Cuckold: aceitei que minha esposa se envolvesse com outros homens (10ª parte)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 3644 palavras
Data: 07/09/2023 14:54:50
Última revisão: 07/09/2023 15:20:03

Passei boa parte da noite em claro, refletindo se deveria me separar de Samanta ou não. Ela tinha quebrado uma regra muito clara que estabelecemos, por outro lado, não dava para dizer que fora uma traição convencional, minha esposa já havia transado com Esteban inúmeras vezes e eu gostei de assistir, senti um tesão muito diferente, parecia que o orgasmo ficava ainda mais forte quando a via se entregando a outro, mas se deixasse passar batido isso, logo poderia ser um corno submisso, um otário total, sei que para as mentes limitadas, não existe diferença entre ser um idiota que se cala diante das traições da esposa e um marido cúmplice que curte assistir a mulher com outro, porque realmente acha excitante, ou mesmo ficar sabendo depois.

Depois de ignorar, várias ligações dela naquele e no outro dia, avisei-a que teríamos que conversar à noite. Samanta começou a implorar meu perdão, mas tratei de encurtar o papo:

-Antes de dizer a decisão que tomei, quero só tirar uma dúvida: você não tinha parado de transar com o Esteban e começado a sair com esse tal de Fernando que eu nunca vi?

-Sim, mas o Esteban fica sempre no meu pé e duas vezes, acabamos saindo, ontem e uma outra, só que ele é um porre e fica pedindo exclusividade.

-E por que tinha que ser aqui em casa?

-Como tentei te explicar ontem, tinha alguns disquetes e então viemos juntos para pegar, só que ele começou a me beijar, agarrar, e não vou negar, o Esteban é fantástico na cama e me deixei levar, jamais imaginaria que você chegaria naquele horário.

-Ah, certo, se eu não visse, você não contaria nada e vida que segue?

Samanta abaixou a cabeça sem graça, tive certeza que ela não contaria.

-Vou perguntar outra coisa e quero uma resposta verdadeira, já transou com ele ou com qualquer outro aqui?

-Nunca! Juro, amor, essa foi a primeira e última vez, agora me diz o que posso fazer para voltarmos a ficar numa boa.

Sentei-me no sofá, sem saber o que dizer, aquele fato e mais o problema com Sylvia tinham mexido com a minha cabeça.

-Para falar a verdade, nem sei mais o que fazer. Talvez nos separarmos seja a melhor solução, não engoli sua atitude.

Samanta ficou desesperada e voltou a implorar, prometendo um monte de coisas, eu nem ouvi uma parte para falar a verdade. Ao final, disse:

-Olha, vamos fazer assim, por ora pararemos com essa de casamento aberto, tem muita coisa acontecendo e não estou com cabeça para isso, a gente daqui um tempo, faz uma viagem longa, talvez para fora do Brasil e se conseguirmos voltar às boas, quem sabe mais à frenteseja hora de pensar em termos filhos, quero esquecer essa porra de mundo liberal.

Samanta suspirou aliviada, mas eu completei.

-Só um detalhe, Samanta, nosso casamento está na marca do pênalti, qualquer escorregada, mesmo que bem mais leve que essa de ontem e não pense que aceitarei, além disso, o convívio com o doutor Adamastor me fez mudar muito, serei implacável caso o que estamos acertando aqui não seja cumprido. Guarde bem isso.

Talvez pela primeira vez, Samanta tenha se sentido ameaçada, o David bonzinho de outros tempos, tinha mudado e o motivo não era só a patifaria do dia anterior.

Um mês depois, Adamastor veio me visitar no escritório com cara de espanto e falando alto:

-Foi você, não foi?!

-Eu o quê, doutor Adamastor?

-Fiquei sabendo ontem pela minha mulher, a Sylvia está grávida, ela e o Mário estão espalhando, mas claro que o filho é teu .

Fiz um sinal para Adamastor falar mais baixo, pois minha secretária poderia ouvir. Foi minha vez de tomar algumas doses de uísque. Contei-lhe tudo, até da proposta de Sylvia de irmos viver juntos e que eu estava muito mal, pois apesar de amar minha esposa, me pegava pensando nos momentos em que estive com minha linda amante e também preocupado sobre como Mário trataria ela e o bebê.

-Eu te falei que o jeito que ela te olhou na festa era de quem estava apaixonada, se bobear, a Sylvia engravidou de propósito, mulher quando ama faz cada bobagem, homem também é capaz de dar a bunda por causa de uma boceta.

-Não, isso não, Sylvia está acima desse tipo de joguinho, não iria se meter num rolo desses, ainda mais que nunca disse nada a ela sobre ficarmos juntos. Infelizmente, ela é uma vítima, eu sou o vilão, primeiro por ter sido mais afável no momento que me contou e segundo por não ter me atentar aos muitos sinais que ela deu.

Adamastor me olhou desconfiado:

-Epaaaaaaa! Epa! Epa! Será que você também não está gostando dela?

-Claro que não, doutor Adamastor, mentiria se dissesse que não estou sentindo um baita remorso desde o dia que Sylvia me contou tudo, acreditando que ficaríamos juntos.

-Entendo, quer dizer, não entendo mais nada. Bem, só contei uma parte da história, fiquei sabendo também que em breve, Sylvia e Mario vão para a Europa, ele deixará a empresa dele nas mãos do sócio e virá aqui só de vez em quando, já as lojas de Sylvia serão vendidas, mas até lá, a mãe dela, uma cinquentona ainda bonita, dá uma meia sola a coroa, é quem vai administrar.

-Eles vão embora de vez? – Perguntei surpreso.

-Parece que sim, mas não sei se o Mario aguenta muito tempo por lá.

Fiquei realmente triste, pensei em procurar Sylvia e pedir que ficasse, mas com qual argumento? Apesar de todo esse dilema, tentei um último contato com Sylvia, mas ela e Mario já tinham ido viajar. Restava-me tocar a vida. Entretanto, sentia saudades dela. Seria possível amar duas mulheres ao mesmo tempo? Pois eu não me via sem Samanta, mas não tirava mais a suíça-brasileira da cabeça.

Em uma tarde, um tanto cinzenta, mas com temperatura agradável, estava na mansão de Adamastor no Guarujá, cada um em uma das espreguiçadeiras, tomando umas batidas de maracujá. Ele estava chateado, pois andava desconfiado que Olavo, seu filho mais velho, estivesse desviando dinheiro.

Após a conversa, ele decidiu ligar o som e colocou canções românticas de seu ídolo, Elvis Presley. Num dado momento começou a tocar Always On My Mind. Aquela letra simples, mais profunda começou a me dar uma imensa agonia, senti dificuldades para respirar após ouvir o trecho:

Maybe I didn't hold you (Talvez eu não tenha te abraçado)

All those lonely, lonely times (Em todos aqueles solitários, solitários momentos)

And I guess I never told you (E eu acho que nunca te disse que)

I'm so happy that you're mine (Eu era tão feliz por você ser minha)

If I made you feel second best (Se eu fiz você se sentir em segundo lugar)

Girl, I'm so sorry, I was blind (Garota, eu sinto muito, eu estava cego)

Era como se aquela música fosse uma declaração minha a Sylvia, me sentei na ponta da espreguiçadeira e comecei a chorar, cobrindo meu rosto. Adamastor, claro, se espantou com a cena e passou a repetir:

-David? David? David? O que aconteceu?

Eu sou só conseguia chorar. Após um tempo, disse apenas:

-Sylvia...

Adamastor arregalou os olhos e ficou de boca literalmente aberta, depois sacou seu lenço salmão com bolinhas brancas e disse num tom quase fraternal:

-Vamos, recomponha-se, rapaz, você precisa se acalmar.

Fiquei em silêncio balançando a cabeça, também não entendia nada. Quando me acalmei mais um pouco. Adamastor exclamou:

-Acertei de novo! Já tinha sacado que ela estava apaixonada por você e depois da revelação da gravidez, achei bem estranho o modo como falou dela. Não era trepadinha casual nada, tinha sentimento e dos dois lados! Agora, que isso será um rabo de foguete grande, não tenho dúvidas. O que você fará?

-Não tem o que fazer e nem sei como agir, amo a Samanta, mas a Sylvia mexeu comigo, agora noto isso. Deveria ter sido mais gentil no dia que ela me contou da gravidez, fui mesquinho, só pensei em resolver racionalmente.

Adamastor concordou dizendo que era uma sinuca de bico, mas o jeito foi deixar as coisas correrem.

Sylvia já estava no quarto mês de gravidez e morando fora do país. Nesse meio tempo, Adamastor descobriu que Olavo tinha desviado milhões de dólares dele e enviado para paraísos fiscais. Apesar de receber uma nota preta e de ser um dos herdeiros do barão do contrabando, o canalha apunhalou o próprio pai e quando a casa caiu, sumiu do país, mas prometeu que voltaria para ferrar muita gente.

Adamastor poderia encontra-lo e fazê-lo pagar, mas por ser filho, apenas tratou de deixar claro que ele seria desertado. Acabei assumindo os negócios referentes a São Paulo que antes eram tocados por Olavo, com isso, passei a receber mais, mas também a trabalhar mais.

Contratei um segurança armado para ficar na frente do meu escritório, não duvidava que Olavo pudesse aprontar alguma. O apelido do segurança era Jaca, pelo fato de ter muitos cravos no rosto, mesmo não sendo mais nenhum garoto.

Numa tarde qualquer, minha secretária me avisa que havia um homem chamado Esteban, perguntando se poderia falar comigo. “Que porra esse cara quer aqui? Se me encher o saco, vai apanhar ainda mais” – Pensei.

Avisei à minha secretária que se ele quisesse teria que aguardar, pois eu ainda tinha ligações importantes para fazer. Somente após encerrar tudo o que tinha para fazer, é que perguntei à secretária se Esteban ainda estava ali, ela confirmou e o disse que ele poderia entrar.

Esteban entrou me estendendo a mão, mas com cara de receio. Deixei-o com a mão no ar

-O que quer aqui, Esteban? Se veio pedir desculpas e achar que voltará a transar com Samanta, poupe meu tempo, além disso ser totalmente descabido, tendo em vista que sou o marido dela, estou explodindo de problemas e se você falar 1% das merdas que falou naquele dia que te peguei em casa, é melhor estar com o seguro de vida em dia.

-Bem, eu realmente queria continuar transando com a Samanta, foi um lance muito bacana o que rolou entre a gente, mas sei que será impossível, ela começou a dar para outro e...

-E você tá sentindo seu ego ferido, porque se achava o comedor fodástico e tomou um passa fora ou será que nessa roleta russa de mundo liberal, amantes etc. você acabou se fodendo e tá gamadão por ela?

Mesmo sem eu autorizar, Esteban se sentou na cadeira de frente à minha mesa e não escondeu sua tristeza:

-Foi exatamente isso! Era para ser só mais uma das muitas que comi, sou um cara de presença, ganho relativamente bem e a Samanta era para curtir por uns meses, mas eu me apaixonei e no começo, achei que ela também gostasse mesmo que um pouco de mim, porém a filha da puta é ardilosa e...

-Olha aqui, cara, não sou terapeuta para ouvir chororô, encurta logo essa merda ou vaza.

-Eu vim aqui para te contar um milhão de coisas que você não sabe sobre a tua própria mulher e te garanto que ficará chocado.

-Ah! Puta que pariu! Agora vai contar o que vocês faziam, que ela dizia que teu pau era o máximo, talvez até te enrolou dizendo que estava apaixonada, foda-se isso, meu casamento não está legal, mas acredito que tirando umas férias e rediscutindo nossas vidas, Samanta e eu ficaremos bem, quem sabe um filho.

-Se você tem tanta certeza de que a Samanta nunca fez nada de sério pelas tuas costas, por que não ouve a gravação que trouxe? Não é a minha palavra, mas sim, a dela dizendo senão tudo, mas muita coisa que te fará perder o chão.

Esteban tirou um pequeno gravador do bolso da camisa, daqueles que tinham uma fita cassete bem pequena e que era muito usado nos anos 90 e comecinho dos 2000 e colocou em cima da mesa. Senti um frio na espinha, aquilo parecia ser sério.

-Só quero te fazer um pedido antes, no meio de tanta sujeira que você vai ouvir a seguir, houve uma parte em que fui cúmplice, mas que é insignificante perto do restante, me promete que não irá se tornar agressivo comigo como foi naquela tarde?

Já ansioso com aquela porra toda, esbravejei:

-Tudo bem, mostra logo, mas se for um monte de bobagens que já sei, aí sim, é capaz de eu te dar umas porradas.

-Ok, só para você entender o contexto, Samanta me contou esses fatos aos poucos, um dia uma coisa, outro dia outra, mas quando ela começou ameaçar de me deixar, decidi mexer com a boca dela, força-la a contar tudo de certa forma em ordem cronológica. Minha ideia era depois chantageá-la para que continuasse comigo, mas vi que seria ridículo, pois a vagabunda daria para mim por dar e depois se esbaldaria com outros, por isso, decidi mostrar a você...É uma forma de foder legal com ela, mas também de te ajudar.

-Cara, chega de falar e liga logo essa merda.

-Esteban apertou o play do gravador, os dois deviam estar no motel ou talvez até em minha casa, após uma trepada, ele perguntou:

-Você já me contou algumas histórias sobre os chifres que botou no otário do David, mas me conta desde o começo.

-Por que você quer saber agora?

-Acho excitante a forma que você o enganou desde o começo.

Nesse momento, engoli seco, como que esperando por uma forte pancada. “Como assim me enganou desde o começo?”- Pensei.

-Ah, quando a gente começou a namorar, gostei dele logo de cara, trepava e trepa muito bem, gatinho mesmo, sabe chupar uma boceta como poucos e tem um pau legal, mas eu estava saindo com um quarentão amigo do meu pai e continuei dando uns meses para ele, o David nunca nem desconfiou, mas depois, esfriou meu caso e fiquei uns dois meses fielzinha. Achei excitante esse lance de enganar o parceiro, o David vinha se encontrar comigo, todo gentil sem saber que no dia anterior, sua namoradinha tinha sido tratada feito puta pelo coroa gostoso, engoli muita porra dele. Só que eu realmente me apaixonei pelo David, apesar desse meu lado piranha. Acho que pelo fato dos meus pais ficarem enchendo tanto o saco, dizendo que meu namorado nunca seria nada, fiquei p. da vida e fui morar com ele, uns tempos depois, mas não demorou muito e passei a chifrá-lo com um boyzinho da Mooca. A gente se casou e consegui ficar uns três meses fiel, pensei mesmo que conseguiria. Só que um dia, fomos viajar para a casa de uns parentes dele no interior e tinha um primo, aiiiiiii. Gostoso demais, morenaço, forte, Paulo, o nome dele, ficou me secando uns dois dias, sempre puxando conversa, e um dia antes da gente ir embora, arrumei um jeito de transar com o cara. Ele me levou de carro para um local bem afastado, estradinha de terra no final da tarde, botou o pauzão moreno para fora e eu caí de boca, tinha um gosto forte, daqueles que fica na boca e no nariz, depois trepamos gostoso, duas vezes. Fiquei com medo do David perceber, mas que nada, ele nem tchummmm. Ainda ficou todo carinhoso sendo que a esposinha ainda tava cheia de porra do primão dele. Bom, passou um bom tempo, esse Paulo estava fazendo um concurso público, a 2ª fase era aqui em São Paulo e ficou em nossa casa. Ele chegou na sexta, depois do almoço e naquela tarde, já veio me agarrando, me fiz de difícil, mas cedi e trepamos duas vezes na minha cama, enquanto o David trabalhava. Quando o meu corno chegou, à noite, todo feliz pelo primo que já estava lá e me beijando, ao invés de pena, senti tesão em fazer um homem de otário, ali, percebi que era maravilhoso variar de vez em quando, e tudo ficava ainda mais excitante em depois ver o jeito inocente do homem que amo falando, falando e eu pensando “Nem remotamente passa pela cabeça dele que passei horas dando na nossa cama”.

Samanta parou um pouco de falar, eu já estava com vontade de vomitar, vendo tudo girando e doido para começar a quebrar o que tivesse pela frente. Esteban seguiu mexendo com a boca dela:

-Mas e aí com o primo teve mais?

-O concurso seria no domingo, aí no sábado, o David levou o Paulo para dar uma volta pela cidade. Quando voltaram, toda hora que ficava um pouco a sós com o primo gostoso do meu marido, a gente se pegava, colocava o pau dele para fora e chupava um pouco, ele me dedava, mas logo vinha o corno e tínhamos que parar. Eu queria muito dar pelo menos mais uma vez para ele, mas não teve jeito, acabei só fazendo um boquete e bebendo o leitinho grosso dele. Depois, ficamos anos sem nos vermos, até que recentemente, o Paulo veio a São Paulo para passar apenas uma noite. Eu tinha que sentir aquele pauzão moreno dentro de mim, minha boceta estava implorando, mas o David estava em casa, então me lembrei de um remédio que minha irmã toma para ansiedade e que me ajuda a dormir. À noite, espremi uns 4 no copo de cerveja do corno, demorou para fazer efeito, já estava desistindo, mas de repente, o homem ficou grogue e teve até que ser carregado pela gente. Aí sim, fomos para a sala e trepamos gostoso, mas o mais engraçado ocorreu uma hora que já estávamos na segunda e o David veio cambaleando do quarto e ficou caído no chão da sala nos olhando assustado, depois apagou no chão e ficamos trepando praticamente do lado dele, foi pesado, admito, mas muito excitante. No outro dia, o David começou a falar que tinha tido um sonho muito real onde eu estava de quatro no sofá da sala toda descabelada, sendo possuída pelo Paulo, ele queria gritar, mas não conseguia, Disfarcei e ainda fiz uma piadinha, o tonto engoliu.

-Caralho, mas além do primo e dos que você já contou, teve outros?

-Ah, como eu disse, tinha época de ficar uns dois meses sem aprontar nada, porque agora que o casamento é aberto, beleza, posso chegar tarde, dar pinta, mas nos quatro anos anteriores, era complicado. Sem contar que alguns foram decepcionantes, numa agência que fiz um freela, havia um publicitário lindo, filho do dono, ficou como você no meu pé, até que uma tarde aceitei e pegamos um motel, putz! Que merda! O cara não sabia onde fica o clitóris e ainda gozava rápido. É claro que não quis mais sair com ele, tomar no cu, parecia um deus grego, mas na cama era um zero. Só que eu não consigo ficar sem experimentar um pau novo por muito tempo e gosto de chifrar, eu amo o David, só que todo dia a mesma pica, enjoa. Foi por isso que tive a ideia de abrir o casamento, pensei: “Ele come umas por aí e eu poderei dar sem correr risco de acabar o casamento porque de uma coisa eu tenho certeza, meu marido jamais me trocaria por outra”. Quando fomos à casa de swing, tive que bancar a atriz e fingir que estava desconfortável, quando na verdade, queria dar logo para uns quatro, acabou surgindo um casal, o cara era bonitão e naquela noite transei pela primeira vez com outro tendo o David como espectador. Na hora, pareceu que ele gostou, mas depois ficou com medinho, todo inseguro, foda! Bom, aí comecei da estaca zero fazendo a cabeça dele que passou a pensar no assunto.

-E aí que eu entrei na história. –Disse Esteban.

-Sim, essa é a parte engraçada, graças ao patrão dele, fui trabalhar lá na agência e o senhor começou a me cantar, mas eu não cedi de cara.

-É, de cara não, mas 15 dias depois já estávamos transando.

-Sim, mas na cabeça do David, a nossa primeira vez foi aquela brincadeira que fizemos no carro, que combinei com você que ele estava assistindo escondido.

-Ahahahaha, o mané achando que era a primeira vez que ficávamos juntos e eu já estava te fodendo há uns dois meses ou mais.

-Sim, ahahaaha, mas foi graças a essa encenação que a cabeça do homem virou e passou a gostar de ser corno, o resto foi aquilo, fomos para São Roque, você me comeu na frente dele e aí minha vida melhorou muito. Gosto que ele saiba que é corno, mas gosto de enganá-lo também, não sei por que, dá um tesão diferente, estou pensando em começar a transar com amigos dele lá em casa, mas sem os caras saberem que temos um casamento aberto. O mais engraçado é que não me vejo sem o David, mas adoro dar para outros e rir da cara dele.

A gravação acabou, mas bem antes eu já estava completamente anestesiado, olhando para o nada. Todo meu relacionamento, desde os tempos de namoro até os dias atuais tinha sido construído a base de mentiras, traições e muito deboche de uma mulher que não poderia ser chamada de puta, mas sim de canalha dotada de uma mente perversa.

Um forte zumbido me afetou por sei lá quanto tempo, podem ter sido segundos ou minutos, até que finalmente ouvi a voz desesperada de Esteban e sua mão me chacoalhando, dei-lhe um empurrão para que se afastasse, voltei a mim e disse:

-Espere um minuto, tem uma coisa que quero te perguntar, mas preciso falar com a minha secretária, sente-se aí, a conversa ainda não acabou.

Caminhei até a recepção, sentindo-me muito mal, mas meu cérebro já sabia qual o primeiro passo a tomar. Em tom de voz baixo pedi à minha secretária que fosse embora imediatamente e dissesse para o Jaca subir dentro de 15 minutos que eu precisaria dele.

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Comentários

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Bem feito, se achava muito esperto, mas, é só Côrno Frouxo hehehe...

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Eu tenho evitado comentar os contos do Lael, pois ele sempre inventa um plot-twist carpado e dá uma pernada na gente :))😂

Só postei para dizer que fiquei decepcionado pois pensei que seria a ultima parte da primeira fase e já estava preparado para comprar a segunda e ler no fim de semana...😒

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...porra véi, só espero que o cara não encha o Esteban de porradas ou azeitonas por abrir os olhos do marido...rs...fantástico como sempre....e como tu prometestes um final diferente, eu quero ver qual será à vingança da qual à Samanta sofrerá...🤔...👁

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Sem violência, tem que pegar a Muié e o primo, levar pra andar de lancha, depois de uns 50 km mar a dentro, jogar os dois na água, pelados, e fazer eles voltarem nadando até a costa!

A vida deles vai estar em suas próprias mãos!

😈😈😈

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De todos os contos do Lael a única que aprontou menos foi a história do casamento arranjado e foi a única que mostrou arrependimento de fato pelo que me lembro.

Agora essa Samanta me enganou direitinho eu achei que ela seria a esposa do começo ao fim dessa série. Tomei uma pancada aqui.

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Opa Lael... cara o que é isso, você vai deixar a gente doido de ansiedade. cara que história top, fiquei uns dias sem entrar no site, e hoje consegui ler alguns capítulos, esta fantástico.

por favor posta mais um capitulo no fim de semana. kkkk

no capitulo anterior quando ele arrebenta o Esteban, mostrou que esse negócio de Beta e Alfa esta ficando chato, o cara estava se achando porque estava comendo a mulher do cara, e ele colocou o mante no seu devido legal, essa coisa de classificar as pessoas eu acho chato demais, ele estava se tornando um liberal e como você colocou era muito cumplice, mas em nenhum momento era um frouxo como muitas vezes é colocado, ser parceiro e cumplice do seu/sua parceiro/parceira é o que é legal, mas tudo tem seus limites e ela conseguiu se revelar uma pessoa da pior espécie, traidora, mesquinha e outras coisas que não vem ao caso.

mais uma vez parabéns

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Muito bom... The best!

Com relação a Samantha, não curtiu desde o inicio, forçou o cara a aceitar isso literalmente... empurrou ele para uma condição de corno e tentou induzir ele a ser corno submisso...

Aquele lance do Esteban na própria casa ao meu ver foi jogada dela, pra fazer justamente o que o cara propôs a ele...

Ela queria um corno submisso, para isso aí, debochar e pisar em cima dele...

Mas, falei e repito, ele não ama a Samantha, tem tesao nela, quem ama ela é o Esteban... ele ama a sylvia

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Mais uma vez.....só uma coisa a dizer (eita porra) o melhor conto da casa sem sombra de dúvidas (minha opinião claro)

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Pra variar uma baita reviravolta! Sem falar que ainda tem a Sylvia e o Mário, fora outas coisas

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Lael o que vai acontecer com o cara meu kkkkk nota mil parabéns amigo 👦

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Ahhh cacete, pq acaba esses contos né? Grande Lael seria muito pedir a continuação tipo AGORA MESMO? 🙏🙏🙏

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Muito bom que pensava em David ser o anti herói agora e o traido, mas tem muita coisa para acontecer

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Como eu escrevi no conto anterior, eu já imaginava que ela não era liberal, simplesmente usava a abertura no casamento como ferramenta para submeter o marido, mas o Lael surpreendeu, Samanta é perversa, a vingança tem que ser maligna!!

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Realmente revelações surpreendentes, embora a forma como a Samantha se dirigia ao marido, deixavam alguma coisa de estranha no ar.

Com certeza muita coisa pra acontecer no próximo capítulo.

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