Sou mulher e não alma penada

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 5683 palavras
Data: 06/11/2023 22:40:21

Sou mulher e não alma penada

Helena está há algumas horas ao volante de seu carro. Está cansada, mas se conforma, pois, faltam poucos quilômetros para chegar na Rio Sêco, a grande fazenda de seus avôs, da qual é herdeira única. Ela já está acostumada a fazer este trajeto, desde sua cidade, pois uma vez por mês vai à fazenda, exigência de seu avô Guilhermino. Diz ele que ela necessita conhecer as lidas da fazenda, pois irá se tornar uma fazendeira.

Helena é noiva de Marcelo e mora com ele há dois meses, montando a casa onde irão residir, contando com ajuda de sua mãe, pois como é universitária do último ano, tem pouco tempo para ir às compras. Mas assim mesmo, uma coisa é sagrada, mensalmente, um final de semana, “tem” de visitar a Rio Sêco, e ela faz isso, alegre, pois ama demais seus queridos avôs. Está nervosa, pois tem medo de tempestade, que está chegando, pois está ficando tudo escuro e raios e trovões, riscam a todo o instante o céu e logo a chuva começa a cair e é muita água.

Neste trecho final, de aproximadamente trinta quilômetros, há a travessia da ponte sobre o Rio Sêco, uma das formas de se chegar à fazenda. É uma velha ponte de madeira de trinta metros que não tem utilidade quando não chove forte, pois a travessia é feita pelo próprio leito do rio, daí o nome de Rio Sêco.

Helena sabe disso e por esta razão pisa no acelerador. Quer fazer a travessia pelo leito antes que isso se torne inviável, sabe que demora um tempo até o rio receba água suficiente para a impedir. Infelizmente depois de quase uma hora, avançando pelo terreno lamacento, sob forte temporal, quando desemboca da trilha para a margem do rio, verifica da impossibilidade de atravessar pelo leito.

Não há problema, ainda tem a ponte de madeira, é velha, mas está lá justamente para essas emergências. Só que tem de rodar uns vinte quilômetros, pegar um novo atalho e seguir até a Vila da Raposa Ligeira, que ela já conhece de passagem e seguir para a ponte dois quilômetros adiante.

Quando está chegando à vila já passa das 21:40. Apesar da chuva e da hora vê algumas luzes saindo de algumas janelas das casas mais próximas. Nem diminui a marcha e segue para a ponte. Depois da travessia, são apenas quarenta quilômetros e estará em casa, mesmo com o temporal desabando forte como está.

- Que merda! O que é isso?

Helena breca a poucos metros de um tripé de madeira onde está escrito em letras rústicas: “Atenção: ponte interditada”

Inconformada, mesmo com toda chuva, desce do seu carro e segue até perto da rampa da ponte e de lá pode ver um grande vão, onde deveria estar um pedaço da ponte.

Conclusão: Helena sabe que terá de esperar que o Rio Sêco, se torne digno de seu nome e permita que possa atravessá-lo pelo leito. Estima que aproximadamente um dia depois que parar de chover poderá fazer a travessia. Tem de buscar abrigo na vila, nesse meio tempo. Totalmente ensopada, retorna ao carro e volta até ao pequeno povoado. Ela não sabe onde poderá encontrar abrigo, pois não conhece nada lá. Enxerga algumas luzes em algumas janelas, de um lado e do outro da larga travessa que lentamente avança. São todas de pequenas casas de uma porta e uma janela, provavelmente sem estrutura para receber uma visitante desgarrada. Até que, quase na saída da vila, observa uma estrutura bem maior, uma espécie de barracão, frente ampla, duas janelas, ambas iluminadas e uma porta larga, dupla folha e no alto uma placa onde está escrito: Taberna do Thiago Olho de boi.

Ela acha graça do nome, mas não há dúvida que é ali onde poderá beber algo quente e um lugar para trocar de roupas. Dá uma corridinha até a porta e a empurra com cautela.

Helena se depara com um pequeno salão iluminado com um lampião à óleo pendurado no teto, em um balcão de madeira, um homem velho por trás, algumas prateleiras com bebidas e meia dúzia de mesas.

O solitário taberneiro se mostra surpreso, com a inusitada chegada da mulher, molhada até os ossos. Ela é bem mais alta que ele, parece ter no mínimo 1,80, cabelos loiros longos escorridos pela água, olhos tão azuis que refletem a luz do lampião. Helena nota além da surpresa, um certo e incompreensível temor. O velho e encurvado taberneiro, com voz trêmula pergunta:

- Tu és mulher ou alma penada?

Ela acha graça da pergunta do velho e reponde com ironia:

- O que você acha? Molhada como estou, sou alma penada. Estou buscando abrigo.

- Não...dê o fora, coisa ruim!!!

Com a exclamação, o velho e supersticioso homem dá um pulo para trás e assustado dispara por um corredor no fundo do salão. Helena vai atrás do velhote pelo amplo corredor, quer lhe falar que não é coisa ruim, mas sim uma mulher que necessita de ajuda. Uma porta a direita, o senhor não está lá, noutra é o banheiro, outra porta, um pequeno depósito de bebidas, ela o chama, mas também não tem resposta. Está tudo muito escuro e ela tem dificuldade de enxergar, mas escuta sons vindo dos fundos do corredor onde há mais uma porta. Helena enxerga luz vazando pelo vão inferior da porta e a empurra e entra.

**

Se encontra em um local enorme, bem iluminado por dois lampiões a óleo pendurado no teto, muitas mesas e cadeiras onde muitos homens bebem e conversam. Quando a veem entrar, como que num único comando, todos a olham, como se vissem, realmente uma “aparição”, mas eles não se assustam, mas se maravilham, pois o que estão vendo é uma magnífica mulher loira, de olhos azuis de vestido todo molhado, moldando um corpo esguio, de 1,80 metros cheio de curvas.

Thiago, vulgo Olho de Boi, depois de uns segundos de silêncio de todos, com o seu costumeiro vozeirão se aproxima da recém-chegada e questiona:

- Quem é tu, mulher? Quem te mandou? Tu és cana.... está sozinha ou a cambada está aí fora?

Helena, surpreendida e assustada, receosa, com os olhos arregalados, titubeia e quase que sussurra:

- Helena, meu nome Helena....a chuva.... não pude atravessar pelo leito.... pela ponte também não.... estou indo para Fazenda Rio Sêco. Sou só eu.

- O que tu vais fazer na Fazenda Rio Sêco, gostosa?

- Ver meus avôs Guilhermino e Berta.

-Puta merda... Caralho! Tu és neta dos donos da Rio Sêco?

- Sou, sim. Com licença, senhores, eu vou esperar a chuva passar lá no meu carro.

- Não vai não, tu vais é ficar aqui bebendo com a gente, pois tu loiras, é uma figura importante que vai nos trazer muita sorte e dinheiro.

- Eu não costumo beber, senhor e insisto, quero ir para o meu carro.

- E eu digo, você fica e vai beber com a gente.

Helena, observa que enquanto fala, o homem, que deve ser o mandão ali dentro, se aproxima dela e apoia uma mão no seu ombro e diz perto de seu rosto:

- Venha, loira... eu não aceito recusa, é melhor tu saber disso.

Helena, com muito medo de toda situação e do tom de voz ameaçador do homem, o segue e ele lhe oferece uma cadeira em torno de uma das mesas e ela fica no meio dele e de um outro homem, que a come com os olhos.

- Você é uma convidada muito especial, loira, então vamos nos apresentar. Meu nome é Thiago, vulgo Olho de Boi e sou dono de tudo aqui, e agora dono de você também, a neta do velho Guilhermino, seu nome é Helena, não é isso?

- Sim, é isso mesmo. Se você conhece o meu avô, então sabes que eu devo ir para a fazenda tão logo seja possível, senhor.

- Não é bem assim, tão logo seja possível, vou mandar um mensageiro avisar ao velhote, que tu está comigo e que ele prepare uma grande quantia muito boa de modo tu voltar inteira para ele.

- O QUE!!!!

**

Helena está sentada no meio de dois homens, o maior deles o tal de Thiago é um homem com quase dois metros, pele tão negra que chega a brilhar sob a luz dos lampiões, tem um tapa-olho redondo e preto no olho esquerdo preso por tiras em volta da cabeça. Ela entendeu perfeitamente que caiu numa roubada enorme e o pior não vê no momento como escapar. Se Trata de pedido de resgaste para a libertar, mas isso pode levar dias e isso lhe parece ser o mais terrível, ficar no meio daqueles homens por todo esse tempo.

Está tensa, com os nervos à flor da pele. Teme por sua integridade física, pois nota cobiça, desejos nos olhos de alguns deles que não desgrudam de seu corpo. Principalmente nos dois ao seu lado.

- Tu és muito gostosa, loira. Não necessita ficar com tanto medo da gente. Tem de se soltar mais, mulher. Beba uma pinga com a gente e logo tu estarás soltinha, não é rapaziada?

- Eu não bebo cachaça, já lhe falei!

- Mas hoje, com a gente, tu vais beber, nem que seja na marra!

- Zé Preto, traga uma caneca da branquinha para a madame aqui.

Zé Preto, rindo, leva a caneca aos lábios de Helena, ela recusa e com um tapa a derruba, derramando a bebida no chão. Ele dá um pulo e se enfurece com ela.

- Cadela safada, veja o que você fez? Agora tu vais beber é na marra mesmo, mulher! Zé traga uma garrafa cheia, pois agora ela vai beber é pelo gargalho.

Helena, apavorada é derrubada, com metade do corpo, sobre a mesa, por Thiago o Olho de Boi e com ajuda do outro homem e do tal de Zé Preto percebe o gargalho ser enfiado entre seus lábios e o líquido queimar sua boca e garganta. Em desespero torce o rosto e a cachaça escorre pelo seu queixo, pescoço e seios. Mas logo mãos fortes seguram firme sua cabeça e novamente o gargalo volta a ser introduzida entre seus lábios.

Helena tosse e se engasga, mas lentamente e mediante enorme algazarra dos homens que a imobilizam e dos outros a sua volta, a garrafa com o líquido que a queima por dentro, está pela metade, embora boa parte tenha vazado para fora, a encharcando.

- Falta pouco, mulher, tu estás desperdiçando muita cachaça, então, vou te forçar a engolir mais um pouco da danada.... só para tu relaxar.

Muitos minutos depois, para euforia de todo o bando, os três homens que a obrigaram a beber a soltam. Ela consegue ficar em pé, os olha com olhos mortos, dá meia dúzia de passos e diz que vai embora, se inclina e cambaleia, entretanto, consegue se erguer e diz que vai para a fazenda.

Mas quem se adianta e fala aos seus comandados, é Thiago, Olho de Boi:

- Escutem todos o que vou falar. A mulher é gostosa pra caralho e caiu nas nossas mãos como um presente do céu ou do inferno, não sei bem. Prestem atenção, ela é neta dos donos da Fazenda Rio Sêco, a maior e a mais importante de toda região. O proprietário, o Guilhermino é podre de rico, o que quero dizer com isso, que para ter a neta de volta, vamos pedir boa parte do dinheiro do velhote. Ela vai ficar com a gente por uma boa temporada, o tempo quem decide sou eu. Mas prestem atenção:

- Quem tocar na mulher é um homem morto! Eu a quero para mim.

De nada adiantou a revolta de alguns homens, pois nenhum deles é macho o suficiente para desafiar Olho de Boi.

Helena, em vez de ir embora, como falou, na realidade, sem reação, aos empurrões é levada por Thiago para um pequeno recinto, que ele diz ser seu quarto, lá só há uma cama, com um colchão de palha imundo e rasgado. Uma lâmpada pendurada no teto, pouco ilumina o ambiente. Uma pequena janela, com vidros sujos e quebrados. Além da cama há uma mesa pequena e sobre ela um revólver, um facão, uma garrafa de aguardente e uma caneca de folha metálica.

Helena não sente quase nada, tem somente dois pequenos cortes nos lábios que ardem pela ação do álcool e sua cabeça roda, como se estivesse numa máquina de lavar roupas. Nem percebe quando braços a colocam estendida sobre o colchão e que está sendo despida. Não demora e está nua sobre o colchão de palha em um estrado de madeira.

Thiago, o enorme chefe do bando que enfesta a região, está nu, olhando embebecido a nudez maravilhosa de Helena. Ela, flutuando no seu mundo de ébrio, percebe que será estuprada pelo enorme negro e no estado que está não tem como evitar sua desgraça. Ele não demora a ficar nu e ela se apavora ao ver o corpo grande e disforme do homem, principalmente o enorme pau, cheios de nervuras e grosso como um punho e duro como um pedaço de ferro, levemente encurvado para cima e a cabeça lisa e grande como uma toranja. Helena fica horrorizada e tenta se erguer e fugir dali, mas uma bofetada a derruba de volta ao imundo leito. É quase que em choque que o vê se deitar por cima dela e como último recurso torce um pouco o corpo nu para que ele não a penetre. Mas é com enorme força e brutalidade que Olho de Boi a imobiliza e com facilidade separa suas coxas e rindo como um louco, lentamente vai enterrando aquela coisa enorme e fedendo a sebo em sua boceta.

Helena percebe que suas carnes vão sendo alargada conforme o pau monstruoso vai entrando dentro dela. Tem a nítida impressão que será dilacerada por aquela coisa. mas fica admirada pois não é isso que acontece, percebe que ele já está no fundo de sua boceta, pois sente as bolas dele em sua pele e o pelo áspero dos pentelhos dele nas bordas de seus grandes lábios.

Helena, que até então só tinha conhecido o pênis de seu noivo, que sente é no mínimo três vezes menor do que esta coisa monstruosa dentro dela. Suspende a respiração e pensa que vai morrer quando o monstro começa a se mover dentro dela, num ritmo muito rápido. Mas ela não morre e fica confusa com a velocidade que ele desliza dentro dela e muitíssima admirada percebe como sua vagina se adapta com facilidade ao enorme pau que a fode.

Mesmo se odiando, observa que é seu corpo que comanda sua vontade e não sua mente e se sente excitada com o seu estupro e um minuto depois, o primeiro orgasmo a invade e ela sente seus nervos e músculos ficarem tensos e de sua boca saem gemidos, não de dor mais de incontroláveis gemidos de intenso prazer, coisa antes nunca sentido com o seu noivo. Daí em diante, durante dezenas de minutos. Olho de Boi a faz ter múltiplos e consecutivos orgasmos e Helena, berra e alucina, se esvaindo em ondas de prazer jamais experimentado em toda sua curta vida. Está de tal modo submissa a ele que quando ele a beija com a enorme beiçola fedendo a ovo podre ela corresponde e sua língua duela com a dele, trocando salivas.

Não é mais Helena que está ali, escondida sob o enorme corpanzil de olho de Boi, mas sim uma femea primitiva, sedenta de sexo. Só reage, horas depois, quando ele a vira de bunda para cima e lhe diz que é hora de comer o cu dela. Mas com mais de 180 quilos a esmagando, nada pode fazer, a não ser sentir o enorme caralho dele ir delatando seu reto. A dor é tão intensa que Helena, berra como se estivesse sendo rasgada ao meio e ela não resisti e perde os sentidos. Acorda algum tempo depois e mal pode respirar, pois tem metade da cabeça do pau do negro em sua boca e consegue ouvir ele gritar como um possesso:

- Vadia, continue a me chupar, caso contrário vou enterrar todo o pau em sua garganta.

Helena fica ainda mais aterrorizada, com enorme pavor, temendo que ele enterre aquilo em sua boca. Se só metade da glande a está enchendo toda, se ele enterrar tudo em sua boca e garganta, tem certeza de que morrerá. Então como único recurso ela encaixa um pouco sem jeito a glande em sua boca e a chupa. Em uma fração de minuto ele explode e Helena sente sua boca e garganta se encher com uma quantidade enorme do creme do negro e engole tudo, pois é o que tem de fazer, quer acabar logo com tudo aquilo.

Mas seu martírio ainda não terminou e Thiago, o negro fedido, segura com as duas mãos o pau e começa a esfregar a cabeça entre seus lábios e ordena:

Loira, tu sabes que é minha puta, não é? Então tu vais usar essa linguinha e limpar toda a cabeça do meu pau, até a deixar bem limpinha.

Helena fecha os olhos e começa a lamber a glande tal como ele mandou. Mas o negro não se dá por satisfeito e fica esfregando a cabeça do pau entre seus labos e de tempo em tempos, múrmura:

- Continue... continue, que está uma delícia!

Helena faz o que ele quer, agora não se sentindo tão desconfortável, pois não sabe a razão, lamber a cabeça do penis do negro, não é tão ruim assim.

Súbito, ela percebe que ele geme mais alto e força a ponta da cabeça entre seus lábios e explode dentro de sua boca uma grande quantidade de porra, menor que a de antes, mas assim mesmo muita coisa. Helena com a boca cheia, decide, sem ele mandar, engolir tudo.

- Caralho.... como você é boa em chupar uma pica, mulher! Não resisto a isso, loira... você é uma delícia de puta... continue me lamber até que mande parar.

Helena, se sente totalmente submissa ao negro e não tem condições de o contrariar, não sabe que por medo ou se é por outra razão, mas o fato é que continua a lamber a cabeça do pau dele durante muito tempo

A luz que entrra pela janela indica que já é dia e Helena, deitada no imundo leito desperta. Está nua e seu corpo apresenta inúmeras manchas vermelhas, resultado da noite com Olho de Boi, que percebe ele a fodeu pela bunda, boceta e boca. Sente enormes dores em cada cantinho de seu corpo, mas ciente do que sentiu, tem enorme ódio, principalmente dela mesma. Este sentimento se agrava, quando Olho de Boi entra no minúsculo aposento, já vestido e comenta:

- Mulher, você foi a melhor puta que fodi em toda minha vida. Tu gozaste como nunca comigo te fodendo e gemias como uma verdadeira cadela. Juro que nunca vi coisa igual., principalmente quando chupaste a cabeça do meu pau e engoliu toda a porra.

- Não fiz isso nojento!

- Fez sim, vadia e, quando falei aos meus homens de tuas proezas eles ficaram loucos para te foderam também. Fique deitadinha que daqui a pouco eles começarão a chegar. Como sou bonzinho, será um por vez, não quero judiar muito de você, pois ainda quero te trocar por dinheiro com o teu avô.

Helena está derrotada, não tem mais nenhuma condição física e mental de resistir ao negro Thiago e fica indiferente quando o primeiro homem do bando dele chega para a foder. É o tal de Zé Preto ele traz uma garrafa de cachaça com ele e fala:

- Esta pinga é para tu, mulher, pois quero te comer bem baleada, é assim que gosto das minhas vadias.

Helena até que gosta, pois sabe que embriagada sentirá menos ser estuprada pelo bando de Olho de Boi. Ela segura ansiosa a garrafa que lhe é oferecida e para surpresa de Zé Preto, em menos de cinco minutos bebeu todo o líquido.

Zé fica nu e começa o seu turno de uma hora com a loira, presente do seu chefe. Ele a penetra pela vagina, bunda e boca, mas ignora que Helena não sente, pois está entrando em coma alcóolica. Quase a mata sufocada quando ele enche sua boca de porra. Ao ver que ela está ficando roxa, ele grita por ajuda e Olho de Boi e a maioria de seus comparsas vem correndo ver a razão dos gritos do negrinho.

Thiago logo percebe que sua mulher está morrendo engasgada e a vira de bruços e enterra os dedos em sua garganta, a fazendo vomitar uma grande quantidade de porra junto com a cachaça que ingeriu.

Puto da vida com Zé Preto, puxa do facão e de um só golpe o enterra por inteiro no peito dele.

- Levem este safado daqui e o enterrem ali atrás. Hoje ninguém mais come a minha vadia, amanhã quando ela acordar, podem, mas que ninguém se atreva a dar bebida para ela, estou falando.

Para horror de Helena, nos dias seguintes, um a um dos homens do bando de Olho de Boi a fodem, uma hora para cada um e eles se revezam sob os olhos complacentes de Olho de Boi, que parece apreciar o fato.

Até que um dia a sabendo totalmente incapaz até de se levantar para se alimentar, decide dar um basta, com medo de que a vadia morra, antes que possa negociar a sua troca com o seu avô. E assim ele passa a alimentar e até dar de beber e lentamente Helena vai se recuperando.

Mas ele ignora que Helena não quer mais viver, e só tem vontade de morrer. Sua mente não resistiu a infâmia que sofreu por dias seguidos. Ela sabe que ali, presa na cama de Thiago, não terá condições de dar fim a sua vida.

Com este pensamento em mente e estimulada pela adrenalina, reage e de um salto pula pela janela, mesmo nua, pensando que irá se esborrachar em terreno de pedra e assim dar fim a sua sofrida vida.

Entretanto não é isso que acontece. Ela cai em um terreno de terra coberto por folhas, se levanta e em corrida louca vai em direção da mata, uns quarenta metros a sua frente.

Ela não toma ciência que assim agindo, está e tentando salvar sua vida e não morrer como queria.

(Isso pode parecer fantasia, mas não é, pois devemos lembrar que em situações de risco, nosso corpo ganha superpoderes, fato já provado em inúmeros casos)

Helena, por toda madrugada, corre sem direção pela mata e como está nua e descalça, seu corpo está muito maltratado pelos espinhos e galhos e os pés feridos. Exausta, se encosta em um tronco, para recuperar o folego, mas está tão cansada, que mesmo sem perceber adormece.

Acorda assustada, com a umidade da mata a fazendo tremer. Não sabe que direção tomar, mas qualquer uma é boa, desde que seja para longe da maldita taberna. Seu carro, com seus documentos, celular e a mala com roupas, está estacionado na frente daquele maldito lugar e assim inacessível para ela. Tem sede e fome, mas isso não é o que importa no memento, O que Helena mais quer é encontrar alguém que a possa ajudar. Tem de sair daquela mata espessa, que tanta a maltrata, com isso em mente, continua a caminhar.

Com o terreno tão irregular, com altos e baixos escondidos por moitas de arbustos altos, quando percebe, está rolando por uma encosta, indo de encontro à ramos, troncos e pedras. São quase trinta metros de queda com ela quicando como uma bola.

Está muito machucada, com sangramento em diversos ferimentos pelo corpo. Fica sem sentidos por algumas horas, até que acorda numa poça de água, que a chuva forte ocasionou, mas que teve a faculdade de a reanimar. Tem de sair dali, pois o que era apenas uma poça de centímetros, agora chega à quase trinta e com tendencia de aumentar. Fraca como estar, com extraordinária força de vontade, vai se arrastando pela encosta, contrária a que rolou, mas graças que esta é gramada e somente dez metros acima, está numa espécie de trilha e nela vê marcas que devem ser de carros ou de carroças. Se arrasta para o meio da trilha e sem forças para mais nada, volta a desmaiar.

*****

- Muier, veja o que é aquilo ali em frenti?

- Tonico, está parecendo ser um bizerru morto!

- Num é Martinha, mesmo cum u barro, dá para ver qui é um difunto di muier. Vumus descer da carroça i ver mior.

- Cruz credo, humem, é muier sim e está viva ou quasi.

- Vamus pegar a viventi e ajudá, é nosso dever, maridu.

**

No casebre de Tonico e sua esposa Martinha, sobre os cuidados do casal, Helena, permanece inconsciente por semanas, deitada numa cama e sob cobertas. A velha senhora, com paciência de Jó, alimenta e limpa Helena. Seus ferimentos foram tratados com ervas e unguento, remédios da ciência do campo. Entretanto, para tristeza do velho casal, a “moça” só piora e não acorda nunca, queimando em febre.

- Tonico, achu qui a jovi não vai viver, num diantu di nada u qui nois temus fazendu.

*****

Uma jovem mulher loira entra no pequeno salão onde se se depara com um pequeno salão iluminado com um lampião à óleo pendurado no teto e em um balcão de madeira, um homem velho e por trás algumas prateleiras com bebidas e meia dúzia de mesas.

O solitário taberneiro se mostra surpreso, com a inusitada chegada da mulher, molhada até os ossos e cabelos loiros longos escorridos pela água, olhos tão azuis que refletem a luz do lampião. Helena nota além da surpresa, um certo e compreensível terror. O velho e encurvado taberneiro, com voz trêmula pergunta:

- Tu és alma penada, que voltou?

- Sim, sou alma penada, velho, estou buscando outras almas,

- Não...dê o fora, coisa ruim!!!

Com a exclamação, o velho e aterrorizado homem dá um pulo para trás e gritando dispara por um corredor no fundo do salão. A “alma penada” vai atrás do velhote pelo amplo corredor. Vê luz vazando pelo vão inferior da porta e a empurra e entra, sabendo que é um local enorme, bem iluminado por dois lampiões a óleo pendurado no teto, muitas mesas e cadeiras onde homens bebem e conversam. Quando a veem entrar, como que num único comando, todos a olham, como se vissem, realmente uma “aparição”, mas eles não se assustam, mas se maravilham, pois o que estão vendo é uma maravilhosa mulher loira, que já conhecem de muitas semanas anteriores.

Thiago, vulgo Olho de Boi, depois de uns segundos de silêncio de todos, com o seu costumeiro vozeirão se aproxima da recém-chegada e questiona:

- Você veio foder novamente com a gente, puta gostosa?

- Meu nome é Helena e não puta e vim beber com os senhores. Olhem ali naquela mesa,

- O que é isso, mulher? Aquilo ali é sangue! Não estava ali agora mesmo!

- São muitas garrafas para vocês beberem e não aceito recusa.

Com um gesto de mão da loira, as garrafas de sangue voam e atingem com violência a cabeça do aterrorizado Thiago, vulgo Olho de Boi e de todos os outros, os deixando prostados no imundo piso do salão.

Com os olhos querendo sair da cavidade ocular, o velhote taberneiro supersticioso vê a “alma penada” sumir.

*****

Juro que não é fantasia, mas o certo é que:

Naquele mesmo instante, no casebre de Tonico e Martinha, Helena abre os olhos e sorri para o aturdido casal, pois sua melhora é surpreendente.

- Obrigado, vocês me salvaram. Pelo que agradeço do fundo do meu coração, meu nome é Helena e sou neta do dono da Fazenda Rio Sêco.

- Neta do senhor Guilhermino? Nós o conhecemos, é um bom homem e nós a levaremos até lá, mas de carroça, vai demorar muitas horas, mais de um dia.

- Não importa o tempo que levar, com os dois ao meu lado, a viagem será agradável.

Helena chega à casa de seus avôs na carroça puxada a boi de Tonico e é motivo de enorme alegria, pois há quase cinco meses ela estava desaparecida. Guilhermino pouco depois passa um rádio para a cidade, informando as autoridades policiais que Helena fora encontrada e que está em sua casa, e pede que dessem a notícia para a sua mãe e noivo.

Dois meses depois, Helena está de volta, na casa de sua mãe. Entretanto sem nenhuma explicação, termina o seu noivado com Marcelo. Ela, na cama com ele, não se sente capaz de sentir nenhum prazer e assim preferiu terminar o noivado.

Não foi capaz de terminar seu último ano na faculdade e se prepara para repetir o ano e foi fazer a matrícula para o novo período, mas quando lá chegou, se sentiu muito enjoada e perdeu os sentidos quando saia do campus e foi levava para a enfermaria e lá a enfermeira de plantão depois de a examinar, deu a sentença. - Minha filha, você está grávida.

Helena vai para casa e fala com sua mãe do ocorrido. Ambas ficam impedidas de avisar a Marcelo, pois ele, magoado viajou para fora do país.

- Mãe, não vejo impedimento, vou criar o meu filho, mesmo sendo mãe solteira.

Entretanto, devido ao drama sofrido tempos antes, Helena sentiu mutas dores e no hospital, sofreu aborto espontâneo. A médica que a atendeu a informou que era uma menina grande. Você não vai avisar ao pai dela? Ele deve ser um negro muito bonito, para conquistar teu coração, não é, minha filha?

Helena sentiu um nó na garganta ao escutar a doutora, sua vista ficou turva e ela perdeu os sentidos para espanto da médica. Em casa ela não revelou para sua mãe, que o pai do feto, natimorto, não era Marcelo, mas sim um enorme negro que a estuprou durante uma eternidade. Este segredo levaria para sempre com ela.

No ano seguinte, terminou seus estudos e com o diploma de engenheira agrícola, graças ao seu desempenho, logo conseguiu uma boa colocação em uma propriedade agrícola do interior do estado, tendo em mente ficar no mínimo seis meses, para visitar todas as seis fazendas do grupo.

Recebida pelo Doutor Matheus, o principal sócio, que a pois a par de suas principais funções em tais e tais fazendas. Por sorte, todas ficavam na mesma região, apesar de separadas por quilômetros, mas eles colocaram à disposição um jeep e um motorista conhecedor de toda área.

Dois dias depois, com tudo pronto, Helena partiu para sua primeira inspeção como engenheira agrícola. Seu orgulho estava no auge, mas quando conheceu o seu motorista se sentiu um pouco incomodada, pois o homem era um negro grandão, que lhe lembrou Thiago Olho de Boi, mas com uma grande diferença, Diogo, apesar do seu enorme tamanho é bonito e gentil e assim Helena seguiu confiante ao seu lado, para realizar a inspeção da seis fazendas. Tarefa que deverá durar cerca de seis meses.

Na estrada com a noite chegando, indo para a primeira fazenda. Helena pediu para Diogo parar no primeiro complexo de estrada que encontrasse, pois queria pernoitar lá.

- Mas doutora, se a gente continuar, antes das 23 horas chegaremos à sede da Santa Rita, eles já têm acomodações para nós.

- Eu sei disso, Diogo, mas é que estou bastante cansada e com fome, se não te incomodar podemos pernoitar no caminho e amanhã bem cedinho chegar na fazenda.

- É a doutora quem manda., vamos parar.

- É, pelo visto a senhora estava com fome mesmo, comeu mais que eu, que sou grandão.

- Diogo, por favor, pare de me chamar de senhora ou de doutora, para você eu sou apenas Helena.

- Certo, se assim pedes, eu a chamarei de Helena, por sinal um lindo nome.

- Diogo, não vejo razão para alugarmos duas cabines, eu não me importo de dormimos numa única. Você se importa com isso, Diogo?

- De modo nenhum, doutora.... Helena. Qual negro iria dispensar de dormir com tão bela mulher?

- Eu também gostaria de dormir com um negro grandão e bonito como você, Diogo.

Não foi necessário, mais nenhuma troca de gentilezas entre os dois. Ambos sabiam o que queriam. Tão logo fecharam a porta da cabine do complexo de estrada. Helena começou a tirar suas roupas, ante o olhar guloso de Diogo. Ela tolamente nua se mostrou sua nudez maravilhosa para o negro, que exclamou:

- Minha santa Mãe de Deus... você é maravilhosa nua, Helena, ainda mais toda peladinha aí embaixo.

- Diogo, agora é a sua vez, eu quero ver você nu.

- Eu estou suado, pois dirigi muitas horas, posso tomar um banho antes, Helena?

- Não, negro lindo, eu quero te chupar por inteiro, sentindo o teu fedor de macho.

Helena exclama, maravilhada: Você é tão grande como imaginei que fosse, meu querido negro. Ela com os olhos vidrados se aproxima de Diogo que ainda está em pé, se ajoelha em sua frente e segura com as duas mãos o corpo do enorme pau dele e o engole com enorme vontade.

Ele fica doido com a atitude dela e a pega no colo e a coloca sobre a estreita cama e lhe diz que quer o mesmo tratamento e com ela por cima começam um intenso 69 e eles não se cansam de engolir cada qual o desejo do parceiro e Helena faz questão de limpar com a língua todo o pau de Diogo, seu negro.

Durante o resto da noite, eles se amam sem cessar, e Helena pede que ele a penetre pelo ânus, e lhe fala que não tem medo do seu tamanho. Ela não sabe, mas Diogo gosta muito de uma sodomia.

Desde este dia, em diante, Helena e Diogo se tornaram fervorosos amantes e disso não escondia de ninguém.

Ao término de seu contrato de seis meses, recebeu proposta do grupo de ser permanente como engenheiro agrícola deles e alegre como criança que recebe doce, Helena assinou contrato em definitivo com o grupo e fixou residência na sede da fazenda matriz. agora como a mui amada esposa de Diogo, ao lado de sua mãe que veio morar com o casal.

“Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”. William Shakespeare.

FIM

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Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 132Seguidores: 225Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

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Beleza de texto! Eu conheci seus textos em outra plataforma, onde também escrevo e nunca me cansei de elogiar sua criatividade e cuidado com o texto. Nesse estilo de texto, você é a melhor. Parabéns!

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