Tem dias, como hoje, que acordo, respiro, existo e exalo tesão.
Acho que a mãe natureza pensa assim: ah é sua vadia, com essa idade e ainda não deu cria, vou triplicar tua vontade de dar.
Não tem lógica. Quando tenho rola a disposição 24x7 não fico com esse fogo no rabo igual estou agora que não tem ninguém aqui pra me comer.
Em dias assim, que estou com mais vontade de dar do que viver, passo o dia todo me masturbando. Algumas vezes com meus brinquedinhos que vibram, metem, sugam, outras vezes com os dedinhos, mas cheguei em um ponto que de tanto ler conto erótico e bater siririca, decidi que ia viver na prática uma experiência digna de conto. Por que não?
Meu plano consistia em me esfregar em algum cara gostoso no metrô lotado, bem discretinha, e ver o que podia acontecer.
Na minha cabeça eu estava segura, pois bastaria não desembarcar pra estar em tese protegida de alguma situação que pudesse fugir do meu controle.
Passei vários dias com essa ideia na cabeça, olhando para as pessoas no vagão e apenas imaginando como seria finalmente por meu plano em prática.
Eis que surge uma troca de olhares maliciosa com um cara alto, gordinho, barbudo e com cara de mau.
A gente já tinha se visto antes, mas foi a primeira vez que o olhar permaneceu um no do outro, por alguns segundos, e parecia que ele me despia com os olhos.
Li a cara de safado dele como o consentimento que eu precisava para por em prática minha fantasia. Eu desembarco antes dele, que estava parado na frente da porta, facilitando muito a minha vida, que nesse dia desembarquei roçando nele tão de perto nele que consegui sentir seu cheiro, que era uma mistura de perfume suor e cigarro.
No dia seguinte, que eu estava ainda com mais fogo, fui trabalhar de vestido longo. Antes de ir embora, passei no banheiro, tirei a calcinha e pus na bolsa. Segui a pé até o metrô.
Embarquei no mesmo horário e vagão de sempre, mas nada de avistar o escolhido. Fiquei frustradíssima, pois passei o dia pensando nisso, e como estava sem calcinha, podia sentir a umidade escorrendo da minha xota melada.
Cheguei em casa puta de raiva, e ainda cheia de tesão. Tomei um logo banho, vesti um shortinho jeans apertado e uma regatinha meio transparente sem sutiã. Decidi pedir uma pizza, pra descontar minha frustração em comida.
Quando descia pra buscar a pizza na portaria, fantasiei que o entregador seria meu gato do metrô, e que dai o jantar seria eu. Na hora que esse pensamento me ocorreu, meu clitóris já ficou instantaneamente inchado, e eu ficava contraindo as coxas pra sentir a costura do shorts fazendo uma deliciosa pressão no botãozinho do prazer.
Infelizmente o entregador era só um feio mesmo, mas que assim como o porteiro, deve ter ficado feliz de me ver desfilar pelo prédio com aquele traje, e a maior cara de cadela no cio.
Comi um pedaço da pizza, ainda sem saber o que fazer com tanto fogo. Meti logo meus brinquedos na boceta, do menor para o maior, aumentei a intensidade e gozei deliciosamente num pau de borracha, mas ainda sonhando em me esfregar num pau no metrô.
Quem sabe semana que vem da certo...
