Acasos #3

Um conto erótico de Patrícia
Categoria: Homossexual
Contém 2025 palavras
Data: 07/11/2023 14:32:57
Última revisão: 28/12/2023 21:16:25

Pedi para o Policial sentar novamente e ele se sentou, eu disse a ele que iria contar tudo e pedi para ele não me interromper e ele concordou

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Patrícia:

Como você sabe eu nasci em uma família rica, sempre tive tudo que eu quis, meu pai é minha mãe sempre me deram tudo mas nunca foram muito presente na minha vida, eu praticamente fui criada por empregados da minha casa, não sei se foi por isso mas sempre fui muito calada, desde criança eu era assim

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Por eu ser quieta e no meu canto nunca tive amigos, conversava com algumas pessoas mas amigos mesmo eu nunca tive e provavelmente por minha culpa, eu sempre fui ótima nos estudos, por não ter com quem conversar e não gostar eu sempre passava horas e horas lendo e estudando, meus pais gostavam já que eu não saia, não dava trabalho e sempre tirava as melhores notas

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No colegial eu descobri que eu gostava de garotas e não garotos, foi muito difícil, eu cresci ouvindo dizer que aquilo era errado, mas com o tempo me aceitei mas nunca contei a ninguém, no penúltimo ano do colegial entrou uma garota nova na minha sala, a gente acabou se aproximando por causa de um trabalho que fizemos juntas

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Ela era linda e muito gente boa comigo, começamos a conversar direto e um belo dia ela me disse que estava gostando de mim, bom eu gostava dela também e começamos um namoro escondido, a gente tomava muito cuidado para ninguém descobrir porque a família dela também não sabia

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Nosso namoro ia bem, a gente sempre dava um jeito de ficar juntas, na escola, na minha casa, na casa dela, mas um dia na minha casa a gente esqueceu de trancar a porta do meu quarto, nunca tínhamos tranzado mas já rolava umas carícias mais íntimas e nesse dia ela estava deitada sobre mim na cama me beijando e minha mãe que nunca ficava em casa resolveu aparecer e abriu a porta do meu quarto

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Ela pegou a gente juntas e fez o maior escândalo, me xingou, expulsou minha namorada de casa, quase me agrediu mas eu consegui escapar dos tapas que ela tentou acertar, bom mas o pior estava por vir, ela ligou para meu pai e contou o que estava acontecendo, ele chegou em casa no fim do dia, entrou no meu quarto, me pegou pelos cabelos e me arrastou até o portão da casa e me jogou na rua

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Disse que eu não era mais sua filha e que a partir daquele dia eu não era mais bem vinda naquela casa, que era para eu sumir da vida dele, me xingou de um monte de nomes que não vale apena repetir e voltou para dentro de casa

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Eu não sabia o que fazer, eu só tinha a roupa do corpo, minha carteira com 5 reais e meus documentos, nem meu celular ele deixou eu pegar, eu não tinha para onde ir, não tinha amigos, não podia ir atrás da minha namorada porque com certeza meu pai já tinha ligado para família dela e provavelmente ela estava com problemas também

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Eu não tinha ninguém da família na cidade para eu pedir ajuda, eu sai dali sem rumo, não sabia para onde ir, eu estava desesperada e só andei e andei até minhas pernas doerem, já era noite e tinha poucas pessoas na rua, eu não sabia que hora era mas provavelmente já era bem tarde, eu estava com os olhos ardendo de tanto chorar, não fazia ideia de onde eu estava e quando fui tentar olhar ao redor para saber onde eu estava vi que eu estava em uma avenida com poucas lojas, era meio escuro e vi que eu estava perto de uns morros, eu estava perto do início de algumas favelas, eu tinha que sair dali

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Olhei logo a frente e vi algumas pessoas, era um rapaz e uma moça escorados em um muro em uma esquina, pode ver que a moça era uma mulata de cabelo bem curto e o moço loiro com algumas tatuagem no braço, eles falavam com dois rapazes muito bem vestidos, com certeza eram ricos, logo pegaram algo com a moça e vieram na minha direção, eu resolvi pedir ajuda, eu estava realmente desesperada

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Eles foram atravessar a rua e eu fui até eles e chamei a atenção deles, um parou e eu perguntei se ele não podia me ajudar, expliquei que meu pai tinha me colocado para fora de casa e eu não tinha dinheiro e nem para onde ir, ele era um rapaz bonito, muito bem vestido e me pareceu ser confiável

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Ele pediu para o outro esperar e disse que iria me ajudar sim e me chamou para ir com ele, a gente alcançou o outro e seguimos alguns passos até chegar na entrada de um lote vago, eles falaram que só ia pegar algo e a gente já ia, mas eu achei aquilo muito estranho e falei que tudo bem, eu me virava sozinha e fui sair mas o rapaz me segurou e me puxou com ele, eu dei um grito mas ele tampou minha boca e foi me arrastando, disse para eu ficar quieta que eu iria gostar de se divertir com eles, eu achei que ali seria meu fim, eles eram dois e muito mais fortes que eu, provavelmente eu iria ser estuprada ali e ninguém iria ver já que nem casas perto tinha, eles começaram a passar a mão pelo meu corpo, um me segurava por trás e tampava minha boca e o outro começou a desabotoar minha calça

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Ele desceu minha calça e minha calcinha até o joelhos, praticamente rascou minha blusa e levantou meu soutien, quando ele foi levar a mão nos meus seios vi alguém chegar atrás dele e colocar uma arma na sua nuca, era o rapaz loiro que eu vi, a garota também estava com ele, o rapaz que estava me segurando me soltou e disse que só estava se divertindo e pediu desculpas, a garota foi até ele e deu um soco no nariz dele, ele caiu, ela foi até o outro que estava sobre a mira da arma e deu um chute bem no meio das suas pernas e ele caiu no chão gritando de dor

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A garota veio até mim e perguntou se eu estava bem e eu disse que sim, ela tirou uma blusa de moletom que ela usava e deu para eu vestir porque a minha estava destruída, o rapaz deu vários chutes nos dois que estava no chão e falou um monte para eles mas eu nem prestava atenção, eu estava apavorada com aquilo tudo, a garota vendo meu estado veio e me abraçou e disse que ia ficar tudo bem, eu me senti protegida no abraço dela, me agarrei a ela e chorei muito, ela se soltou de mim, pegou minha mão e me tirou dali e chamou o rapaz, ela me levou até onde eles estavam e a gente se sentou no meio fio, e ela tentou me acalmar, disse que seu nome era Jéssica e o seu amigo era o Davi

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Ela perguntou o que uma patricinha estava fazendo ali naquele lugar a uma hora daquela, eu disse que não era patricinha e ela sorriu, eu contei o que tinha acontecido, ela disse que se eu quisesse eu podia dormir na casa dela aquela noite, que depois eu resolvia o que fazer, eu não tinha muitas opções e resolvi aceitar

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A gente subiu o morro, eu nunca tinha entrado em uma favela, tudo era novo pra mim mas eu evitava ficar olhando para o lado, tinha poucas pessoas ali mas os que tinha todos cumprimentavam os dois, quando chegamos na casa dela eu pode tomar um banho, ela fez um lanche para mim, me emprestou umas roupas e a gente ficou conversando o resto da noite

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Resumindo eu nunca mais sai dali, Jéssica me ensinou como me comportar ali, me falou o que fazia da vida, me apresentou o irmão Rogério e namorada dele Clara, viramos amigos, depois era como se fosse uma família, o ruim é que para ficar ali eu precisava fazer algo para ganhar dinheiro, eu não sabia trabalhar e arrumar um trabalho sem ter nem o colegial completo era quase impossível, sobrou ou me prostituir que eu com certeza nunca faria e vender drogas, eu era uma loirinha linda, alta e corpo muito bonito, sabia me vestir bem, tinha uma ótima educação e o chefe do tráfico achou o trabalho perfeito para mim, vender drogas nas faculdades e baladas da região, todos me chamavam de Patricinha, acho que pelo meu jeito de me vestir e meu nome também era sugestivo para esse apelido

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Jéssica me ensinou a brigar, passamos horas treinando luta, Davi me ensinou a atirar mas nunca gostei de arma, Rogério e Davi sempre nos acompanhava nas vendas, eles era nossos seguranças, éramos uma boa equipe, nos divertimos muito também, vivíamos grudados já que morávamos no mesmo lugar, Clara cuidava da casa e a gente trabalhava nas vendas

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Eu e Jessica acabamos nos envolvendo, foi com ela que fui para cama a primeira vez, a gente se dava bem e éramos ótimas nas vendas de drogas mas nem eu e nem ela queria viver o resto da vida fazendo aquilo e então começamos a juntar uma grana para saímos dali e ter nossa casa e viver uma vida normal, quem sabe se casar e construir uma família, o plano éramos sair fora no fim do ano, Rogério e Jessica eram sobrinhos do patrão e ele já tinha avisado que a gente podia ir quando quisesse mas não era para contar a ninguém sobre nossa saída e sobre os negócios dele

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Clara estava grávida e também iria com a gente, ela é Rogério iriam morar juntos, Davi iria ficar, ele disse que o sonho dele era comandar o morro algum dia e gostava daquela vida, tudo ia bem, tínhamos uma boa grana, tudo estava correndo bem até aquela noite onde tudo aconteceu, eu levei um tiro, Jéssica morreu e não sei o que aconteceu com Davi, Rogério e Clara

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Bom agora estou aqui nessa cama, sem meus amigos, sem dinheiro e sem nada e provavelmente vou ser pressa, bom é isso que tenho para te contar

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Quando acabei de contar o policial ficou me olhando por um tempo, perguntou o que eu iria fazer da vida quando saísse do hospital se ele não me entregasse, eu disse que não fazia ideia porque nem um lugar para ir eu tinha, perguntei a ele se a favela era segura de novo, ele disse que eu nem podia sonhar em voltar para lá porque meu patrão foi morto e era outra facção que comandava o morro agora

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Ele me perguntou se eu tivesse um lugar para morar mesmo que simples o que eu faria, eu disse que provavelmente iria procurar um trabalho e tentaria voltar a estudar, ele me perguntou se eu não iria voltar a traficar, eu disse que só fiz aquilo para sobreviver, nunca foi algo que eu quis ou que gostasse

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Ele disse que ia embora e ia resolver umas coisas e depois voltava e talvez teria uma proposta para me fazer que seria boa para mim devido a situação que eu me encontrava, eu perguntei o que era mas ele não quis me dizer, mas disse que não era nada ilegal ou ruim

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Ele se levantou e foi saindo, aí parou e perguntou se eu realmente queria voltar a estudar e ter uma vida normal, eu disse que era o que eu mais queria, ele deu um sorriso e saiu

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Eu fiquei ali pensando o que ele estava armando pro meu lado, eu não queria mais problemas para mim, ele me pareceu ser uma boa pessoa mas era policial e eu aprendi no morro que não se pode confiar em polícia e então fiquei com o pé atrás

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Bom mas agora era esperar ele voltar e dizer o que ele tinha em mente, naquela altura também só de não ir pressa já era lucro para mim

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Continua

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Comentários

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Já pode mandar o próximo, por favor kkk

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Amanhã sem falta 🤭

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Manda um capítulo seu tbm 😍😉

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bom capitulo veremso qual proposta tem o policial

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Forrest, no início a palavra "perfurar" apareceu no lugar de "perguntar". Recomendo ajustar pra dar mais sentido à história. Abraço 😁

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Estava com um monte de erros kkkkkk já dei uma arrumada mais ou menos

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Cara, se você quiser pode até apagar esse comentário. Inclusive eu deixei separado pra você fazer isso 😃

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Puta situação bosta. Pais relapsos querendo cagar regra. É punk...

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Aquela história foi parar nessa vida de tráfico, já que não tinha pra onde ir, como diz preferiram o preconceito, mais tbm nunca foram bons pais na que ficava sozinha o tempo todo com os empregados.

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