer Inga Olson, a mãezinha finlandesa, Francesca Vitta, a mãezinha italiana, Alice Chen, a mãezinha chinesa e Buppha Saetang, a mãezinha tailandesa.

Deu um trabalho danado, mas com isso ele conseguiu recolher todas as lingeries macumbadas que roubara do depósito da Repartição, provas contra o facínora Dragão Dourado - e, de quebra, agora não se sentia mais na obrigação de ter que satisfazer àquele verdadeiro harém de mãezinhas enfeitiçadas.

Além disso, a surpresa que o domingo lhe reservara havia sido muito proveitosa e o que aconteceu durante o fim de tarde no Motel Swingers foi como se ele conseguisse fechar um ciclo, coroando as duas semanas mais terríveis de sua vida.

Ali, descobriu que Joyce Sommersby, a falsa mãezinha-voluntária que na verdade era uma perigosa agente secreta do Escritório que o chantageava, estava usando inadvertidamente uma lingerie mandingada que ele lhe enviara para análises laboratoriais - e o negro alto e forte então teve sua oportunidade de vingança contra todas as humilhações sexuais a que esta mulher vinha submetendo-o.

Sebá a devorou sem descanso nem piedade até levar a moreninha branquela quase à morte, deixando-a extenuada de tanto prazer, aproveitando também para recolher a última das peças traficadas pelo Dragão Dourado - e agora não havia mais nenhuma mãezinha sequer da Escola Internacional sob o poder daquelas malditas lingeries.

Contudo, não valia a pena abusar da sorte e Sebá queria fazer o máximo possível para manter-se longe da Escola Internacional por uns tempos. Na verdade, ele não tinha ideia se os efeitos das lingeries haviam passado automaticamente ao resgatá-las daquelas mulheres - e nem tinha ideia de quanto tempo isso levaria para acontecer.

Assim, o negro alto e forte insistiu muito com sua esposa para que, ao menos durante aquela semana, fosse ela a responsável por levar e trazer Melzinha. Bem, Djanira não era muito confiável em cumprir estas tarefas e já havia esquecido a filha diversas vezes por estar mais ocupada fazendo tratamentos de beleza, mas ele não via outra opção.

Só nas últimas semanas foram massagens, dia de spa, aplicação de botox e colágeno, fazer as unhas, manter o permanente e essa coisas estéticas que ele mal compreendia para que serviam. Sebá teve que insistir muito até Djanira aceitar aquela função, mas ao final ela se conformou e até colocou no telefone alarmes com os horários da garota.

Livre das mãezinhas mandingadas e da Escola Internacional ao menos por uma semana, Sebá chegou ao trabalho pisando leve. Agora ele teria cabeça fria e tempo suficiente para dedicar-se ao trabalho e perseguir o famigerado Dragão Dourado pela deep-web.

Antes, contudo, ele devia executar uma última ação: precisava descer até o depósito de provas da Repartição sem que ninguém percebesse e devolver as lingeries resgatadas, de maneira a eliminar qualquer traço do que ele realmente vinha fazendo nas últimas semanas.

Uma vez diante das caixas de provas apreendidas, Sebá ia retirando as peças da mochila e, à medida que as atirava na caixa, ia relembrando de tudo o que vivera por causa daquelas peças eróticas.

O conjuntinho de baby-doll cor de rosa e calcinha de renda negra aberta nos fundos o lembrava de quando comeu Alice Chen de pé no depósito atrás da quadra de esportes da Escola Internacional. Já a calcinha rendada negra e o espartilho branco com listras azul celeste o recordavam de quando sodomizou o traseiro de Buppha Saetang de quatro na cozinha do restaurante Kalasin.

E como esquecer do par de calcinha e sutiã forrados em de seda cor-de-rosa e do conjuntinho rendado negro, usados por Inga Olson e Francesca Vitta naquela tarde junto ao mar ouvindo bossa-nova e tomando drinks à base de vodka, quando Sebá fez de tudo e mais um pouco com a loira e a italiana ao mesmo tempo?

Por fim, o bodyzinho verde-limão com detalhes em cor-de-rosa usado por Joyce Sommersby era o último, mas nem por isso ficava atrás. Ele estava meio rasgado devido a intensidade do encontro entre os dois, mas era capaz de trazer de volta a Sebá as imagens ainda muito nítidas de Joyce abandonada numa tormenta de prazer sendo fustigada por trás na cama do Motel Swingers.

Ah, essas lingeries apresentavam pouco uso, mas com certeza já tinham muita história para contar - e o negro alto e forte fora protagonista em todas elas!

Sentindo aquela nostalgia toda de quando tinha um séquito de mãezinhas dispostas a serem suas quengas, Sebá decidiu sair logo da sala de provas antes que se arrependesse do que estava fazendo, quando um estalo surgiu em sua cabeça.

O conjuntinho cinza bordado com detalhes em azul turquesa! Essa não, ele havia esquecido completamente deste último conjunto de lingerie!

Quando fizera um experimento desastroso com Fonseca para ver se a mandinga das lingeries funcionava com outras pessoas, seu colega de Repartição selecionou este conjuntinho, mas, em vez de pensar em alguma mulher, havia pensado em Sebá por acidente - e entregado a lingerie nas mãos dele…

Com medo de virar a vadiazinha do Fonseca, Sebá recolheu aquela lingerie decidido queimá-la, mas, durante a correria toda na festa da primavera, entre uma trepada e outra, conhecera a uma mãezinha hispânica chamada Maribel Sanchez e terminou entregando o conjuntinho para livrar-se daquela mulher sem muitas explicações.

No intuito de recuperar a peça extraviada, o agente secreto sentou-se ao computador e se dedicou a buscar mais informações sobre a tal Maribel, como sempre fazia quando pretendia se aproximar de alguém.

O resultado foi no mínimo inusitado.

Era como se Maribel não existisse! Não havia nada sobre ela, nem documentos oficiais ou perfis em redes sociais, nem nada na deep-web. Sebá não encontrou sequer algo básico como o registro de arcada dentária daquela mulher! Intrigado, lembrou-se das palavras de Joyce quando ele lhe contou que dera uma das lingeries à mãezinha hispânica: “Essa não, Sebá, você foi se meter justo com a Maribel? Que idiotice!”

Agora era inevitável. Por mais que ele não quisesse procurar a Joyce depois da última tarde no motel Swingers, ele precisava superar suas reservas e falar com ela para descobrir qualquer coisa sobre a tal Maribel.

Pegou o telefone e, cheio de reticências, chamou a falsa mãezinha-voluntária.

- Alô… Eh… Joyce? Aqui é o Sebá.

- Oi vadiazinha linda! O que foi? Ficou com saudadinha, é?

- Vadiazinha é a sua mãe, Joyce. Olha o respeito!

- Respeito? Você por acaso tá achando que só porque me comeu as coisas entre nós mudaram?

- Achando não, Joyce, eu tenho certeza. Ontem eu te enrabei e fiz de você minha vadiazinha, ou não foi?

- Olha Sebá, o que quer que tenha acontecido no motel Swingers, ficou no Motel Swingers, está entendendo?

- Como assim, “o que quer que tenha acontecido”? Você não lembra da tarde de ontem?

- Não, não lembro de nada. Só sei que a gente transou e que você deve ter se esbaldado, porque acordei sem nem conseguir andar direito.

- Interessante… Então você não está mais sob efeito da mandinga da lingerie, é isso?

- Mandinga da lingerie? Olha Sebá, eu nem sei do que você está falando! Para mim essa sua teoria doida de calcinhas macumbadas é a maior baboseira que já escutei!

- Joyce… Você estava impossível, querendo a todo custo que eu a comesse e se oferecendo toda para ser minha quenguinha… E agora nem se lembra? Afe, a mandinga das calcinhas é forte mesmo!

- Deixa de me enrolar com essa história, Sebá. O que foi? Alguma novidade sobre o Dragão Dourado? Afinal, o que é que você quer?

- Eu quero saber sobre a tal Maribel Sanchez. Ela possui o último par de lingerie desviado do depósito de provas e eu tenho que recuperar isso.

- Sebá, isso é a maior roubada. De todas as mãezinhas da Escola Internacional, você foi dar um par de lingerie justamente para a Maribel?

- Porque, Joyce? O que tem essa mulher? Eu pesquisei em tudo quanto foi meio digital e não encontrei nada sobre ela!

- Olha negão, eu não posso falar disso pelo telefone. Melhor a gente se encontra e eu te explico. Faz assim, hoje às cinco da tarde, lá Motel Swingers, quarto trezentos e doze!

- O quê? De novo no Motel? Ah não, Joyce, não dá para ser em outro lugar?

- Não, vadiazinha. Eu quero encontrar você lá. Tô com uma ideia aqui que vai ajudar a esclarecer tudo sobre a Maribel e esse papo de lingerie mandingada.

- Tá bem então, Joyce. A gente se vê lá.

Com a amnésia salvadora sofrida por Joyce, o resto do dia transcorria lento e Sebá esperava as horas passarem, na expectativa do que a branquela baixinha teria em mente dessa vez.

Contudo, se ela já não estava mais sob efeito da lingerie como parecia, isso representava um risco imenso, pois a agente rival era capaz de tudo, até mesmo de de aplicar qualquer uma das terríveis práticas sexuais arrojadas do Escritório, somente para humilhá-lo e mostrar quem é que mandava.

A única interrupção aos devaneios do agente secreto foi quando Fonseca, seu colega de trabalho, apareceu todo entusiasmado. Ele finalmente havia encontrado rastros frescos do Dragão Dourado na rede de computadores e conseguira decifrar o novo sistema de criptografia que o traficante de lingerie erótica estava utilizando, o que era um avanço significativo nas investigações.

Na verdade, era algo bem básico e Fonseca até havia ficado desconfiado com a simplicidade daquilo: porque um traficante internacional ardiloso estava usando a língua do pê para disfarçar suas mensagens? Seria aquilo somente mais uma armadilha que os levaria a alguma cilada? Enfim, era impossível de saber.

Pelas mensagens interceptadas, somente se entendia que o Dragão Dourado estava fazendo uma encomenda das grandes e que deveria ser entregue no país com urgência, pois havia conquistado uma clientela nova desesperada por lingeries eróticas e, como a Repartição de Sebá havia apreendido seus últimos carregamentos, o traficante estava praticamente sem estoque.

Essa novidade fez com que o tempo passasse mais rápido e, quando percebeu, já era hora de sair ao encontro de Joyce no famigerado motel Swingers.

Chegando no quarto 312, Sebá até sentia calafrios lembrando-se das últimas vezes que encontrara Joyce ali. Dessa vez, contudo, não havia penumbra nem cheiro de charuto no quarto, como de costume. Ao ouví-lo entrando, a branquela de rabo de cavalo negro veio a seu encontro na ante-sala.

- Oi vadiazinha! Pontual como sempre, não é?

- Joyce corta a conversa mole e desembucha. O que é que você está planejando agora?

- Eu? Nada não, imagina… Só queria te ver e falar sobre a Maribel.

- Essa mulher é um mistério. Como pode alguém não ter rastro digital nenhum?

- Ora Sebá, eu sei que vocês da Repartição são meio lentinhos, então eu explico: Não existe nada sobre a Maribel porque não existe nenhuma Maribel, entendeu?

- Mas como assim, não existe? E a mulher que me interpelou durante a Festa da primavera na escola e ficou com a lingerie? Quem era ela então?

- Ela se chama Isabel Flores. Maribel Sanchez não passa de uma identidade falsa mal feita, sem histórico para despistar nem nada. Coisa de amadores.

- Ah… Entendi! E quem seria essa tal de Isabel Flores?

Joyce então passou a discorrer toda a ficha corrida de Isabel Flores, um alvo antigo monitorado pelo escritório.

Boliviana nascida em Cochabamba faz trinta e poucos anos, filha de uma moça de moral duvidosa com um jovem tenente do tráfico local, Isabel Flores só foi registrada no cartório aos dez anos de idade, quando seus pais foram presos e a garota terminou num orfanato paupérrimo das freiras da ordem de São Francisco.

Aos quinze anos, foi retirada do orfanato de caridade e enviada ao reformatório por usar um lápis para furar o olho de uma outra menina, seu desafeto declarado. Aos dezesseis, foi retirada do reformatório e enviada à prisão feminina de La Paz por esmagar a mão de outra garota que queria roubar-lhe um laço de fita.

Aos dezessete, fugiu da prisão na Bolívia e foi parar na Colômbia onde, seguindo os passos de seu pai, conquistou um posto de tenente em Bucaramanga trabalhando para um cartel internacional de drogas.

Quando um dos chefes da organização se apaixonou por ela, Isabel já era procurada em sete países e possuía uma ordem de prisão emitida pela Interpol. Ao ficar grávida deste mesmo chefe, foi mandada para fora da Colômbia e, desde então, vivia no país com uma identidade falsa e recebia uma gorda mesada do cartel para manter a boca fechada.

- Mas que coisa, hein Joyce? Quem diria que aquela inocente mãezinha tem um passado barra-pesada desses?

- E não para por aí não, Sebá. O Escritório vem monitorando Maribel faz algum tempo….

- Eu não acredito que depois de tudo isso ela ainda está metida com o tráfico!

- Eu não devia dizer, mas preciso de sua ajuda nisso. Acreditamos que ela voltou a traficar sim, mas desta vez seriam justamente lingeries eróticas!

- Pô Joyce! É isso mesmo? Você acredita que Maribel Sanchez é…

- O Dragão Dourado! Ele mesmo, em carne e osso! Mas isso a gente só vai poder confirmar agora!

- Hum… Tá armando uma tocaia? Um flagrante? Nós vamos pegar Maribel com a boca na botija?

- Nós não, Sebá, você! Vai pegar Maribel, mas acho que a boca dela vai estar em outro lugar! - Respondeu Joyce com um meio sorrisinho sacana no rosto.

Sebá mal podia acreditar naquela história. Maribel era o Dragão Dourado e ele havia dado uma das suas próprias lingeries mandingadas ao famigerado traficante!

Nem que ele houvesse planejado isso as coisas poderiam estar mais a seu favor. Caso Maribel provasse a tal lingerie, cairia imediatamente numa armadilha, desejando tornar-se mais uma das quenguinhas de Sebá.

- Joyce, essa é uma oportunidade imperdível! Temos que planejar o próximo passo direitinho, fazer Maribel vestir a lingerie e me encontrar. Com isso, poderemos arrancar dela qualquer confissão que quisermos!

- Então,negão, acho que eu já me adiantei um pouquinho…

- Pô Joyce, o que você fez? - Perguntou Sebá sem ter ideia sobre qual plano maléfico Joyce havia colocado em marcha…

*****

Anotações mentais atualizadas do arquivo de Sebá Silveira:

“Djanira Silveira, minha esposa chifruda, faz procedimentos estéticos e caga para o resto. Evitar dar na pinta que a estou traindo, quanto menos eu encontrá-la, melhor.”

“Joyce Sommersby, mãezinha-voluntária e agente do Escritório. Depois de virar minha quenguinha, resgatei a lingerie enfeitiçada e ela não se lembra bem do que aconteceu."

“Henriette Brooksfield, loira peituda siliconada e líder temida das mãezinhas raivosas. Me odeia por ser negro e pobre. necessito tomar alguma providência em relaçao a isso.”

“Alice Chen, mulher abandonada chinesa e mãezinha do grupo das raivosas, minha primeira quenga. Lingerie resgatada, verificar se ficou com amnésia sexual.”

“Buppha Saetang, viúva tailandesa e maezinha do grupo das raivosas, minha segunda quenga. Lingerie resgatada, verificar se ficou com amnésia sexual.”

“Francesca Vitta, italiana, mulher de mafioso e mãezinha das raivosas, minha terceira quenga. Lingerie resgatada, verificar se ficou com amnésia sexual.”

“Inga Olson, finlandesa mãezinha das raivosas, lésbica, minha quarta quenga. Lingerie resgatada, verificar se ficou com amnésia sexual.”

“Maribel Sanchez, mãezinha boliviana,mais uma das raivosas, com um passado barra-pesada. Muito perigosa, é suspeita de ser o Dragão Dourado. Possui uma lingerie que preciso resgatar, mas vou tirar proveito disso para obter uma confissão, se for mesmo ela.”

“Flávio Fonseca, meu colega da Repartição. Encontrou uma lingerie que me levou a conhecer Maribel Sanchez. Achei que ele era viado, mas parece que foi alarme falso.”

*****

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga MILFs” e muitas outras histórias em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Já está na hora de Sebá dar uma lingerie para Djanira.

Língua do P kkkkkkkk

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Eita porra! A mulher tem ficha mais suja que banheiro de rodoviária. E é mais perigosa que entrar na água das praias de Recife. Zica total

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Será que Sebá vai conseguir encarar?

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mais uma para o Seba comer e tirar informação

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