O Filho do chefe [10] ~ Pegação no elevador

Um conto erótico de Diego
Categoria: Gay
Contém 5117 palavras
Data: 23/11/2023 05:44:04
Assuntos: Gay, Início, Sexo, Traição

É... Foda-se mesmo!

Senti a língua dele em minha boca e retribui o beijo. Beijávamos enfurecidamente. Ele estava com as duas mãos sobre a pia, uma de cada lado do meu corpo. Eu coloquei uma mão em seus cabelos. Ele sugou meu lábio inferior e depois seu alvo foi o meu pescoço. Coloquei a outra mão acima de sua bunda e o puxei para mais perto de mim. Ele abriu as pernas dele e colocou as minhas duas no meio delas. Ele lambia e mordia o meu pescoço. Não vou negar que estava gostando. Ele mordiscou minha orelha.

- Por que justo você beija tão bem assim? - ele perguntou sussurrando.

- Você tem a melhor boca que eu já provei, e eu odeio admitir isso. - falei em seu ouvido.

Passei a beijar seu pescoço também. Coloquei minhas duas mãos em suas nádegas e o puxei para mim como se fosse possível ficarmos mais grudados ainda. Sentia seus músculos sendo pressionados aos meus. Ele era um pouco definido, assim como eu.

- Mão boba! - ele falou, dando uma risada cínica.

- Por que você não faz o mesmo? - perguntei, provocante.

Ele sorriu maliciosamente e suas mãos me puxaram para si. Ele cravou as mãos em minha bunda também. Beijávamo-nos como se precisássemos disso para sobreviver. Eu mordiscava de leve seus lábios. Como eu já havia percebido, nossos beijos eram compatíveis. Nossos movimentos pareciam combinados. Eu apertava sua bunda assim como ele apertava a minha. Esfregava meu corpo ao seu assim como ele fazia.

Estávamos muito excitados. Meu pau era maior que o dele, mas parecia que ambos iam explodir de tão duros.

Fiquei com medo do beijo avançar para outra coisa... Vocês sabem...

Não estou preparado para isso; seja para comê-lo, chupá-lo ou pior... Dar! Eu sei que ele não ia querer dar o cu, assim como eu não vou querer. Ele parou o beijo de repente. Olhou para mim e falou:

- Você escutou alguma coisa? - Ele perguntou.

Fiquei em silêncio e ouvi passos. Fomos os dois até a sala e vimos uma Stella descabelada andando que nem um zumbi com os olhos cerrados.

- Onde eu estou?

Caralho! De novo não!

Cuidamos dela. Aliás, ele ficou com ela e deu-lhe um banho enquanto eu arrumava meu quarto.

Limpei aquele vômito e coloquei os lençóis para lavar.

Ouvia a jovem gritando desculpas do banheiro.

Bem... Quem nunca ficou bêbado e teve que ser cuidado por amigos, não é mesmo?

A ela falamos que nos machucamos bêbados mesmo.

Eles ligaram para o pai deles.

Quem disse que ele estava preocupado? Ele estava pescando com o MEU pai! Falou que depois do almoço iria buscá-los.

Ótimo! Teria que fazer algo para os dois comerem. Não sei cozinhar nem para mim! E outra... Não posso mais gastar dinheiro esse fim de semana.

Rodrigo também tomou um banho e bem que eu queria tê-lo ajudado. Hehe... Mas... Mas o que é isso? Acho que estou virando um bissexual tarado! E o pior: pelo Rodrigo!

Eu o beijei DUAS vezes hoje. Parece que aceitamos de boa o fato de termos nos beijado. Mas como?

E por que eu não o odeio mais? Digo... Até que fiquei feliz em saber que ele e a irmã não iriam embora agora.

Será que eu comecei a gostar do Rodrigo? Será que agora somos amigos, ou sei lá... Estranho pensar nele como algo que não seja colega de trabalho ou o filho insuportável do meu patrão. Muito estranho mesmo.

Vi os dois vestidos com a mesma roupa e ri. Fiquei com dó, acabei emprestando roupas minhas aos dois e fui tomar um banho. Afinal eu também estava precisando!

Tomei um banho relaxante e me lembrei do beijo. Não... Eu não vou me masturbar agora, pensando no Rodrigo! Não vou! Deixei a água gelada e... Pronto... Depois de um tempo a água fria me acalmou. Vesti-me e fui até a sala, onde os dois estavam assistindo televisão.

Rodrigo estava na ponta e Stella no meio, obviamente eu sentaria do lado dela.

- Stella, vai pra lá, o Diego quer sentar.

Ele falou, olhando para a televisão. Ela obedeceu. Mas o que é isso?

- Isso é que é ter ciúmes da sua irmã! - falei rindo sentando-me ao seu lado. Ela riu também.

- Estou começando a desconfiar que vocês têm mesmo um caso! Lembra Rodrigo? Você disse isso quando estava bêbado! Eu me lembro! - Ela falou, rindo.

O Rodrigo ficou vermelho e essa foi a minha vez de tirar sarro.

- É meu amor. - falei fazendo voz igual daqueles gays que Stella fez amizade. - Eu e o Di aqui temos um caso. - falei colocando minha mão em sua perna. Stella ria bastante e ele ficou bem ruborizado.

- Está me tirando Diego? - falou tirando minha mão de sua perna.

- Seria engraçado! Di e Di! - A garota falou rindo. Óbvio que ela estava brincando. Eu ainda acho que ela sente algo por mim.

- Stella! Até você? Sou homem pô! Gosto de mulheres! Eu e o Diego somos só amigos! - ele falou.

Então é isso... Somos... Somos amigos?

- É Stellinha, somos apenas amigos. - Falei.

Ele deve ter se tocado do que tinha falado e ficou meio vermelho. Voltamos os três a assistir televisão. Rodrigo ficava trocando de canal. Isso me irrita demais!

- Dá pra você deixar num canal só? - perguntei.

- Não enche! - ele falou.

- Vocês parecem duas crianças! - Stella falou rindo.

- O Rodrigo! - falei.

- Ah, eu né? Você que é chato! - falou.

Paramos e nos olhamos. É mesmo... Parecemos duas crianças. Acabamos rindo.

- Bem... Como vocês terão que comer aqui, vou logo avisando que não sei nem fritar um ovo direito. - falei.

- O Rodrigo é quase um chef! - Stella falou.

- Não exagera. Eu apenas sei fazer alguma coisa. - ele disse.

- Opa, então você que vai cozinhar! - falei.

- Faz aquele macarrão com bacon e o ingrediente secreto! - Stella falou animada. - Faz tempo que você não cozinha para mim! - ela falou, fazendo charme.

- Ah... Está bem! Diego, só me fala onde você guarda as coisas que eu vou lá fazer.

- Você não vai querer ajuda? - perguntei.

- Não! Vocês só me atrapalhariam. - ele falou.

- Convencido. – falei e ele riu.

- Sou bom no que faço. Apenas isso. - ele falou.

Fui até a cozinha e mostrei onde ficavam as coisas que ele utilizaria. Ele praticamente me expulsou da cozinha.

Voltei para a sala e Stella estava no meio do sofá. Eu saquei que ela queria ficar ao meu lado.

Ah velho... Difícil!

Eu gosto dela, mas não desse jeito. E o pior, dei uns pegas no irmão dela!

Sentei-me e ficamos assistindo a um filme. Por um tempo ficamos em silêncio.

- Sabe... Estou feliz que você e o Di estão se dando bem... Di. - ela falou, meio tímida.

- É... - Eu falei olhando para a televisão.

- Porque eu gosto muito do meu irmão e... Sabe... É importante que ele goste de você... Porque... Porque você é muito especial para mim. - ela falou sorrindo. Engoli em seco.

- Eu também gosto bastante de você Stellinha.

Falei sorrindo, um pouco forçado. Estava nervoso com a situação. O que eu falaria?

- O que eu quero dizer é que... - ela começou, mas logo o grito do Rodrigo a interrompeu.

- Almoço pronto! - ele gritou.

Levantei-me mais rápido que o normal e fui comer. Ela veio logo atrás.

Peguei um prato e ele serviu. Sentamos os três na pequena mesa que ficava na cozinha.

- Quero ver se essa gororoba ficou boa mesmo. - falei, rindo.

- Gororoba é a mãe. - ele falou, olhando feio.

- Está muito bom! - Stella falou sorrindo.

Dei uma garfada no macarrão. Depois outra e outra... Estava muito bom mesmo! Estava no mesmo nível da comida do meu pai, a comida que eu mais gosto!

- É... É verdade. Está muito bom mesmo. - falei, comendo.

- Eu sei. - ele falou.

- O que você colocou aqui? - perguntei.

- Ele nunca me fala! - Stella falou.

- Receita secreta minha. - ele falou rindo.

Conversamos o almoço inteiro. Eu nunca imaginei que um dia me sentaria à mesa com os filhos do meu chefe e conversaríamos de boa. Digo... Com a Stella a situação até que não era inimaginável, mas com o Rodrigo...

Assistimos a um filme de suspense depois do almoço.

Stella gritou o filme inteiro e eu e o Rodrigo não paramos de tirar com a cara dela.

Um pouco depois que o filme acabou o pai deles chegou ao prédio. O interfone tocou e então os dois foram embora.

Lógico que me agradeceram antes. Aliás, a Stella, o Rodrigo falou de nada pela boa refeição. Olhamo-nos maliciosamente por menos de um segundo e então ele e a irmã se foram.

É... Quem diria...

Eu e o Rodrigo nos beijando conscientes, sóbrios. E o pior... Eu... Eu gosto dele até. Nos demos bem hoje. Foi um dia legal, eu ele e a Stella. Assim como o show também foi legal... Será que... Será mesmo que agora eu e ele somos amigos?

(...)

O som irritante do despertador de novo. Foi bom enquanto durou... Três dias sem trabalhar e agora voltaria à minha rotina corrida de fim de ano. Adoro trabalhar, adoro o que faço, mas tem dias que parece que não estamos bem, sabe?

Levantei-me e fui direto para o banheiro. Tomei um banho rápido mesmo, pois queria chegar mais cedo hoje para adiantar alguma coisa. E antes ainda passarei numa padaria para tomar um café, afinal, meu café sempre fica forte demais. Sou um imprestável para essas coisas mesmo.

Por um momento, antes de sair de casa, me lembrei de antes de ontem.

Os beijos que eu troquei com o Rodrigo no quarto e na cozinha. Eu... Eu fiz isso mesmo?

Agora parecia tudo tão irreal. Sei lá, né?

Há um mês, menos até, éramos jurados de morte. E antes mesmo de nos beijarmos trocamos chutes e socos.

E o pior é que... Pô, eu gosto do Rodrigo, eu acho. Digo, acho que estamos nos tornando amigos. Somos muito diferentes e brigamos por qualquer coisa, mas... Sei lá, eu vou com a cara dele, agora, e sei que ele vai com a minha.

Só de pensar em chegar na empresa e encontrar-me com ele lá, e ainda ficar o dia inteiro sozinho com ele...

Isso me dá um frio na barriga.

Por que... Bem, eu gostei de ficar com o Rodrigo. Como eu disse, para a minha infelicidade, ele beija muito bem.

Caralho! Eu nem sabia que curtia homem antes de ele me beijar. E bem...

Primeiro tive que lidar com isso, gostar de homens... Embora eu ainda não engula muito bem. Não me digo bissexual.

Ah, quer saber também, não curto nomes, eu peguei o Rodrigo e pronto! E outra, não sou menos homem por isso, liberdade sexual!

E eu acho que se outro homem chamar minha atenção... Bem, eu nunca teria coragem de dar em cima de um, mas se ele viesse até mim... Qual o problema?

O que estou dizendo é que inexplicavelmente só o Rodrigo me despertou desejo até agora.

Bem, foi difícil aceitar esse desejo por um cara e foi mais difícil aceitar que era um cara que eu sempre achei mimado e folgado. E está sendo, agora, mais difícil ainda aceitar que eu curto ele, curto beijá-lo e até curto a companhia dele.

É... Ele deve ter se tornado mesmo o que chamamos de amigo.

Agora por mais que eu tenha um puta de um tesão pelo cara, não quero ficar me agarrando nos cantos com ele.

Bem... Eu quero uma namorada, entendem?

Alguém para eu beijar, abraçar, comer e dormir junto. Não só uma pegação, mas algo a mais.

Quero finalmente me apaixonar por alguém. Sei lá, não sei se isso vem de mim, mas... Eu nunca gostei de romantismo, de pessoas falando eu te amo toda hora, de prepararem um jantar à luz de velas, ou até dar flores e bombons.

Isso talvez seja meu mesmo, ou esteja relacionado a... Bem... Nunca ter amado ninguém.

Então é isso, acho que está na hora de amar alguém, por isso não posso ficar pegando o Rodrigo para sempre, isso é, se ele quiser, porque já estou contando que ficaremos de novo.

E bem... Tem a Stella também. Coitada! Eu a curto, considero-a também uma amiga. Gosto da companhia dela, ela é uma garota legal. E bem... Todos nós sabemos o que ela sente por mim...

E se fosse outro cara qualquer, mas é o irmão dela! É como se eu não estivesse ficando com ela para ficar com o irmão dela! Isso não é legal. E mais cedo ou mais tarde ela vai acabar descobrindo.

Vamos parar de pensar tanto senão tenho um troço.

Acho que minha cabeça explode, meu cérebro para de funcionar!

Desci as escadas correndo, pois às vezes não tenho paciência de esperar a porra do elevador. Cheguei ao estacionamento e entrei no meu carro. Pronto... Estava ali.

Liguei a rádio e uma música daquele cantor que eu assisti ao show estava tocando. Era aquela música que eu tinha curtido.

Foi só ouvi-la que voltei a lembrar das coisas que eu tinha feito. Embora eu não ame o Rodrigo eu dizia odiá-lo e no final acabamos nos pegando. Acho que a música se encaixa um pouco à minha pessoa.

Troco de rádio ou não?

Não quero pensar em mais anda, só em chegar logo na padaria que fica quase ao lado da empresa. O café lá é uma delícia. Amargo no ponto certo. Dirigi e como estava cedo ainda, o trânsito nem era muito.

Dirigi tranquilamente até chegar à empresa. Estacionei meu carro e logo fui para a padaria.

Algumas coisas me chamavam a atenção para comer. Acho que quanto pior você cozinha mais fome você sente! Mas melhor não... Sei lá, depois eu como alguma coisa!

O café realmente estava ótimo! E... O pão de queijo também!

Não demorei mais do que cinco minutos na padaria. Dirigi-me à empresa. Dei oi para a recepcionista e lá estava eu no elevador, pensativo novamente.

Acho que não posso ficar sem fazer nada que começo a pensar. Até me olhei no espelho para ver se estava bonito!

Merda! Eu quase nunca me importo com minha aparência, muito menos quando vou trabalhar! Quero estar apresentável e pronto.

Mas... Até a roupa que eu tinha escolhido hoje estava mais bonita.

Era difícil eu ir todo de social e... E hoje eu estava assim. Até arrumei o cabelo diferente e... Bem! Parece que nem tinha reparado que tinha feito tudo isso até me deparar com o espelho agora!

E agora que estava num lugar fechado, senti meu próprio perfume e era...

Era o que eu mais gostava! Droga...

Eu devo estar mesmo carente!

Ainda bem que cheguei mais cedo, assim, não teria que me encontrar com o dito cujo rapidamente.

Os estagiários não haviam chegado ainda. Apenas meu patrão e a assistente dele!

Nossa, eu não sabia que o Sr. Martins chegava tão cedo! Acho que deve ser para dar uma rapidinha ou algo do gênero.

Ele logo me viu e veio falar comigo. É sempre assim. Coloco os pés para fora do elevador e sempre vejo o Sr. Martins no andar onde ele não deveria estar!

- Nossa Diegão! Está mesmo cada dia mais empenhado! Caiu de cama? - perguntou sorrindo.

Não me acostumo com o jeito dele tratar os funcionários desse jeito, como se fossemos todos íntimos. Mas... Eu até que gosto dele, aliás, eu gosto bastante do Sr. Martins, ele é um cara talvez expansivo demais, mas é gente boa. Aliás, devo gostar dele porque ele é idêntico ao meu pai! Só pode!

- É... Estou com muito serviço para hoje, e ainda teve o feriado! Vim mais cedo. - falei.

- Fez a mesma coisa que o Rodrigão! Ele está lá na sala já. Chegou comigo há uns cinco minutos. Graças a você, ele, junto com você, é o melhor funcionário que tenho hoje! Você não sabe o quanto eu me orgulho de você, e serei eternamente grato! - ele deu uns tapinhas no meu ombro.

Droga! Então o Rodrigo já tinha chegado? Tudo bem, hoje será um dia como qualquer outro!

Caminhei até chegar a minha sala. Abri a porta e lá estava Rodrigo concentrado em frente ao PC dele. Eu entrei e ele continuou concentrado, portanto, fui direto ligar o meu. Sentei-me e ele logo disse:

- Bom dia para você também. - falou espreguiçando-se e olhando para mim.

- Ah... Bom dia. - falei enquanto o PC ligava.

Ele acomodou-se em sua cadeira e virou-a para mim.

- Bem... Sabe, essa semana eu faço dezenove anos já, e sábado meu pai decidiu fazer um churrasco para mim. Eu nem estava a fim, já vou sair na sexta e... Enfim... haha... Acho que seria legal se você fosse.

Ele parecia estar inseguro. Ou será que foi só impressão minha? Não, não foi impressão, ele ficou batendo o pé no chão, já havia reparado que era isso que ele fazia quando estava ansioso.

- Ah, está bem; que horas? - perguntei calmo. Mas na verdade estava me perguntando o porquê de ele estar me chamando. Será que... Será que ele quer ficar de novo? Ou será que estamos mesmo nos tornando amigos? Bem... Vou parar de matutar isso, o que acontecer... O que acontecer aconteceu!

- Pode ser lá pelas seis da tarde, horário que meu pai vai começar a fazer o churrasco. - ele falou. - O que te trouxe mais cedo hoje? - ele perguntou sorrindo cínico, como ele SEMPRE fazia. Mas... Até que eu me acostumei já com esse sorriso dele.

- Tenho que adiantar algumas coisas e você?

- Não consegui dormir direito e vim direto com meu pai.

- Entendi. Achei que você ia fazer vinte anos. Se bem que a sua cara é de mais novo.

- Sério? E tenho cara de quanto?

- De no máximo dezoito. No máximo!

- Bem... Meu PC já ligou, vamos ao trabalho agora. - falei.

Por que estou agindo assim? Ah, vou é trabalhar mesmo! Ele não falou mais nada. Apenas voltou a fazer o que já devia estar fazendo antes de eu ter chegado.

O tempo parecia não passar. Eu estava adiantando muita coisa, agora que eu tinha o Rodrigo ali não tinha que fazer mais tanta coisa, embora esse final de ano estivesse carregado, vocês sabem, todos querem vender mais no natal, então estamos com vários pedidos aqui na empresa.

De tempos em tempos eu acabava olhando para o Rodrigo e em algumas vezes ele percebia e me olhava de volta e ainda exibia um sorriso malicioso.

Será que... Enfim, prefiro não pensar e voltar ao trabalhoO calor aqui estava infernal! E o tempo nesta cidade grande é realmente muito maluco, às vezes chove, às vezes faz um sol muito forte. E às vezes chove, venta, troveja e abre um sol muito forte no mesmo dia. Mas no dia de hoje o clima estava seco, seco demais, e o calor estava me sufocando. Sempre preferi o inverno. Sempre! E agora já estávamos no final da primavera e encaminhados para o verão!

Com o Rodrigo do meu lado e esse calor insuportável eu não consigo me concentrar. Vou almoçar mais cedo hoje para ver se espaireço. E bem... Pretendo ficar até mais tarde, e quando isso ocorre, posso sair para espairecer mais algumas vezes.

Não deu uma e meia da tarde e me levantei com tudo!

Meu PC travou.

- CARALHO, FILHO DUMA PUTA, VAI SE FODER! - falei gritando. Rodrigo começou a rir. - Que você está rindo? - Perguntei, raivoso.

Não entendi o porquê de ter travado! Não mesmo!

- Calma estressadinho! É engraçado, só isso.

- Engraçado né? Eu tenho que aguentar esse calor, estou com bastante coisa para fazer, meu PC trava e ainda eu...

Me calei antes de falar, não, não o mencionaria.

- O que você acha de almoçar mais cedo hoje? - ele perguntou se levantando.

- Ah... Ah... Pode ser. - falei. - Não aguento mais ficar aqui dentro.

- Eu vou num restaurante aqui perto hoje, se quiser vir comigo... A Stella estará lá me esperando. - ele falou.

- Ah... Se eu não for atrapalhar... - falei.

Eu queria aceitar, mas... Ele convidou por educação ou por que ele quis?

- Você é quem sabe certinho. O convite foi feito. - Ele falou indo para a porta.

- Certinho é o... - comecei falando, mas antes de abrir a porta ele se virou e sorriu malicioso.

- Verdade. De certinho você não tem nada, eu que o diga! - eu fiquei meio vermelho nessa hora. Ele riu da minha cara. - Vamos ou não?

- Está bem! - falei.

Fomos os dois.

Antes de entrarmos no elevador, veio uma das estagiárias falar conosco. Ela vivia em cima de mim, mas agora que o Rodrigo trabalhava aqui, ela não saía de cima dele. Era um saco. Ela até que é bonita, mas...

Mas ah, ela é irritante, entendem?

- Di! Você está indo almoçar? - ela perguntou a ele.

Odeio isso. Ela só faz meio turno e fica esperando-o para almoçar. Muito oferecida.

- Estou sim. - Ele falou sorrindo. Eu fiquei de cara feia porque queria logo sair de lá.

- Olá Diego! Você está aqui também. Posso ir com vocês? - ela perguntou ajeitando o decote.

- Bem que eu queria que você viesse Larissa! Mas... É que eu vou comer na casa do pai do Di hoje, ele me convidou. E sabe... Fica chato levar mais um! - ele falou sorrindo amarelo.

- Vamos? - Perguntei olhando para ele, meio impaciente.

- Ah, vamos. - ele falou.

Ela ficou com cara de bunda. Nunca gostei de pessoas que se oferecem num ambiente de trabalho. Garanto que se fosse lá fora eu mesmo daria um trato nela. Mas argh! Não aturo isso aqui.

Caminhamos até o elevador e ele pressionou o botão que levava ao primeiro andar.

- Então... Já pegou? - perguntei sorrindo maroto.

- Sim. - ele falou. - Gostosa né?

- Aham. Mas sou mais a Erika. - falei sobre outra estagiária.

Ela era linda e muito esforçada! E tinha uma cinturinha acompanhada de uma bunda que... Eu me perdia às vezes!

- Ah. Ela é gata também. - ele falou.

- Mas aí? Como foi com a Larissa? - perguntei.

- Boa. - ele falou.

- Aah... - Fiquei sem o que falar.

- Não se preocupe! Você beija melhor. - ele falou sorrindo malicioso para mim.

- Ah... Ah é? - perguntei meio desentendido.

Pelo jeito que ele me olhava sabia o que ele estava querendo. Fiquei incrédulo, mas... Acho que eu também queria.

- Você sabia que as câmeras aqui do elevador estão em manutenção né? - ele perguntou, sorrindo.

- É... Até amanhã os elevadores ficam sem câmera. - falei, sério.

Mas por que ele estava falando iss...

Não! Ele não está pensando em...

Ele apertou o botão que para o elevador. E já estávamos quase no segundo andar! Agora o elevador não abriria por nada e... E só fariam algo se ligássemos comunicando!

- Rodrigo, o que você está fazendo? - perguntei.

- Não se faça de difícil. - ele falou se aproximando de mim.

Colocou uma mão na minha nuca, outra na minha cintura e pronto. Senti seus lábios mais uma vez. O tecido de nossas calças era fino, então eu podia sentir o pau dele roçando no meu.

A língua dele explorava cada canto da minha boca. Eu fiquei meio sem reação no começo, porém logo cravei minhas mãos em sua bunda, que era uma delícia! Ele me encostou em um canto do elevador e ficamos nos beijando. Sedentos, famintos, um pelo outro. Eu puxei o cabelo dele com uma mão e logo em seguida fui em direção ao pescoço dele com minha boca. Mordia e lambia com vontade. Ele dava leves mordidas em minha orelha.

- Sabia que você não ia resistir. - ele falou em meu ouvido.

- Cala a boca. - falei colocando minhas mãos novamente na bunda dele e puxando-o para mim.

Ficamos nos roçando como havíamos feito sábado. Mas... Meu corpo pedia por mais... Eu... Eu queria mais!

Em meio aos nossos beijos e mãos bobas resolvi levar minha mão ao pau dele, mesmo que por cima da calça.

Isso estava sendo meio difícil para mim. O que eu faria, colocaria a mão lá? Passei a mão lá e senti o volume dele. Ele estava muito excitado. Ele sorriu satisfeito para mim.

- Isso mesmo, estou gostando de ver. - ele sorria.

Voltamos ao beijo e ele colocou a mão em meu pau também, apertava com vontade. Passei a fazer o mesmo com ele. Eu estava realmente muito excitado e estava gostando daquilo.

Trocávamos mordidas.

Eu deixei o tesão me guiar e finalmente fiz o que queria... Tirei o cinto dele e coloquei levemente minhas mãos em sua bunda, por baixo de qualquer tecido. Senti aquele pedaço de pele lisinha, macia e tentadora.

Nossa! Como era lisinho aquele garoto!

- Está assanhado hoje!

Ele falou me prensando ainda mais contra a parede.

Eu comecei a apertar ali para ver a reação dele e eu fiquei surpreso ao sentir sua mão adentrando minha calça. Ele colocou a mão no meu cacete por cima da cueca e apertava com vontade.

Isso estava me deixando louco. Eu dava gemidos baixos e ele voltava a me beijar enfurecidamente.

Eu, que já estava excitado, já deveria estar com a cueca cheia de pré-gozo. Logo senti a mão quente dele em contato com meu pau, sem qualquer tipo de barreira. Pele a pele.

Que mão macia, gente!

- Parece que temos um grande instrumento aqui. - ele falou rindo. Eu acabei rindo também.

- Pelo menos é o que me dizem. - falei convencido.

Ele me mordeu os lábios e logo em seguida disse:

- É o que vamos ver. - ele falou e abaixou minha calça, junto com a cueca, em apenas um movimento. Meu pau pulou para fora. Eu estava bem excitado mesmo.

- O que você vai fazer? - foi a minha vez de sorrir malicioso para ele.

- Escuta aqui! Tudo o que eu fizer eu vou querer de volta, você topa? - ele perguntou, sério, olhando para mim.

- Bem... Eu... - eu estava meio em dúvida, e ele percebeu isso e deu outro apertão em meu pau. - Certo! - acabei concordado.

Ele sorriu malicioso e voltou a me beijar, agora com a mão ali. O cheiro dele me deixava ainda mais excitado. O que ele tem que eu gosto tanto?

- Eu gosto muito do seu cheiro. - acabei soltando em seu ouvido.

Ele parou o beijo, sorriu para mim e começou a beijar meu pescoço. Depois foi com o mesmo sorriso se ajoelhando ao chão.

Ele estava prestes a fazer o que eu acho que ele ia fazer?

- Bem... Eu nunca fiz isso. - ele falou rindo.

- Como se eu tivesse feito! - falei rindo.

Que situação estranha, mas muito estranha! Ele passou a língua na cabeça do meu cacete e ainda olhava para mim. Começou a rir de novo.

- Não sei se vou conseguir! - falou rindo. É... Estou vendo que se transarmos ele vai querer que EU dê o cu.

- Então nem tivesse começado! - falei, sorrido desafiador para ele.

- Cala a boca! - ele falou.

- Cala você! - falei levando meu pau de encontro à sua boca.

Ele sorriu e logo voltou a tentar. Lambeu toda a extensão e depois senti sua boquinha quente envolver meu pau de pouco em pouco.

Ele nunca tinha feito, mas até que estava bem. Grande parte estava para dentro. Ele olhava malicioso para mim. Eu coloquei minhas mãos no cabelo dele e ele começou a ir para frente e para trás.

Eu estava excitado demais.

Fechei meus olhos, deixei minha cabeça encostada no canto do elevador e mirei minha cabeça para cima.

Aquela sensação era boa demais. A mão dele tocando meu corpo e a boca macia dele ali num vai e vem delirante.

Eu estava em êxtase. Nunca imaginaria uma coisa dessas; ainda mais com ele, mas... De agora em diante acho que posso ter isso todo dia que eu não ligo. Ahh...

Ele não parava. Acho que era o melhor ‘boquete’ que eu já recebi.

Eu grudei minhas mãos em seu cabelo e o puxei com tudo engasgando-o.

Despejei todo o meu gozo na garganta dele que deu uma engasgada e ficou um pouco vermelho. Mas ele engoliu tudo.

Levantou com cara de ódio.

- Nunca mais faço em você! - ele falou. - Você nem para me avisar! - falou.

Eu estava calmo, sereno, nada como um orgasmo. Puxei-o para um beijo.

- Calma Di. - falei entre o beijo. Coloquei meu pau para dentro. Rodrigo estava meio duro no beijo.

- Você quase me engasgou filho da puta! - ele falou. - Você vai ver o quê vou fazer com você! - ele falou.

Eu estava cada vez mais excitado com ele.

- Pode fazer. - falei sorrindo malicioso para ele.

O que era agora? Estávamos invertendo os papéis? Ele acabou rindo e me deu vários beijos rápidos na boca. Quase selinhos.

- Você me deixa louco seu filho de uma puta. Agora vamos que a Stella deve estar nos esperando! - ele falou.

Fomos ao tal restaurante e Stella já aguardava sentada numa mesa. Fomos até ela, que sorriu ao nos ver.

- Oi maninho. Di! Você também veio! - ela falou sorrindo. Eu sorri para ela.

- É, eu chamei ele. - Rodrigo falou e nós dois nos sentamos.

Era um lugar bem simples, porém bem bonito. A refeição era por quilo. Fomos fazer nossos pratos. Eu peguei só macarrão mesmo! Sou viciado em massas, ganhei isso do meu pai.

O lugar até que não era caro, nada que meu VR não cobrisse! Sentamo-nos os três novamente e começamos a comer. Conversávamos sobre várias coisas. Falamos sobre o show, sobre o filme, sobre o aniversário do Rodrigo, e a Stella ficou feliz em saber que eu iria. Depois falamos sobre a comida do lugar que era muito boa e fomos conversando até acabarmos.

Stella foi conosco até a porta da empresa, e antes disso, tínhamos pegado sorvetes na padaria. Tomamos fora da empresa mesmo.

Tínhamos vinte minutos de almoço ainda. Eu estava louco para subir com o Rodrigo, admito. Estava praticamente engolindo o sorvete. Ver o Rodrigo chupando um picolé me deixou excitado, pois me lembrou da cena de pouco atrás.

É... Esse meu louco desejo por ele está se tornando ridículo já!

Como eu previa Stella nos alugou os vinte minutos lá embaixo e mesmo depois do sorvete acabar, ela não parava de falar.

Não me entendam mal, eu gosto dela, mas... Mas eu tinha o que fazer lá em cima! Eu nunca pensei que estaria ansioso para chupar um cara!

Sempre gostei de mulheres, de peitos e de ‘xanas’. Sempre dei preferência ao anal com elas, mas... Mas eu gostava de oral também. Eu era safado na cama, com mulheres. Era safado e muito!

Isso que me estranha ser assim com um homem também. Achava que já tinha desejos até demais por mulheres, agora estou esperando ansioso para pagar um boquete para meu colega de trabalho! Isso me soa muito estranho!

Mas decidi que acabarei me acostumando! Sou um ser racional, isso é bom, e meu pai não precisa ficar sabendo. E eu cuido da minha vida, faço o que bem entender. E estou decidido a fazer o que me der vontade!

CONTINUA….

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