Meu Judoca (Capítulo 7)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3527 palavras
Data: 08/10/2023 22:57:40
Assuntos: Amigo, Gay, Judô, segredo, Virgem

O despertador entra na minha mente, odeio acordar cedo, ainda mais depois de ter ido dormir tarde porque estava trocando mensagens com Mateus até de madrugada, a conversar estava incrível, descobri que temos um gosto musical bem parecido, discordo do gosto dele para séries e diferente de mim ele passar muito longe de livros, mas ele tem pontos muito positivos, assim como o Téo Mateus coleciona títulos no Judô, e toca vários instrumentos, ele também nada muito bem, chegou a ganhar medalha quando era criança, o nerd e o atleta, tem como a gente ser mais clichê que isso?

Não quis entrar no tema de política, porque a família dele tem grana, mas a julgar que não são preconceituoso é provável que não façam a linha corservador, mas agora estou muito confuso, Iuri é meu sonho desde que o conheço, ele é perfeito e depois que transei com ele fiquei ainda mais boiolinha por ele, por outro lado o Theus me mostrou formas de prazer que nunca achei possível sentir.

— Não namoro ninguém, então tecnicamente não é traição. — Penso alto enquanto caminho para a escola.

— Que cê disse. — Perguntou Téo que me acompanhava para ver sua nova namorada antes de ir para a faculdade.

— Nada. — Minha sorte é que meu amigo está muito distraído com seu telefone.

— Cê está estranho Beto. — Téo farejava meu medo e desconforto, fiz o melhor possivel para ele não insistir.

— Você está preste a me trocar por buceta de novo. — Apelei para o ciumes, isso eu conseguia lidar.

— Beto, você é o grande amor da minha vida, nunca trocaria você por nada. — Disse me abraçando de lado e dando um beijo na minha bochecha.

— To sabendo, me largou no aniversário da Mel.

— De quem?

— A filha do Mateus.

— Eu sei, tô só de zuando, você tem que entender que ela é fogo irmãozinho.

— Só até você achar outro rabo de saia, aí trai a pobre coitada e fica solteiro de novo, o que acontece a seguir você lembra que tem amigos e volta a me dar atenção.

— Quando fiz isso…tá não responde e outra deixa de drama, depois que começou o Judô tá cheio de amigos novos. — Ele parecia saber de algo, ou está só jogando a velha verde, não vou cair no seu jogo meu amigo, nego com a cabeça e me faço de desentendido.

Sempre chego cedo na escola, fui direto para minha sala nesse dia, ouvi duas garotas na sala falando que a influencer favorita delas tinha passado o fim de semana falando sobre o término difícil com o namorado, fiquei com a pulga atrás da orelha e pego meu celular, vou até o perfil de Amanda e lá está os tais storys, se não a conhecesse pessoalmente ficaria do lado dela também, mas as lágrimas de crocodilo não me enganam.

Porém o story mais recente de hoje de manhã me chama atenção, ela está toda feliz gravando do quarto do Mateus, deitada na cama dele, só que ela está vestida graças a deus.

— “Oi miglis tudo bom com vocês, como vocês já sabem Teteu e eu brigamos, mas as invejosas não são mais fortes do que nosso sentimento, #amorvenceu, e você pessoa que tentou nos separar é melhor ficar de olho por que esse macho aqui é meu.”

Foi um tapa na minha cara, a gente transou, ficamos trocando mensagens a madrugada quase toda para ele simplesmente voltar com ela, o que eu fui para o Mateus afinal, uma diversão, não tem como ele não teria como mentir dessa forma para mim, mas a vagabunda está lá e estou na escola o que eu posso fazer agora, ligar para ele não é uma opção, — #amorvenceu é meu ovo, que ódio velho. — to tão puto agora que nem sei o que dizer ou fazer, fui muito idiota mesmo, bem a Bel tentou me avisar no fim das contas a irmã do Mateus tinha razão, nessa hora chega uma mensagem do Iuri no meu telefone.

“Bom dia! Já está na escola?”

“Sim e você?”

“Acabei de chegar, você não me disse ainda se vai poder ir lá em casa hoje.”

“Vou sim, vou em casa almoçar e umas duas horas vou para sua casa, pode ser?”

“Claro, tá marcado então”

Foda se, não vou ficar pensando no Mateus, Iuri é um gostoso e não está tirando uma com minha cara, vou para a casa dele, nem sei como fui burro de pensar que Mateus e eu teriamos algo a mais, mesmo que Iuri não estejá disposto a me assumir, ele pelo menos é reciproco comigo.

Bloqueio o celular e coloco na mochila, não quero cair na tentação de ver mais um story do casal feliz, se ele quer ser otário de continuar com ela o problema é dele, foda-se ele, vou passar o resto do dia focando no que realmente importa que é meus estudos.

Quando mais se aproxima da hora de ir para a casa do Iuri mais eu fico nervoso, só olho o celular quando chego em casa depois da aula, tem três mensagens do Mateus, será que ele pensa que não viu os storys da namorada dele? Bem nem ligo, vou ler só por curiosidade mesmo, mas zero interesse.

“Bom dia Beto!”

“Cara não dormir quase nada, a Mel acordou porque teve um pesadelo, trouxe ela para minha cama e minha preciosidade me chutou o resto da noite toda kkk”

“Você deve está na aula agora, mais tarde a gente conversa, uma boa manhã ai pra ti”

Ele definitivamente não sabe que eu vi que ele voltou com ela, mas também não importa mais, vou ver o Iuri e vou esquecer o que tive com o Theus, quer dizer com o Mateus, está na hora, vou saindo de casa para encontrar com Iuri.

Ele está usando um calção de futebol sem cueca, fiquei de pau duro só de ver ele vindo abrir a porta de casa para mim, seu corpo magro e malhado mexia comigo bastante, ele me abraça e sinto seu cheiro que sem dúvidas é marcante e delicioso.

— Pontual.

— Como um relógio suiço. — Brinco.

— Que bom para mim, que assim tenho mais tempo para te ter. — Iuri me olhava com tanto desejo que me tirou de órbita.

Fomos nos beijando até o quarto dele, Iuri tirou minha camisa com muita habilidade, o cara sabia mesmo o que estava fazendo, ele beija meu pescoço, ao mesmo tempo que suas mãos invadem minha bermuda e agarram minhas nádegas, com força, é impossível não gemer na boca dele, o pau dele está roçando no meu, é uma delícia, estou ficando louco de tesão e desejo, ele me vira de costas e mordeu minhas costas enquanto sarra seu pau na minha bunda, mesmo com todo o tecido sentir sua dureza me deixa completamente entregue a ele.

Iuri fala obscenidades no meu ouvido, suas mãos terminando de me despir deixando minha bermuda cair aos meus pés, me deixando só de cueca, sinto seu pau em mim e parece que ele está nu, volta a ficar de frente para ele beijo sua boca, vou ajoelhando na sua frente e fico de cara com seu pau duro e apontando para mim, seu cheiro é afrodisíaco para mim, sua baba me dá água na boca, sem perder tempo caiu de boca no pau dele, mama com vontade, masturbo seu pau ao mesmo tempo que vou engolindo ele.

— Cara senti falta da sua boquinha Beto.

— Sentiu falta, foi meu macho? — Na cama meu lado mais devasso está cada vez mais aflorado.

— Mama seu macho, vai, aproveitar essa pica vai.

— Essa pica é só minha? — Pergunto olhando nos seus olhos com uma puta cara de submissão.

— Só sua e de mais ninguem. — Ele fala já socando no fundo da minha garganta me fazendo engasgar.

Iuri me puxou para cima de novo, nos beijamos de novo, seus dedos buscam minha entrada e me fazem estremecer ao entrar em mim, me agarro nele com força, beijo seu pescoço sentindo seu perfume que tanto gosto e soltando gemidos no seu ouvido enquanto ele me fode com seus dedos, tenho dois dedos dele socando fundo no meu rabo e sua língua se entrelaçando a minha, com Iuri a química é inegável, nossos corpos simplesmente sabem o que fazer, onde pegar, onde meter, onde beijar, é surreal como nosso tessão flui bem.

— Vai me fuder? — Perguntei todo manhoso.

— Vou sim, quer me sentir dentro de você? — Ele respondeu todo safado.

— Quero sim.

— Pede para mim te fuder.

— Me fode Iuri, me arromba com essa sua pica gostosa.

Ele me colocou de quatro na cama, pegou o lubrificante e a camisinha, passa lubrificante no meu cuzinho que está bem aberto e piscando para ele, segurando minha cintura com força ele começa a fazer pressão para dentro de mim, Iuri vai entrando em mim, pouco a pouco sinto seu pau me abrindo inteiro, meus olhos reviram de tesão, ele urra de tanto tesão atrás de mim, soca tudo e deixa dentro para que me acostume com seu pau imenso me arrombando, ele puxa pelo ombro e cola seu peito em minhas costa,, viro meu rosto e minha boca encontra sua boca.

Ali me beijando ele começa movimentos lentos e gostosos, me abraça, segurando meu pescoço, mordendo minha orelha e socando sua rola dura no meu cuzinho, que pisca loucamente por ele, pressione seu pau dentro de mim sempre que sinto sua virilha em minha bunda, Iuri me empurra me deixando de quatro de novo, coloca uma das pernas em cima da cama e soca com força e rapidez em mim, um vai e vem que me faz ir para fora do planeta de tanto tesão, sua mão acerta minha bunda deixando a marca dos seus dedos, nossos gemidos são altos e agradeço estarmos sozinhos em casa, porra que delicia.

Ele sobe na cama ficando em pé e metendo em mim, com tanta força que o som dos nossos corpos de batendo preenche o quarto, ele mete tão rapido que nem sinto dor só tesão, Iuri coloca o pé em cima da minha cabeça e isso me deixa ianda mais insano de tesão recebendo seu pau dentro de mim, caralho nem sabia que curtia essa parada, mas ele me deixa louco, meu pau está derramando meu prazer sem nem me tocar, a intensidade dos seus urros é tam forte que sinto ele enchendo a camisinha com sua porra, caralho, caimos os dois em cima da cama exausto, ele me puxa para seu peito e nos beijamos até recobrar as força e irmos nos limpar.

Iuri preparou um lanche para gente e estamos falando sobre filmes, aparentemente gostamos dos mesmos filmes.

— Vai sair um filme de terror a gente devia assistir. — Ele disse.

— Ah tá me chamando para um encontro Iuri. — Falei sorrindo.

— Não pow, tipo como brother a gente ir ver o filme e taus. — Sorrimos, mas a resposta dele me lembrou que nosso lance era só na cama.

— Claro que a gente pode chamar o Téo, ele vai adorar levar a nova namorada dele. — Falei para evitar o clima que quase se formou.

O combinado era ficar lá até a hora de ir para o Judô, mas comecei a querer ir embora, estava querendo me apegar ao Iuri e isso não seria saudável, tendo em vista que não éramos namorados e nem sequer ficantes, ele só queria amizade colorida, não me entendam mal, eu também quero continuar fudendo com ele, mas se eu ficasse iria criar fan fics na minha cabeça, e no final tomaria no meu cu de um jeito nem um pouco legal.

Na hora de ir para para o judô chegou e estou pensando em não ir, mas vou mesmo assim, tenho que encarar os fatos e outra que o Téo não me escute, mas estou gostando de treinar, o esporte é bem legal. Assim que chego a primeira pessoa que vejo é o Téo e colo nele, por ele está perto nenhum dos dois vai vir falar comigo coisas que não quero falar, estou usando meu amigo de escudo, só que infelizmente quando o treino começa tenho que entrar no dojo e como já falei antes o professor disse que temos que comprimentar todos que são mais graduados que a gente, e para minha “sorte” tanto o Iuri quanto Mateus são mais graduados que eu, Iuri é de boas, embora o sorriso malicioso e discreto dele desperta algo dentro de mim, quando vou comprimentar o Mateus acho que meu rosto entregou o que estou sentindo.

— Boa noite. — Falo fazendo o comprimento japonês do esporte e ele retribui.

— Você sumiu. — Ele falou.

— Estava estudando.

— Quer ir lá para casa depois daqui, eu te deixo na escola amanhã, tenho que levar a Mel para a creche aí aproveito para te deixar. — Ele fala com um sorriso que me deixa desarmado e puto ao mesmo tempo.

— O que foi sua namorada não quer dormir com você hoje. — Ele me olha confuso, mas antes de responder algo o professor nos chama para começar o treino.

Como estou treinando bem o sensei me informa que a partir de hoje eu fico com a turma do segundo horário também, o campeonato que eles vão participar também aceita os faixas brancas então o sensei acha que posso ganhar se competir, parece que tenho um talento nato para o esporte, fico feliz de ser reconhecido, mas o treino do segundo horário é ainda mais pesado, durante o primeiro horário consigo evitar o Mateus e o Iuri é a primeira vez que não olho para nenhum dos dois durante o treino, mas o segundo horário tem menos gente e por consequência tenho que treinar com eles, o professor pede para fazermos duplas e vejo Mateus vindo na minha direção, mas sou salvo pelo gongo quando Téo brota na minha frente arrumando sua faixa.

— Cara to feliz pra caralho. — Ele diz com um sorriso genuíno e lindo.

— Porque ué.

— Você está treinando para competir, agora posso treinar com meu melhor amigo enquanto minha namorada me observa treinar, me fala se eu não sou o cara mais sortudo do mundo. — As vezes ele era muito bebezão.

— Ah seu trouxa. — Falei rindo.

Téo era uma maquina o cara não erra uma, e foi bom porque ele corrigiu varias das minhas entradas, treinar com ele foi foda mesmo, tenho que dar o braço a torcer, meu amigo é um otimo professor, mas minha atenção se fudeu um pouco, porque a namorada do meu melhor amigo estava acompanhada da Amanda, meu sangue ferveu só de olhar para ela, serio fiquei muito puto, quando o treino acaba, quero ir embora imediatamente, porém o Téo tem que ir falar com a namorada dele, então só me resta ficar esperando por ele, Iuri teve que ir para casa logo, parece qua mãe dele vai fazer uma viagem e passar uns dias fora, então ele foi para o aeroporto para se despedir dela, nem me dou conta da aproximação do Mateus, tomo um susto quando ele me chama.

— Beto, o que aconteceu?

— Ah Mateus eu vi o Storys da Amanda, já sei que vocês voltaram. — Falo com a voz mais triste do que deveria.

— Espera que Story, e como assim voltamos, a gente não voltou Beto.

— Mateus posso parecer idiota mais não sou, eu vi ela na sua cama falando hoje mais cedo “amorvenceu”. — Fico puto ainda mais com o sorriso que abriu no rosto dele. — Tá rindo de mim.

— Não exatamente, só que você fica lindo com ciumes, Beto, ela foi lá em casa, pegar as coisas dela e de fato ela pensou que estava tudo bem, mas deixei claro para ela que acabou, enquanto ela estava no meu quarto pegando as coisas dela eu fui pro quarto da Mel. — Ele parecia falar a verdade.

— E porque ela está aqui hoje?

— Porque ela acha que se insistir eu vou ficar com ela de novo, mas estou gostando de outra pessoa. — Não sei o que sentir agora.

— E o story dela?

— Eu nem vi esse story. — Ele pega o celular e abre no insta dela, nessa hora percebemos que a infeliz bloqueou ele nas visualizações dos storys dela, tipo ele não poderia ter visto o que ela postou, então mostro a ele pelo meu.

— Serio ela é inacreditavel. — Ele pareceu puto, e para piorar Téo, sua namorada e ela se aproximaram da gente.

— Teteu vamos ter que deixar a minha prima em casa. — Ela fala como se nada tivesse acontecido.

— Nós quem Amanda? — Ele responde seco e fica uma torta de climão.

— Ai Mateus já deu dessa birra idiota, vamos crescer e ser adultos. — Ela fala na nossa frente, querendo sair como superior.

— Verdade Amanda, você tem que crescer, entenda de uma vez por todas que eu terminei com você.

— Ah você acha que eu vou perder para esse viadinho Mateus. — Fico branco, como ela sabe, e tipo minha reação é olhar para o Téo na mesma hora.

— Amanda, cala a porra da boca antes de falar mau do meu irmão, se você tem suas merdas para tratar com o Mateus é problema seu, agora se você quiser querer crescer para cima do Beto você vai ter um problema comigo. — Téo tinha uma calma que assustava qualquer um, Amanda ficou desconcertada com a resposta dele, nem eu esperava por isso.

Téo segurou minha mão, se despediu da namorada e fomos embora deixando os outros para trás, no caminho ele segue em silêncio e estou quase chorando.

— Téo.

— Não fala nada, aliás só me diz uma coisa você ficou com o Mateus?

— Sim, mas ele já tinha terminado com ela. — Sua expressão era indecifravel. — Fala algo por favor.

— Porque você não me contou? — A calmaria do Téo me preocupava muito.

— Tive medo de você me odiar por isso.

— Roberto você foi meu primeiro amigo, nossas mães criaram a gente no mesmo berço, eu te conto tudo.

— Desculpa.

— Não quero falar com você agora. — Ele volta a nadar em silêncio.

— Está chateado por eu ser gay? — Falo exaltado.

— Não, estou chateado por saber disso por uma piranha qualquer e não pelo meu irmão, você não confiou em mim Roberto. — Poucas vezes na vida ele me chamou pelo nome, estou com medo.

— Desculpa, Téo. — Meus olhos lacrimejam.

— Agora não Beto. — Depois disso ele segue em silêncio absoluto.

Quando chegamos em casa ele vai para o ap dele sem nem me olhar, me sinto péssimo, entro no meu quarto quase tendo uma crise de pânico, nunca vi Téo sério daquele jeito e se ele não me perdoar nunca mais, não consigo imaginar minha vida sem ele, ele é meu melhor amigo desde que me entendo por gente, somos quase irmãos de sangue, estou surtando, meu celular toca e pego pensando se é ele, mas é o Mateus, recuso a chamada, então ele me manda mensagem pedindo desculpas, e liga novamente.

— Oi Mateus.

— Desculpa Beto, Amanda não podia ter feito aquilo.

— Agora não, Mateus.

— Tô aqui em frente sua casa, deixa eu te ver por favor.

— O que você veio fazer aqui. — Minha voz sai mais calma.

— Fiquei preocupado com você, deixa eu te ver por favor.

— Tá bom.

Desço e ele está no carro, entro sentando no banco do passageiro, ele me olha por um tempo antes de falar algo, mas quem quebra o silêncio sou eu.

— O que aconteceu depois que eu sai.

— Falei para ela que acabou e que ela deve aceitar, me desculpa por não ter te defendido, não esperava que ela fosse falar aquilo.

— Tudo bem, a culpa não foi sua, só que agora não sei como as coisas vão ficar como Téo. — Estou quase chorando de novo.

— Beto, eu estou aqui, o que a gente tem é mais do que só sexo. — Fico confuso sobre isso.

— Mateus precisa de um tempo para processar tudo isso, Amanda e você precisa resolver a gente sabe que ela não vai desistir assim.

— Beto, me dê uma chance.

— Me deixa pensar, a gente pode deixar acontecer, mas agora preciso mesmo me resolver com o Téo. — E com o Iuri eu penso.

— Tudo bem, podemos nos ver amanhã? — Ele pede manhoso.

— Tá bom, a gente se ver amanhã. — Ele se aproxima e me beija, retribuo porque não consigo resistir a ele.

Ele vai embora e volta para casa, mas ao invés de ir para a casa eu vou para a casa do Téo, a mãe dele sempre dorme tarde então ela abre a porta para mim assim que chamo.

— Ele está no quarto. — Ela fala com um olhar materno.

— A senhora já sabe?

— Vocês vão se entender independente do motivo de terem brigado. — Ela é uma mãe para mim, amo muito essa mulher.

Vou até o quarto dele, por sorte ele nunca tranca a porta do quarto, só quando vai transar, ele está deitado, apenas me aproximo e deito do lado dele, ficamos em silêncio, até que ele me puxa e me abraça como sempre faz quando estou mal e ele vem me consolar, Téo é grandão então seu abraço é muito acolhedor, ele é meu irmão, me sinto seguro com ele, e meu coração se anima um pouco pelo menos.

— Téo. — Ele me interrompe.

— Dorme Roberto, só dorme.

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Comentários

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Continuo na torcida por Betheus. Essa Amanda não gosta do Matheus. Ela o usa como um troféu, nas redes sociais. Mas o ponto alto deste capítulo é o Teo. Cara fantástico! A amizade, a fraternidade dele para com o Beto é incrível. Provavelmente o Beto faria o mesmo por ele. São realmente irmãos no amor.

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Que amizade bacana essa do Téo é o Beto, é difícil ter amigos desde jeito, mais agora pelo visto o Matheus vai tentar conquistar o Beto, só que ele vai ter que ser honesto com o Iuri e com Matheus, resolver com quem ele vai ficar, com um cara que só quer sexo e mais nada disso ou um que parece que quer algo a mais.

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Rafa de verdade me tornei seu fã, cara que conto simplesmente incrível você arrasa d+ ansioso pelo próximo

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Cara, se no final esse conto não for feliz, a amizade desses dois salva tudo.

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Que tesaoooooooo essa sua escrita Rafa!! Conto tá delicioso, a vinda do Iuri deixou tudo ainda mais tesudo haha, e tb mais bagunça na cabeça do Beto. E eu adoro a mistura que ele faz na cabeça dele e você descreve tão bem haha

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Continua logoooo, tô louco de tesão, vc é muito foda, amo seus contos, parabéns!

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tem uma referencia a outro conto meu nesse, quem pegar pegou ehehee

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