Inimigo Íntimo. Parte 4.

Um conto erótico de Lukinha e Id@
Categoria: Heterossexual
Contém 3500 palavras
Data: 30/10/2023 15:29:26

Nos meses seguintes, dividido entre a reforma do escritório da nova empresa e minhas obrigações profissionais, tendo a agenda totalmente ocupada, a vida social ficou em segundo plano. Minha amizade com Douglas voltava a se fortalecer e por ter saído daquele grupo de WhatsApp e por não termos mais praticamente nenhum amigo em comum, acabei não tendo mais nenhuma notícia da Josi. Ninguém sabia dela, por onde andava, ou, pelo menos, evitavam falar sobre ela comigo. Ou seja, para mim parecia que ela tinha evaporado, sumido no mundo.

Feliz pela recuperação da minha irmã, aceitei o convite para uma reunião social com seus amigos. Alguns até eu já conhecia e mantinha uma relação próxima e cordial. Com Daiane ainda muito magoada com Douglas e também, por estar começando um novo relacionamento, achei melhor não dizer nada a ele, ficar na minha e aproveitar o embalo para socializar um pouco também, conhecer novas pessoas.

Foi uma reunião divertidíssima e naquela noite reencontrei o amigo e concorrente profissional para o qual tinha pedido o favor de empregar minha ex, a Josi. Ele era um amigo de longa data e ex namorado da minha irmã e foi por sua influência que acabei me encantando pelo web design, me decidindo a seguir carreira. Conversamos por horas sobre nosso mercado, nossos clientes, as mudanças que a pandemia trouxe, mas em nenhum momento falamos sobre a Josi. Todos sabiam o que tinha acontecido e, por gentileza, tentavam me poupar. Inclusive ele.

Combinamos uma pequena parceria, já que nossos clientes eram de nichos completamente opostos e ele, pelo menos no que diz respeito à gestão de uma empresa, era bem mais experiente do que eu. Aceitei de bom grado seus conselhos e ajuda. Marcamos uma reunião para o meio daquela semana.

Já no fim daquela reunião, minha irmã fez questão de me apresentar a uma de suas novas amigas, também uma vencedora da batalha contra o câncer, parceira do grupo de terapia, mas que já estava há alguns anos curada, diferente da minha irmã, que acabara de entrar no processo de remissão, onde o câncer pode ou não estar curado, sendo impossível detectá-lo nos exames.

Rafaela, a nova amiga da minha irmã, era uma mulher linda. Sua beleza exótica, pai negro e mãe japonesa, era sempre motivo de destaque em qualquer ambiente. Os traços orientais nos olhos puxados, boca e nariz pequenos e delicados, ficavam ainda mais destacados em contraste com a pele morena tão marcante. Seu biotipo, um pouco menor e não tão cheio de curvas, estava mais para o oriental. Todos os solteiros tentaram falar com ela, mas eu percebi que seu interesse estava todo em mim.

No começo, meio que de forma automática, usei minhas artimanhas de sedução, como insinuação, troca de olhares, sorrisos contidos e gentis, e aos poucos, acabamos sendo atraídos um para o outro, não conseguindo mais nos afastar.

Descobri que Rafaela era uma influenciadora digital com milhares de seguidores, garota propaganda de uma marca de cosméticos bem famosa mundialmente e estava começando sua própria linha de produtos, em parceria com sua patrocinadora. Após alguns minutos de conversas simples, introdutórias, ela perguntou:

– Eu gostei do seu trabalho, sua irmã me mostrou muita coisa. O que acha de ser meu parceiro nessa nova empreitada? Preciso de alguém com seu talento para redefinir toda a minha nova imagem digital. Acho que é você.

Fiquei lisonjeado com os elogios, lógico:

– Agradeço! Nunca trabalhei com cosméticos, mas na minha cabeça, ideias já estão pipocando. Podemos conversar. Acredito que minha equipe tem o que é necessário para lidar com suas exigências e desejos.

Numa atitude inesperada, ela mudou o rumo da conversa:

– Sua irmã também me disse várias outras coisas …

Entrei na onda:

– Minha irmã é assim mesmo, não consegue segurar a língua.

Ela aceitou bem meu comentário:

– Sua irmã é uma fofa. Ela te admira muito, disse que você fez questão de pagar por todo o tratamento dela, para que ela não acumulasse dívidas ao se recuperar.

Achei que deveria explicar melhor:

– Não foi bem assim. A maior parte do tratamento foi custeada pelo SUS, eu paguei pelas partes complicadas, quando faltava alguma medicação, ou se algum exame fosse demorar demais.

– Mesmo assim, sem essa ajuda, talvez ela não tivesse tempo para se recuperar. Tenho certeza de que foram intervenções providenciais. – Rafaela me olhava com admiração. Tentei não me achar mais importante do que realmente era:

– Eu fiz apenas minha obrigação, pois minha irmã teve um papel fundamental na minha vida, cuidando de mim, sendo praticamente minha mãe enquanto crescíamos. Ela abriu mão da própria vida para ser o meu suporte. Eu daria tudo o que tenho, sem pestanejar, para vê-la saudável de novo.

Não sei se inspirada por minhas palavras de gratidão, emocionada pelo meu relato, ou se estava apenas dando vazão aos seus desejos, mas sem que eu esperasse, Rafaela me beijou. Ali mesmo, no meio da área reservada do restaurante para aquela reunião, sem se importar com ninguém ao redor.

Foi um beijo delicioso, que eu não fiz a mínima questão de interromper, apenas me deixando levar. Não sei o tempo que durou, mas foi um beijo longo, com Rafaela completamente entregue em meus braços. A apertei forte contra mim, tentando eternizar aquele momento.

Quando nos desgrudamos, percebi que a maioria das pessoas que ainda restavam no evento nos encaravam. Não eram olhares de repreensão, mas sim, de surpresa. Minha irmã não conseguia esconder o sorriso de triunfo, de quem armou e se deu bem.

Rafaela me deu um segundo beijo e disse:

– Sua irmã vai te dar meu telefone, assim podemos nos falar com mais calma e fechar nossa parceria. Aguardo sua ligação. – Ela me deu um selinho carinhoso nos lábios. – Agora preciso ir, acho que já "causei" demais.

Rafaela se afastou, indo até minha irmã e se despedindo dela. Olhou para mim uma última vez, pegou sua bolsa e saiu do restaurante. Um carro já a aguardava do lado de fora.

Minha irmã se aproximou:

– Me leva pra casa? Estou acabada, mas foi ótimo. Pude reunir as pessoas queridas para mim e ainda consegui dar uma de cúpido.

Não entrei nas provocações dela:

– Cadê o pai? Tem tempo que não o vejo.

Laura, minha irmã, se agarrou em meu braço:

– Ele apenas comeu e foi embora, disse que precisava sair ainda de madrugada, caminhoneiro é assim mesmo, você sabe.

Ainda perguntei:

– E a conta? Quanto deu?

Ela me cortou:

– Já estava tudo pago com antecedência, relaxa!

Nos despedimos de alguns amigos que ainda teimavam em tomar a saideira e fomos embora. Não demoramos a chegar, mas Laura ainda tinha mais um pedido a fazer:

– Dorme aqui essa noite, não tem por que você ficar naquela casa sozinho.

Eu também estava muito cansado, resolvi aceitar o convite. Apesar de ter me mudado há vários anos, meu quarto ainda permanecia igual. Mesmo sendo transformado em quarto de hóspedes, Laura não deixava que nada fosse mexido. Ela sempre tentava me persuadir a "voltar para casa", dizia que família só se separa após o casamento, quando se constitui uma nova família.

Ainda conversamos mais um pouco naquela noite, mas como meu pai precisava descansar, para não o incomodar com o barulho, resolvemos ir deitar. Dei um beijo de boa noite na minha irmã e assim que me deitei, apaguei poucos minutos depois.

Dormi tão bem que acordei um pouco além da hora e Laura já me esperava com o café da manhã pronto. Ela estava alegre, mas de uma forma estranha:

– Tu tá famoso! Só dá você nos sites de fofoca.

Não entendi nada:

– Como assim? Famoso como?

Ela virou o celular para mim e o meu beijo com Rafaela era a manchete principal:

"Blogueirinha famosa e seu novo amor".

Outro site:

"Modelo e influenciadora, Rafa Gomes, aos beijos com novo affair".

Mais um:

"Prestes a lançar sua nova linha exclusiva de maquiagens, Rafa Gomes é vista aos beijos com o web designer Clayton Fernandes".

Resolvi ler a última matéria:

"Rafa Gomes, modelo e influenciadora, destaque nas mídias sociais, agarrou o coração do jovem web designer Clayton Fernandes. O rapaz, um prodígio em sua área, prestes a abrir sua própria empresa com apenas vinte e seis anos, é o cérebro por trás da imagem de montadoras importantes, redes alimentícias nacionais e até uma das gigantes da área de informática …".

Não consegui segurar:

– Caralho! Do dia pra noite esse povo já sabe tudo da minha vida?

Minha irmã não conseguia disfarçar sua risada:

– Vocês ficam lindos juntos. Acho que tudo vai ficar bem.

Eu protestei:

– Tu é foda, Laura! Sabia que ia dar nisso, né?

Ela debochou:

– Saber, saber … eu não sabia, mas imaginava.

E me repreendeu:

– E daí? Deixa de ser bobo. Rafa é linda, vocês têm muito em comum. E também, você precisa superar aquela outra lá. Eu te conheço, meu irmão, sei que você andou sofrendo, é hora de recomeçar.

Só então me toquei que já não pensava em Josi há alguns dias. Laura não aliviava mesmo:

– E seja cavalheiro, já lhe enviei o telefone da Rafa. Mande uma mensagem, ela deve estar aguardando, ansiosa.

Olhei o meu telefone e ele estava cheio de mensagens de pessoas que eu não conhecia querendo falar comigo, provavelmente o pessoal dos sites de fofoca, mas eu não dei importância e nem respondi a ninguém. A mensagem de Laura estava lá desde a noite anterior. No fundo, eu gostei muito da Rafaela, mas me lembrar da Josi outra vez fez alguma coisa dentro de mim hesitar.

Achei melhor ser educado e mandar uma mensagem simples:

"Bom dia! Espero que tenha dormido bem. Gostei muito de te conhecer, espero que possamos nos ver mais vezes. Até porque eu gostei muito da proposta de trabalharmos juntos".

A resposta não demorou a chegar:

"Desculpe se estou sendo apressada, mas gostaria muito de marcar uma reunião preliminar com você. Meus parceiros querem te conhecer e começar a discutir as ideias iniciais para a linha de cosméticos. Você poderia vir até nós?".

Estranhei o tom formal da mensagem, impessoal, mas preferi ser profissional:

"Tudo bem, só marcar".

Ela respondeu de imediato:

"Pode ser hoje, no horário do almoço? Vou enviar o endereço do restaurante por mensagem".

Concordei:

"Ok! Nos encontramos depois então. Até mais".

Estranhei o fato dela não ter falado, ou até mesmo, não ter me dado abertura para falar sobre as manchetes dos sites de fofoca. Imaginei que ela tivesse suas razões e preferisse discutir isso pessoalmente.

Me despedi da minha irmã e fui visitar a sala comercial em reforma. Douglas já estava trabalhando, cuidando de tudo e acompanhando o andamento das obras. Trocamos poucas palavras, ele me fez um relatório geral e no horário combinado com Rafaela, fui ao seu encontro.

Não demorei a chegar, pois era um restaurante na área central da cidade. Um lugar sofisticado e que eu não tinha o costume de ir, pois sempre fui um cara simples. Me identifiquei e a recepcionista me acompanhou até a mesa. Rafaela já me esperava, acompanhada de outras duas pessoas, um rapaz jovem, da mesma idade que eu e uma mulher mais velha, oriental, provavelmente sua mãe. Ela nos apresentou.

A senhora era mesmo sua mãe, mas também, sua faz tudo: empresária, secretária, acompanhante … já o rapaz, era da marca de cosméticos que patrocinava Rafaela e o contato entre ela e a empresa. Sua mãe parece ter gostado de mim, pois não parava de sorrir ao me encarar e era extremamente gentil e educada. O homem era prático, indo direto aos negócios:

– Então, vamos mesmo levar esse projeto adiante? Rafa nos mostrou um pouco do seu trabalho e todos estamos ansiosos para tê-lo com a gente.

Precisei explicar como tudo funcionava, que eles deveriam primeiro me mostrar o que pretendiam para que eu pudesse criar a partir disso. Informei que colocaria uma das minhas novas associadas no projeto, e que, como mulher, do nosso lado da parceria, trabalhando diretamente com a Rafa e a empresa, teria mais a acrescentar ao projeto.

Por duas horas acertamos todos os detalhes e combinamos de assinar o contrato durante a semana, assim que estivesse pronto. Para minha surpresa, quando eu pensava em me despedir, o rapaz e a mãe de Rafaela saíram antes, nos deixando a sós. Rafa disse:

– Quero pedir desculpas pelo ocorrido, imagino que você deve estar bravo comigo. Se ver assim, de repente, em sites de fofoca é um saco.

Bravo não era a palavra certa:

– Não estou bravo, só surpreso. A gente vê essas coisas quase todo dia, mas quando acontece com a gente, é estranho.

Antes que ela pudesse responder, completei:

– Minha irmã adorou.

Rafaela me deu um lindo sorriso:

– Laura é a melhor. Gostaria de ter mais tempo para estar com ela, mas os compromissos não deixam. Com a fama, vem a falta de liberdade. Todos acham que é maravilhoso ser famoso … bom, no começo até é, mas depois … você viu, né? Até dar uns beijinhos acaba virando um evento. Espero não ter assustado você.

Vendo que falar sobre aquilo a entristecia, resolvi descontrair:

– Agora que eu sou famoso também, já que os sites não param de me mandar mensagens – mostrei meu telefone a ela. – Eu uso minha fama repentina para te proteger, relaxa.

Rafaela riu gostoso, segurando na minha mão, fazendo carinho com os dedos. Ela foi direta:

– Tem algum compromisso agora? Quer passar essa tarde comigo? Podemos terminar o que começamos ontem …

Ela fez sinal para o garçom e ele logo trouxe a conta. Quando eu entreguei meu cartão, ela tentou protestar:

– Não! Fui eu quem convidei, deixa que eu pago.

Mantive a postura, entregando o cartão e a comanda ao garçom, sem dar tempo para ela reagir. Sugeri:

– Vamos no meu carro, assim ninguém nos persegue, minha fama ainda é recente, eles não sabem o veículo que eu dirijo.

Enquanto nos levantávamos para sair, várias adolescentes ansiosas pareciam esperar algum tipo de atenção dela. Educada, paciente, ela tirou fotos com todas, sempre sorrindo. Após uns vinte minutos, conseguimos chegar ao carro.

Rafaela era sempre muito direta:

– Eu estou louca para ficar com você, o que acha de um motelzinho? Não quero te assustar, mas também não quero perder tempo. Desde ontem eu só penso em você. Eu não sou uma moralista, cheia de falsos pudores, mas também não sou uma devassa sem limites … espero que não pense mal de mim …

Eu não disse nada, somente a beijei. Não tinha porque perder tempo também, eu estava doido para foder aquela delícia oriental de pele morena, tão linda e exótica. Já no carro, Rafaela se mostrou uma grande safada, tirando meu pau pra fora enquanto eu dirigia e iniciando um boquete delicioso, só parando ao chegar à recepção do motel.

Querendo impressionar, escolhi a suíte mais cara, com direito até a uma pequena piscina. Estacionamos e já voltamos a nos pegar, entrando no quarto aos beijos, sarrando gostoso. Rafaela trançou as pernas em minhas costas e começou a se esfregar no meu pau, beijando minha boca com muita vontade.

Do nada ela se afastou de mim:

– Eu preciso tomar um banho, tive vários compromissos durante a manhã, estou nojenta.

Eu a beijei de novo, mas depois a soltei, deixando ela fazer o que tinha vontade. Esperei alguns minutos, aproveitando para me despir e assim que ouvi o chuveiro ligado, entrei atrás dela:

– Não resisti, me desculpa.

Fiquei admirado, encarando aqueles lindos seios pequenos, bicudos, de aréolas bem escuras. Meu pau chegou a dar um tranco de excitação. Peguei o sabonete e comecei a esfregar seu corpo carinhosamente, como uma massagem, aproveitando para sentir sua pele macia. Rafaela aproveitava o ritual, se entregando sem resistência, curtindo minhas carícias.

Nos lavamos trocando beijos e carícias mais ousadas. Ela não tirava os olhos do meu pau, de vez em quando o punhetando e sentindo minha ereção plena. Eu também aproveitava para acariciar suas nádegas e seus seios, sempre de forma mais calma, bem carinhosa, um namoro gostoso.

Mal nos secamos, pedimos um vinho branco geladinho e eu abri uma cerveja também. Voltamos a conversar mais um pouco, já deitados na cama, bem colados, sentindo o calor e o desejo que nossos corpos emanavam.

Voltamos a nos beijar, naquele momento com Rafaela montando sobre mim, esfregando a xoxota no pau que chegava a latejar. Não resisti e a deitei novamente na cama, começando a chupar delicadamente aquela bucetinha de tom rosa clarinho, bem acentuada pela pele morena ao redor. Brinquei com a língua no grelo demoradamente, descendo e subindo por toda a xoxota em seguida, aproveitando para dar atenção ao cuzinho também.

Seu cheiro natural era inebriante, cheiro de fêmea no cio, pedindo para ser saciada. Fui por cima, me enfiando entre suas pernas, pincelando a rola na xoxota, dando batidinhas no grelo de vez em quando. Aquilo foi deixando Rafaela ainda mais molhada, lubrificando a cabeça da rola, escorrendo e molhando a cama. Nunca vi uma mulher tão excitada, com seu mel escorrendo de forma tão farta.

Fui ficando louco de tesão também, não resistindo mais e enfiei o pau inteiro naquela buceta, segurando suas pernas bem abertas, estilo frango assado. Ia fundo dentro dela, socando forte, enquanto ela gemia alto, gozando deliciosamente poucos minutos depois. O que tinha de delicada, tinha de escandalosa. Cada enterrada era seguida de gritos, gemidos alucinados, uma explosão de prazer.

Rafa não demorou a gozar novamente e eu também não consegui mais segurar, retirando o pau de dentro, esguichando em sua barriga e coxas, quase desfalecendo em cima dela, que me segurou e me apertou forte contra si. Nos lavamos e depois relaxamos na piscina, conversando amenidades, nada de negócios para atrapalhar, voltando a foder mais duas vezes ainda, só saindo daquele motel no meio da noite.

Deixei Rafaela em casa e combinamos de sair novamente, mas sem promessas futuras, apenas deixando rolar naturalmente.

Cheguei em casa por volta das vinte e uma horas, respondi as mensagens de Douglas e da minha irmã, dei uma olhada na minha agenda do dia seguinte e num estalo, lembrei que precisava buscar meus novos associados no aeroporto durante a próxima madrugada. Como todos estavam mudando de estado, começando uma nova vida por aqui, ofereci que eles ficassem em casa até conseguir suas próprias residências.

Como precisava dormir cedo, pois teria que buscá-los em São Paulo, capital, pedi um lanche rápido pelo aplicativo e após terminar de comer, quando me preparava para dormir, ouvi a notificação de mensagem no meu celular. Peguei o aparelho e vi que era do amigo que empregou a Josi, o que estava me ajudando com conselhos e orientações sobre a abertura de minha empresa. Abri a mensagem:

"Só queria confirmar nosso encontro amanhã. Para termos privacidade e falar tranquilamente, acho que seria melhor aqui no escritório. O que acha das 14:30h? É um bom horário para você?".

Calculei o tempo que levaria para voltar de são Paulo e respondi:

"Ótimo! É bom que meus novos associados já estarão por aqui e poderão me acompanhar. Esse horário está ótimo".

Fui dormir tranquilo, um sono gostoso, sonhando com o sexo delicioso da tarde com Rafaela. Há tempos eu não me sentia tão bem. Tudo se encaixando e dando certo na minha vida. Minha irmã curada, Douglas se comportando, minha empresa saindo do papel … Os motivos para comemorar eram vários.

Acordei às quatro da manhã com o alarme do celular, me arrumei rapidamente e peguei a estrada para o aeroporto em São Paulo. Tomei café lá mesmo, enquanto aguardava a chegada do voo. Os três novos funcionários, diamantes brutos a serem lapidados, talentosos ao extremo, vinham do mesmo lugar, já formados e prontos para trabalhar. Com Douglas no time e o convite ainda por fazer a minha irmã, uma secretária experiente, eu tinha certeza de que o futuro da empresa seria de crescimento sólido.

Dos três novos funcionários, Lucas era o mais introvertido, mas criativo até demais. Simone, inteligente e afiada, uma resolvedora de problemas nata. E por fim, Lariane, a mais centrada de todos. Tão criativa quanto Lucas e tão sensata quanto Simone. Uma equipe de primeira linha, inexperiente, é verdade, mas com um potencial imenso.

Na hora do almoço já estávamos de volta a minha cidade. Eu queria que eles descansassem, mas os três estavam animados demais. Deixei Simone com Douglas, pois ela também acumularia funções administrativas e levei Lucas e Lariane para o encontro com Juan, meu amigo, concorrente e conselheiro, chegando exatamente no horário combinado.

Somente naquele momento me lembrei de um detalhe e, ao entrar na recepção do escritório, lá estava ela, ainda mais linda do que na última vez que nos vimos, naquela despedida que dilacerou o meu coração, com um sorriso radiante no rosto:

– Olá, Clayton! Há quanto tempo. O Juan está esperando por você na sala de reuniões. Venha comigo.

Meu coração pulou uma batida naquele momento. Tudo que eu tentava abafar, todo o sentimento que eu fingia não ter, o amor que eu tentava curar, voltou forte, como uma arritmia desenfreada, um tremor de excitação pelo corpo, a voz embargada:

– Oi, Josi …

Continua.

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Comentários

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Parece que só tem mais um capítulo? Será que dá para resolver essa trama? ⭐⭐⭐💯🙈🙊🙉Tá muito bom!

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3 estrelas, como sempre!!

Mas ainda acho que tem caroço naquele angu da historia de Douglas e Josi muito próximos e não rolar nada... Tem mais coisas ai.

Além disso, ela aceitou muito fácil a decisão do Clay - achei meio radical para uma omissão bem explicada.

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Espetacular,um amor e o reencontro com o amor do passado,isto vai dar um repeteco

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Muito bom, que venha o próximo capítulo

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Sensacional é só o que eu tenho pra comentar.

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E Lukinha e Ida o 💘 não tem jeito ti pega mesmo em qualquer situação nota mil a dupla parabéns.

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Ufa! Q bom q vcs ressuscitaram! Que bom que esta não será mais uma boahistória perdida na net sem uma adequada conclusão.

Como sempre vcs sabem muito bem o que estão fazendo e como devem fazer.

Parabéns!

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Vixi! O que será que o Clay vai fazer? Pois, balançado ele ficou! Será que esse cara que chamou ele para trabalharem juntos não está com outras intenções? Excepcional como sempre Luk e Ida!

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maravilhoso e com sempre um gancho de suspense para o próximo capitulo

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👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

⭐⭐⭐

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Cara... Confesso que faz tanto tempo da última publicação que eu perdi o fio da meada. Vou revisar aqui. De todo modo, gostei do retorno.

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Caro JMFN, este está fácil. Sai só 3 capítulos, além deste.

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Ihuuuullll! A dupla dinâmica voltou, mais tar vou ler!!!!

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Caramba !!!! Neste você foi ligeiro !!!!

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Eu sou rápido, na maioria, basta estar com internet e com tempo de sobra!

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