Meu Judoca (Capítulo 20)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2274 palavras
Data: 15/11/2023 19:56:30
Assuntos: Amigo, Gay, Judô, segredo

Demos uma volta e não encontramos Iuri em lugar algum, até na casa dele a gente foi e não tinha ninguém, até pensei que ele já tivesse viajado sem falar com a gente, mas não daria tempo dele ter saído da festa, passado em casa e viajado depois, demos algumas voltas de carro e nada, o celular estava sem internet ou desligado, depois de um tempo não teve jeito ele realmente não queria ser encontrado.

— Ele está bem, só precisa de um tempo, vamos resolver esses mal entendidos e seguir com nossas vidas. — Disse Mateus.

— Só queria resolver isso antes dele ir embora, tenho medo dele sumir, trocar de número sei lá. — Digo. — Mas você tem razão Theus, não tem o que fazer agora a não ser esperar.

— Podem me deixar em casa, aproveitando que já estamos no carro. — Diz Téo.

— Pensei que você ia dormir com Bel hoje. — Mateus pergunta.

— A gente combinou de dar um tempo, estamos muito grudados e isso pode confundir as coisas, ela tem outros compromissos hoje. — Meu amigo fala sem esboçar muita emoção.

— Cara, Bel gosta de você, mesmo que ela se faça de durona. — Theus entrega a irmã.

— Eu sei por isso quero me afastar um pouco.

— Mas vocês estão se dando tão bem Téo, qual o problema de se permitir? — Pergunto.

— Coisa minha Beto, a Bel é legal na hora certa pode rolar, mas se eu pedisse ela em namoro hoje com certeza a trairia. — Téo era honesto com todas as garotas que ele ficava. — Não estou pronto para deixar de ser o brinquedo sexual das minhas amigas.

— E lá se vai mais uma tentativa de manter uma conversa séria com você Téo. — Desisto, conheço ele para saber que na frente do Theus ele não vai se abrir.

— Fico feliz que você não vai mentir para minha irmão Téo. — Mateus fala reconhecendo os motivos do amigo.

Seguimos para o prédio onde moramos, Theus me convidou para dormir com ele hoje e claro que aceitei, não pensei que teria uma chance de ficar com Theus de novo, foi incrível ele cantando nossa música na frente de todos, ele é tudo que sempre quis e talvez não dure para sempre, mas jurei para mim mesmo quando disse sim para ele que faria de tudo para não perdê-lo de novo.

Deixamos o Téo e seguimos para a casa dele, a festa já estava no fim, a Mel não estava só voltaria no dia seguinte, isso significava que poderíamos curtir sem preocupações, assim que ele entrou na garagem a primeira pessoa que vejo é Sofia conversando com Bel, meu coração acelera, mas Theus segura minha mãe e beija minha bochecha, esse simples ato me deixa seguro, desço do carro e dou a volta para ficar ao lado do meu namorado que prontamente me dar a sua mão para segurar.

— Vim ver a Mel, a Bel falou que ela saiu com seus pais.

— Você não pode vir sem avisar Sofia, a guarda da Mel é minha. — Meu namorado fala com firmeza, acho que deve ter dito um desentendimento que não estou sabendo.

— Você não pode tirar ela de mim, Mateus. — Ela fala de uma forma que fica claro para mim que eles se desentenderam.

— Não foi preciso, você deixou ela na minha porta e foi embora, agora volta só quando quer passar algumas horas com ela e acha que isso vai ter tornar uma mãe melhor. — Nunca vi Mateus assim antes.

— Vou entrar com um pedido de revisão da guarda. — Ela claramente quer atingir-lo.

— Pode ficar avontade, faça o que quiser, mas uma coisa eu garanto não vou deixar você por minha filha no meio de problema que é nosso, ou melhor que é seu, agora saia da minha casa e por favor avise da próxima vez que vier ou não vou permitir que você veja a Mel.

Ele segue para o quarto e vou junto já que estamos de mãos dadas, estou sem reação, Bel conduz Sofia até a saída, ela assim como eu não esperava a resposta que tomou, no quarto quero perguntar o que rolou, mas tenho medo de ser invasivo ou passar dos limites, acabamos de ficar numa boa, acho que se for importante ele mesmo vai me contar em algum momento, então por mais difícil que seja eu deixo isso para lá — por hora — e me esforço para fazer essa noite a melhor possível.

Mateus pega uma mochila e coloca umas duas mudas de roupa, escovas, não sei o que ele pretende, apenas me sento na cama e aguardo para descobrir o que ele está planejando, depois de pegar tudo ele segura minha mão e me puxa para um beijo, nossa a boca dele é a porta do paraíso, que homem que sabe beijar.

— Não vamos dormir aqui?

— Vamos ter nossa primeira noite em um lugar mais especial, onde queria ter te levado da outra vez. — Ele fala com a boca colada na minha.

Ele tem razão, o quarto dele podemos usar qualquer dia, agora uma noite inteira só para gente não é de se desperdiçar, algumas amigos da Bel vão dormir com ela, então está tudo propicio para nossa noite fora, Theus me leva até um motel bem chic que tem na cidade em que moramos, nunca entrei num motel antes, estou a mil de nervoso e empolgação, nossa noite promete e mau posso esperar.

Entramos nos quarto e ele é enorme, tem uma banheira de hidromassagem dentro, espelho no teto e uma luz meio vermelha, o lugar é lindo, tudo extremamente limpo e organizado, deve ser um dos quartos mais caros, Theus é um cara tão simples que me faz esquecer que ele tem dinheiro às vezes — os pais dele no caso, como ele adora enfatizar — estou eufórico, pulo em cima dele que me segura no colo sem dificuldades, nos beijamos intensamente, passo minhas pernas envolta dele que as segura para ter apoio, nosso beijo é quente e delicioso, ele me deita na cama ficando sobre mim e beija meu pescoço, tira a camisa, nem sabia o quanto estava sentindo falta da visão dele sem camisa até esse momento.

Tiro minha camisa, assim posso sentir o corpo dele no meu, o calor dele irradiando, Mateus me pega com força, com vontade, nossos línguas se encontram de uma forma deliciosa, mordo de leve o lábio inferior dele, provocando gemidos que me deixam louco, minhas mãos são rápidas em tirar o cinto dele e desabotoar sua calça, para minha sorte Theus tem planos ousados, ele amarra minhas mãos usando seu sinto, nossa isso me deixa nas nuvens, amo ser submisso dessa forma para ele.

— Hoje vou te comer gostoso do jeito que eu sei que tu gosta.

— Sou seu, faz o que quiser comigo.

Theus me coloca de pé contra a parede de costas para ele, tira o restante da minha roupa e vai até meu cuzinho dando um belo trato me fodendo com sua língua, quero segurar seu cabelo, mas minhas mãos estão presas, só me resta jogar meu quadril para trás em encontro seu rosto que está enfiado no meu rabinho lindo, rebola na cara dele, isso me dá um tesão fora do comum, Theus desperta meu lado mais devasso.

Ele fica de pé atrás de mim, ele ainda usa uma bermuda jeans preta, só seu pau está para fora, seu peito nu cola nas minhas costas, ele segura minhas mãos acima da cabeça, sinto o pau dele duro feito pedra fazendo pressão no meu cuzinho, sua mão livre agarrou meu pau e começa a me masturbar com vontade, com o dedo ele pega meu pré gozo e usa como lubrificante para me penetrar com seu dedo, nossa estou gemendo, não posso escapar, meu rosto está contra a parede, ele segura meus braços com força, não posso tocar em nada e nem me mexer, seu dedo me invade com vontade me arrancando vários gemidos, logo o segundo dele começa a me penetrar, ele chupa meu pescoço para deixar marca, estou entregue.

— Quem é seu homem?

— É você. — Responda quase chorando de tanto prazer.

Vendo que estou piscando loucamente desejando sua rola ele se posiciona e soca de uma vez no meu cu, minha alma sai do corpo, aquele homem viril me rasgando com seu pau maravilhoso que tanto amo, não tem igual, sinto o ardor, uma dor louca, mas quero mais, levanto minha bunda o máximo que consigo ainda com ele dentro e começo a rebolar na pica dele, isso o deixa no ponto que eu quero, Mateus está me fudendo com força, como um animal, ele beija meu pescoço, uma das mãos segurando o cinto que prende minhas mãos e a outra ele usa para bater na minha bunda deixando a marca de seus dedos, meus olhos estão revirando de tanto prazer.

Ele sai de dentro de mim e sinto de imediato a falta do seu pau dentro de mim, ele me joga na cama de frango assado, coloca minhas pernas em seus ombros e volta a me preencher com sua rola incrível, estou chorando, mas nunca senti nada parecido, ele pareceu uma besta selvagem e sedenta desejando meu cuzinho, ele mete com tanta força que meu amigos podem ser ouvidos fora do quarto tenho certeza, ele urra de prazer, a razão se perdeu naquele quarto, ali só tem dois corpos desejando um ao outro.

Ele me muda de posição novamente, me colando de quatro em cima da cama, com meu rosto colado no couchão, pisa no meu rosto sem me machucar e soca no meu cuzinho, caralho, eu amo ser uma puta submissa e sei que ele não curti tanto assim esse tipo de sexo, com isso ver ele tomando essa posição para me dar total satisfação só me faz ter certeza de que eu amo esse homem, alguém que está disposto a tornar minhas fantasias mais loucas em realidade, não posso querer mais nada.

Na posição que estamos seu pau entra fundo em mim, as lágrimas tomam meu rosto, mas é alegria misturado com dor, ser ele ali me comendo dessa forma me faz pirar, ele tira mais uma vez o pau de dentro de mim agora me colando de joelhos soca a rola na minha boca, me fazendo mamar na rola dele até engasgar, ele bate com o pau na minha cara, estou realizado de mais, por fim ele me banha com sua porra, gozando na minha cara toda, estou feliz, dolorido e ciente de que a gente só começou.

Vou no banheiro tomar um banho enquanto ele liga a hidro, mesmo depois do sexo selvagem que me deixou cheio de marcas ele está todo carinhoso, me beijando e fazendo tudo para me mimar hoje, quando saio do banheiro ele já está com tudo pronto para gente curtir a hidro, ele fez um sexo mais hard por mim, então resolvo ficar todo amorzinho do jeito que ele gosta, afinal ambos temos que ceder para fazer dar certo.

— Amor, Téo mandou mensagem, disse que achou o Iuri. — Theus me fala quando entra na hidro.

— Ah que bom, mas pensei que ele já ia para casa quando a gente deixou ele lá. — Falo entrando de costa para ele, quero ficar no colo dele e sentir seu pau me cutucando.

— Não entendi direito, eles devem ter consigo se falar por telefone, mas depois a gente resolve esse assunto vamos ficar de boa por hoje.

— Concordo totalmente com meu homem gostoso.

Nunca tinha entrado numa hidro na vida, olha agora entendo porque rico adoro isso, porra que coisa maravilhosa, água quantinha, borbulhando, é maravilhoso, ficamos aos beijos, ele pediu vinho para gente, porra bom de mais, ficamos nos curtindo, não resisti e pedi para ele sentar na borda da hidro e mamei ele gostoso, depois ele me pois de quatro e meteu em mim ali mesmo, estava com o cu todo dolorido já, mas não ia dispensar.

Saímos da hidro e fui cavalgar em cima dele, nossa posição favorita, a visão que tive por conta do espelho tornou o momento surreal, — se você não transou com espelho no teto, olha recomendo — subi e desci com vontade, ele me enchei de porra foi uma delicia, continuei em cima dele e ainda cavalguei mais até o pau dele amoleceu por compreto.

Deitei no seu peito e ficamos trocando beijos, fiquei brincando com o pau dele que estava meia bomba, foi um momento muito bom, tranquilo, parecia que a distancia entre nós nunca havia existido, está com ele parecia certo na minha cabeça, estava quase dormindo quando ele puxou o assunto.

— Fiquei com ela, mas foi depois que você terminou comigo, estava puto e sei que não deveria ter feito isso, mas rolou, a gente não chegou a transar foi só uns beijos ai mandei ela pro quarto da Mel, me senti culpado na hora que fiz, sinto muito não ter contado antes.

— Amor a culpa foi minha, você estava ali comigo, de alguma forma sabia que isso iria acontecer e mesmo assim mandei você embora.

— Não está chateado? — Ele pergunta me encarando nos olhos.

— Estou, mas não com você, estou puto de ter sido burro, você é meu e mulher nenhuma pode mudar isso. — Falo beijando ele.

— Nossa você não sabe como estou aliviado de ter te contado isso agora.

— Chega de dramas. — Ele sorri e me beija, mas aperto o pau dele com um pouco mais de força e falo. — Que essa seja a última vez que sua boca chegou perto de uma que não é a minha, ou agarrando seu pau fora.

— Entendi, amor, pode soltar agora. — Ele pede um pouco.

— Pronto estamos resolvidos, te amo. — Falo.

— Também te amo mais meu ciumento favorito.

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Comentários

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Capítulo tesudo. O tempo todo duro porque a química entre Beto e Matheus é perfeita.

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Rafa, que sexo perfeito desses dois, pqp!! Queria eu ter essa visão do espelho do teto tb hahaha

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Você queria participar? Eu também. Se bem que não ía querer criar problemas ou conflitos num casal que acabou de se acertar e que se pretende fiel e monogâmico. A solução seria, então, ver os espelhos em outro quarto, somente eu.e você...

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Mas tá que tá hoje hein! Se não vier seu contato hj é pq não vem mais haha, tá com fogo desde cedo hein carinha 😈

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