Desconhecido pagou pra leitar meu cu no ônibus

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4060 palavras
Data: 18/08/2023 03:26:09

Alguma vez você aprontou uma putaria na madruga, depois voltou pra casa, notou a lua no céu e desconfiou que ela tava ali vendo tudo que você fez? Pois é. Depois que meu patrão mudou meu turno no trabalho, troquei de horário, passei a pegar mais tarde e a ser liberado na parte da noite, por volta das 22h. A mudança repentina e inesperada de escala acabou por desfazer totalmente o contato quase que diário que eu tinha com o morenão gostoso que conheci no ônibus, a quem paguei pra dar um mijão na minha boca meses atrás. Sim, meses se passaram. E infelizmente o trintão marrento e mal encarado acabou ficando pra trás, tudo graças à infeliz ideia do meu chefe de me trocar de turno.

- E aí, gostosão, vai beber com a gente na Lapa hoje? – uma amiga do trabalho convidou.

- É o jeito, né? Trabalhar perto da Lapa me obriga a beber sexta-feira.

- Assim que se fala, garotão. Vamo te esperar lá embaixo, então.

- Valeu, amiga. Dez minutinho e eu tô descendo, só finalizar aqui e fechar tudo.

- Relaxa, sem pressa. – ela se despediu brevemente e saiu, me deixando a sós na sala do escritório.

Eu tava já há algum tempo na seca e sem pegar ninguém, mas sempre circulando de olhos abertos pelas ruas escuras da cidade, tanto por questões de violência urbana quanto também por abstinência sexual. Como dizem por aí, eu estava matando cachorro a gritos, de tão desesperado por sexo nos últimos meses, e sendo assim, encher a cara com o pessoal do trabalho toda sexta-feira à noite era o que me deixava soltinho e serelepe pela Lapa, a fim de aventura na madrugada. Tanto procurava putaria, tanto pedia pra encontrar um macho putão, que naquela sexta em específico eu encontrei. E que putão!

- Dá licença, onde é o banheiro? – perguntei à menina no caixa do bar.

- Ali, ó, mas tem fila. – ela apontou pro mar de caras esperando e eu logo soube que não conseguiria esperar pra mijar ali.

- Putz... Valeu.

- Nada.

Saí correndo, fui pro lado de fora do boteco, dobrei a primeira esquina, virei num beco vazio, botei o pau pra fora e comecei a mijar. E maluco, a noite suburbana tem um jeito fora do normal de brincar com a nossa mente, o nosso corpo, nossas expectativas. A lua cheia até abriu um sorriso maldoso quando eu olhei pro lado e vi aquele macho com cara de ruim parando próximo de mim, abrindo o zíper da bermuda e botando a bengala preta, gorducha e massuda pra fora. Aí largou o mijão, gemeu de alívio, encarou o céu e admirou a mesma lua que resolveu aprontar comigo.

- Caralho, mentira?! – falei alto quando vi quem era.

- Qual foi, meu parcei... Ah, eu lembro de tu. – ele me reconheceu de primeira. – O viado do mijão. Engraçado a gente se esbarrar aqui assim, hehehe!

- Não é verdade? Puta merda, que coincidência! – meu coração saltou no peito.

Pra você ver como são as coisas... O mesmíssimo morenão pitbull de raça que conheci meses atrás no ônibus, mas agora com aparência ainda mais taluda do que antes, como se tivesse dado uma encorpada, uma engrossada nos braços, bem como aumentou também a pancinha, porém ainda permaneceu torneado, ostentando rigidez física. Ombrudo, vestindo camiseta sem mangas, exibindo os muques e o peitoral, que com certeza andou malhando e que tava cheio de pelos atraentes aparecendo. Uma nova tatuagem de uma lua na nuca, do lado esquerdo, a pele como sempre morena e magnética aos meus olhos. Chinelões de dedo que mal cabiam nos pezões graúdos, perfume vagabundo de putão mulherengo, aliança no dedo anelar e a barba bem maior no rosto quadrático, parecendo um sheik, um califa do Oriente Médio, um sultão árabe.

- E aí, será que é agora que eu vou tomar mijão pra matar a saudade dos velhos tempos? Já tô pronto pra coçar o bolso. Hahaha! – não segurei a emoção.

- Teheheheehhe! Duvido, brother. Tu deve tá me confundindo com outra pessoa, tá não? Meu negócio é xereca, sempre foi. Viaja não, sou casado. – exibiu a aliança e o jeitão de poucas palavras de sempre.

- Ah, para! Tamo só eu e você aqui, ninguém vai ver. Uma mijadinha rápida pra eu sentir o gosto e matar saudade, vai? Ou já esqueceu do que a gente andou aprontando meses atrás, seu safado? Até as suas meias e aquela cueca eu tenho guardadas até hoje, sabia? Hahahahaha!

- Não tô ligado nesse teu papo, não. Papo torto do caralho. – aí terminou de mijar, sacudiu a tromba carrancuda, fez pouco caso, deu as costas e saiu. – Valeu aí, vacilão.

Sério, que sensação de esnobe do caralho. Todo o tesão que eu senti se transformou em raiva por alguns minutos, aí eu voltei pra mesa do bar de cara bem fechada, uma das minhas colegas percebeu que meu humor mudou e perguntou se tinha acontecido algo.

- Não, nada. Até aconteceu, mas não quero pensar nisso. Me fala sobre o que vocês tão conversando aí, quem sabe assim eu me distraio. – pedi.

- Ah, tá bem. Então, elas tão falando sobre macho, como sempre. Até parece que você não conhece as suas amigas, né, querido? Hahahahahaha!

- Qual macho, aonde? Quem, cadê? – comecei a olhar em volta.

- Ali, ó. – minha colega apontou na direção do outro lado da rua, me indicou um cara de costas e eu fiquei gelado quando vi quem era. – Elas tão falando que acham aquele homem ali um puta gostoso, amigo. Mas, sei lá, a mulher na mesa dele parece ser a namorada, não parece? E que roupa estranha a dela.

Era o cretino que tinha acabado de me dar toco no beco onde fui mijar. O moreno gostoso e mal encarado do ônibus, sentado à vontade com uma moça, bebendo cerveja, de pernas bem abertas e rindo à toa. Talvez tenha sido por isso que o sem vergonha me evitou e me esnobou minutos atrás, sendo que o que mais me chamou atenção foi o modelito curto e muito livre que a suposta namorada dele tava vestindo, com os seios imensos quase de fora e as nádegas à mostra. Botas altas, maquiagem pesada, cabelo vermelho fogo e toda tatuada. Já falei do tamanho do rabo da mulher? Que cavalona, sério mesmo.

- Meu Deus, esse cara de novo... – resmunguei quando o vi.

- Pera, você conhece ele?

- Conheço, sim. E ele tá me devendo uma, sabe? Babacão do caralho.

- Cacete! O que rolou?

- Não quero ficar falando muito, não. Só posso dizer que ele é cuzão.

- Hmmm, tá. Mas é por causa dele que você tá com essa cara, amigo?

- É. – virei a lata de cerveja inteira, senti a mente começando a rodopiar e o fogo veio junto. – Tô pensando aqui, cê bem que podia ajudar a me vingar dele, ein?

- Ah, pronto, começou o senhor maquiavélico. Hahahahaha!

- Tô falando sério. Só quero dar uma atrasada, nada grave. – pensei rápido demais. – Digamos que eu sou um empata foda nato, sabe?

Parece que pra fazer maldade a engenhosidade da mente é acelerada, não?

- Fala, qual é o plano? – ela virou a caipirinha.

- Nada grave. Ele tá bebendo e com certeza vai sair pra mijar em algum momento. Quando ele levantar, você chega na mesa e fala com a mulher.

- Falar o quê, menino? Quero te ajudar.

- Diz assim: “desculpa incomodar, mas esse cara que você tá conversando é casado e é mó pau molão”.

- Ai, eu nem vou, não. Tô com medo de dar merda, viu? Por que você não vai lá e fala?

- Ué, cê acabou de dizer que quer me ajudar. Tá mamadona já? Hahahahahaha!

- Deixa que eu vou, então. – uma amiga sapatão simpatizou logo com a causa. – Falo com o maior prazer, pode contar comigo. Se é pra quebrar a cara de macho escroto eu sou a primeira, queridão.

- Fechou! Obrigado.

Repassei a frase pra ela falar e continuamos bebendo, curtindo a noite no barzinho na Lapa. Por volta de 2h e pouca da manhã, com o movimento diminuindo e metade das minhas colegas indo embora, eis que o cafução levantou pra mijar, deixou a ruiva a sós na mesa e eu e minha amiga sapatão nos preparamos pra ação. Fiquei no meu canto observando a cena, ela atravessou a rua, foi lá, interagiu brevemente com a mulher, sorriu, elas falaram algumas coisas, apertaram as mãos, deram um selinho e minha colega voltou.

- Conta, tô curioso! – o brilho do álcool me pegou de jeito.

- Pô, eu falei o que tu mandou, tá ligado?

- E ela, respondeu o quê?

- Ela disse que não conhece esse cara, conheceu ele agora à noite, mas tá ligada que é casado. Ele procurou ela pra fazer programa, aí ela tá só bebendo com ele por enquanto.

- Mas vai rolar o programa, ela falou?

- Diz ela que não. O cara só fala de comer cu desde que sentou na mesa, ela não aguenta mais. Ele pagou o primeiro drink e já abriu a boca pra falar de cu, aposto que deve ser viado essa porra. – a sapatão parou, me olhou e riu. – Nada contra, tá? Mas quando fala muito assim de cu é porque gosta mais que buceta. Até brinquei e falei pra ela que sei linguar mais que ele. Hehehehehe!

- BAHAHAHAAHHA! Sério?! Meu Deus!

- Papo reto, pô. Ela riu, disse que nem duvida. Eu amasso, moleque!

- Nem duvido. Mas vem cá, quer dizer que esse safado ainda pagou pelas bebidas, é? Tá pagando até agora?

- Ela falou que sim. Ele que tá bancando tudo, os petiscos, os chopes.

- Muito bom saber disso. Cara, você me deu a noite, papo reto. – abracei minha amiga nessa hora.

- Ih, sai fora, viado! Gosto de xerecão, porra, tá me estranhando!? Hehehehehe!

- Vou desenrolar a amiga mais gostosa que você quiser, valeu? Hahahahah! Tamo junto.

- Que isso, pô, fortalece. Sempre que precisar tamo aí. Adoro ver esses hétero cuzão se fodendo, hehehehehe! Se é que essa porra é hétero mesmo. Alugar o ouvido da mina gata daquela pra falar de bunda é sem noção demais.

- Sim, sim. “Hétero”... – eu ri de deboche.

Eu e a sapatão ficamos um tempinho por ali bebendo, o restante das minas vazou e não demorou muito até minha colega pedir o Uber dela e meter o pé. Ficar sozinho na Lapa não é aconselhável, ainda mais bêbado, então eu também pedi meu Uber e fiquei esperando até o carro chegar, sentado no meio fio e observando o fim de noite do macho cujo mijo tomei meses atrás. Foi aí que a ruiva rabuda deu um tapa na mesa, fechou a cara, saiu repentinamente dali e deixou o cafução a sós, a ver navios, puto nas calças e mais bolado do que qualquer outro maluco.

- Eita, lá vamos nós. Finalmente ação... – até cancelei o Uber no celular.

Revoltado com alguma coisa, ele pôs a mão na cabeça em visível aflição, não parou de sacudir nervosamente a perna, meio que na ponta do pé, e aí, mesmo de longe, vi sua mão escondida no meio das coxas, mastigando o pau na bermuda jeans e ao mesmo tempo se lamentando pela provável foda perdida. Latão na outra mão, bebendo sem parar e querendo sexo, com certeza, ao ponto de ficar nervoso e não saber mais o que fazer. Meu corpo pegou fogo, fiquei de pé e me preparei pra andar, porque o jeito com o qual o cafajeste levantou da mesa foi repentino, sorrateiro, apressado até demais.

- É agora! – entrei em chamas.

Emburrado e de pau estourando a bermuda, ele atravessou a rua, passou a poucos metros do meu lado, mas não me viu, talvez por conta das cervejas e dos chopes que bebeu com a ruiva. Morrendo de tesão e doido pra me vingar, eu o segui, fui andando um pouco atrás dele e o macho comedor de putas não olhou pra trás, só meteu fogo nos passos apressados, caminhou por vários minutos entre as ruas desertas e perigosas do Centro, até que finalmente alcançamos a Rua do Senado, ponto final de vários ônibus estacionados e esperando pra sair.

- Saiu do trampo, encheu a cara na rua, procurou puta pra comer cu, levou um toco e agora tá voltando pra casa pra encontrar a mulher dormindo. Homem não presta, né? – meus pensamentos foram à altura no meio disso tudo.

Ele entrou num busão que passava apenas próximo de onde eu morava, não pensei muito e subi um pouco depois. Absolutamente vazio àquela hora da madrugada, o veículo pessimamente iluminado e todo escuro, a cara do assalto. Mas meu assalto, lógico. O macho revoltado passou da roleta bem antes de mim, não percebeu minha presença e foi direto pro fim do corredor, pra sentar na janela da última fileira. Eu esperei alguns minutos até o motorista dar a partida, me senti num motel quando vi que mais ninguém subiu depois de mim e que estávamos praticamente a sós naquele lugar. Passei na catraca, andei até o final do ônibus, sentei também na última fila, porém do lado oposto do dito cujo, que não ainda assim não se deu conta da minha presença e seguiu bebendo latão.

- Como é que foi a noite com a ruiva do rabão, safado? Conta, tô curioso.

Motorista focado na pista lá na frente, o veículo balançando por conta da Prefeitura do Rio, que perdoa os buracos, mas eu provocando um macho cuja noite fracassou na tentativa de comer um buracão quente. Lentamente e no escuro, ele virou pra mim, me olhou de baixo a cima e percebeu de quem se tratava.

- Será que agora você tem tempo pra mim? – debochei.

- Caralho, foi tu, né, seu merdinha!?

- Eu? Eu o quê? – me fiz de bobo.

- Foi tu, filho de uma puta! Seu cretino do caralho, tu empatou a minha foda com a vagabunda! TEM NOÇÃO QUE EU IA COMER CU HOJE, ARROMBADO?!

- Problema seu, não tô nem a-

Impaciente, ele pulou pro meu lado, me puxou pelo cabelo e afundou minha cara no banco onde estava sentado, bem escondidos do campo de visão do motorista. Senti a quentura no assento, a força do putão dominou minha nuca, sua pressão atrevida me fez de objeto e, por consequência, a onda de prazer tomou meu corpo a partir desse momento de submissão em via pública, no transporte público. Se começou num ônibus, tinha que terminar dentro dele também, não tem jeito.

- Tua boiolice estragou a minha vida, viadinho do caralho!

- Também não é pra tanto, né, cara? Eu só fiquei puto porque você me esnobou lá no beco, por isso que pedi pr-

- Desde aquele dia que tu tomou meu mijo que eu nunca mais fui o mesmo, tem noção do que tu fez comigo?! Maldito!

- C-Como assim?

- Ah, agora tu vai fingir que não sabe o que fez, baitola!? Eu te digo, seu merdinha! – ele grunhiu na minha nuca, respirando ar quente no meu pescoço e roçando a barba no meu cangote. – Tua viadagem abriu meu olho, cuzão! Eu comecei a reparar bagulho que não reparava antes, comecei a perceber viadinho dando mole na rua, querendo mijo, querendo pica. Tu desgraçou a minha cabeça, olha a que ponto eu cheguei!? Saindo de madrugada pra comer cu de puta na Lapa, tu acha que isso é vida?! Virei viciado, caralho, a culpa é tua!

O desabafo dele me comoveu? Comoveu, confesso que mexeu comigo, com as minhas entranhas e disparou meu cuzinho em chamas. Mas eu tinha pena? Ne-nhu-ma. De homem eu só espero piroca no cu e leite na boca, nada além disso. Pena eu tenho é do meu cu, que só toma paulada nessa vida.

- Poxa, coitadinho de você. Tão precisado de cuzinho e eu aqui doido pra foder. Por que cê não aproveita e mete pau no meu rabo? – continuei no meu tom irônico.

- Tu tá é de bobeira, sua vagabunda do caralho! – aí ele saiu de cima de mim, me puxou pelo cabelo com possessividade e enfiou minha cara na bermuda jeans, amassando o volume da piroca dura na minha fuça.

Respirei fundo, senti o cheiro de suor misturado com o de cerveja e perfume vagabundo, o paizão de família infiel me deu um tapa na cara e promulgou seu primeiro decreto de macho no poder.

- Morde essa piroca, cachorra vira-lata! Piranha! Morde essa pica pra tu ver como ela é dura, vai?! Vou te foder tanto, vou te empurrar tanto hoje!

Amassou a bengala entre os dedos e bateu com ela no meu rosto de novo, isso sem tirar da bermuda ainda, de tão grande a tala de marreta sob o jeans. Ele fez questão de esfregar a piroca na minha face até me deixar com o cheiro dela, depois abriu o zíper e atravessou literalmente um tacape, um senhor taco, mais de um palmo e meio de porrete, de mastro, de tora em formato de pilastra, um torpedão torto em si mesmo, curvado pra cima, apontado na direção do teto do busão e completamente envergado em 90º, resultando numa pica MUITO gostosa de ver. Tudo nela era sinônimo de másculo, de viril, de macho completo. Sacão moreno, rolão preto, veiúdo, cabeçudo, do prepúcio que nem precisou arregaçar quando chegou no ponto de bala, porque recuou sozinho devido à ereção.

- Abre logo a boca, vadia filha da puta!

O marmanjo nem precisou pedir de novo, porque eu já tava boquiaberto e pronto pra ser engasgado na trolha. Não foi diferente: sem piedade, ele alcançou minha goela de primeira, me deu vontade de tossir, mas a energia da entrega e da submissão no meio da noite me garantiu a disposição necessária pra dar conta do recado na maior satisfação.

- SSSSSSS! AAAAAARFF! Vai, porra, engole tudo de uma vez! Não ficou o tempo todo cozinhando, esperando por isso?! Toma o teu resultado, cachorra! Cadela! Viadinho de estimação, vou te adestrar muito! Teu cuzinho vai virar meu mascote, hehehehehe!

- GGGHRRR, FFFFFF!

- OOOORSSSS! Aí sim, caralha! Prostituta, isso que tu é! Viado desgraçado! Sabia que tu ia brotar de novo na minha vida, eu sabia! FFFFF! – irritado, ele me segurou pelas orelhas, varetou profundo e não sossegou até ouvir os GLUP, GLUP, GLUP das minhas engasgadas na base da piroca preta.

- MMMMMSSSS!

- OOOOORFFFF! SUSTENTA, PUTA! Aguenta essa vara que eu quero ver! Se tu é bicha de carteirinha então tem que aguentar, viado guloso! AAAARRSSSSS! – se fechou por cima do meu crânio e me mergulhou durante vários segundos nos 20cm de poste, eu no êxtase do cheiro de macho ogro.

Prostrado sobre mim, necessitado da minha goela, aflito pra foder e fazendo minha boca de caçapa pra sua marreta escura e envergada pra cima. Será que com a mulher em casa ele fazia desse jeito selvagem também? Se sim, então que bom que eu tava recebendo o mesmo tratamento íntimo e desfrutando da mesma pegada bruta. Se não, melhor ainda, sinal de que nossos feitos no fundo daquele ônibus eram únicos, inéditos.

- UUUURRFFFF! Engole essa jeba toda, vai, infeliz?!

- Será que eu dou conta de tudo? – fiz um charminho, é claro.

- Dá, claro que dá conta! Tu é viado, filho da puta, tua obrigação é me servir, tá perdendo a noção de como é que funciona?! Vou te lembrar. – segurou meu crânio com uma mão, apontou o ferro na minha boca com a outra e só parou quando a chapuleta do garotão espancou o fim da minha faringe, aí latejou lá dentro e soltou um esguichão de pré-porra salgada na minha língua. – GRRRRR, FFFFF! Caralho, eu vou te machucar muito, sua bicha! Vou esbagaçar teu buraco, tu tá muito fodido na minha mão! SSSSSS! Vai se arrepender de ser viado, papo reto!

- GHMMMMMM! – voltei pro meu lugar preferido de engasgo, novamente com o GLUP, GLUP, GLUP ganhando força e eco entre nós, apesar do barulho da lataria do ônibus.

Bom mesmo foi passar pelas lombadas e buracos da Avenida Brasil, mergulhar de vez na pressão e engasgar em 20cm de pirocão grosso, graúdo, rabugento, do tipo mal educado, veiúdo, cavernoso e com a maior aparência de truculento. O macho cafajeste nem se lembrou que tinha mulher, ele aproveitou que a Prefeitura do Rio de Janeiro perdoa os buracos na pista e usou cada pulada do veículo pra rasgar o céu da minha goela, batendo com a sacola de bagos pesados no meu queixo e enterrando de vez a selva de pentelhos no meu nariz.

- Já mandei tu engolir tudo, desgraçado! – abriu minha boca na marra, meteu o tapa de mão cheia no meu rosto, me deixou mais quente do que eu já tava e lançou duas, três, quatro cuspidas na minha língua antes de voltar a socar pica na minha goela. – FFFFFF! Tem que entender que tu é objeto, tu não é gente, não! Tu só serve pra satisfazer vontade de macho, só isso, seu merdinha! AAAARRSSSSS! Depósito de leite! Marmita de macho viciado em cu! Puta! Tu é puta, pegou a visão!? Abraça o papo e se coloca no teu lugar de puta, de boqueteira, de vagabunda! Tua família te criou pra isso, viadinho! Frutinha do caralho! SSSSS!

- MMMMFFFFF! – eu me derreti em tanto poderio bélico masculino.

Mas como adorava fazer um charme só pra ser ainda mais judiado e maltratado pela mão bruta do ogrão, fingi que estava resistindo, me fiz de inocente e parei de mamar. De tudo pro cafajeste perder logo a paciência comigo, que foi o que aconteceu.

- ABRE A BOCA, CACHORRA DO CARALHO! BISCATE! Vou te usar, não adianta! Até parece que não foi tu que procurou, bichinha! Marica, baitola! Não queria piruzão na goela?! Tem que mamar, vai mamar mermo! – me botou pra chupar, eu fiz com o maior grado e o safado gemeu alto, esqueceu que estávamos em pleno transporte público. – OOOORRSSSSS! E tu ainda vem com papo de que não vai conseguir, é?! Cretino! Engole essa pica, porra, tô mandando! Eu que mando, não fode! AAAARRSSS!

- Mmmmsss! Piroca gostosa do caralho, como é que pode? Hahahahah!

- Para não, arrombado, só engole! – enfiou tudo dentro e aproveitou as lombadas e imperfeições na pista pra me preencher de caralho, ainda pôs as mãos por cima do meu crânio pra me manter grudado na pilastra. – AAAAAARRRFFFF! Filho da puta, tô dizendo! SSSSSSS!

Pra algumas pessoas pode parecer pesada uma situação de submissão e de dominação dessas, mas pra mim a putaria extrema, a foda animalesca e a sodomia selvagem são o auge da intimidade que dois homens podem compartilhar entre quatro paredes, seja de um quarto ou de um ônibus. E sabe por quê? Porque eu tenho certeza absoluta que até hoje mais ninguém viu o estado que aquele macho ficou quando a cabeça inchada da caceta afundou na minha garganta.

- GRRRR, FFFFF! Vou descolar tua cara do lugar, comédia! Né disso que tu gosta, otário!? Seu otário! Otário de macho, isso que tu é! Escravo! SSSSS!

- GHRRRRRR! – não perdi tempo respondendo, apenas aguentei a surra de rola grossa e usei a mão livre pra massagear as bolas dele enquanto chupava.

- CARALHO, EU VOU TE MACHUCAR! OOOOORRFFFF! BOCA QUENTE DOS INFERNOS!

- GLUP, GLUP, GLUP, GLUP! – só mamadão profundo e na disciplina, ele merecia e precisava.

Ninguém no mundo jamais o viu daquele jeito antes, acho que nem ele mesmo sabia que tinha um troglodita alfa dentro do peito, esperando pra ser libertado. Nem a própria esposa ou as prostitutas na rua, a primeira namoradinha dele, nenhuma outra pessoa jamais testemunhou a cara de ódio, o trapézio inchado devido ao esforço físico da dominação, o suor escorrendo feito sopa, a ira por precisar extrair prazer do fundo da minha goela na marra.

- Para um pouco, tá doendo. – menti, porque soube que ele com certeza ia perder a paciência outra vez.

- Foda-se, viadinho! Boca quente! Cheira pica do caralho! Não me encheu de grana pra tomar mijão?! Agora vou te dar leite no cu de graça, banquinho! Carteira de macho! Saco de dinheiro! SSSSSSS! – e lascou mais e mais latejadas da linguiça nas minhas amídalas, depois parou e bateu várias vezes com o porrete na minha cara. – Ffffff! Abre o bocão logo, tô mandando! Vai mamar sim! Enquanto eu tiver nesse ônibus tu vai daqui até Vigário Geral tomando pica, seu baitola! Vou te encher de esperma até lá, pode ter certeza!

- Mmmmmmm! – comecei a masturba-lo junto com a garganta profunda e o encaixe completo se deu graças às engasgadas que os desníveis da Avenida Brasil provocaram. – GGHMMMMM!

continuação no meu Privacy e também via e-mail. twitter @andmarvin_

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Comentários

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Esqueci de perguntar, qual seu e-mail? kk se não for incomodar

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C-A-R-A-L-H-O

TU ESCREVE MUITO BEM! Fez facul de letras ou algo do gênero? É muito foda o lado lírico combinado ao da putaria. A Lua que fode com a vida normal e olha de volta rindo foi algo incrível, e o lado de machão então kkk Me surpreendi pra caralho. Tempo que não gozava bem assim

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