Mari | Meu passado me condena. Sobre como seduzi meu irmão e meu filho.

Um conto erótico de Mari
Categoria: Heterossexual
Contém 5052 palavras
Data: 06/11/2023 15:38:29
Última revisão: 06/11/2023 16:19:11
Assuntos: Heterossexual

“Por Deus, eu juro!” — dizia Scarlett O'Hara na icônica cena de E o Vento Levou — “Por Deus, eu juro! Eles não vão acabar comigo. Eu vou passar por tudo isso e quando terminar, jamais sentirei fome de novo. Nem eu, nem minha família Mesmo tendo que matar, mentir, roubar ou trair, eu juro por Deus, eu jamais sentirei fome de novo”.

Mesmo não tendo passado pelas mesmas vicissitudes de Katherine Scarlett O'Hara Hamilton Kennedy Butler – muitas das quais frutos de sua época – seu juramento é muito semelhante ao meu. Jurei jamais ser humilhada novamente. Nunca, jamais. Não importa por quais meios, não importando quantas traições, quantas mentiras, rapinagens ou até assassinatos, eu jamais iria passar por aquilo de novo. A diferença entre mim e Scarlett é que ela incluía sua família — “Nem eu, nem minha família” — no seu juramento, enquanto o meu era justamente contra o sangue que corre em minhas veias. Famílias são superestimadas. Certamente eu não me importaria se todos os meus parentes sofressem um destino terrível. Na verdade, para alguns deles eu até desejo isso.

Desde muito novinha eu fui muito safada. Sempre namorei, mas nunca fui fiel. Mas quando eu era só uma aborrescente, muito menos versada na doce arte da velhacaria, eu era muito mais indiscreta na hora de chifrar meus mascotes. Quando meu namorado de ocasião se distraía, eu já estava agarrada na pica dos seus amigos. E depois que eu rebolava a raba na rola de todos eles, acabava largando meus corninhos.

“Se eu ficar sabendo que você contou para alguém” — eu ameaçava — “Nunca mais você vai chegar perto da minha bucetinha, entendeu?”

Claro que eles contavam. Homens são assim. Não basta comer a sua buceta e gozar na sua carinha de puta, eles precisam se gabar disso para os amigos. E não é possível monitorar todos o tempo todo, mas a gente consegue monitorar algumas pessoas – digamos, o maridão e os dois filhos – durante um período limitado de tempo, especialmente quando se transforma a própria casa em um Big Brother Brasil.

Não era só com os amigos que eu “traía” meus namorados. Quando novinha, eu adorava atiçar os velhotes. Esses tiozões safados que adoravam cobiçar minhas tetinhas de aborrescente. Lembro de um tiozão que tinha uma banca de doces quase defronte a minha escola. Sempre que eu cabulava aula, ia direto para lá, conversar com esse velhote e ganhar uns doces “de graça”. Claro, nada é completamente gratuito. Ele me presenteava porque eu era boazinha com ele, sabe? Eu era uma novinha bem boazinha que fazia um carinho bem gostoso naquele tiozão safado, mesmo quando a banca estava lotada. Ele quase não levantava do balcão e enquanto meus colegas pagavam pelos doces, lá estava eu fazendo um carinho bem gostoso e molhado no velhote.

A mesma coisa com o tio da banca de jornais. Ele me deixava folhear as revistas e, em troca, eu era bem boazinha com ele também.

Eu era boazinha com porteiros de prédios, com inspetores e com alguns dos professores. Eles jorravam rios de alegria com meus carinhos gostosos.

Mesmo sendo tão boazinha, eu era uma aborrescente bastante descuidada. Sempre esquecia de fechar as minhas perninhas quando me sentava. E os meninos, desastrados, viviam derrubando canetas e talheres debaixo da mesa, sendo obrigados a flagrar o meu desleixo. Vez por outra eu esquecia de vestir a minha calcinha também.

Não sei quando foi que eu comecei a sentir tesão pelo maninho. Talvez naquele dia em que eu o flagrei com a pica na mão, sacudindo solitariamente ela até jorrar seu leitinho para todo o lado com o nome da mãe de um amigo nosso na boca. Até então, nunca havia sentido a ferroada do ciúme. E, junto com o delicioso ódio daquela mulher mais velha, mais alta, mais gostosa e muito mais desejável do que eu, veio a galope o desejo por ele. Um desejo tão avassalador que beirava o completo descontrole, cada vez que eu o via, largadão no sofá. Vontade de arrancar sua roupa, de cavalgar nessa sua pica maravilhosa, de o beijar até me perder completamente dentro do meu irmão.

Meu coração passou a bater mais forte na sua presença, meu mel passou a escorrer pelas minhas pernas só de sentir o seu cheiro ou ouvir sua voz.

Comecei a espionar o maninho. Cada conversa, cada telefonema, cada dica que ele pudesse me dar era ouvida e anotada. Meu diário passou a ser monotemático. Pra mim só existia meu maninho tesudo.

Descobri que ele gostava do roçar das unhas pelo seu corpo e deixei as minhas crescerem só pra arranhar de levinho a nuca, como quem não quer nada, enquanto o maninho tentava estudar. Com uma mão eu o arranhava e com a outra, eu me tocava. Cada vez que eu conseguia deixá-lo de pelinhos eriçados, eu acelerava os movimentos, mordendo os lábios, a respiração entrecortada.

Meu maninho sempre foi exigente. Ao contrário dos seus amigos, que gostavam das vagabundas, ele sempre quis uma moça que tivesse a elegância de uma dama, mas sob os modos requintados, escondesse a velhacaria de uma puta. E eu demorei tanto para achar o delicado equilíbrio que roubaria de vez o seu coração.

Claro que eu treinei com os seus amigos. Tentativa e erro.

Foi quando eu descobri o seu ciúme. E como o maninho pode ser possessivo, às vezes.

Flertar com sua raiva era uma dança complicada, mas eu sempre gostei de deixá-lo nervoso, ainda mais quando, na esteira do ódio, vinha a deliciosa ereção. Seu pau se avolumando nas calças, quando o maninho me prensava na parede.

“Tá me machucando” — eu dizia, mas rebolava convidativamente no seu pau.

Conforme a gente crescia, eu fui ajustando cada vez mais a minha máscara de pudor e ternura. Aprendi a ser meiga como uma gatinha, mas sempre pontuar cada dengo com um resquício de devassidão.

Notei o quanto o meu “não” o excitava, especialmente quando acompanhado de um “maninho”.

“Não faz isso, maninho” — era uma frase que, dita no tom certo, algo entre o choro e o gemido de tesão, nunca falhou em despertar a fera dentro do maninho. Um lobão gostoso cheio de apetite pela sua irmãzinha.

Eu sempre gostei de vestidinhos rodados, acinturados, decote ombro a ombro, babados e com bastante volume na saia. Aqueles que me deixam com ares de princesinha, sabe. Meus ombros ficam à mostra, o babado esconde meus seios, o rabo de cavalo lateral deixa meu pescocinho e nuca expostos. Recato, elegância, delicadeza e aquele enlouquecedor toque de sensualidade sem parecer vulgar.

O maninho quase nunca resistia a passar o braço em volta dos meus ombros, os dedos másculos sobre a pele macia, desejando loucamente me puxar pelo pescoço, desnudar-me o seio e me foder por trás enquanto me estrangulava com a destra e me agarrava o peitinho com a canhota, mas refreando os instintos animalescos, enquanto sorria desajeitado, o pau se avolumando nas calças e me cutucando de leve a bundinha.

Quantas vezes, durante as fotos nas festas, eu rocei “sem querer” na sua pica ereta? E o maninho sempre dava uma leve empinada quando meus dedinhos marotos o tocavam.

Lembro quando, com a desculpa de recuperar o pirulito que o maninho havia me roubado, eu enfiei a mão no seu bolso e agarrei demoradamente a sua pica no sítio do nosso tio. Sua reação foi perfeita. Foi quando o maninho começou a perceber que sua irmãzinha não era tão ingênua assim. O seu pirulitão cresceu na minha mãozinha, enquanto o maninho tentava disfarçar.

“Devolve pra mim agora, maninho” — eu dizia, meia brava, meia rindo — “devolve que eu quero chupar”.

Nosso tio ficou o fim de semana inteiro tentando me pegar, louco para comer a sobrinha novinha. E o maninho foi meu anjo da guarda, não querendo me deixar sozinha com o cafajeste.

“Ai, tio, deixa de ser safado” — eu dizia quando ele falava alguma coisa mais ousada, mas sempre sorrindo e o incentivando a continuar, para o desespero do meu irmão.

Quando eu apareci de noite com meu vestidinho de frente única, ele quase teve um infarto.

Minhas costas estavam à mostra e meus peitinhos podiam pular para fora a qualquer momento. Nosso tio pairou sobre mim como um urubu a noite inteira, mas lá estava o maninho, meu paladino, para me proteger de todo o mal.

Eu fingi estar alegrinha de vinho e cambaleei nos seus braços de volta para o quarto. E toda hora sua mão boba se agarrava no meu corpinho onde o leve tecido do vestido não cobria.

Pouco antes de deitar, eu puxei o laço e meu vestido foi ao chão. Fingi inconsciência, já imaginando o anjo e o demônio lutando dentro do maninho, quando meus peitinhos ficaram expostos. O paladino e o lobo; o guardião e o abusador.

Não foi mesmo uma luta justa.

Meu maninho mamou nas minhas tetinhas como um bebê.

E, quando o maninho subiu para o meu pescocinho, eu fingi voltar a consciência.

— Não faz isso, maninho — eu falei, sabendo o quanto aquilo o instigava.

Senti a carne rija me queimando a pele macia quando o maninho se livrou das suas calças descuidadamente.

Continuei dizendo “não, maninho” mas já não conseguia mascarar meus gemidos, quando o maninho me chupou com sofreguidão o pescoço e me beliscou o mamilo teso.

— Deixa de ser safado, maninho — eu falei, repetindo o que havia dito para o nosso tio, meus dedinhos marotos se fechando sobre a sua ereção — Ai, maninho, como você cresceu. Vamos brincar só um pouquinho, tá bem? Depois a gente para.

Sua pica pulsava na minha mãozinha safada, sua língua invadindo-me a boquinha faminta, os gemidos ressoando dentro dela. Eu me agarrava na sua rola com vontade. Nossas línguas numa briga babada, uma agarração afobada. Nossos corações trovejando no peito. Lágrimas e mel vertendo sobre o lençol.

Um gritinho abafado ecoou. O açoite da língua em redobrado furor quando o maninho me invadiu. O rubro morno escorreu pelo aríete. Minha virgindade roubada de mim, a castidade conquistada pelo maninho. O intruso me preencheu com violência até o fundo do meu ser, onde se deteve por um momento até retroceder. Tive um breve momento de alívio até o maninho arremeter de novo dentro de mim. A pica inclemente metendo cada vez mais forte. Abusando da sua irmãzinha. Estuprando sua princesa. Minhas pernas enlaçadas na sua cintura, meus olhinhos revirando nas órbitas.

Minha boca dizia "não", mas meu coração dizia "fode mais forte, maninho".

A velha cama rangia sob nós, quase cedendo ante a truculência da foda.

Ele me comeu com gosto e não parou até jorrar seu leitinho dentro de mim. O esperma morno e gostoso me preenchendo por dentro, enquanto meu corpo arqueava e minhas unhas marcavam suas costas.

— Era só pra gente brincar, maninho — eu reclamei, mas com um sorriso devasso no rosto.

Depois do pecado, do leitinho derramado dentro da sua irmãzinha, veio o remorso.

E ele sempre gostou de se remoer, tanto das transgressões reais quanto das imaginárias.

Não sei, mas acho que ele realmente acreditou ter me forçado naquela noite, mesmo com todos os sinais, mesmo comigo apertando sua pica descaradamente com a desculpa de mexer no seu bolso.

A culpa vinha estampada na sua cara toda vez que vinha falar comigo.

Eu inventei uma amnésia alcoólica e disse não lembrar da sua pica gostosa enfiada bem fundo na minha bucetinha melada.

Talvez eu não devesse ter feito isso, talvez eu devesse jogar limpo. Dizer abertamente que eu sempre o desejei, mas brincar com ele foi tão mais divertido.

Durante semanas ele evitou me tocar. E evitou que eu o tocasse. Tinha medo de que seu lobo mau me atacasse de novo, sem saber que era isso mesmo que eu queria. Que eu queria ser dilacerada pelas garras, dentes e, especialmente, a rola latejante desse lobão gostoso.

Demorou para que ele aceitasse de novo meus carinhos.

Mas, eventualmente, minhas unhas voltaram a roçar a sua nuca.

E ele fechava os olhos, só curtindo o momento quando isso acontecia.

Qualquer menção que se fazia ao titio já o irritava, trazia de volta tudo o que aconteceu. A culpa e o desejo lutando dentro de ele.

Meses depois, ele já estava se abrindo de novo, o lobão malvado desejando sua irmãzinha.

Demorou para eu achar o perfume que o deixava doidinho, mas eu achei.

Eu não usava ele toda hora, é claro. Somente em ocasiões especiais. Tudo que é demais enjoa, se torna rotina e perde o charme.

Sua ereção me cutucava agora mais constantemente. A gente deitadinho no sofá maratonando séries. Eu nem conseguia prestar atenção nelas, rebolando cada vez mais soltinha na sua pica.

Sua respiração ficava entrecortada quando sua irmãzinha fazia isso. Sua mão boba apertando meu corpo, o coração acelerado e o ar impregnado com seu perfume favorito.

Eu sentia sua respiração pertinho do meu pescoço exposto, o lobão atiçado, louco para dar uma mordidinha.

Cada vez que a gente deitava naquele sofá, ele ficava mais ousado.

— Não faz assim, maninho — eu dizia entre gemidos, sabendo como o “não” o instigava — sou uma menina recatada, lembra?

E o olhava com meus grandes olhos, o rostinho frágil, a boca apetitosa se abrindo e a linguinha marota surgindo como a serpente no paraíso.

— Você tá duro, maninho.

Seu corpo deu um pinote quando minha mãozinha agarrou sua pica por cima da calça.

— Você sabe que é errado, maninho. Eu sou sua irmãzinha. A gente não pode fazer isso.

Cada frase pontuada com uma apertada gostosa.

— Mas a gente pode brincar um pouquinho, né maninho? — eu falava, toda serelepe, como uma molequinha prestes a fazer alguma travessura — Tira ele pra fora um pouquinho, vai. Deixa a sua irmãzinha brincar com ele.

Nem precisei falar duas vezes. Sua pica gostosa já saltou das calças e eu a segurei com vontade, saboreando cada segundo daquilo.

— Nossa, como você cresceu, maninho. Fica sempre duro assim ou tudo isso é pra sua irmãzinha?

Eu levantei a saia e deixei ele roçar na minha bundinha, enquanto punhetava bem gostosinho.

— Você é muito safado, maninho. Fazendo essas coisas feias com a sua irmãzinha.Sua vara tá muito dura, maninho. Essas bolas estão cheias de leitinho para a sua irmãzinha, estão? Olha como estão inchadas.

Ele não aguentou muito e logo estava jorrando seu leitinho quente, melecando minha bundinha e fazendo a maior bagunça.

— Olha a sujeira que você fez, maninho — eu dizia, enquanto lambia a mão cheia de esperma — Adoro o seu gosto, maninho.

Depois dessa primeira vez, a todo momento eu estava agarrada na sua pica.

“Bota ele pra fora um pouquinho, vai. Deixa sua irmãzinha brincar” — eu dizia.

A gente se escondia no pátio da escola no intervalo, se trancava no banheiro e até no banco de trás do carro. Ele com a mochila na frente, tentando não demonstrar o prazer que estava sentindo, eu com uma mão no celular e a outra na sua pica latejante.

E sempre que ele gozava, eu lambia sua porra na minha mão e elogiava o seu gosto. Até que eu quis sentir mais desse gosto bom, chupando a sua rola. Esperma fresco, ordenhado direto da fonte, é sempre mais revigorante.

Foi durante o jogo do Brasil. A família toda reunida. Eu, como sempre, tocando uma punhetinha discreta nele por baixo da coberta. Uma hora eu me abaixei, me cobri e caí de boca na sua rola. Ele se contorcendo de prazer com a boquinha da sua irmãzinha e o resto da família vidrado na seleção.

Eu chupei bem gostoso naquele dia.

E bem na hora do gol, ele gozou, urrando de prazer, enquanto todo mundo gritava junto.

Não demorou pra ele me retribuir a chupada.

Ele se esgueirava no meu quarto e caía de boca na minha bucetinha. Eu mordia o travesseiro pra não berrar de prazer, quando gozava fartamente na sua boquinha treinada. Mas eu gostava mesmo era quando ele me chupava em pé. Ele ajoelhado aos meus pés como um devoto perante sua deusa, eu com a perna sobre o seu ombro, a outra tremendo de prazer quando sua boquinha gostosa me fazia contorcer de tesão.

Lembro quando papai e mamãe foram viajar. A gente viveu como um casal de verdade, naqueles dias. Dormíamos na cama dos nossos pais. Foi nossa lua de mel.

Foi quando eu senti ele dentro de mim pela segunda vez. E não foi um sexo desastrado de bêbado como da outra vez. Foi um amorzinho gostoso. Sua pica dentro de mim num ritmo maravilhoso e eu pedindo mais.

— Fode sua irmãzinha, maninho, fode. Come sua maninha safada, vai. Fode gostosinho assim sua princesa, maninho. Ai que pica gostosa a sua, maninho. Vou querer ela todo dia agora. Vai, come gostosinho assim, come. Aproveita que o papai e a mamãe não estão olhando e fode a buceta da sua irmãzinha, vai. Fode a sua putinha, anda, maninho. Eu nasci só pra você me foder, maninho. Assim mesmo, maninho. Come sua putinha com vontade, anda. Fode a xoxota da sua irmã, vai.

Seu leitinho jorrou farto na minha bucetinha, como da primeira vez.

Mas dessa vez não teve remorso, só alegria.

No entanto, aqueles dias felizes ficaram para trás. Eu não só mudei de estado, de indumentária e de nome. Eu criei uma personagem. Um espantalho, um Judas para ser malhado, enquanto eu permanecia plena. Toda a minha existência desde que foi expulsa de casa é uma farsa, um espetáculo dantesco projetado para entreter a minha plateia.

Meus familiares não me reconheceriam mais – e, quer saber, eles que se fodam. Não só por causa da minha aparência, que mudou completamente, mas pela minha postura. A menina tímida de outrora, a vítima perfeita, já não existe mais. Já fui vítima por tempo demais, agora sou predadora. Sempre comparo o meu marido a um leão. E leões não caçam, eles esperam placidamente as leoas trazerem o repasto. Quando meu macho ruge na savana, os outros entendem que o rei continua assentado em seu trono de esplendor. Ele é majestoso e ama ostentar sua fortuna. Eu não sou nada disso. Perante a glória do rei, eles não me vêem espreitando nas sombras. Num bote certeiro, vou direto na garganta. Todas aquelas gazelinhas nem percebem como foram abatidas. E, em tempo oportuno, eu terei a minha vingança.

Um dos termos do meu juramento era jamais ser escrava dos meus desejos novamente. Bem, isso se provou um desafio e tanto, toda vez que eu olhava para o meu filho. Para encará-lo, era preciso remoer todas as antigas amarguras, olhar nos olhos petrificantes da górgona. Rememorar o motivo pelo qual eu jamais poderia ser fraca novamente.

E, assim, quando o Junior veio falar comigo, as lágrimas sinceras que corriam pelos meus olhos se converteram em um engodo. Sim, eu estava devastada, mas não pelos motivos que ele pensava. Como sempre, eu ajustei a máscara do meu espantalho e me adaptei à situação.

— Mãe, e-eu sinto muito.

— Pelo que, Junior? — eu me virei para que ele pudesse ver as lágrimas, a frustração e o rancor nos meus olhos — Pelo que, exatamente, você sente muito?

Ele só colocara a bermuda de qualquer jeito antes de vir atrás de mim, nem chinelos meu filho calçava.

— Você sabe, mãe, pelo que você acabou de ver.

— Quero que me diga, Junior. O que foi que eu vi?

— Ah, mãe, não faz isso.

— Eu não fiz nada, Junior. Foi você quem fez. E você sabe como funciona.

Toda vez que eu pegava meus filhos em alguma cagada, eu os fazia confessar. Queria ouvir da boca deles.

— Eu fiz sexo com a Bruna.

— Não, Junior. Tá muito bonitinho esse seu discurso. Você fodeu a buceta da sua irmã.

— Foi, mãe.

— Foi, o que, Junior?

— Eu fodi a buceta da Bruna.

“Me fode gostoso assim, maninho” — eu costumava implorar para o meu irmão, enquanto rebolava a raba naquela rola gostosa dele — “Anda, maninho, fode a sua irmãzinha com força. Come essa bucetinha, anda. Sou sua putinha agora, maninho. Sempre que você tirar essa pica gostosa pra fora eu venho sentar nela. Vai, maninho”. Ele me fodia toda noite, quando papai e mamãe iam dormir. Lembro que eu dormia com a memória daquele caralho gostoso jorrando leitinho. Adorava tomar leitada do meu maninho.

— E parecia que você tava gostando disso, né? Tava gostando de foder a sua irmã, Junior?

— É pra isso que serve — ele resmungou.

— Sério? Tá me respondendo, moleque? Mas você tem toda razão, é pra isso que serve o tesão, pra você foder a sua família! Seu pai certamente vai concordar com você!

Nesse momento, meu filho empalideceu a olhos vistos.

— Não, mãe! Não conta pro pai.

— Como assim: “não conta pro pai”? Você não acha que seu pai merece saber que você anda fodendo a bucetinha da princesinha dele? Ah, mas isso vai ser impagável, não vai? E já que o senhor está querendo ensinar para a sua mãe para que serve o sexo, talvez faça até uma demonstração ao vivo para o seu pai, não é mesmo?

— Não, mãe. Por favor, por favor, eu faço qualquer coisa.

— “Qualquer coisa” é muita coisa, Junior. Tem certeza de que é isso mesmo que você quer dizer?

— Qualquer coisa, mãe. Eu juro. Por favor, mãe, não conta pro pai.

— Deixa eu ver o seu pau.

— Mãe, do que você — ele começou a falar.

— Faz o que eu estou mandando e sem choro.

Quase salivei quando vi a rola gostosa do meu filhão toda linda e ereta, pedindo para ser chupada. Eu conseguia conter a saliva dentro da boca, mas minha bucetinha estava completamente encharcada.

— Por que você tá de pau duro, Junior? — eu perguntei. Era óbvio, mas queria ouvir da boca dele — Falar sobre como você fode a sua irmã te deixa com tesão? Ou será que você gosta de exibir sua rola na frente da sua mãe?

— Não, mãe. Não é assim — ele tentava retrucar, todo abalado em ouvir tantos palavrões na minha boca.

— Como: “não é assim”? — eu falei e, sem conseguir me segurar, agarrei aquela pica dura como pedra com vontade — Essa rola não está dura, Junior? Porque parece bem dura pra mim.

— Mãe, não faz isso.

— Por que o senhor está fodendo a sua irmã, posso saber? — eu perguntei, enquanto tocava uma deliciosa punheta no meu filho.

— Você sabe, mãe — ele falava entre gemidos, se deliciando com o carinho gostoso que sua mamãe lhe fazia — Ela é gostosa.

— Ela é sua irmã, Junior — eu falei, arrotando virtude, agarrada no caralho rijo do meu filho — Ou você esqueceu desse detalhe? Tenho certeza de que o seu pai não vai esquecer. O que você acha? Devemos contar para ele?

— N-não, mãe, não conta pra ele.

Se o Junior não estivesse tão desnorteado, talvez ele pudesse ter pensado em retrucar algo como — “E você, mamãe. Tocando punheta pro seu filho. Será que o papai não gostaria de saber sobre isso?”. Seria em vão, é claro, mas ele poderia ter tentado. No entanto, a minha punhetinha e o medo do pai o tornavam como um brinquedinho na minha mão. Um brinquedão duro, ereto e delicioso.

— O que você tá fazendo, mãe? — a Bruna perguntou, como se não fosse óbvio. Ela mal conseguia conter o riso. Minha filha ainda precisa aprender a doce arte do cinismo.

— Vem cá, filha. O seu irmão está pensando em você.

— Estou vendo, mãe. Posso mesmo?

— Poder não pode, mas não é como se vocês nunca tivessem feito isso antes, não é mesmo?

Bruna não se fez de rogada e, se ajoelhando, foi logo caindo de boca na rola do Junior.

Diferente dos meus idos dias de adolescente, agora eu tinha algum controle sobre a minha própria xoxota. Continuei interrogando os dois, enquanto eles se divertiam. Claro, havia um limite para quanto tempo eu conseguia ficar tão próxima de uma rola sem querer senti-la pulsando e jorrando, mas eu já não cedia aos meus impulsos tão facilmente quanto outrora.

A Bruna havia seduzido o Junior de uma maneira bem semelhante ao que eu fizera com o meu próprio maninho. Parece que os machos da nossa família gostam de uma garota que os outros pensam ser santinha, mas que estão sempre agarradas nos caralhos deles quando a oportunidade se apresenta. No entanto, diferente de mim, a Bruna é muito mais descarada. Outros tempos, imagino eu. Na minha época, garotas vadias eram muito mais discriminadas. Hoje em dia, vadias empoderadas estão na moda. Não sei até onde isso pode ser considerado um progresso. Passei uma boa parte da minha existência operando nos bastidores. “Nunca siga as regras dos seus adversários” — é o meu lema. Se vou lutar, será pelas minhas regras e no meu tabuleiro. Garotas modernas querem enfrentar homens como se elas mesmas fossem homens. Disputar o tamanho do pau que elas não possuem. Isso, para mim, é insanidade. Além de contraprodutivo, provoca reações extremas como a ascensão da Red Pill, dos MGTOW, ou pior, da Black Pill. Eu não sou do tipo que entra em uma arena com a espada na mão. Sou do tipo que apunhala pelas costas. A Bruna, bem, ela é jovem. Vai aprender que os animais mais venenosos são os de sangue frio.

— Mãe, essa pica tá uma delícia, não quer experimentar?

— Você é muito abusada, menina.

— Vai, mãe! O papai não precisa ficar sabendo. Vai ser o nosso segredinho. Anda, mãe, você precisa ensinar sua filhinha como dar prazer a um macho, não precisa? É educação sexual, mamãe, só isso.

“Vai ser o nosso segredinho” — as mesmas palavras que eu dissera para o meu maninho. A safada estava me manipulando, eu sabia disso, mas como eu disse, havia um limite para o quanto eu conseguia ficar longe de um caralho gostoso como aquele.

Logo, mãe e filha estavam se deliciando na rola do Junior. Suponho que deva ter sido a visão mais deliciosa da vida do meu filho. Enquanto eu demonstrava para a Bruna como chupar uma rola, a safadinha se ocupava das bolas do Junior.

— Vem cá, filha, me ajuda aqui — eu dizia, enquanto lambia um lado da rola do meu filho. Ela logo entendeu o que eu queria e foi do outro lado, nossas línguas se encontrando na cabeçona inchada e palpitante em um beijo apaixonado. A visão foi demais para o Junior, que não se conteve e sua gala jorrou forte. Beijo de mãe e filha regado à leitada. Jatos de esperma quente e espesso jorrando intensamente, enquanto o Junior urrava no ápice do orgasmo. Ora em nossas boquinhas, ora nas nossas carinhas de putas. Como gatinhas safadas, nós usamos nossas linguas para nos limpar, sugando toda a porra que escorria farta e densa.

“De agora em diante, filho, a sua mãe vai ser a sua putinha” — eu teria dito se fosse mais inexperiente. Talvez até dissesse algo como — “Toda vez que você tirar essa pica gostosa das calças, eu venho rebolar o rabetão nesse seu caralho gostoso”. Entretanto, hoje em dia prefiro deixar isso para a Bruna. Só eu sei o que eu passei por me entregar completamente a um macho.

“Nunca mais” — eu jurei, quando o maninho partiu — “nunca mais entregarei o meu coração”.

Posso emprestar o meu corpo, mas nunca me entregarei completamente. Nunca mais.

“O amor é uma flor roxa” — já dizia alguém. E acho que vocês sabem como termina a rima.

OIE, GENTE.

Obrigada pelos comentários: Hammond, Anjo Discreto, John Winchester, Hjc, Creteu, Morfeus Negro, Srdrk, Gabyzinha, The Dude, Fernando 7, Ray, Doguin, Assinante [apesar de ter sido mais uma propaganda do que um comentário], Rocard, Filhas das filhas de Lilith e Zequinha.

Um agradecimento especial para – Morfeus Negro, Ray, The Dude e Fernando 7 – por comentarem nos dois contos que foram publicados até então.

RECADINHOS

Como eu demoro um bocado para escrever novos contos, vou mudar a dinâmica dos comentários a partir deste conto.

Agora vou responder lá nos próprios comentários ao invés de deixar para responder no final dos contos, como eu tenho feito até aqui.

RESPONDENDO COMENTÁRIOS:

Olá Doguin. Não sei se te incentivo a realizar esse seu sonho. Minha primeira experiência com incesto não foi das melhores, na verdade, foi bem ruim. Não o sexo em si, mas tudo o que aconteceu depois. Se você não tem uma família muito liberal, acho melhor evitar.

Olá, Assinante. Meus contos viraram os classificados agora? kkk

Olá, Rocard. Lamento que você tenha achado meu conto muito longo. Eu compreendo que as pessoas estejam buscando uma leitura que vá direto ao ponto, mas cada autora tem o seu estilo de escrita.

Olá, Filhas das filhas de Lilith. Uau, Rosana, você desenterrou essa, kkk, mas realmente, quando você tem um macho aos seus pés te venerando, você se sente uma verdadeira deusa.

Olá, Zequinha. Obrigada por você não ter desistido do conto depois de ler o título e fico feliz por não ter te desapontado. Como você pode perceber, eu posso demorar um bocado para postar novos contos, mas certamente haverão mais.

Olá, Fernando 7. De fato, é meio que uma confissão. Eu estou aproveitando este espaço para confessar pecados e fantasias. Como você pode perceber, neste conto eu conto um pouco mais sobre o meu maninho.

Olá, The Dude. Como sempre, você é muito generoso nos elogios. Eu diria que gata escaldada tem medo de água fria. Ou como diria lorde Petyr Baelish, eu cansei de enfrentar meus inimigos onde eles são mais poderosos. Uma enxadrista sábia faz com que a batalha ocorra no seu tabuleiro e transcorra conforme as suas regras. Não que eu seja essa estrategista, mas gosto de estudar aos pés das mulheres admiráveis da nossa história.

Olá, Ray. A minha amiga Jailbait sempre dá corda. Citando Abujamra, a gente se enforca na corda da liberdade que nos dão.

Olá, Morfeus Negro. Obrigada pelos elogios. Eu não mereço, mas agradeço. Não sou tão manipuladora quanto meu texto pode me fazer parecer. Sou, como toda boa conservadora, submissa ao senhor meu marido. Ele é o cabeça da família. Eu, pobre de mim, posso ser somente o pescoço. Acho que a prova de que não sou tão engenhosa quanto você pensa é justamente quão facilmente revelei aos leitores a minha maior fraqueza. Mas fica entre nós. Vai ser o nosso segredinho.

Olá, BinhoInfelizmente, eu não sou assinante do site. De modo que não consigo acessar as mensagens. Se quiser enviar um comentário, ficarei feliz em responder.

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Comentários

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Olá Café Lamperouge, o capitulo mantém a qualidade dos anteriores, valeu a pena esperar.

Todo o processo que engendra na sedução do desejo e na manipulação dos sentimentos do irmão pela Mari estão primorosos, os detalhes de como se expressar, quando, como tocar, onde, como se vestir para seduzir, essa parte amei, o detalhe da escolha do perfume e o momento certo para seu uso. O despertar do ciúme do irmão com o tio, atiçando ainda mais o seu desejo, essa parte particularmente acho temerária, podendo desencadear situações fora do controle e ações e rancores mortais, esses colocando a segurança da manipuladora en questão sob risco, aliás não só ela, como todos nos seus jogos diretamente envolvidos. É claro pra mim a percepção que o irmão tem características bem impulsivas e se deixa levar por seus desejos, e a Mari apesar do nível de manipulação que opera, também não consegue resistir quando de posse de seus brinquedinhos, de seus jogos, perdendo a noção do perigo quando o tesão entra na equação, manipulação + elaboração, esse é seu ponto fraco, não saber quando parar, estender seus jogos além da conta.

Outro ponto que me chamou a atenção foi uma certa enrolação no capítulo na questão de revelar o que aconteceu no seio familiar, mas eu te entendo, faz parte da estratégia do autor guardar para os próximos capítulos o que aconteceu, o que a plateia anseia. O que levou a Mari a ser escorraçada pela família dela

e sua separação definitiva com seu irmão.

Quando a Mari fala:

"Jurei jamais ser humilhada novamente. Nunca, jamais. Não importa por quais meios, não importando quantas traições, quantas mentiras, rapinagens ou até assassinatos, eu jamais iria passar por aquilo de novo."

Me chamou a atenção entre todas as palavras que ela usou para frisar seu juramento, a palavra assassinatos.

Então Café Lamperouge, teremos uma história com um viés mais dramático e trágico a partir daqui, com direito a crimes contra a vida? Ou foi só uma citação com intenção de causar comoção na audiência com essa declaração da personagem?

Como disse no início do meu comentário, o capítulo mantém a qualidade dos anteriores e faz juz a todos os elogios que vem recebendo.

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Olá, Morfeus Negro.

Obrigada pelos elogios. Não mereço, mas agradeço.

Não digo temerária, mas meio idiota mesmo. Eu sou meia burrinha e era ainda mais quando novinha. Eu sempre tive um pouco de tesão no perigo sabe, ainda mais o perigo de ser pega no flagra fazendo coisas safadinhas. Tanto que eu acarinhava o tio dos doces atrás do balcão com um monte de alunos por perto. Sempre fui um pouquinho exibicionista. Costumo me trocar com as cortinas abertas, acalentando no íntimo a fantasia de algum vizinho tarado me observando, sabe?

Não diria que é “estratégia do autor”. Primeiro, porque eu sou uma autora menina. Segundo, porque há certas coisas que é difícil mesmo de contar, mesmo sob um certo anonimato. Não sei se as pessoas estão mesmo curiosas sobre minha tragédia pessoal, mas devo ir contando sobre isso aos pouquinhos.

Na verdade, eu nem pretendia falar tanto sobre o maninho. Era mais para ser um conto sobre como acabei me tornando amante dos meus filhos, mas uma coisa foi levando à outra.

Sim, eu imaginei que alguém pudesse ter percebido isso. Bem, considere aquilo como gabolice adolescente, amor. Palavras jogadas ao vento. Quem nunca disse umas besteiras, especialmente em momentos de extrema angústia. Ademais, minha advogada me recomendou não confessar nenhum crime por aqui, mesmo que supostamente eu pudesse ter saído impune desse suposto delito.

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Uaauuu que conto fodah!!! Fabulosamente bem escrito (como os demais diga-se de passagem) e altamente excitante.

Adorei a proposta de mostrar um pouco da sua orígem Mari. A relação com o irmão e como esse "fantasma" parece seguir com você. As cenas que vc relata a sua relação com teu irmão foram as minhas favoritas e admito que fiquei extremamente excitado com elas...kkkk

Já estou ansioso pelo próximo capítulo...

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Olá, Fernando 7.

Obrigada pelos elogios. Não mereço, mas agradeço.

Algumas memórias são mais difíceis de suprimir do que outras. Especialmente aquelas que trouxeram seu quinhão de aflição.

Fico feliz que você tenha ficado excitado com as cenas com o maninho. Eu confesso que fiquei mais excitada do que eu esperava ao descrever essas cenas em particular.

Vou tentar não demorar tanto para postar o próximo capítulo.

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Olá Mari!

Finalmente, a origem, o histórico do que ocorrera com o irmão! E claro, o gostinho de querer saber os porquês da expulsão do lar, como está a relação com esse irmão hoje...quem sabe nos premie nas próximas histórias!

Perdoe-me a insensibilidade, pois lhe alcunhei de manipuladora, controladora, mas obviamente és uma belíssima estrategista, acima de tudo. Até porque, sedução sem estratégia, é apenas orgasmo e não um gozo!

OBS: não sou afeito ao conservadorismo, mas o mundo seria um lugar muito mais legal se mulheres conservadoras, tivessem tuas percepções e inteligência!

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Olá The Dude.

Está mais para um pequeno pedaço da história com o meu maninho.

Sedução, para mim, é como as preliminares do sexo. Eu me excito tanto com jogos de sedução quanto com um bom oral.

Você não é afeito do conservadorismo? Sério mesmo?

Na minha opinião, tem muito mais gente adepta do conservadorismo do que se pensa, sabia?

Para dar um exemplo bastante conhecido no meio, acho que de Edmund Burke: “Quando você tem você tem um problema de infiltração, você troca o encanamento ou derruba a casa toda e a reconstrói do zero?”

A primeira opção é conservadora e a segunda é revolucionária.

E é isso que eu estou chamando de conservadorismo, fazer pequenas intervenções e não destruir tudo sem saber direito o que colocar no lugar.

Pessoas costumam ser conservadoras em suas vidas particulares, mas por algum motivo, querem ser revolucionárias quando se trata da política federal.

Pra mim, o que funciona no micro, funciona no macro. Se eu sei que não devo gastar mais do que ganho, porque eu iria querer que o governo gaste mais do que arrecada? Ou o governo deveria gastar menos ou arrecadar mais. E, normalmente, quando o dinheiro falta – pelo menos aqui em casa – a gente primeiro aperta o cinto, para depois pensar em novas formas de ganhar dinheiro. Entretanto, no âmbito federal é o oposto. O governo quer gastar na esperança de aumentar a arrecadação.

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