Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte e Sete

Um conto erótico de Fernandinha Loira
Categoria: Heterossexual
Contém 1605 palavras
Data: 13/10/2023 15:47:26

Diário de Fernanda — Segunda, 23 de julho de 2008.

Querido Diário,

Hoje de tarde foi um daqueles dias em que me pergunto por que continuo nessa vida de acompanhante. Realizei o que posso chamar de pior atendimento desde que entrei nesse mundo, e tudo aconteceu no bairro de Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo. O nome do cliente da vez, foi Tainã, mas eu preferiria nem lembrar desse homem horrendo.

A gente conversou ontem à noite pelo telefone, não sei o que deu em mim aceitar sair com ele, de ir à casa dele e o pior, de transar com aquele homem. Preciso urgentemente parar de me arriscar pelo dinheiro. A partir de hoje adotarei novas regras para que isso nunca mais aconteça!

O local do encontro já me causou certo desconforto. Era um prédio pequeno, pintado de amarelo com preto, com uma portaria minúscula. Logo de início, percebi que havia cometido um erro ao aceitar esse encontro. Mas era tarde demais para recuar.

Quando cheguei à porta do cliente e dei três batidas, ela foi aberta imediatamente. E a primeira impressão não poderia ter sido pior. Tainã era um homem feio, cabeludo, baixinho e barrigudo, vestia um calção branco (Adidas), camiseta preta e chinelos havaianas. Uma visão nada agradável, percebi que algo não estava certo. O lugar estava com um cheiro forte de mofo, o que me fez ficar um pouco desconfortável. Mesmo assim, decidi seguir em frente, pois o dinheiro estava ali, esperando por mim. Assim que passei pela porta, ele passou a mão na minha bunda, dei um sorrisinho sem graça e pedi água gelada, ele prontamente me chamou de: “grandona e gostosa” e concluiu dizendo: “que não tinha água gelada, mas só água de filtro, eu acabei aceitando, Tainã em seguida me serviu em um copo amarelo de plástico. Aquela água de filtro de barro não parecia lá muito confiável, mas bebi contando com a sorte.

Olhando para aquele cenário pitoresco. O apartamento era minúsculo, com apenas três cômodos: sala, cozinha e quarto. Móveis velhos, uma cama com lençóis encardidos e um armário que parecia ter sido devorado por cupins. Tudo ali gritava medo e descuido. Fiquei com vontade de ir embora, mas Tainã sacou o dinheiro da carteira e deu a mim o valor do programa, eu me senti presa com o dinheiro na mão, (acabei guardando a grana na bolsa).

Após beber a água, ele se aproximou tocando na região da minha cintura, nos peitos e desceu as mãos nas minhas coxas, ali, eu comecei a reparar nele. O cliente era feio, seus dentes eram amarelados, ele tinha bafo de cerveja, me senti enjoada e quase devolvi o dinheiro para ir embora.

Mas, porque eu não fui embora, caro diário? Foi pela porcaria do dinheiro e também devido à distância, havia pedido um valor maior para ir até Santo Amaro, atendê-lo.

Conversamos um pouco em pé entre a cozinha e a sala, ele me conduziu a um sofá marrom de três lugares. Sugeri ao cliente que colocasse uma música para descontrair e entrar no clima. Tainã e sua bunda grande, se levantaram do sofá, ele foi até um computador antigo de mesa, colocando uma música que não lembro o nome agora no YouTube.

Tainã voltou animado e se sentou ao meu lado, lá iniciamos nossas primeiras carícias, fechava os olhos para não ter que olhá-lo enquanto o beijava, nossos corpos foram se misturando lentamente, mão daqui - mão dali e as coisas foram acontecendo, o cheiro de mofo do apartamento pairava no ar, assim como o bafo de cerveja que inalava de sua boca, mas eu tentei esquecer e deixar isso de lado, e me concentrar no trabalho.

Senti nojo o tempo todo, tanto do cliente, quanto do ambiente em questão. Mas, como sempre, encarei a situação com profissionalismo, mesmo que por dentro estivesse desejando que tudo acabasse logo.

Ele tocou no meu corpo inteiro antes de começar a tirar a minha roupa, pelo menos suas unhas estavam limpas e cortadas. Tainã começou a tirar minhas botas pretas, ele se abaixou diante de mim para tirá-las, depois retirou minha calça preta de sarja seguido da blusa de frio, e por fim, amigo diário, ele tirou a minha calcinha.

Tainã iniciou com um oral lento e demorado, começou beijando meus pés e foi subindo nas coxas, depois ficou um tempão na minha pepeca e só parou quando chupou meus seios. Mas, diário, confesso que em certo momento, meu nojo começou a tomar conta de mim. Eu olhava para o relógio na tentativa de acelerar o tempo, a sensação desagradável persistia, ainda pensando no momento em que teria que chupá-lo e não demorou para isto acontecer comigo.

O cliente pediu uma mamada, então, pedi que tirasse sua roupa e que se sentasse no sofá. Tainã fez isso enquanto eu me ajoelhava em cima de duas almofadinhas vermelhas.

O pau do cliente era pequeno não mais que 12 cm e tortinho para o lado esquerdo, pelo menos estava limpo, ufa, o que é superimportante para a minha saúde.

Foi uma chupeta muito desconfortável para mim. Além do pau dele ser pequeno, demorou para endurecer. Tainã teve que se esforçar para conseguir ficar de pau duro, após um tempo trabalho naquela região, desci para lamber os testículos, ele havia depilado, a bola esquerda era maior do que a bola direita, lambi por um tempo enquanto masturbava seu pauzinho, estimulei-o dizendo: “Vai meu amor, goze gostoso, goza vai, goze para mim? Tainã sussurrou respondendo: “então chupa meu pau, meu amor? ” Voltei a chupá-lo no pênis, os testículos, ele olhava para mim e gemia meio que sorrindo, falando baixinho coisas que não pude decifrar. Sem mais, o cliente pressionou minha cabeça com uma das mãos, de forma que seu pênis entrasse mais fundo na minha boca, tentei empurrar a cabeça para trás, porém, Tainã teve o disparate de gozar na minha boca, o filho da puta nem para avisar, fiquei puta com ele. Quando ele tirou o pau da minha boca, olhei para ele, raivosa, enfurecida, Tainã sorrindo com cara que estivesse me dizendo: “estou pagando, então posso gozar na sua boca, sua puta”.

Deu vontade de cuspir a porra no rosto dele, porém, resolvi cuspir no tapete. Minha raiva foi tanta e para não estragar o programa, fui ao banheiro lavar a boca. Caíram lágrimas dos meus olhos, mas segui forte essa empreitada e voltei.

Fomos para a cama e não foi uma transa amigável, ativei o modo F1, bem rápido! A minha intenção era fazer o gozar e garantir que o dinheiro que ele havia pago valesse a pena.

Mandei ele deitar na cama, eu mesma coloquei um preservativo no seu pau e sentei por cima dele, pau e pepeca conectados, a transa iniciou-se lentamente.

Tainã tentou lamber meus peitos, mas, como eu estava cavalgando, ele não pode prová-los. O que estava lento, passou a ser ligeiro, eu queria acabar com aquilo e vazar daquele lugar desagradável. Ele pediu para me beijar, porém, dei uma de louca enfiando dois dedos em sua boca.

Diário, confesso que em certo momento, meu nojo começou a diminuir. Eu comecei a gostar, mas a sensação desagradável do lugar ainda persistia. As diferentes posições em que fizemos sexo e os lugares inusitados em que nos entregamos ao prazer, como a cozinha e até mesmo eu deitada na mesa e ele em pé me fodendo com muita força, começaram a me incomodar profundamente.

Depois da cozinha, fomos para o sofá, onde ele me comeu no anal de quatro. O banheiro ficou por último de nossas aventuras, aonde voltei a chupá-lo outra vez, daí eu mesma meti uma camisinha no seu pauzinho e nos entregamos ao sexo sem sentimentos entre as paredes frias e azulejos manchados e da água quente caindo em nós.

Ele me comeu por quase dez minutos, ele atrás, eu com às mãos apoiadas nas paredes. Nessa última parte, ele veio com um papinho, querendo gozar de novo na minha boca, mas eu não o permitir liberando o rosto ou os seios, Tainã optou no rosto. Após um tempo chupando-o no pau, fui acariciando as suas bolas e permaneci ali um tempo. Logo mais ele começou a gemer dizendo que ia gozar, ao invés de desacelerar a chupeta, eu acelerei mais alguns segundos, ao sentir que a ejaculação estava vindo, tirei o pau da boca, colocando-o na bochecha direita. Enfim, Tainã gozou!!! Graças a Deus! Meu rosto ficou melado, porém, logo parti para a chuveirada rápida com ele me tocando nos seios, eu só pensando em me vestir e vazar do apartamento.

Sai do banheiro enrolada em uma toalha azul, deixando o cliente no banho, alegando que estava atrasada para outro compromisso (mentira). Vesti a minha roupa, arrumei o cabelo de qualquer jeito, peguei a minha bolsa e voltei no banheiro, despedi-me de Tainã e saí daquele lugar com um certo alívio. Eu tentei ao máximo não pensar no nojo que senti, mas não posso negar que foi difícil. Fui movida pelo dinheiro, e isso me fez suportar algo que, no fim das contas, não queria estar passando.

A vida de acompanhante nem sempre é fácil, diário. Muitas vezes precisamos colocar nosso próprio bem-estar de lado para atender às expectativas dos clientes. É uma escolha difícil, mas às vezes necessárias para garantir nosso sustento.

Enfim, hoje foi um dia difícil, mas sei que amanhã é um novo dia e novos encontros me esperam. Espero que amanhã seja diferente, que eu possa encontrar alguém que me faça sentir bem e que me permita aproveitar cada momento sem sentimentos negativos.

Até amanhã, diário.

Com desânimo,

Fernanda.

fernandaciqueiralacerda@gmail.com

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Foto de perfil de Fernandinha LoiraFernandinha LoiraContos: 37Seguidores: 60Seguindo: 0Mensagem Olá! Meu nome é Fernanda e estou muito animada em compartilhar um pouco sobre mim com você. Sou uma mulher de 35 anos, apaixonada pela cidade de São Paulo, onde nasci e cresci. Minha jornada de vida tem sido repleta de experiências significativas e aprendizados que me moldaram em quem sou hoje. Sou casada e mãe de uma menina encantadora, que traz muita alegria à minha vida. Minha família é uma parte essencial de mim, e procuro sempre dedicar tempo e amor aos que amo. Fui garota de programa por 3 anos, 8 meses e 18 dias. Sou grata por cada lição que a vida me presenteou e estou pronta para abraçar o que o futuro reserva. Vamos caminhar juntos nessa jornada de autoconhecimento e crescimento!

Comentários

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E ainda dizem que garotas de programa são mulheres de "vida fácil". 😝 Só quem já passou por uma experiência dessa como relatado sabe o qual difícil é

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