O Filho do chefe [25] ~ Meu chefe descobriu tudo

Um conto erótico de Diego
Categoria: Gay
Contém 3272 palavras
Data: 26/11/2023 18:06:51
Assuntos: Gay, Início, Sexo, Traição

Quando cheguei apenas o Rodrigo estava na sala. Não nos falamos, Larissa podia chegar a qualquer momento.

- Ui bofes, chegaram cedinho, hein? Se atracaram hoje de manhã? - ela perguntou sorrindo.

- Cala a boca, Larissa! Não me atraco mais com ninguém. - Rodrigo falou irritado. Mantive-me concentrado no trabalho.

- Não me mande calar a boc... Como assim não se atraca com mais ninguém? - ela perguntou surpresa. - Não vai me dizer que o casalzinho acabou? - ela perguntou rindo maldosamente.

- Isso não é da sua conta. - limitei-me a dizer, sem olhar para os dois.

- Uui, pela irritação parece que sim. O que foi? Rodrigo... Descobriu que não resiste ao meu corpo e que sou melhor de sexo que seu namoradinho? - ela perguntou ainda rindo. Rodrigo parecia irritado, pelo que olhei de relance.

- É, realmente você é melhor que esse merda, que só pensa em trabalhar. - as palavras quase não saíram de sua boca. Sei que elas eram de mentira, mas essas palavras doeram.

- Uuuui! Ouviu essa ‘Dieguinho’? Sou melhor de cama que você. - ela falou rindo maliciosamente.

- Eu não me importo. - falei. - Se ele não entende meus motivos, ele que arranje outra pessoa. - minha garganta deu um nó ao pronunciar tais palavras.

- Gente, parece que a coisa foi séria! - ela falou. Não tirava aquele sorriso de vitória dos lábios.

O dia foi passando e tudo estava realmente insuportável. Qualquer coisa que a Larissa mencionava em relação a nós dois, o Rodrigo fazia questão de atuar, fingindo que me odiava. Achei que com o término do nosso relacionamento a garota até pegaria mais leve, porém ela de fato quis algo com o RodrigoE assim os dias foram passando para mim. Eu não tinha mais o Rodrigo perto de mim e voltei a me dedicar totalmente ao trabalho.

Às vezes falava com Stella e ela me deixava por dentro do plano. Parece que o Rodrigo estava cada vez menos aguentando ficar ao lado dela, porém ela já estava criando confiança nele.

Teve um dia que pensei em visitar Rodrigo, e quando cheguei na casa dos Martins quase joguei tudo por água abaixo. Ela estava lá. Eu mal falei com Stella, que havia me recebido. Ela me contou que o Rodrigo havia chamado a garota lá para assistirem a alguns filmes e depois transarem.

Ela me contava isso com nojo. Aliás, creio que todos, exceto Larissa, sentíamos nojo de nossa situação. Teve também um dia que eu peguei os dois almoçando juntos. Qualquer um perceberia que Rodrigo não apreciava a companhia da garota, mas ela estava lá, sorrindo de orelha a orelha para ele.

Creio eu que foi isso o que ela sempre quis, desde o começo. Ela tentou conquistar o Rodrigo e não conseguiu. Descobriu tudo e ficou com raiva de mim, querendo nos fazer sofrer e por mais que o quisesse ela o faria sofrer para tê-lo.

Nesse ritmo de Rodrigo com Larissa e eu amargurado, um mês acabou se passando. Ele já forçava vários sorrisos para ela e eu tendo que aguentar tudo calado.

Nunca achei que fosse tão ruim ver o Rodrigo com outra pessoa. Acho que finalmente sei o que é o amor, não é mesmo?

Acabei me aproximando de Stella. Sempre nos falávamos no MSN; às vezes eu saía com a garota e a prima dela e então acaba desabafando. Nunca fui de ter amigos e as duas jovens estavam me aguentando.

Um dia de madrugada ouvi meu celular tocando. Eu estava saindo do banho. Apenas enrolei a toalha em minha cintura e fui até o aparelho. Era o Rodrigo. Eu fiquei feliz com a ligação, mas... Será que algo havia dado errado?

- Rodrigo? - perguntei preocupado.

- Te acordei?

- Não, eu estava no banho.

- Estou com saudades Dieguinho.

- Eu também. Nem para você me ligar quando não está com ela! - falei brincando, mas no fundo eu estava um pouco irritado mesmo.

- Se eu te ligasse, tenho certeza de que desistiria fácil desse plano. - pronto, ele já estava perdoado. - Na verdade eu queria dizer que acho que já dá para executar o plano... Na sexta-feira, daqui três dias, eu vou até a casa dela, já até combinamos. Você não tem noção do quão irritante ela é, mas tudo para conseguirmos ficar numa boa, né? - ele perguntou.

- Ah Rodrigo... Eu queria que não passássemos por isso.

- Imagine quando formos descobertos ou então resolvermos assumir tudo. - ele falou, suspirando.

- É... Nem me fale.

- Já que... Já que você está acordado e eu também...

- Rodrigo, amanhã nós trabalhamos! - falei rindo.

- Eu só quero dormir com você, pelo menos. - ele falou.

- Tudo bem, mas não poderemos chegar juntos. - falei incrédulo.

- Já estou indo aí; deixe a porta aberta! - ele falou logo em seguida e encerrando a ligação.

Eu fiquei feliz com isso. Tudo bem que eram umas duas horas da manhã, mas... Depois de tanto tempo pelo menos poderei ter o Rodrigo perto. O cheiro dele ainda estava no meu travesseiro! Nossa, estou me sentindo uma garotinha apaixonada!

Nunca achei que fosse falar algo como isso um dia!

Fui até a cozinha tomar um copo de água e ficar pensando em tudo. Finalmente o dia em que o plano seria executado estava chegando.

Não aguento mais isso! As alfinetadas falsas do Rodrigo e os sorrisos vitoriosos de Larissa.

Virei toda a água e fui para a sala. Sentei-me no sofá e fiquei ali, com tudo desligado, apenas sentindo o vento que vinha da janela bater em mim. Só a lua iluminava meu apartamento.

Depois de algum tempo o vi ali, dentro de meu apartamento, parado à porta.

- Oi. - ele disse sorrindo infantil.

- Não conseguia dormir, é? - perguntei.

- É que nessa noite não sonhei com você então não consegui matar as saudades.

Ele falou e eu me senti idiota por sorrir imbecil com essa frase. Realmente sou outro Diego, como ele também é outro Rodrigo! Mais carinhoso, mais apaixonado!

- Vem... Vamos para a cama. - falei me levantando.

Ele caminhou até mim e me abraçou forte. Estava até doendo um pouco, mas não reclamei. Abracei-o de volta. Ele estava com uma bermuda velha, chinelo e uma camiseta velha também.

- Finalmente tudo isso vai acabar. - ele falou respirando pesado.

Eu o levei pela mão até meu quarto. Ele tirou o chinelo e se jogou ali. Ele estava sonolento. Deitei-me ao seu lado, de frente para ele e passei a alisar sua franja.

- O que você acabou por decidir? - perguntei. - Digo, em relação ao plano, quando estiver na casa dela.

- Putz Diego. Nem sei, sabe? Achei aquela ideia de assalto ridícula, acho que o mais fácil é tentar dar alguma coisa para ela dormir, daí eu apago tudo do computador dela, da máquina e mais as outras coisas. Finalmente tudo dará certo, depois de um mês sem você. - ele falou colando o corpo ao meu.

- Rodrigo, nem pense em contar vitória antes do tempo.

- Ela está caidinha por mim. Não fala mais nada de você, falou que sempre me amou e fez o que fez para me ter...

-Não quero saber o que ela fala para você. - falei sério e ele sorriu infantil.

- Então está com ciúmes? - ele perguntou e fiquei irritado com a pergunta.

- O que você acha, Rodrigo? Que eu gosto de ver meu namorado se esfregar com umazinha aí e ainda ficar me alfinetando o dia inteiro? E você ainda acha que eu quero saber o que ela fala para você? - perguntei meio irritado. O sorriso dele se alargou mais ainda. - O que foi que você está sorrindo? Você só pode ser retardado.

- “ Que eu gosto de ver meu namorado se esfregar com umazinha aí” - ele falou me imitando e dando-me um leve beijo em seguida. - É tão bom perceber que você gosta de mim de verdade Dieguinho. Sabe... Fiquei um mês sem você, e ainda trepando com uma mulher qualquer e você não saiu da minha cabeça um instante. - ele falou e eu fiquei sem graça.

- Rodrigo, você não era desse jeito. - falei sorrindo torto. - Você está ficando romântico! - zombei.

- Ora! Sempre fui assim, só não tinha motivos para ser com você antes de namorarmos. Ou você queria que eu dissesse que sonho com você quando ainda éramos jurados de morte? - ele perguntou rindo e eu acabei por rir também.

- Verdade... Não conhecia esse seu lado.

- Percebi que você não é muito de demonstrar os sentimentos. - ele falou rindo.

- É, realmente não consigo expor o que sinto muito bem, mas pelo menos você sabe como eu me sinto.

- É, eu sei. - ele falou e me deu um beijo.

Eu acariciei seu rosto e ficamos trocando leves beijos durante algum tempo. Tocávamo-nos delicadamente. Depois de algum tempo nos separamos e ficamos apenas olhando um para o outro.

- Às vezes eu penso se não teria sido melhor ter aberto o jogo. - comentei.

- Eu não tenho coragem de encarar meu pai em relação a isso. - ele comentou triste. - Na verdade, eu até pensei em revelar toda a verdade para ele. Mas eu sei que reação ele teria.

- Você não pode ter tanta certeza de como ele agiria. - falei.

- Pode ter certeza que eu sei. - ele sorriu melancólico. O que ele quis dizer com isso?

- Como assim?

- Não é nada... Eu acho que se um dia ele desconfiar, eu conto, se ele perguntar eu falo, mas... Não quero falar assim de repente, entende? Na verdade eu até tenho vontade de contar tudo para ele e tentar ser feliz, mas... Ah, esquece. Vamos dormir, hoje trabalharemos! - ele falou.

O que ele está falando? Por que ele encerrou o assunto assim sem mais nem menos?

- Tudo bem. Vamos dormir. - falei e me aconcheguei a ele.

Dessa vez quem ficou fazendo carinho em meu cabelo foi ele, e não ao contrário. Acredito que eu fui o primeiro a dormir.

Fui o primeiro a acordar. Logo que acordei o vi dormir com um rosto um pouco preocupado. Normalmente o via com um sorriso nos lábios. O acordei com um leve estalo nos lábios. Ele abriu os olhos já sorrindo. Não ficamos juntos ou nos acariciando por muito tempo. Emprestei alguma roupa decente minha para o Rodrigo ir trabalhar. Até parece que a idiota da Larissa perceberia...

Eu sou pouca coisa mais alto, e em termos de ser encorpado, acho que somos quase iguais.

Arrumamo-nos e ele quem fez o café da manhã. Acho que seria bom ter o Rodrigo cozinhando para mim todos os dias. Afinal... O que estou falando?

Fomos para a empresa cada um em seu carro.

Chegando à empresa vimos que o carro de Larissa já estava lá. Pegamos o elevador juntos, afinal, ela já deveria estar na sala. Quando chegamos ao corredor do andar onde trabalhávamos, ele foi na frente. Fiquei atrás conversando com algumas pessoas, embora não fosse de meu feitio, e passado uns três minutos, fui até a nossa sala. Entrei lá e Larissa brigava com o Di.

- Porque você tem que convencê-lo Rodrigo! Por nós dois! - ela falava, estava de costas para mim, nem notando a minha presença.

- Mas Larissa! A decisão foi do meu pai! Se ele te demitiu, não há nada que eu possa fazer!

- Escuta aqui, Rodrigo! Eu gosto de você e não quero ter que apelar! Mas ou você me mantém aqui nesta empresa ou eu espalho aquela maldita foto sua com o Diego! - ela falou irritada.

Eu enxerguei o ódio nos olhos azuis do Di.

- Isso que você chama de gostar. - falei e ela virou-se para mim, irritada. - Pessoas que gostam de verdade não fazem isso. - falei sentando-me à mesa.

- Deixa de ser recalcado porque seu namoradinho me escolheu!- ela grunhiu e eu nada respondi. - E então Rodrigo, vai ou não fazer algo?

- Ok Larissa, eu vou lá falar com meu pai! - ele falou. - Mas não vai adiantar NADA!

- Se eu não ficar na empresa eu mando a foto! Leve o Diego junto, vocês dois conseguem! - ela falou.

Ele riu irritado com isso e ia começar a bater boca com ela, porém eu logo me pronunciei.

- Vamos Rodrigo. Não queremos que aquela foto seja vista por mais alguém. - falei e via a fúria em sua expressão.

Acho que se os olhos matassem Larissa “nasceria” morta nas próximas quinze encarnações dela. Deixamos a garota sozinha na sala e o Rodrigo foi chutando tudo o que via pela frente.

- Eu não aguento mais ela Diego! Se conseguirmos deixá-la na empresa, não vou conseguir executar o plano! - ele falava resmungando. Ainda era cedo então não havia muitas pessoas ali.

- Calma Rodrigo, calma. Seu pai está no andar de cima?

- Acho que sim! - Falou e eu já apertei o botão do elevador. Ele chegou e entramos. Estava vazio. Fui tentando acalmá-lo, porém ele parecia não querer se acalmar. Estava até com medo de que ele fizesse algo.

Chegamos ao andar onde ficava a sala do patrão e caminhamos até a sua sala. Avisamos sua secretária e logo ele nos liberou a entrar. Estava sentado em sua mesa.

- A que devo a visita dos meus dois melhores funcionários? - perguntou sorridente.

- Pai, nós viemos... - ele falava meio irritado, por isso o interrompi.

- Sr. Martins, por que demitiu a Srta. Larissa? - perguntei mantendo a calma.

- Ah, é isso? Serei franco. A garota não tem talento algum. Como estagiária já não era muito útil na empresa. Não posso pagar a ela o mesmo que pago a vocês dois. Cansei dos serviços malfeitos, reclamações, atrasos nos projetos, ideias mal pensadas e enfim... Acho que ela é uma incompetente. - ele falou calmo, suspirando logo em seguida. Nós dois nos sentamos à sua frente.

- Você não pode mandá-la embora. - Rodrigo falou.

- Ah é? E por quê? - Sr. Martins já perguntou um pouco bravo.

- Nós precisamos dela. - falei calmo.

- Diego, você dava conta do trabalho sozinho, acho que está ficando mal acostumado. - ele falou irritado.

- A Larissa é boa, pai! - Rodrigo falou.

- Eu não entendo o que vocês veem nesta garota. Eu não vou voltar atrás! - ele falou. - Ponto final.

- Mas pai! - Rodrigo se levantou irritado.

- Eu sou seu patrão e não estamos em casa, Rodrigo. - ele falou se levantando. - Existe algo muito estranho. Vocês dois nunca foram próximos assim dessa Larissa. - ele falou, por fim me deixando assustado.

- Acontece que reconhecemos o talento dela, Sr. Martins. Acho que o senhor deveria dar mais uma chance a ela. - falei, ainda calmo.

- Eu já tomei minha decisão e não voltarei atrás. - ele falou, cansado.

- Você não pode demiti-la! - Rodrigo falou mais alto ainda.

- Por que Rodrigo? Ou você me dê um motivo verdadeiro ou nada feito! - ele falou, irritado já.

- Ela... Ela...- Ele estava ficando sem palavras. Ele estava pretendendo contar ao Sr. Martins?

- Ela o quê, Rodrigo? - Roberto já estava irritado.

- Ela está me chantageando, pai!

- Como assim? - meu patrão perguntou.

Será que o Rodrigo vai falar a verdade?

- Melhor você se sentar. - Rodrigo falou trêmulo.

- O que você aprontou dessa vez? - Sr. Martins perguntou irritado.

- Calma pai! - Rodrigo falou. Os dois estavam em pé e eu sentado observando os dois. Eu deveria sair ou deveria ficar ali?

- Rodrigo, não me peça para ficar calmo! - ele falou. - Agora me conte... O que você fez?

- Ela tem uma foto minha.

- E daí? - perguntou impaciente. - Diego... Você sabe o que o meu filho fez? - ele perguntou irado.

- Ele não tem nada a ver com isso pai, o Diego é meu amigo, ele não sabia de nada até hoje! - ele mentiu. - É que...

- Rodrigo, fala logo! - meu patrão já estava completamente irritado.

- Eu estou beijando outro cara na foto, pai. - ele contou num sussurro inaudível.

Sua cabeça baixou. O meu coração falhou algumas batidas. Eu olhei para a expressão do Sr. Martins que estava pálido e com cara de assustado. Ele se sentou em sua cadeira e seus olhos começaram a correr pelo lugar, ele parecia perdido. Depois de um tempo em silêncio ele olhou friamente para o Di.

- De novo essa história? - ele perguntou frio.

- Pai, é que... - Rodrigo falava com a cabeça baixa. Uma lágrima escorreu pela face do mais velho ali.

- DE NOVO ESSA HISTÓRIA? - ele perguntou furioso, gritando, se levantando da cadeira. O que ele queria dizer com “de novo essa história”?

- É pai. De novo essa história. - ele suspirou cansado.

- Eu achei que você já tinha aprendido a sua lição, moleque! Para quê fazer todos sofrerem? Deixa de ser egoísta Rodrigo! Para quê você sofrer também? Ah se sua mãe estivesse viva... - Roberto falava.

- Ela me apoiaria, como ela me apoiou da outra vez! - e dessa vez quem se levantou irritado foi o Rodrigo. - Não mete a minha mãe na história, Roberto Martins, ela não tem nada a ver com o que está acontecendo hoje!

- Mas é claro que ela tem a ver com o que está acontecendo hoje! A culpada é ela, ela Rodrigo! - eu não sabia quem estava gritando mais alto. - Ela que disse ‘tudo bem filhinho’, ela que disse ‘a mamãe te ama do mesmo jeito filhinho’, quem passava a mão na sua cabeça era ela, ELA!

- Vai ver é porque ela me amava! - Lágrimas rolavam pela face do Rodrigo. eu não sabia o que fazer.

- CALA A SUA BOCA! - Roberto falou. - Eu não vou discutir isso com você! Eu NÃO vou! Nem agora, nem depois. - Roberto falou sentando-se. - Alguém chame a Larissa até a minha sala, eu vou demiti-la e ameaçar processá-la. O que ela fez não é certo... - Sr. Martins começou. - Mas antes ela vai me contar tudo. Melhor, vou mandar chamarem-na. - ele falou pegando seu telefone e pedindo para a secretária comunicar à garota. Passaram-se alguns minutos e logo estávamos os três na sala.

-Então Sr. Martins, reconsiderou minha demissão? - ela perguntou sorridente fechando a porta da sala.

- Sente-se Larissa. - ela contaria tudo, com certeza. Eu não tenho mais medo por mim, não mesmo. Mas... Já estava preparado para perder o meu emprego.

- Sim senhor. - ela disse sorridente.

- Eu já sei de tudo. - Sr. Martins falou olhando-a com asco. - Eu sei o que você fez e não pense que sairá livre dessa. - ele disse sério.

- O... O que exatamente o Sr. Está sabendo? - ela perguntou sorrindo amarelo.

- Que você tem uma foto onde meu filho está numa situação comprometedora e você o chantageou para subir de cargo e continuar na empresa. - ele falava calmamente, nem parecia o descontrolado de alguns minutos atrás.

Eu ainda estava matutando com a briga dos dois, então Rodrigo havia se assumido antes? Ele havia tido outros homens antes de mim? Mas ele havia me dito que eu era o primeiro! Enfim... Não é hora de pensar nisso.

- Ah... Sim...

- Você está demitida, Larissa. - ele disse, sério.

- EU NÃO TENHO CULPA SE SEU FILHO É UM VIADINHO! - ela disse se levantando e gritando.

Sr. Martins lançou um olhar mortal para ela.

- Experimente falar isso de novo Larissa e eu te destruo. Eu sou influente nos ramos que você trabalha. Eu posso acabar com sua reputação e com o seu nome, e pelo o que você fez eu posso te colocar na cadeia, aliás, nem preciso de algo errado para te colocar na cadeia, sabe... Eu tenho contatos. Pois ouse me provocar e eu acabo com você.

- Então quer dizer que eu, a boa moça que tentou salvar seu filho, vai presa, e você vai continuar mantendo o namoradinho dele aqui dentro? - ela perguntou e o Sr. Martins ficou pensativo.

- Do... Do que você está falando? - ele perguntou.

- Ah... Então você não sabe quem é o outro viadinho da foto? Não sabe? - ela perguntou vitoriosa. - Ele trabalha aqui.

- Quem é? - ele perguntou irado, se levantando.

- O seu queridinho, Sr. Martins. O seu ‘melhor funcionário’, Diego. - ela falou. Sr. Martins ficou com a expressão mais confusa que nele eu já vira.

- Di...Di...Diego... Me, me fale que isso não é verdade. - ele sussurrou.

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Comentários

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Ih! Parece que o grande chefe, boa-praça, risonho, bonachão, é também homofóbico. Que decepção!

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MORTE PARA A LARISSA. CADEIA PARA A LARISSA. DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA E SEM CATYA DE R4ECOMENDAÇÕES.

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