Um bom rapaz - Ajudando o vizinho engessado (parte 2)

Um conto erótico de Heitor
Categoria: Gay
Contém 2323 palavras
Data: 26/10/2023 20:58:49
Última revisão: 26/10/2023 21:30:10

Boa noite, leitores. Quero agradecer por terem recebido bem meu primeiro conto e pelos comentários, espero atender suas expectativas e podem continuar acompanhando porque muita coisa ainda está por vir.

O resto da tarde foi tranquila. Paulo continuou vendo os programas que ele gosta na TV e eu fiquei no meu celular tentando distrair a minha mente do fato de que já estava ansioso para a próxima vez que eu o veria sem roupas.

Cassandra tinha comprado marmitas prontas para a semana então quando deu o horário eu esquentei no micro-ondas e trouxe uma cadeira próxima à poltrona.

– Pronto pra comer que nem um bebezão? - Eu disse rindo, tentando deixar o momento menos estranho.

– E você ainda tira uma com a minha cara, seu folgado? - Ele riu um pouco também.

Nesse momento, não houve nada de sexual no que eu estava fazendo. Passou pela minha cabeça que talvez tudo o que eu senti foi porque faz muito tempo que não saio e fico com outras pessoas. Enquanto eu levava o garfo até a boca do solteirão, falávamos de coisas banais. Ele chegou a comentar:

– Sabe, acho que a minha última ex não teria a paciência de fazer o que você tá fazendo por mim, acredita?

– Sério? Ela era tão fria assim?

– Fria? Quase frigida, isso sim. Não sei o que eu via nela. Acho que a gente chega em certa idade e faz o que pode pra evitar a solidão mesmo. Nem sempre tem aquele fogo que eu idealizava quando era mais novo.

– Ah, para. Você não deveria se relacionar só pra evitar a solidão. Você estudou, deu duro no trabalho antes de aposentar, é inteligente e bonitão. Em algum lugar deve ter alguém que vai se interessar de verdade por você, não deixa o fogo apagar não.

– Você me acha mesmo bonitão? - Ele me disse olhando bem no meu rosto.

– Não fica se achando não! Mas pra sua idade você até que tá conservado hahaha - Tive que fazer muito esforço pra fingir que levei na esportiva e que não fiquei com medo dele perceber que eu achava ele sim muito bonito.

– Haha mas é complicado mesmo. Passa o tempo e a gente vai perdendo a esperança. Buscar sexo na rua com qualquer uma nunca foi meu estilo também, sabe? Aí fica difícil não deixar o fogo morrer. O negócio é acabar se virando sozinho com a boa e velha mão mesmo hehehe.

– É o jeito, né? - Engoli em seco, meio sem saber o que falar. Sempre conversei com ele mas nunca algo íntimo, ainda mais sexual. Achei legal ele se abrir assim comigo mas depois de ter visto o pau dele, não pude deixar de imaginar como ele fica quando está duro e como o Paulo o segura quando tá batendo a sua punheta. Como será que ele gosta? Qual a pressão? E o que ele assiste? Será que ele é do tipo que solta uns gemidos durante? Será que ele brinca com o mamilo com a mão livre? Todos esses pensamentos vieram sem que eu pudesse controlar e de repente o meu próprio pau começou a ficar duro dentro do meu shorts. Tive que me ajeitar na cadeira para que ele não reparasse.

– É, acredita que eu até comprei um brinquedo aí para dar uma variada? Mas como sou sortudo ele chegou um dia antes dessa merda acontecer comigo, nem tive como testar. Você quer ver? Tá bem ali, do lado da cômoda - Ele apontou para o móvel com a cabeça.

– Posso pegar? - Eu disse, realmente curioso.

– Vai lá, vê se você já viu um desses. O pessoal da sua idade é todo mais livre nesse quesito né?

Seguindo a instrução dele, deixei a marmita já acabada na mesa e fui até a cômoda ver o conteúdo de uma caixa média bem embalada. Rasguei o papel que tava cobrindo e comecei a analisar a caixa. Era um daqueles masturbadores transparentes de silicone com um buraco estreito mas maleável. Por ser transparente, dava pra ver que por dentro tinha umas pequenas bolinhas que davam uma textura ao espaço que ia envolver o pau.

– Uau, caprichado esse aqui!

– Pra você ver, o que te espera na velhice se não arrumar alguém lá na frente hahaha

– Até que não é ruim, pô! Isso aqui bem lubrificado deve ser ótimo.

– Mas nada que supere uma boca quentinha, né?

– É… você tá certo… - Fiquei desconcertado. Ele sempre foi tão formal, nunca imaginei ele falando esse tipo de coisa. Como estávamos muito perto um do outro, não arrisquei olhar pro meio das suas pernas pra ver se aquela conversa tinha "animado" ele de alguma forma. Mas ele continuava tranquilo como se fosse só uma conversa normal.

– Bom, logo esse pulso trincado melhora e você vai poder desfrutar disso aqui. Enquanto isso vou deixar dentro do seu armário pra não assustar a enfermeira. - Fui até seu quarto e deixei a caixa dentro de uma divisória do guarda roupas e aproveitei para pegar um pijama e cuecas. Já era noite e ele me disse que sempre toma um banho antes de dormir.

Quando voltei pra sala, ele viu que eu estava com as roupas na mão e perguntou:

– Hora do banho? - Com uma sobrancelha meio arqueada. Ali, acho que dei meu primeiro deslize. Fazia sentido a hora do banho ser agora, mas essa ideia partir de mim logo após a gente conversar sobre masturbação e sexo deve ter parecido pra ele como uma desculpa pra ver ele pelado.

– É, tá ficando meio tarde e eu também preciso tomar banho então achei melhor já ir adiantando aqui já que vai ser a primeira vez.

– Beleza, bora lá meu rapaz. - Senti um leve arrepio com esse "meu". Estava parecendo um adolescente na puberdade.

Como já havia feito antes, ajudei ele a se levantar da poltrona e fomos pro banheiro. Com muito cuidado e delicadeza, ajudei ele a tirar a camisa e mais uma vez tive que disfarçar o arrepio na nuca. Ele tinha muito pelo grisalho que contornava o que um dia já tinha sido um peito musculoso mas que agora já estava menos rígido e ia descendo até o seu umbigo e virilha. Tentei não olhar por muito tempo os seus mamilos rosados e gordinhos pra evitar que eu demonstrasse o quanto eu queria colocá-los na boca naquele momento. Paulo sempre tentava se manter ativo de um jeito ou de outro por isso seus braços ainda estavam longe de serem flácidos e também tinha muitos pelos lisos e escuros no seu braço até o cotovelo, o que eu sempre achei muito bonito em alguns homens.

Com muita concentração, coloquei um plástico em cima do gesso e a tala do outro braço e então desabotoei mais uma vez sua calça. Perna por perna, tirei a cueca e a calça de uma só vez, dobrei e coloquei no cesto.

– Bora lá? - Eu perguntei - Como a fratura é recente, acho que nessa primeira semana é crucial que você não faça muito esforço mas acho que semana que vem você já vai conseguir fazer algumas coisas sozinho, né?

– Tomara, mas por enquanto a gente vai ter que passar por isso aqui haha.

Ele entrou no box e eu me posicionei ao seu lado para ligar a torneira. Paulo não tinha aquelas esponjas de banho então eu teria que espalhar o sabonete líquido e lavar sua pele diretamente com as minhas mãos. Engoli em seco mais uma vez e joguei o sabonete na mão esquerda em concha. Nesse momento ele estava de costas para mim, com a mão firme espalhei o líquido nos seus ombros e fui esfregando com os dedos até formar espuma. Senti a firmeza das costas dele e observei enquanto a água fazia a espuma escorrer, traçando um caminho até a sua bunda. Branca, e surpreendentemente ainda redondinha, com alguns pelos aparentes no vão das nádegas. Fui descendo com a mão e repetindo os movimentos até a parte de baixo das suas costas e perguntei:

– Agora vou lavar a parte de baixo, ok?...

– Beleza… - Ele também parecia um pouco nervoso com a situação.

Respirando bem devagar, desci a base da sua coluna com as mãos ensaboadas e rapidamente espalhei o sabão pela sua bunda que apesar de não ser durinha como a de um jovem, tinha uma maciez muito deliciosa. Mas como não queria que ele achasse que eu estava tirando proveito ou qualquer coisa do tipo, tentei ser o mais breve possível.

Depois que as nádegas já estavam limpas, espalhei com a ponta dos dedos o sabão através do vão, sentindo os pelos que rodeavam o ânus dele. Senti um calor forte quando a ponta do meu dedo tocou o cu de Paulo. Era quentinho, macio e peludo. Se ele também sentiu alguma coisa, não demonstrou, estava em completo silêncio.

Rapidamente, terminei o que estava fazendo e então desci para a suas pernas, que eram igualmente peludas. Coxas grossas, de quem um dia já praticou muita atividade física mas com o tempo deixou de se preocupar, mas nunca perdeu a forma. Peguei mais sabonete e rapidamente esfreguei as suas pernas, fazendo um movimento de sobre e desce firme com a mão toda. Rapidamente lavei seus pés e ele entrou mais debaixo d'água para tirar a espuma.

Agora era a hora mais complicada (ou a melhor, dependendo do ponto de vista) eu disse a ele que ele poderia se virar que agora eu ia lavar a frente, e assim ele o fez. De frente pra mim, busquei no seu semblante qualquer sinal de que ele estava gostando do contato da minha mão com o seu corpo mas não consegui ler sua expressão. Mais uma vez, passei o sabonete na mão e comecei pelo seu peitoral, foi fácil de fazer espuma por conta do monte de pelos. Difícil foi manter a concentração para não ficar hipnotizado com a textura da pele dele misturada ao pelos ensabodos. Minha mão dançava de cima a baixo e na ponta dos dedos eu sentia a temperatura da sua pele, a raiz dos fios e tudo era muito fascinante para mim. Deixei a cabeça baixa para ele não reparar o quanto eu estava gostando de sentir quando o mamilo dele estava na palma da minha mão quando eu alisava aquele peito gostoso. Como eu queria apertar, sentir firmemente a rigidez deles na minha mão e arrancar um gemido do Paulo… Mas eu precisava terminar o que estava fazendo sem dar pinta. Pensei em dizer algo antes de lavar sua virilha e seu pau pra quebrar aquele silêncio mas não tinha nada apropriado passando pela minha cabeça, consegui apenas dizer:

– É… Agora eu vou…

– Eu sei, pode continuar, tá de boa…

– Beleza.

Com a espuma na mão, espalhei bem na sua virilha, espalhando o sabonete naqueles pentelhos prateados. Com a lateral do dedinho, eu sentia a base do seu pau, que também estava muito quente. Disposto a acabar logo com o meu tormento e o desconforto dele, eu envolvi aquele cacete na minha mão e esfreguei o corpo e a cabeça ao mesmo tempo com movimentos rápidos mas não exagerados. Em seguida, com o polegar, fiz movimentos circulares no contorno da glande e do canal da uretra. Posso estar doido, mas juro que consegui ouvir uma mudança rápida e disfarçada na respiração dele. Depois disso, aproveitando a espuma, coloquei na minha mão no seu saco meio arroxeado, rosa escuro. Ele mantinha o saco bem depilado então a minha mão deslizou de uma bola a outra, sentindo bem a textura da pele. O saco não era descomunal, era proporcional ao tamanho da rola quando mole. Depois já desci a mão pelas suas coxas e fiz o mesmo que já tinha feito com a parte de trás.

Com a água terminando de tirar todo o sabão e espuma, comentei com ele:

– Não foi tão ruim assim, não é?

– Não, não mesmo. Obrigado, Heitor…

– Não precisa agradecer, isso logo passa.

Sequei o seu corpo todo com uma toalha branca macia e depois mais uma vez com todo cuidado do mundo removi os plásticos e o ajudei a colocar o pijama. Na parte de baixo perguntei se ele usava apenas o short do pijama ou se ele colocava a cueca também. Me arrepiei quando ele disse que não dormia com a cueca e coloquei apenas o short curto do pijama que tinha um tecido leve. Ao ajudar ele a colocar as pernas no pijama, não consegui deixar de reparar que seu pau estava naquele estado quaaase meia bomba, tendo ficado um pouco mais grosso depois do banho. Fingi que não vi e depois de vestido fomos para o quarto.

Combinei com os meus pais de que dormiria por lá durante essa semana para o caso do Paulo precisar de alguma coisa durante a noite e eles foram compreensivos. Já que era solteiro, Paulo só tinha uma cama de casal em casa, então levei o meu colchão para o seu apartemento e posicionei ele perto do sofá, na sala. Ajudei ele a se deitar, me despedi e fui tomar o meu banho.

Tomando cuidado para não fazer muito barulho, bati a punheta mais gostosa que já tinha batido até então pensando em tudo o que tinha acontecido hoje e no corpo do Paulo. Diferente do pau dele, o meu é coberto pelo prepúcio e eu espalhava toda espuma ao cobrir e descobrir a cabeça do meu cacete com firmeza enquanto lembrava daquela cabeça rosada linda com seu formato de cogumelo. Fiquei imaginado eu ali mesmo ajoelhado colocando ele na minha boca e chupando feito um louco faminto. Mordi o lábio para abafar a expiração quando gozei fartamente na parede do box. Meu corpo amoleceu e encostei na parede oposta, deixando a água bater no meu rosto, tentando afastar esse tesão todo. Que loucura.

Como isso já ficou longo demais, vou continuar em uma próxima parte assim que surgir a inspiração. Até a próxima! E sintam-se a vontade para me mandar mensagem por aqui!

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Comentários

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Uma continuação bem condizente com a primeira parte. passo a passo, descobrindo encantos, deixando o leitor com vontade...rsrsrs... Abraços!

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Boa, tá ficando excelente, já vou ler o próximo.

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Show. Bem escrito e com bastante detalhes mas como VALTERSÓ lembrou uma semana passa rápido e se vai acontecer alguma "brincadeira" é bom começar logo pois acho que teremos um entretanto antes de chegarmos aos finalmente. Mas tirando isso está tudo muito bom.

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Muito obrigado pelo retorno, Roberto! As coisas já avançaram na parte três, espero que goste!

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AGORA SIM, ESTÁ COMEÇANDO A FICAR INTERESSANTE. MAS UMA SEMANA PASSA RÁPIDO POR ISSO PRECISAM APROVEITAR LOGO.

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Você escreve muito bem! Adorando a construção detalhada da situação

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