Diabos! - Como Se Livrar de Zumbis Tesudas

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1878 palavras
Data: 12/09/2023 13:07:38

Purgatório: “Local de passagem onde ficam as almas cujos pecados precisam ser purgados, purificados, antes que elas cheguem ao paraíso. Expiação, sofrimento que purifica. Todo local que causa sofrimento.”

Essa definição do dicionário me deixava animadinho porque significava que eu tinha uma chance, por mais mínima que fosse, de conseguir uma vaguinha no céu - mesmo sendo na base da repescagem, não importa, qualquer coisa seria melhor que voltar ao inferno depois de ter fugido de lá.

Por outro lado, alguém tinha que corrigir o dicionário: O purgatório na verdade era uma ilha tropical paradisíaca onde, apesar de acontecer muita coisa escrota, tinha muita mulher pelada, muita trepada e vários personagens maneiros de filmes, séries e livros.

Ok, eu passei por maus bocados e sofri algumas penas, mas isso era fichinha se considerada a quantidade de mulher gostosa que eu comi enquanto estive lá. Mas eu não vou repetir a longa lista de aventuras sexuais que vivi naquela ilha de merda, já falei disso na temporada passada e para mim já deu.

Eu agora queria mais era olhar para frente, pensar no meu futuro brilhante lá no céu e, principalmente, entender o que exatamente se esperava de mim para que isso acontecesse o mais rápido possível.

Imbuído dessa determinação, chamei o anjo Nathaniel na chincha e botei ele contra a parede.

- Porra Nath, eu vou ser eternamente grato por você me tirar daquela zorra toda no setor de luxúria do inferno e me trazer para cá. Mas tu bem que podia ter me alertado que isso era o purgatório antes de se escafeder, não é?

- Sinceramente, capeta, eu não podia dizer. Isso influenciaria a sua avaliação, pois você iria se sentir vigiado e deixaria de atuar naturalmente, fingindo ser um santinho.

- Nath, não fode, porra. Eu vivi cada situação esdrúxula nessa ilha que, nem me esforçando muito, conseguiria me fazer de santo.

- Tudo bem, eu concordo, as provas a que submetemos as almas no purgatório são muito difíceis. Quem resistiria comer o cú da Broken Shild na Lagoa Azul? Eu sempre achei essa parte uma forçação de barra danada!

- Caralho caralhudo, Nath, você viu aquilo? Sério mesmo?

- Eu vi aquilo e tudo mais que você aprontou. Inclusive a parte do Kring-Krong… Aquilo foi hilário, eu e a turma do trabalho tivemos cólicas de tanto rir!

- Merda Nath, tinha mais gente vendo? Fudeu, eu nunca vou conseguir minha vaga no céu!

- Ah, capeta, deixa de fazer drama, também não é para tanto! Você foi até bem, conseguiu resolver as situações mais esdrúxulas com certa desenvoltura, algo que nem todo mundo no céu conseguiria.

- Ok, eu fui bem então: Cometi atrocidades, trepei com elfas, comi uma dona vestido de macaco, torei o toba de uma Anüir virgem, abati um exército de guerreiras vikings, cometi incesto na Lagoa Azul, sodomizei uma feiticeira, fiz a rainha Guenevere cometer adultério… E vai me dizer que vocês acharam isso legal?

- Legal? Capeta, foi muito mais que legal, foi o máximo! Você tem umas qualidades que se enquadram exatamente no que nós estávamos procurando!

- Porra Nath, que maneiro! Quer dizer que eu vou para o paraíso? Cacete, se o purgatório é assim, fico só imaginando o que me espera por lá!

- Eh… Quer dizer… Calma lá, Capeta, baixa o entusiasmo. Você ainda não é exatamente material para o céu, tá ligado? Mas isso não significa que não possamos trabalhar juntos.

- Olha Nath, seja claro comigo, por favor. Afinal, qual é a minha situação? Eu tenho ou não chances de ir para o paraíso?

- Capeta, o céu é supervalorizado, lá nem é essas coisas! Além do mais, para entrar tem que ser aprovado pelo Cara lá de cima e, como eu já te falei, ele está cagando.

- Mas não é possível que o Todo Poderoso não se interesse minimamente pelo destino de sua criação!

- Acho que você não entendeu… Não é que ele não se interesse, ele apenas está cagando de fato e vai demorar para voltar a deliberar. A última vez que isso aconteceu foi na baixa idade média e tardou quatrocentos anos.

- Ah, entendi... Quando você dizia que ele estava cagando, sempre achei que era no sentido figurado, tipo pouco se importando com a disputa entre o céu e o inferno pela supremacia sobre a humanidade. Jamais pensei que era algo literal, como soltar um barro sentado na privada celestial.

- Então, como eu dizia, ele está cagando e vai demorar. Depois da merda que deu na idade média, ele passou a combinar as cagadas conjuntamente com Satanás, para que nenhum dos lados fosse prejudicado pela ausência de uma das partes. Daí, quando eles vão “purificar o intestino”, os coordenadores de cada lado assumem temporariamente suas funções.

- Já saquei onde isso vai dar: Você pelo céu e Aélis, a demônia fodona, pelo inferno. Os dois assumem a responsabilidade de manter o equilíbrio pelo setor da luxuria… Porra, finalmente eu entendi porquê estavam me disputando!

- Olha, para um capeta, até que você não é tão burro! Contudo, diferentemente dos responsáveis pelos outros pecados, eu e Aélis nos damos bem e evitamos problemas negociando tudo. A gente teve um teretetê quando ela ainda era uma anja, e isso facilita.

- Mas daí, eu fui parar no inferno e desequilibrei a parada… É isso?

- Exatamente. Aélis me passou a perna: nunca confie numa diaba! Quando negociamos o seu passe, eu jamais poderia imaginar que trabalhando para o inferno você conseguiria tantas condenações importantes. O Cara lá de cima vai comer o meu rabo quando ele voltar, a menos que eu faça alguma coisa.

- Porra, Nath! Isso quer dizer que nunca houve a intenção de me levar para o céu, você só queria me tirar das mãos de Aélis! Caralho, nunca confie num anjo!

- Calma aí, capeta! Também não é assim… Olha, o que eu pensei pra você é algo diferente, inovador. Poderíamos mudar o jogo e inverter o placar! Aélis ficaria mais puta do que já é! Então, o lance é o seguinte…

Justo quando Nathaniel iria me contar seu plano e falar sobre meu destino, as três celebridades ex-zumbis entraram no barraco - armando o maior barraco. O motivo, para variar, era eu.

Sandry Júnior, Margrícia Proleta e Angel confrontavam Nathaniel por ele ter me salvado de um ciclo eterno de de tortura-morte-tortura-morte que as vikings do valhalla e as nativas Anüir infligiriam por haver enganado os dois bandos.

Como antes disso eu havia sacaneado equivocadamente as celebridades e, sem querer, transformado-as em zumbis depois de um esculacho sexual extremo, as celebridades queriam que eu sofresse o castigo que lhes fora negado.Olha, vou contar uma coisa: nunca duvide da capacidade de três celebridades enfurecidas em conseguir o que desejam.

Essas mulheres encheram o saco do pobre Nathaniel. Sandry gritava batendo com o indicador no peito do anjo, Angel fazia cara de emburrada cruzando os braços e falando pelos cotovelos, enquanto Magrícia fazia um showzinho à parte dando um fricote. Sinceramente, tinha que ser um anjo para aguentá-las.

Quando Nathaniel com muita paciência explicou que eu não podia morrer de novo porque eu já havia morrido antes e me transformado num capeta, o assunto passou a ser qual seria o futuro delas. Porra, eu estava justamente discutindo o meu futuro quando elas nos interromperam!

Sandry dizia que nem morta ficava naquela ilha porque as maquiagens lá eram muito rudimentares. Angel exigia ser enviada de volta à terra e ao mundo dos vivos, nem que fosse de táxi. Magrícia, a sua vez, dizia que não era justo ela ficar no purgatório porque passara anos dividindo um programa matinal com outras quatro celebridades de ego inflado que, ademais, faziam bullying por ela ser bulímica - o que já era muita expiação de pena para um ser humano.

O anjo prateado de dois metros de altura deu um riso sacana e revelou que o destino delas já estava traçado. Contudo, até que elas resolvessem os assuntos pendentes, ele não poderia retirá-las do purgatório, devido aos ditames dos protocolos canônicos vigentes no paraíso.

Ora, eu não sou trouxa, sei bem que, quando alguém vem com palavras difíceis falando juridiquês, na verdade está tentando enrolar os outros. Mas elas não sacaram…

Quando as celebridades indagaram a Nathaniel quais eram os tais assuntos pendentes, ele respondeu com toda a calma: “Vocês precisam superar essa raiva toda, queridas. Ninguém sai do purgatório com ódio no coração! É claramente visível que vocês estão contrariadas com o meu amigo capeta e comigo, assim que, enquanto a gente não desembolar esse assunto, vocês vão permanecer aqui na tribo das Anüir!”

As três cercaram Nathaniel xingando e protestando, achando aquilo inaceitável. Sucessivamente, em vinte minutos as vi atravessar todos os estágios da aceitação feminina: ódio, raiva, contrariedade, dúvida, insegurança, desespero, choro e chantagem - o último recurso imbatível.

Depois deste ciclo, as três estavam apelando, se esfregando em Nathaniel, piscando os olhinhos, rebolando e jogando charme. Sandry agarrou a piroca do anjo e começou a punhetar, Angel caiu de boca na cabeça da jabironga, enquanto Magrícia chupava suas bolas enormes.

Meio constrangido com a pegação que estava rolando, eu fui saindo meio de fininho e indo para a porta do barraco, mas Nathaniel falou com aquele vozeirão de anjo que ele tinha: “Peraí, capeta! Eu sou poderoso, mas elas são três! Fica aí que a redenção tem que ser completa!"

Neste ponto, eu faço uma breve explanação sobre o que senti durante as duas horas seguintes no pequeno barraco da ilha misteriosa, que na verdade era o purgatório, acompanhado de Nathaniel, Sandry, Magrícia e Angel: eu me senti o máximo!

Devido à minha pele com cara de Rambo e corpo de Ronaldinho Gorducho, as três me olhavam com certo ar de nojinho, mas, ao mesmo tempo, estavam obrigadas a me servir da maneira que eu bem entendesse se elas desejassem algum dia sair da merda do purgatório.

Isso me deu um tesão do cacete, e o meu cacete - uma cópia do cacete grande e grosso do Rocco Siffredi, o maior ator pornô cacetudo italiano de todos os tempos - assumiu uma ereção do cacete ao quadrado! Fudeu, quer dizer, eu fodi, mas fodi e fodi, fodi muito!

Praticamente rasguei a bucetinha da Sandry metendo o cacetão descomunal naquela coisinha depiladinha pequenininha.

Fiquei com a coisona entalada no furico apertadíssimo da Angel, com a loira suplicando para eu tirar aquilo dali - e o Nathaniel teve que fazer mágica para conseguir me tirar de dentro da raba daquela mulher.

Por fim, quase provoquei uma concussão buco-facial na Magrícia com a jatada intensa de porra que disparei bombando na sua boca grande de lábios finos e dentes brancos.

O resultado disso era óbvio. Eu já havia percebido as reais intenções de Nathaniel desde o início, quando ele começou a falar juridiquês e provocou aquela suruba comigo: as três celebridades birrentas entraram em estado catatônico sexual novamente e outra vez pareciam zumbis!

Isso daria ao menos um mês para Nathaniel definir o que faria com elas. Quando saímos do barraco já era de noite e Nath me disse que estava cansado da suruba, entao, somente na manhã seguinte continuaríamos o nosso assunto. E quanto a mim…

Porra, eu mal conseguiria dormir até descobrir o que o Anjo Fogoso dos infernos tinha planejado para o meu destino!

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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