E se... (Capitulo 5)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2817 palavras
Data: 25/11/2023 18:42:05
Assuntos: Amigo, Amor, bar, Gay, Sexo, Traição

O beijo começou de forma inocente, mas foi evoluindo para algo mais quente, fui para cima dele, senti o calor do seu corpo e ele sentiu o meu, seu pau duro pressionado contra o meu, o beijo do Ryan é de outro mundo com toda certeza, a forma como nossas línguas se envolve, suas mãos me abraçando com força, meu corpo está tremendo de tanto tesão, a chuva lá fora parece ter ficado mais forte, tudo no quarto está propicio para um sexo gostoso, mas como nem tudo na minha vida é facil a campainha de casa toca nos despertando do transe que nos envolveu.

Eu quis ignorar e continuar em cima dele, mas o clima foi mudando e fiquei meio constrangido, ele sorriu para mim tentando me tranquilizar, depois pois uma calça jean que estava jogada no chão e foi atender a porta, acho que ele queria que eu o impedisse e que continua e é o que eu quero acredite, mas não consegui, do quarto escuto a voz do Santi — aparentemente ele não trabalha mais — Fiquei no quarto um tempo apenas escutando eles conversando, pelo que entendi Santiago levou o jantar do Ryan, só aí me dou conta que dormimos demais, levanto e vou até a cozinha.

— Boa noite. — Falei sendo educado.

— Boa noite Chico, tudo bem, eu trouxe lasanha para vocês. — Eles não namoram, repito isso na minha mente várias vezes para não me sentir culpado.

— O Chico fez comida. — Ryan fala para ele.

— Podemos comer a lasanha junto. — Falei para evitar o clima, Ryan me encarou e acho que ele não esperava minha recepção acalourada.

— A que otimo, você vai amar Ryan, minha mãe faz a melhor lasanha da cidade.

Comemos os três juntos, Santi está praticamente se sentando em cima do Ryan, mas sei disfarçar bem meu ciúmes, o cara veio debaixo de um dilúvio apenas para trazer o jantar do Ryan, estou começando a achar que o Santi viciou no chá do meu amigo de apê, termino de comer antes deles e vou tomar banho, quando saio do banheiro vejo eles se pegando no sofá, tá se pegando é um exagero, mas Santiago está no colo dele trocando beijos apaixonados com ele, beijando a boca que foi minha por alguns segundos preciosos.

Me apronto para o trabalho, Ryan se despede do Santi e vai se arrumar também, não vou mentir que me senti aliviado quando ele foi embora, Ryan pegou a toalha e veio até a porta do quarto, onde estou esperando para irmos trabalhar, aquele homem lindo de calça e com a toalha no ombra, para na porta e fica me encarando como se esperasse uma resposta, fico sem saber o que dizer.

— Vamos lá, não quero me atrasar. — Digo com um sorriso amarelo, percebo uma certa decepção no olhar dele.

— Tranquilo, vou só meter um banho e vamos. — Ele responde indo para o banheiro.

Não sei exatamente o que ele espera que eu diga, ou faça, estou mesmo confuso e me odiando, pois se não tivesse parado quando a campainha tocou poderia está no banho com ele agora, a vontade de invadir aquele banheiro me toma forte, mas meu corpo não se mexe, e se ele me xingar, mandar eu sair, normalmente sou um cara seguro, mas depois do Max estou me sentindo inseguro para um caralho, o cara que dizia que me amava e ainda sim me traiu, deve ter algum problema, melhor não estragar as coisas com Ryan, afinal moramos juntos.

No trabalho o movimento está bem pequeno, normalmente a quarta já não tem um movimento louco, mas a chuva barra dilúvio enviado por Deus fez muita gente não querer sair de casa, só os azilados mesmo, aproveitamos para por alguns trabalhos em ordem, como arrumar o estoque por exemplo.

— Deixa essas caixas ali, vai ficar mais fácil para abastecer os freezes amanhã. — Fabim fala me orientando.

— Fabim acho que fiz merda. — Falei porque se não falar com ele vou ficar maluco.

— Você aceitou ver o Max. — Ele diz colocando uma caixa de bebidas no chão.

— Não! Quer dizer sim, mas não era isso que eu ia falar, aliás como você soube? — Uma confusão bateu forte na minha cabeça.

— Você ama aquele trouxa, não foi tão difícil assim deduzir.

— Ele ainda está com o amante dele, quer dizer agora atual namorado, eles estão praticamente morando juntos já, a pior parte é que ele me quer de volta.

— Como assim, ele quer que você seja o amante agora? — Fabim está mais indignado do que eu com essa história.

— Mandei ele se fuder, pelo menos peguei meus documentos que ainda estava com ele, ainda bem que não cheguei a casar com ele.

— Ainda bem amigo, Deus existe, pra separar é uma burocracia monstra.

— Vocês casaram só no cartório? — Nunca perguntei sobre o casamento do meu amigo, só sei que eles são casados mesmo.

— A gente até fez festa, mas não muito grande, tínhamos pouco dinheiro na época, mas foi lindo.

— Deve ter sido mesmo.

— Mas mude de assunto não que merda foi essa que você fez que foi pior do que aceitar ver o Max de novo.

— Beijei o Ryan. — Fabim pulou de emoção.

— Sabiá!

— Sabia como assim, não surta e fala baixo ele pode ouvir. — Ryan estava no balcão atendendo aos clientes.

— E aí como foi, quero saber de tudo, me conta todos os detalhes. — Fabim parecia uma criança.

— Não tem detalhes, foi isso a gente se beijou e só, o Santiago chegou lá em casa e eles ficaram.

— Oi como assim, o Santi apareceu. — Meu amigo está prestes a ter um ataque, então explico tudo a ele desde cedo até o beijo.

— Chico, o Ryan está te secando desde o dia em que vocês se conheceram.

— Mas ele tem o Santiago.

— O Santi é só um fica, fica com ele amigo.

— Isso iria estragar nossa convivência, não consigo ser putão assim.

— Você ficou com o Bernardo.

— É diferente, e tecnicamente estou ficando só com ele. — Falei.

— Mas ele é casado e tem filhos, que é bem pior do que o Ryan que só tem um peguete.

— Acontece que para o Santiago o lance deles é mais sério, o cara pegou a chuva da vida só para levar comida para o Ryan.

— Não é o Santiago que está te impedindo amigo sinto muito. — Meu amigo fala me avaliando.

— O Ryan é foda, ele é lindo, inteligente, educado, gostoso e tudo mais, um verdadeiro sonho, a gente deu uns beijo e não paro de pensar nele. — Admito.

— Então!?

— Exatamente, não vai ser só um fica para mim, vou me apegar e não quero ser um Santi, um cara afim de alguém que vai passar para o próximo.

— O Ryan não é o Max Chico.

— Mas eu sou eu, me conheço a ponto de saber que vou ficar na merda, não quero isso, deixa o Santiago tentar, não posso tirar isso dele, porque o carma iria voltar contra mim.

— Fala sério, Chico, você não acredita em carma, só está com medo de se envolver.

— Que seja, não vai acontecer de novo.

— Amigo.

— Acabou por aqui essa conversa Fábio. — Falei encarando meu amigo com seriedade.

— Ainda acho que está cometendo um erro, mas a vida é sua. — Fabim ergue as mãos se rendendo, mas o conheço, ele vai continuar no pé por causa disso.

Terminamos o trabalho e no fim do dia Ryan e Fabim ficam responsáveis por abastecer os freezes, enquanto organizo tudo no balcão, o bar fecha e saímos os três indo para casa, na saída do trabalho Di está escorado no carro esperando o marido, eles se beijam e se despede da gente, aparentemente eles tem outros planos que não envolvem ir para casa, achei estranho eles nem insistiram pra nos dar uma carona, só disseram tchau e foram embora.

— Não vai dormir com o Santi hoje. — Pergunto de forma despretensiosa enquanto vamos para casa.

— Ele está no plantão, e não é na casa dele que tenho dormido. — Ele responde.

— Claro você tem muitos ficantes. — Não sei por que mais estou me alterando.

— Não diria muitos, mas não posso reclamar. — Ele tem um sorriso canalha no rosto.

— Ah, então vai para casa hoje porque nenhum dos seus cantinhos está disponível?

— Não quero dormir com ninguém hoje. — O sorriso dá espaço a uma cara fechada.

Vamos andando mais rápido para casa, estou puto com ele e nem sei porque, mas ele puxa o assunto, Ryan não é do tipo que guarda as coisas como eu.

— Você não tem o direito de ficar bravo.

— Ah não, você me beija e do nada começa a beijar outra pessoa.

— Você abriu a porta.

— O que não pareceu te desanimar, já que você está praticamente comendo o Santiago no nosso sofá.

— Eu queria está comendo você na porra do sofá. — Nossas vocês já estão no tom mais alto, sorte que não tem ninguém na rua, mas depois de ouvir o que ele disse ambos ficamos calados.

Entramos em casa em silêncio.

— Por que você parou? — Ele me pergunta.

— Porque tinha alguém na porta.

— Você não para de transar para abrir a porra de uma porta Chico.

— Parei porque é um erro, não deveríamos ter feito isso, moramos juntos e seria difícil para mim. — Falei sendo honesto.

— O que seria difícil?

— Não querer fazer de novo. — Achei melhor não entrar em detalhes.

— E se eu quiser fazer mais de uma vez. — Ele se aproxima.

Ryan me prende entre seus braços, estou querendo sair correndo dali, mas agora não tem como, eu quero, quero muito ficar com ele, mas sei que vai ser um erro, um erro delicioso, mas ainda sim um erro, ele me beija, me levando direto para o paraíso, o gosto de gim ainda está na sua boca, as vezes tomamos doses junto com clientes é normal lá no bar, vejo que ele está sem o cheiro do cigarro, pensando bem não o vi fumar nenhum cigarro hoje.

Fomos para o sofá, tirando nossas roupas, me deito no sofá só de cueca, ele ainda de calça, agarro ele com força, não quero soltá-lo nunca mais, quando ele vai tirar a calça eu o impeço, ele fica tão delicioso usando ela que peço para manter por mais um tempo, abro o botão e zíper, tirando o pau enorme dele de dentro da cueca, meu corpo percorre um choque, estou sentindo o peso da sua rola na minha mão, estou punhetando ele, minha mão nem fecha segurando seu pau duro e quente, a cabeça rosada, cheio de veias e realmente imenso, puta merda, ele quase não tem pentelhos, mas os que tem são lindos, tudo nele é perfeito, nosso beijo está intenso, sua língua invade minha boca, ele chupa meus lábios enquanto bato uma para ele.

Vamos para a cama ele me deita de bruços, sinto seu peso em cima de mim, ele beija minhas costas, seu pau pressiona minha bunda por cima do tecido da cueca, o telefone tele começa a tocar, meu coração se aperta, mas ele só o tira do bolso e o atira para longe, o ar dos meus pulmões escara, Ryan vai beijando minhas costas até chegar na minha bunda, ele tira minha cueca com o dente, estou pirando de tesão, ele me vira de frente, deita colocando minhas pernas em seus ombros e fica de frente para o meu pau, Ryan engole meu pau de uma vez, enquanto brinca com minha entrada, ele começa metendo um dedo, depois dois, a mamada dele é boa, estou me segurando para não gozar.

Três dedos invadem meu cuzinho apertado e ele engole meu pau inteiro, segura sua cabeça e não consigo segura, meu tesão é tão grande que despejo minha porra dentro da boca dele, o safado engole tudo sem reclamar, feito um putão, ele vem e me beija compartilhando o gosto da minha porra comigo, estou alucinando, Ryan segura minhas pernas me deixando bem aberto e empurra seu pau para dentro de mim, a dor é forte, me faz ver estrelas, ele emburra as poucos me rasgando inteiro.

Estou gemendo feito um maluco, ele está me fazendo chorar na rola dele, porra que pau enorme, parece que vai me rasgar no meio, mas o tesão é tanto que seguro ele quando vejo que ele vai sair de dentro de mim, Ryan me encara e dou a confirmação para que ele continuei, seu pau volta a entrar em mim, nunca dei para alguém tão grande assim, a dor é forte, mas depois de um tempo vai ficando suportável, ele deita e me deixa ficar por cima, vou sentando até sentir seu pelos na minha bunda.

A dor enche meus olhos de água, porém a vontade de me acabar nessa pica é maior, subo e desço sem me preocupado de como meu cu vai ficar depois, estou quicando feito um louco nele, só quero que ele me coma, me foda com vontade, quero dar para ele de um jeito que ninguém deu antes, quero que ele se lembre dessa noite como eu tenho certeza de que vou lembrar.

— Me come de quatro. — Falo.

Saio de cima dele e fico de quatro em cima da cama, ele já vem por trás colocando mais lubrificante dessa vez e entra em mim sem pena, segura meus quadris, e soca piroca em mim, levando o máximo que consigo meu rabo para ele meter.

— Caralho, você é tão apertadinho e quentinho.

— Mete, soca essa pica no meu rabo.

— Ah não vou aguentar de tanto tesão.

— Me foda, goza agora não, acaba comigo seu puto.

Ele puxa meu cabelo e mete fundo, ele sobe na cama montando no meu rabo e metendo sua pica cada vez mais fundo, nunca pensei que fosse sentir tanto tesão sendo arrombado por um pau enorme como esse, o vai e vem dele é gostoso de mais, o safado sabe bem usar a ferramenta dele, ele me puxa para ficar de pé, me coloca conta a parede e entra em mim de uma vez, vejo estrelas de novo, estou gemendo alto de dor, ele beija me boca e soca com força em mim.

— Ah como eu queria isso. — Ele fala no meu ouvido.

— Você tem agora, aproveita.

— Chico cê vai me deixar maluco, não consigo me segurar mais.

— Me arromba Ryan.

— Caralho, que putinho gostoso você é, quer ser meu putinho quer?

— Sou seu, me fode, fode seu putinho.

Ele geme no meu ouvido me deixando pirado, perdi a noção de tudo, quando vejo estou apoiado na janela vendo a chuva recomeçar e Ryan segurando meu quadril e socando piroca no meu cuzinho, a essa hora já estou todo arrombado, tanto que ele inunda meu rabo com sua porra quente e farta, é tanta porra que vaza do meu cuzinho, mesmo assim ele continua metendo, ficamos nessa de meter e descansar boa parte da madrugada, ele tem um fogo delicioso.

Perto de amanhecer estamos mortos, muito suados, estou no colo dele de frente para ele com seu pau dentro de mim e estamos nos beijando, acaricio seus cabelos, ele me abraça forte, nem tenho mais foça para quicar to só sentindo o mau dele dentro de mim, gozei umas três vezes durando nossa foda, nunca passei tanto tempo fodendo assim, estou completamente ferrado, ele finalmente amolece de vez e nem eu tenho mais foças para continuar, tomamos um banho juntos trocando caricias e beijos.

— Estou com uma puta fome. — Ele fala depois de saímos do banho.

— Acho que sobrou lasanha.

Ele vai pelado para a cozinha, o cara parece que não sente frio, coloco uma blusa de manga longa e uma bermuda, estou indo para cozinha com uma cueca dele na mão, ele agradece e veste, colocamos a lasanha para esquentar ele me puxa para o seu colo e ficamos nos beijando enquanto fica pronta, na minha cabeça só penso que não vou conseguir ficar sem isso, mas sei que não vai durar, então passa uma coisa pela minha cabeça.

— Amizade colorida.

— O que? — Ele fala pegando a lasanha para gente.

— Podemos ter uma amizade colorida, sem pressão, sem traição.

— Você quer uma relação aberta?

— Não, não vamos namorar, vamos continuar amigos, só que transam de vez em quando, e você vai poder continuar dormindo com quem você quiser.

— Chico eu. — O interrompo.

— Já fui traído, por alguém que amei muito, não quero passar por isso de novo, sei que você não é o Max, mas você tem suas paqueras, não quero me iludir. — Ele me encara e depois abre um sorriso.

— Se é o que você quer.

— Obrigado. — Falo beijando ele de novo.

Ele está tão cansado que falta ao surf, parece que cansei ele mesmo, aproveitamos o clima frio e dormimos agarradinhos na cama, amo esse colchão pequeno, assim posso ficar colado nele, até fiquei de cueca também para ter o máximo de contato com o corpo dele, estou todo dolorido e fraco, mas valeu a pena, valeu muito a pena.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 39 estrelas.
Incentive CanseideserRafa a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de CanseideserRafaCanseideserRafaContos: 194Seguidores: 161Seguindo: 1Mensagem rafavalentim.autor@gmail.com

Comentários

Foto de perfil genérica

Excelente! Mas o Ryan quer mais dessa relação. Ele quer namorar. Ele quer Chico só pra ele. Chico está inseguro. Amou e foi traído. E a fama do Ryan como pegador o precede. Sexo quente! Amizade colorida! Isso é o que Chico propõe pra não se machucar. Só que as coisas não são tão simples. Especialmente porque já dividem a mesma moradia.

0 0
Foto de perfil de Jota_

Finalmente!! Haha o Chico é tão puto que até cansou o Ryan rs

0 0