Pocket Conto 01 - Reflexo.

Um conto erótico de Marcelo Foppe
Categoria: Homossexual
Contém 370 palavras
Data: 10/10/2023 14:49:32
Última revisão: 25/10/2023 14:32:37

Puta que pariu, vou me mijar!

Corro para o primeiro banheiro do shopping. Os mictórios lotados, entro na primeira cabine que vejo. Abro a tampa da privada, tiro a rola para fora e expulso o mijo em um jato forte — já sentia dor na bexiga — enquanto o líquido caía, aliviando-me, busco apoio na parede da frente com a mão direita.

Ao fitar o chão, percebi que o mármore escuro agia como um espelho, refletindo a imagem das outras cabines, olhei a direita, vazio; fitei à esquerda, vi o reflexo escuro do vizinho, observo que, mesmo relaxado sob o trono, o movimento da mão era sugestivo e conhecido. Ele batia uma bem gostosa.

Como um choque, aquela imagem bateu certo na mente e na cabeça da taca, excitei e babei na hora. Em competição, inicio a minha prova.

O meu vizinho, esperto, viu a cena, discretamente — e muito confiante — colocou sobre o seu pé esquerdo o celular com a câmera da frontal aberta, permitindo assim, observar a minha sacanagem a cores.

Fui a loucura. Virei para direita permitindo melhorar do ângulo; com uma das mãos, expus a caceta — já vermelha da bronha — com a outra mão, segurei na base do escroto e exibi os meus ovos estufados e super cabeludos; funguei e escareei em uma cusparada exata na cabeça da jeba para facilitar ainda mais o movimento que já ressoava. O cheiro da minha pica exalava e se misturava com o odor do mijo velho das outras cabines. Do outro lado, ele se acabava, uma mão, ordenhava-se e com a outra inspirava o odor do próprio sebo.

O desejo de atravessa aquela baia, arrancar o filho da puta da privada e socar com forca, pulsava, mas movimento do banheiro não permitia sem o risco de ser coagido e preso pelos seguranças.

— Uuuuuuu. Escuto um assopro dissimulado em urro, vindo dele.

O som foi fatal, não contive, esporrei a porra toda! Os jatos grossos de gala velha alcançaram o piso vizinho; melei o lixo, a tampa aberta do vaso sanitário. Peguei bastante papel higiênico, para consertar a minha indulgência, asseei a gala espalhada, lustrei a rola; apanhei a caneta no bolso e joguei por debaixo da cabine, escrito: “pra vc, seu puto”.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Marcelo Foppe a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Solepa

Bela punheta em dupla. Pena pela divisória.

1 0
Foto de perfil de Jota_

Cara! Vc inovando aqui hahaha. Gostoso esse pocket, ideal para um entre reuniões como estou aqui hahaha. Já tive uma situação parecida mas ela parou no flagra hahah, eu congelei e saí. Era bem novinho na época haha, inocente...

1 0