Meu Judoca (Capítulo 10)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2829 palavras
Data: 17/10/2023 19:19:57
Assuntos: Amigo, Gay, Judô, segredo, Virgem

O assunto aos poucos vai ficando mais leve, voltamos a falar sobre o torneio que se aproxima, mas percebo que nosso momento de confissão serviu para unir nos quatro, Iuri não tem muitos amigos e Mateus depois que mudou de dojô também estava precisando de novas amizades, não tínhamos uma solução para o Iuri, mas poder compartilhar já deve ter sido um alívio para ele de alguma forma, pelo menos assim espero.

Escutá-lo me fez perceber que meus problemas não são tão grandes quanto pensei que fossem, no fim Mateus ter convidado a turma toda foi bom, ele é um cara foda e quando mais o conheço mais percebo que ele é fofo e muito perigoso, mas chega de drama, vou apenas seguir o que acho que tenho que seguir.

Mateus pega o violão e ficamos até de madrugada tocando e cantando na piscina, quando o sono finalmente nos pega entramos, Mateus pegou dois colchonetes e colocou no quarto dele, Téo pegou um e Iuri pegou o outro, ficou combinado que eu dormiria na cama com Mateus, acho que Iuri bebeu demais tanto que ele apagou no momento em que se deitou, Téo foi o segundo a dormir, ou pelo menos nos deixou acreditar que sim, imaginando que iríamos querer ficar a “sós” ,

— Obrigado — Falei sussurrando.

— Pelo que?

— Por ser tão incrível.

— Amanda é passado, quero uma chance com você Beto. — Nosso rosto está tão perto que sinto sua respiração.

— Eu quero Mateus, mas não consigo, tenho medo de me machucar.

— Eu nunca faria isso.

— Não depende só de você. — Nos aproximamos até nossos lábios se colarem, seu hálito me invade, meu pau fica duro e minha vontade é de subir nele, mas não posso, não com nossos amigos no quarto junto.

— Beto.

— Mateus, eu não sei se consigo.

— Me dá uma chance, é só o que te peço, prometo que faço valer a pena. — Nos beijamos de novo e de novo.

Como era de se esperar ninguém — com exceção do Mateus — acordou cedo, já que fomos dormir tarde, quando levantamos Mateus tinha acabado de chegar da creche da Mel e nos chamou para tomar café, na cozinha a mãe dele dava bronca por termos dormido tarde e perdido aula, pelo menos ela não pareceu se zangar pelas cervejas, a família do Mateus era incrível, eles eram amorosos e muito divertidos, Bel, ainda acreditava ter chances com Iuri, estava engraçado ver ela tentando provocá-lo,

Já que não tem mais como ir para a escola, Mateus sugere de ficarmos mais um pouco na casa dele, jogando vídeo game, como Téo é o único universitário ele ainda consegue ir para a aula, mesmo de ressaca e tendo perdido as primeiras aulas ele vai para a facul, com a promessa de nos encontrar à noite no judô, o que meus amigos não sabem é que sou foda no video game, não importa o jogo que eles escolham eu ganho todas as partidas, praticamente não passei o controle para eles.

Mateus tem que buscar a Mel na creche perto da hora do almoço, então aproveitamos para irmos embora, Bel aproveitou para pedir o Instagram do Iuri quando se despediu dele, ela não desiste mesmo, ser insistente deve ser de família, Iuri pedi para ir para minha casa, não queria ir para casa ainda, falei que tudo bem, e que até poderíamos estudar um pouco, Mateus nos deixa na minha casa e segue para a creche da sua filha.

Sozinho com Iuri ele parece ficar ainda mais a vontade, e parece até um pouco mais feliz, no meu quarto coloco uma roupa mais folgada e empresto um calção para ele, o cara troca de roupa na minha frente, Iuri é uma delicia de cueca, não tenho como não contemplar seu corpo magro e definido.

— Acho que estava enganado sobre o Mateus, ele parece ser gente boa.

— Sim ele é sim.

— Acho foda a família dele não se importar que ele seja bisexual. — Iuri está bem pensativo.

— A irmã dele pareceu gostar muito de ti. — Falo esperando sua reação.

— Não acho que seja bi, estou cada vez mais convencido que só fico com mulher para disfarçar mesmo, mas ainda não tenho coragem de sair por aí falando que gosto de caras, acho que é mais fácil se ninguém souber e também não é da conta de ninguém. — Iuri faz a reflexão dele.

— E se um dia você conhecer alguém que você queira assumir?

— Meus pais nunca iriam aceitar, e agora que tenho um irmão nem sei o que pensar, e se ele me odiar por ser gay, nem o conheço e ele pode não gostar de mim, se ele pensar que eu é que nunca quis contato com ele, sendo que sempre quis ter um irmão.

— Sinto muito que isso esteja te incomodando tanto Iuri. — Falei abraçando ele.

Nosso abraço é forte, sinto seu corpo colado no meu, sinto seu cheiro, é mais forte do que eu, Iuri exerce uma força sobre mim quase sobrenatural, quando me dou conta estamos nos beijando, meu corpo está colado no dele, minhas mão em volta de seu pescoço, as dele me abraçando pela cintura, o beijo dele encaixa no meu tão bem, ficar com Iuri parece tão certo, mas mesmo beijando ele as palavras do Mateus ainda estão gravadas em minha mente.

— Cara você me faz tão bem. — Iuri fala com os lábios nos meus.

— Estou aqui pro que você precisar Iuri. — Digo e nos beijamos de novo.

Ele vem deitando por cima de mim na minha cama, tira sua camisa e dedico um momento para contemplar sua beleza, Iuri tem uma pele morena, um corpo magro e malhado, os contornos do seu corpo parecem esculpidos, seu rosto afilado, seu bigodinho ralinho, seu cabelo preto, sua boca, tudo nele parece ter sido desenhado, ele é bonito e pela primeira vez estou me dando conta de que ele é bonito mesmo, sempre achei ele gostoso, mais agora consigo enxergar ele de uma maneira que não conseguia, ele parece vulnerável, seus braços fortes me apertando, suas mãos puxando minhas coxas para que eu o prenda entre minhas pernas, sua ereção pressionada contra a minha.

Ele tira minha camisa, beija meu pescoço e vai descendo até meus mamilos, tenho muito prazer quando ele faz isso, ele sabe me deixar maluquinho, o clima no quarto está pegando fogo, Iuri volta a me beijar, cara beijo é de tirar o fôlego, ele tira sua bermuda ficando só de cueca, o pau marcando na cueca box preta dele, com a marca de seu pré gozo melando a cueca, nossa que delicia, sou capaz de gozar apenas vendo ele assim parado na minha frente, aproveito que ele levantou para tirar a bermuda e tiro a minha junto com a cueca e me deito de costa com minha bunda virada para ele.

Iuri deita em cima de mim, sinto sua ereção na minha bunda e desejo que ele tire logo a cueca para sentir seu pau dentro de mim, mas felizmente ele tem outros planos mais ousados, Iuri vai mordendo minhas costas de leve e descendo até minha bunda, quando me dou conta do que ele pretende sua língua já está no meu cuzinho me fazendo tremer de tesão e gemer baixinho, com as mãos ele abriu bem minhas nádegas, levanto mais a bunda para ele, o safado sabe como chupar um cuzinho, estou entregue a ele, completamente.

Ele acerta minha bunda com um tapa forte, isso me arrancou um gemido, Iuri curte um lance mais hard e com ele tenho que admitir que também curto, mas é por que com ele curto qualquer coisa, ele me vira de deixando de frango assado e tira a cueca.

— Você tem camisinha? — Ele pergunta.

— Não, não transo em casa. — Falo rindo. — Mas não me importo de fazer sem com você.

— Tem certeza? — Seu olhar de puro desejo mexendo comigo, apenas consigo concordar com a cabeça.

— Ah cara, você me deixa louco.

Ele lubrifica sua pica com saliva, segura minhas pernas me deixando bem aberto para ele e começa a pressionar sua rola dentro de mim, no começo demora um pouco, pois lubrificado com cuspe não é tão fácil, mas estou com tanto tesão que ele consegue entrar, mesmo com a dor, tudo que consigo pensar é que Iuri está dentro de mim, estou gemendo o mais baixo que consigo, é muito difícil não poder gritar recebendo a rola dele, ele entra devagar e vai mais fundo a cada metida, não demoro a me acostumar com o seu pau me rasgando.

— Me fode.

Não foi preciso pedir duas vezes, Iuri colocou minhas pernas nos seus ombros o que deixou meu cuzinho mais levantado para ele e começou um vai vem com mais força e rapiz, sentir ele na pele é uma experiencia nova e maravilhosa, poder confiar nele me proporcionou a experiencia completa que se é possivel ter trandando no pelo, parecia a primeira vez que ele entrava em mim mesmo sem ser, sua rola me alargando, sua boca vindo na minha, ele me comendo e me beijando, como Iuri podia ser tão gostoso assim, puta que pariu esse cara é incrivel, a cadencia de suas metidas é perfeita, o som dos nossos corpos preenchendo o quarto, tenho que morder o labio quando não estou beijando sua boca, quero gritar, minhas unhas arranhando suas costas, sua rola entrando toda dentro mim, o som dos gemidos dele, os beijos, tudo isso me faz gozar sem nem me tocar, ele fica em pé, pega meus pés me deixando o mais aberto que ele consegue e volta a entrar em mim, meu cuzinho pisca apertando o pau dele, ele está metendo com força, seu peito suado, sua cara de safado, Iuri nasceu para seu um macho fudedor, o cara tem talento.

Ele intensifica as metidas até despejar toda a sua porra quentinha dentro do meu cuzinho, foi tanta porra que sinto vazar, mesmo gozando ele continua metendo em mim, Iuri é uma maquina, quando suas forças se esgotam ele depenca em cima de mim, e ficamos assim até seu pau amolecer e sair de dentro de mim, fico fazendo cafuné nele, e passando minhas unhas em suas costas de leve, seu rosto está atolado em meu pescoço, quando o pau dele sai de dentro de mim, sinto um enorme vazio deixado por ele.

Quero tomar um banho com ele, mas não podemos, eu dou uma toalha para ele, mas preciso ir me limpar antes dele, pois sinto sua porra ecorrendo pela minha perta, quando estou na porta do quarto olha para trás e o vejo deitado todo relaxado na minha cama, penso por um segundo se isso fosse comum, se ele fosse meu namorado poderia ve lo deitado na minha cama mais vezes, isso intristesse meu coração, vou pro banheiro antes que ele note minha mudança de humor.

Estou tão confuso, quando estou com Mateus sinto que quero me entregar para ele, mas tenho medo dele voltar ou só perceber que não quer mesmo ficar comigo e com o Iuri ele que não quer algo a mais comigo, parece engraçado como eu sou tão azarado de está transando com dois homens gostosos, mas sem poder ficar com nenhum dos dois por dois motivos completamente opostos.

Depois de banhados, ficamos jogando um pouco até que ele fala que precisa ir para casa, acompanho ele até a porta.

— Qualquer coisa me liga. — Falei.

— Pode deixar, olha o que vocês fizeram por mim, obrigado, estava mesmo precisando disso.

— Cara te amo. — As palavras saem da minha boca de forma tão natural que só depois penso em como Iuri pode receber isso, mas antes que eu pire com isso ele me olha nos olhos e responde.

— Também. — Meu coração acelera, mas antes de poder falar algo vejo Téo chegando.

— Iuri e ai cara?

— Fala Téo.

— Tá chegando?

— Não saindo, ainda não queria ir para casa. — Téo abraça o amigo.

— Mano sinto muito que esteja passando por isso.

— Valeu Téo.

— Se precisar conversar estamos aqui mano, na real tava vindo aqui chamar o Beto para ir no shopping, tenho que comprar umas coisas, quer vir com a gente?

— Vou para casa, não posso fugir para sempre e outro meu kimono está lá de qualquer forma.

— De boas, fica bem Iuri. — Disse o Téo.

— Até mais tarde Iuri. — Me despedi dele.

Iuri foi embora e eu fui com Téo no shopping, por sorte ele não suspeita do meu lance com o Iuri, mas em compensação está todo curioso sobre o que Mateus falou noite passada.

— Você inventou isso vindo no shopping para me interrogar né?

— Viu porque te amo, você me conhece até melhor que eu mesmo.

— Na real eu te odeio, e não sei o que fazer, eu gosto do Mateus, mas não sei o quanto gosto dele, quer dizer, quando estamos juntos é perfeito, ele me beija e me faz ter borboletas no estômago, mas ai Amanda sempre aparece na minha mente, eles vão acabar voltando, ou ele vai sentir falta de comer uma mina.

— Primeiro a bisexualidade existe, depois eu é que sou preconceituoso, e segundo para de se privar meu irmão, o cara está arriado os quatro pneus junto com o step por ti.

— Eu quero acreditar, mas tenho medo, Mateus é perfeito, se eu me apegar a ele vou sofrer muito Téo.

— Roberto a vida não é pra ser fácil, algumas vezes a gente tem que tomar no cu, no mau sentido se é que me entende.

— Você é um babaca sabia?

— Isso é hetero top fobia.

— Isso nem existe Téo. — Me rendo as piadas dele e começo a rir.

— Isso vai inviabilizando a causa do seu irmão.

— Sua namorada já falou com ela?

— Não somos namorados, mas sim falei com ela, só que tem um problema.

— Qual, comeu a prima dela? — Ele fica em silencio.

— Téo o que você fez?

— To zuando, não sou um monstro. — Fico olhando ele com cara de que sei que ele está mentindo. — Tá, numa das vezes em que fui na casa dela eu posso ter pegado a mãe dela.

— Seu filho da puta, com você fez isso vocês não estão se pegando não tem nem uma semana direito.

— Foi na primeira vez que fui lá, eu dormi na casa dela lembra.

— Você disse que tinha achado a eleita e que ela fez o melhor sexo da sua vida.

— E foi, mas não foi com ela. — Ele me olha com sua cara de malandro.

— Porque não me contou?

— Você iria me julgar, e eu meio que não sabia que ia gostar da mãe e filha.

— E você me julgando por guardar segredo.

— É diferente, que eu sou um canalha nunca foi segredo para você.

— Então você terminou com elas?

— Com a filha sim, mas a mãe dela continua me ligando.

— Que pau de mel você tem.

— Seu irmão é um putão na cama as minas piras, principalmente quando caiu de boca na chavasca delas.

— Serio Téo não sei por que sou seu amigo.

— Ei não te julgo por chupar paus. — Ele fala rindo.

— Você quer que eu te conte como faço boquete nos cara?

— Primeiro não, e segundo como assim nos caras, pensei que você só estivesse sentando no Mateus. — Droga não posso baixar a guarda com ele.

— Ah Téo é modo de dizer.

— Beto quem mais você está pegando? — Ele me lança um olhar serio.

— Ninguém, você vai fazer o que com sua ex sogra?

— Não sei ainda, mas acho que ainda vou comer ela, a coroa sabe como dar um trato no meu pau. — Ele viaja em seus pensamentos e depois me olha. — Mano confia no seu irmão.

— Não posso te contar.

— Tá ok, mas se precisar sabe que estou aqui né.

— Nem vai insistir. — Ele não deixa nada passar.

— Claro, já sei que você está fudendo com o Iuri, por um lado estou surpreso, nunca pensei que ele curtisse, mas entendo ele, meu irmão é foda, fica tranquilo vou guardar seu segredo, mas fala ai irmão vocês está fazendo um jogo perigoso.

— Espera como você sabe.

— Beto, eu sei da sua primeira punheta, eu sei de tudo.

— Você é sem noção Téo.

— Quando nós falamos pensei sobre tudo e hoje tive certeza, mas sério Mateus e Iuri estão virando amigos, eles sabem que estão dividindo você?

— Ninguém está me dividindo, não tenho nada sério com nenhum dos dois. — Pelo menos posso conversar com Téo sobre isso e aliviar a tensão.

— Tem que parar com isso, ou ser honesto com eles.

— Agora vai ser moralista?

— Claro que não, mas me preocupo com você, Beto pegar amigos é complicado.

— Não sei o que fazer, os dois são fodas, Mateus tem uma ex presente e Iuri não quer nada serio por está no armário. — Colocar para fora minhas neuras até que me fez bem.

— Complicado.

— Só vai dizer isso? — Ele dar de ombros e me abraça de lado, sei que é o jeito dele dizer que estava comigo, me sinto mais aliviado de ter o Téo comigo.

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Comentários

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Prefiro o Beto com o Matheus. Iuri já tem problema demais pra se apegar a alguém que está dividido. E ainda assim não vai sair do armário. Acho linda essa amizade de Téo e Beto. Torço pra não terem envolvimento sexual, pois iria estragar o amor deles.

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Esses amigos adivinhos, ao menos agr da pra fofocar direito, acabei de lembrar q puto o teo não contou da coroa e ainda ficou bravo com o beto q cuzão

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Está na hora de Beto e Theo se entregarem um ao outro de vez e acabar com esse triângulo de medos.

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Cara, vc é foda demais. Acordei cedo e tô aqui durão. Vou ter que dar um jeito nisso haha

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Tem que pegar o Téo tbm, Beto! Sério, ansioso pra ver o Téo e o Beto se pegando. Torcendo aqui haha

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Complicado. Alguém acaba sobrando e sofrendo...

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