Eu saí de cima dela na hora e sentei ao seu lado. Ela se sentou na cama, cobrindo os seios com as mãos e com uma carinha muito triste.
Levantei sem falar nada, peguei minha calcinha no chão e vesti. Fui até o meu guarda-roupa, peguei duas camisetas, joguei uma para ela e vesti a outra. Respirei fundo para controlar um pouco meu tesão e sentei novamente.
Paola: Desculpe, Ju, não fica com raiva de mim, por favor.
Ju: Não estou com raiva de você, só que precisamos conversar. O que houve? Por que disse que não consegue?
Paola: Eu estou muito insegura.
Ju: Insegura com o quê? Desculpe, mas não estou te entendendo.
Paola: É que você é muito experiente, já ficou até com duas mulheres de uma vez, e eu fiquei com medo de não ser boa o suficiente e te decepcionar.
Ju: Acho que entendi. Posso te fazer algumas perguntas?
Paola: Pode sim, Ju.
Ju: Com quantos anos você transou a primeira vez e com quantas mulheres já transou?
Paola: Com quinze, e com sete mulheres. Mas por quê?
Ju: Eu com dezessete e transei com quatro apenas. Bom, mas pra você eu sou a experiente?
Paola: Bom, mas você teve suas aventuras com Rebeca. Eu nunca vivi algo assim. Você já transou até com duas de uma vez.
Ju: Lembra da menina que sua irmã pegou você com ela no sofá?
Paola: Sim, o que tem ela?
Ju: Você a amava?
Paola: Não, a gente era amigas... Acho que entendi onde você quer chegar.
Ju: Você já viveu algo parecido, sim. Você já transou com mulheres que provavelmente não sentia nada além de tesão e tinha uma amizade. Talvez a diferença seja que Rebeca era minha melhor amiga.
Paola: Mas nunca fiquei com duas de uma vez.
Ju: Não fiz nada com elas que não possa ser feito com uma só. Tudo bem que não dá pra fazer de uma vez, mas dá.
Paola: Desculpe, pode ser bobeira minha, mas eu travei por causa de uma insegurança provavelmente boba.
Ju: Olha, eu realmente acho que é boba, mas entendo que na sua cabeça talvez não seja. Se você não consegue fazer isso agora, não tem problema. Eu espero seu tempo, só não quero te perder porque eu realmente gosto de você.
Paola: Mas eu pensei que...
Ju: Pensou o quê? Que eu te deixaria se nosso sexo hoje não fosse incrível? Ou que se a gente não fizesse isso hoje?
Paola: Desculpe, sou uma boba, né?
Ju: Não, você não é. Você só ficou insegura, e isso te fez pensar coisas erradas. Só mais uma coisa: com você, posso fazer algo que com as duas não tinha como.
Paola: O quê!?!
Ju: Com você, posso fazer amor. Com elas era sexo, só isso. Não tinha sentimentos. Claro que foi bom, mas com sentimento é muito melhor.
Ela me abraçou, eu a apertei contra meu corpo e fiquei fazendo carinho com uma das mãos nos cabelos dela. Então, ela falou no meu ouvido.
Paola: Obrigada por ser tão compreensiva comigo. Você é incrível e eu gosto muito de você, Ju.
Ju: Eu vou sempre te ouvir e procurar te entender. Quero ser sempre sua namorada, mas nunca vou deixar de ser sua amiga também. Você é muito especial pra mim e pode apostar que também gosto muito de você.
Ela se afastou e começou a passar a mão no meu rosto. Eu dei pequenos beijos na sua mão. Ela começou a passar os dedos sobre meus lábios e trouxe os seus ao encontro deles. Começamos a nos beijar, um beijo calmo e lento no princípio, mas logo se tornou um beijo quente. Nossas línguas buscavam o contato uma da outra. Ela me puxou e eu fui de encontro a ela.
Estávamos sentadas uma de frente para a outra. Ela levantou o corpo e sentou no meu colo, com as pernas em torno do meu corpo. Sua respiração estava pesada. Eu senti ela rebolar no meu colo, eu alertei sua bunda e chupei sua língua. Ela se afastou e tirou sua camiseta, levou minha mão até sua nuca e puxou meu rosto de encontro aos seus seios. Eu chupei seus mamilos, um de cada vez. Ela deitou a cabeça pra trás, e seus gemidos já tomavam conta do quarto.
Eu chupava e passava a língua nos seus mamilos, usava a boca em um e a mão apertava o outro. Ela levou a mão entre suas pernas e levantou um pouco o corpo, pegou minha mão e guiou até sua menina.
Ela tinha colocado sua calcinha de lado. Meus dedos tocaram sua menina, que estava muito molhada. Comecei a brincar com os dedos no seu clitóris e ela gemia, rebolava e apertava minha cabeça nos seus seios.
Seus gemidos estavam altos. Ela então olhou nos meus olhos e disse, quase suplicando:
Paola: Por favor, me come.
Eu não perdi tempo e fui penetrando um dedo dentro da sua menina, toda molhada. Ela gemeu gostoso e rebolou na minha mão. Comecei a movimentar meu dedo, sentindo sua menina quente em torno dele. Tirei, voltei a meter, mas dessa vez coloquei mais um dedo. Ela gemeu e começou a mexer o corpo acompanhando os movimentos dos dedos que entravam e saíam da sua menina.
Senti seu corpo dar pequenos tremores, então retirei os dois dedos e coloquei três dessa vez. Ela deu um gemido rouco e o movimento do seu corpo aumentou. Eu praticamente não movia minha mão, só deixei meus dedos firmes e ela se esfregava nos meus dedos. Seus gemidos tomaram conta do quarto. Ela me abraçou e colocou a cabeça no meu ombro. Eu ouvia ela gemer no meu ouvido, enquanto ela movimentava os quadris. Meus dedos sentiam sua menina se contrair. Ela colou seu clitóris na palma da minha mão e se esfregou pra cima e pra baixo com meus dedos dentro dela.
Senti os primeiros espasmos do seu corpo. Ela deu um gemido longo e rouco no meu ouvido e senti seu mel escorrer nos meus dedos. Senti ela tentando buscar ar com a boca, seus braços continuavam em torno do meu pescoço me apertando. Seu corpo tremia e às vezes dava alguns espasmos. Sua menina prendia meus dedos. Eu quase gozei de tanto tesão que senti com tudo que tinha acabado de acontecer.
Senti seu corpo relaxar, ela afrouxou um pouco os braços. Comecei a acariciar seu cabelo, senti sua menina soltando meus dedos e então retirei-os de dentro dela. Levei até minha boca, eu queria sentir seu gosto. Passei a língua na palma da mão e fui colocando os dedos na boca, saboreando seu mel. Ela se afastou, me olhou, chupei dedo por dedo. Ela pegou meu pulso, puxou minha mão da frente e me beijou. Depois, me olhou nos olhos e sorriu.
Eu percebi ali o quanto estava apaixonada por ela.
Ela voltou a me abraçar. Senti sua boca perto da minha orelha e logo senti ela mordendo. Sua língua desceu pro meu pescoço. Ela se afastou, puxou minha camiseta que saiu rápido, ficou um tempo olhando pros meus seios e mordendo os lábios. Logo, ela se levantou e me empurrou, fazendo eu me deitar. Tirou minha calcinha, abriu minhas pernas e ajoelhou, com cada joelho perto de uma das minhas coxas, me deixando totalmente aberta. Ela me olhava com uma cara de safada, mordia os lábios e passava a língua sobre eles.
Seu olhar era de uma fera que quer torturar sua presa antes de devorá-la inteira. Ela levou a mão até minha menina e começou a passar suas unhas de leve na minha virilha. Eu gemia com o contato. Ela se abaixou e começou a chupar meus seios. Eu estava com muito tesão e minha menina precisava de contato. Levei minha mão até ela, mas fui impedida. Ela segurou meus braços e continuou passando a língua nos meus mamilos com muita suavidade. Às vezes, sugava, prendendo os bicos dos meus seios entre os dentes. Eu me contorcia, gemia, tentava esfregar minha menina nas suas pernas, mas ela não deixava.
Ela desceu, passando a língua na minha barriga, lambia, beijava, mordia. Eu já estava desesperada de vontade de sentir sua boca me chupando. Ela desceu até entre minhas pernas e começou a passar a língua na minha virilha, mordia, lambia de novo. Eu já gemia descontrolada.
A tensão era muita e eu implorei para ela me chupar logo, mas ela fingiu que não ouviu. Começou a passar a língua de leve sobre minha menina. Eu tentava ter mais contato, mas ela não deixava. Ela começou a lamber mais forte até meus grandes lábios ficarem separados e encontrou meu clitóris durinho com a ponta da língua. Ela começou a brincar com sua língua nele, bem devagar, quase em câmera lenta.
Aquilo era muito bom, mas ao mesmo tempo era torturante. Ela continuou com a língua ali, às vezes dava pequenos sopros e depois passava a língua na minha menina debaixo pra cima, sugando meu clitóris sempre devagar e com muita calma. Eu não estava aguentando mais de tesão e senti meu corpo se contrair. Um calor foi se formando no meu útero e espalhando pelo meu corpo. Senti pequenos espasmos tomando conta de mim.
Ela percebeu e me chupou com vontade e rápido. Eu explodi em um orgasmo incrível. Ela colocou três dedos dentro da minha menina e começou a me foder rápido. Meu orgasmo parecia que renasceu. Eu sentia uma sensação incrível tomando conta do meu corpo e aquilo não passava. Foi ficando mais intenso. Eu dei um grito de tanto prazer que senti.
Aquela sensação durou um bom tempo, mas foi diminuindo e meu corpo relaxou. Eu não conseguia respirar direito. Paola passava a língua na minha menina, limpando meu mel. Eu me tremia toda. Ela subiu até alcançar minha boca e me beijou. Eu tentei beijá-la de volta, mas não consegui. Ela se afastou e perguntou se eu estava bem. Eu só afirmei com a cabeça.
Ela deu um sorriso lindo, e eu, com alguma dificuldade, retribuí. Levantei meus braços pedindo os seus. Ela me abraçou. Eu já conseguia respirar melhor e disse:
Ju: Você acabou de me dar o melhor orgasmo da minha vida. Você é incrível.
Paola: Você também é incrível, amor.
Ju: Aí, que lindo ❤ Sou seu amor, é?
Paola: Boba, você sabe que é!
Ju: Sei sim e nada me deixa mais feliz porque você também é o meu amor!
Tudo estava perfeito até que escutei alguém me chamando. Eu reconheci a voz.
Ju: O que foi, tio? Está tudo bem?
Tio: Comigo está sim, queria saber se você está bem.
Ju: Sim, tio, estou sim!
Tio: Ah, que bom. É que ouvi um grito e achei que tinha acontecido algo com você.
Ju: Desculpa, tio kkkkk Não queria te assustar.
Tio: kkkkk Já entendi, tudo bem, Ju! Boa noite.
Ju: Boa noite, tio.
Tio: Boa noite, Paola.
Paola: Ah, boa noite pra você também, Paulo.
Tio: Pode me chamar de tio se quiser kkkkkkkkkkk.
Paola: Obrigada, tio kkkk.
Meu tio se foi e Paola estava mais vermelha que um tomate kkkk.
Paola: Como ele sabia que eu estava aqui!?!
Ju: Ficou óbvio que eu estava com alguém e a gente conversa sobre tudo. Falei de você para ele e, inclusive, tenho a autorização de contar quem é o namorado dele.
Paola: Jura? Quem é?
Ju: Juro, é o professor Marcos.
Paola: O professor Marcos da faculdade?
Ju: Sim, ele mesmo.
Paola: Nossa, eu nunca imaginei, mas ele é muito bonito e seu tio também.
Ju: Anda reparando os homens, é?
Paola: Sou lésbica, mas não sou cega kkkkk.
Ficamos conversando um pouco, tomamos um banho de quase duas horas porque a gente parecia duas ninfomaníacas dentro do banheiro. Depois de conseguir voltar pro quarto, dormimos rápido porque estávamos cansadas, satisfeitas e, o mais importante, felizes!
Continua...