Diabos! - Invasão das Skjaldmö Fodonas

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2073 palavras
Data: 05/09/2023 12:21:25

Depois de comer uma loira gringa grandona fingindo que era o Kring-Krong e de foder o cuzinho da mesma mulher me passando pelo pajé de uma tribo primitiva de aborígenes, eu tive que fugir da Ilha da Caveira carregando a tal dona, pois ela não parava de desmaiar toda vez que alguém metia nela e, desse jeito, terminaria devorada por algum macaco ou tendo a cabeça decepada por algum feiticeiro.

Com a mulher nos ombros, apressei minha escalada pelas escarpas íngremes do despenhadeiro acima da aldeia fugindo daquela parte da ilha o mais rápido que pude, até dobrar uma encosta e, para minha surpresa, a paisagem mudou radicalmente.

Havia, luz, havia sol, havia uma brisa suave e música de elevador soando ao fundo.

Olhei para baixo e vi uma praia linda, de areias brancas e um mar com mais de quinze tons de azul. Lá embaixo, em meio à mata, pude ver os telhados de vários chalés distribuídos organicamente, com laguinhos de carpas e pontezinhas para passeio, no que parecia ser um resort de alto luxo. Enfim, civilização! Ôba, eu não só escapara dos aborígenes enfurecidos como havia tirado a sorte grande!

Quando pisei na areia da praia, fui logo recebido por um senhor todo vestido de branco e seu assessor direto, um anãozinho muito simpático que se vestia igual a seu chefe. Peraí… Resort na praia? Senhor de branco? Anãozinho? Caralho caralhudo, aquilo ali era a versão original do seriado da Ilha da Fantasia! Eu assisti isso quando era criança!

Ok, agora eu sabia o que esperar: essa era uma ilha onde todos os desejos se realizavam!

A essa altura, eu já nem estranhava quando alguém conseguia me ver sem uma pele-uniforme do inferno. Minha aparência azul translúcida transparente supostamente era invisível aos humanos, mas, pelo visto, depois de passar por Valinor e Avalon, havia bem poucas pessoas realmente feitas de carne e osso naquela ilha misteriosa.

Entreguei a loiruda aos cuidados dos meus anfitriões e finalmente pude descansar da correria dos últimos dias, onde eu buscava deixar de ser um capeta dos infernos para ganhar o reino dos céus.

O senhor Rôrque, meu anfitrião, foi muito atencioso e pediu ao seu assistente, o Tattú, para me dar qualquer coisa que eu pedisse, assim que eu caprichei nos desejos. Uma hora depois, eu ainda estava esperando, pois o Tattú era meio lentinho no atendimento e, pelo visto, só ele trabalhava naquela porra de resort.

Ao final da tarde, contudo, eu me via deitado numa espreguiçadeira, tomando vários Martínis feitos em Nova Iorque e comendo Beef Wellington do Hell´s Kitchen. Tudo isso assistindo uma partida de vôlei de praia com jogadoras belgas nudistas, enquanto eu esperava por uma nova pele especialmente encomendada para mim. Não me perguntem o placar, pois eu não estava propriamente prestando atenção no jogo…

Quando minha nova pele ficou pronta, o Sr. Rôrque veio pessoalmente à praia trazê-la até mim, pedindo desculpas pela demora e comentando de antemão que haviam tido um pequeno problema com o fornecedor, nada demais, porém um tanto constrangedor para ele. Ao que aparenta, eles tiveram que pagar direitos de imagem e, para cortar custos, acabaram invertendo um pouco as coisas.

Ok, eu havia encomendado ao Tattú uma pele com o corpo do Rambo e as feições do Cristiano Ronaldo, mas, devido à tal questão dos direitos de imagem, a roupa veio com a cara do Rambo e o corpo do Cristiano Ronaldo! Mardita merda, a cara feia do Rambo até dava para aguentar, mas quem fez a merda da pele não entendia muito de futebol e copiou o corpo do atacante aposentado Ronaldinho Fofucho!

Porra, eu já ia começar a protestar, sendo feio e gorducho eu nao conseguiria comer mais ninguém, até que vi a única coisa da minha encomenda que veio certa: a pele tinha a pirocona do Rocco Sigfred, o ator pornô mais famoso do mundo! Ok, isso era quase que um prêmio de consolação!

Eu estava experimentando a pele nova, vestido de Rambo gorducho e pirocudo, quando algo muito inesperado aconteceu: Uns vinte barquinhos cheios de mulheres fortonas e peludas surgiram no horizonte e aportaram ao longo da praia da Ilha da Fantasia, com suas velas coloridas e um rufar de tambores assustador.

Uma loira musculosa e peituda desceu até a praia acompanhada de uma comitiva com oito guerreiras, provavelmente suas guarda-costas, todas elas vestidas com peles de animais e trazendo espadas compridas e escudos de madeira, além de capacetes chifrudos. Puta merda, a Ilha da Fantasia estava sendo invadida por Vikings!

Caralho caralhudo, eu conhecia esta série, aquela loira que liderava as guerreiras era Lagertha, a viúva do lendário Hagnar Lothbrok! Meu pau subiu quase que instantaneamente, pois eu lembrava que em todos os 98 episódios das seis temporadas sempre havia ao menos uma mulher seminua dando para alguém!

Contudo, especificamente ali, o bagulho era sério: eu sabia que as vikings iam invadir geral e quebrar tudo, matar a todos e saquear o resort do Sr. Rôrque!

Sim, elas provavelmente não deixariam pedra sobre pedra na tal ilha misteriosa, não parariam ali na Ilha da Fantasia, matariam a todos da tribo aborígene do Kring-Krong, fariam de escravas as elfas de Valinor, degolaram Guenevere e Arthuro em Avalon e terminaram travando uma batalha épica e sangrenta contra as nativas da aldeia das Anüir - justamente por este tipo de coisas é que elas eram conhecidas como “o flagelo dos deuses!”

Ao me ver ali de pé na praia, parado e pelado, com minha cara feia de Rambo, minha barrigona de Ronaldinho Gorducho e a pirocona do Rocco, Lagertha se dirigiu diretamente a mim, provavelmente achondo que eu era o chefe da porra toda - e não o velhinho de terno que era o Sr. Rôrque, muito menos o anãozinho havainano do Tattú.

Apontando sua espada imensa para mim, Lagertha me desafiou com uma voz imponente: “Você aí, bonitão gostosinho! Nós vikings chegamos para plantar o terror e destruir tudo, escravizar suas mulheres e estuprar seus filhos! Contudo, vamos lhe dar uma oportunidade, só porque estamos entediadas de fazer sempre a mesma coisa! Se você vencer as Skjaldmö, minhas guerreiras com escudos, nós nos retiramos sem flagelar ninguém!”

Mardita merda, porque eu sempre estava no lugar errado na hora errada?

Além de ter um péssimo sentido estético e um mau gosto tremendo para escolher homens, as guerreiras Skjaldmö eram conhecidas por serem exímias lutadoras, mulheres ferozes que preferiam morrer a perder uma batalha! Enfrentar a oito delas, para mim que nunca havia segurado uma espada, seria uma missão impossível!

O Sr. Rôrque estava de joelhos e tremia feito vara verde, o Tattú chorava como uma criança e as jogadoras de vôlei belgas rezavam por suas almas, todos implorando para que eu aceitasse o desafio e, quem sabe, conseguisse livrar todo mundo da desgraça que as vikings infligiríam na ilha.

Porra, eu não entrava numa briga há decadas e agora ia enfrentar a oito mulheres parecidas a lutadoras de MMA, armadas de espadas e escudos? Fazer o que, não é? No fim das contas, eu já havia morrido mesmo, então o máximo que elas conseguiriam era ferir o meu orgulho de macho latino-americano.

Mal concordei com a proposta, Lagertha sorrateiramente gritou às suas guerreiras implacáveis que começassem o ataque. Porra de novo, eu achei que enfrentaria uma de cada vez, mas as oito Skjaldmö me cercaram e começaram a investir com suas espadas pontiagudas em minha direção.

Puta sacanagem, eu estava pelado e desarmado e aquelas mulheres ficavam se divertindo às minhas custas, me espetando na bunda e rindo da minha incapacidade de me defender!

O Tattú se escondeu num buraco na areia para não ver a carnificina, o Sr. Rôrque se retirou de fininho e as belgas jogadoras de vôlei de praia começaram a torcer animadamente… Para as guerreiras vikings!

Eu precisava reagir, fazer qualquer coisa que fosse, mas sem nenhuma arma estava difícil!

Foi aí que eu me dei conta: eu sim tinha uma arma, e uma das mais poderosas daquela ilha de merda! Eu acabara de vestir uma pele que ostentava a pirocona do Rocco Sigfred, popularmente conhecida como “a espada de ferro” devido ao longo alcance, rigidez de aço e destreza nos ataques a todo tipo de furico que existia!

Convencido de que funcionaria, gritei para Lagertha que não era justo, afinal, se eu estava pelado, suas guerreiras também deveriam estar. Funfou, ela deu a ordem e aquelas deusas do Valhalla deixaram as peles caírem, revelando seus corpos musculosos e torneados, os peitos pontudos e duros e as bucetinhas peludas e greludas.

Meu senhor dos anéis, elas eram tantas e tão gostosas que o pau do Rocco subiu quase que instantâneamente!

Segurando a minha espada-pica, dei um combate ferrenho, as mulheres se escondiam atrás dos escudos e tentavam decepar a minha arma, mas eu estava confiante, desviava de seus golpes, dava com a benga até partir os escudos e em seguida fui abatendo cada uma delas.

Minha estratégia era descer o cacete, literalmente. Em menos de quinze minutos, eu havia dado porrada com a pica nas oito guerreiras, elas estavam espalhadas pela areia da praia, gemendo e se arrastando, desconfio que até causei um traumatismo bucetânio numa delas.

Quando olhei para Lagertha, ela cravou sua espada na areia, deixou cair suas vestimentas de pele revelando toda a beleza nórdica do seu corpo saradão e se ajoelhou em sinal de rendição.

Cabisbaixa e olhando para a areia, com a voz solene a chefe das guerreiras me disse: “Oh guerreiro da pirocona de aço, eu o sagro ganhador do combate! Sua ilha permanecerá intocada e nós vikings iremos embora, tal como prometido! Antes, porém, eu lhe peço humildemente o direito de “fisse knækket!”

Para quem não aprendeu sete mil línguas como eu fiz no treinamento de capeta lá no inferno, isso podia ser bem enigmático, mas eu bem sabia ao que a líder das Skjaldmö se referia. Lagertha, reconhecendo sua derrota para a minha pirocona, estava oferecendo sacrificar sua buceta em minha homenagem, permitindo que eu a fodesse da maneira que bem entendesse.

Recusar esta honraria podia desatar uma nova crise, as vikings achariam que Lagertha não era digna e a loirona cairia em desgraça, perdendo o status de rainha entre elas. Por outro lado, ela até podia ser uma assassina sanguinária e impiedosa, mas que era gostosa pra caralho, ah, isso era!

Não, ela não merecia ser tratada com descaso, afinal, havia cumprido sua palavra!

Ordenei que Lagertha pagasse um boquete na pirocona, achando que isso seria o suficiente para ficarmos quites. Ela veio engatinhando pela areia, tomou a piroca com as duas mãos e começou a lamber a cabeça da bicha, sua línguinha era rosa e pequena perto do meu membro cavalar, me deu um tesão da porra ver como ela me olhava já colocando o que conseguia da jabulani na boca e sugando aquilo como se fosse um picolé de rola.

Lagertha chupava o caralho e me olhava diretamente nos olhos, eu a segurei pelas tranças loiras e comecei a puxar mais e mais para frente, fazendo-a engasgar com a pica, tossir e deixar a baba escorrer densa pelos cantos da boca, onde eu metia de novo e voltava a foder bombando até a garganta.

Numa dessas, quando a piroca escapou de sua boca, ela pediu suplicante: “Por favor, ó guerreiro pirocudo, você está acabando comigo de tanto desejo! Eu lhe concedo o direito sagrado de Min Røv!”

Quando essas palavras foram proferidas foi um rebuliço geral entre as Skjaldmö. Lentamente, um coro se formou entre elas e ia ficando cada vez mais alto: “Min Røv! Min Røv! Min Røv!”, enquanto Lagertha se ajoelhava na areia, encostava a cabeça no chão e arrebitava a raba carnuda com pelos dourados em volta a buceta molhadinha.

Ok, para vocês que não falam dinamarquês, eu traduzo: chupar meu pau deixou Lagertha com tanto tesão que ela me ofereceu o direito sagrado de comer o seu cú, algo muito reverenciado pelas guerreiras, pois significava a submissão suprema ante um vencedor!

Fazer o quê, de novo, não é?

Naquela tarde, eu montei Lagertha como se fosse um cavalo cobrindo uma égua, sem piedade, durante mais de uma hora na areia da praia, só para mostrar às suas guerreiras meu respeito por sua rainha e fazer com que elas fossem embora da Ilha da Fantasia de uma vez.

Só que elas não foram…

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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