[INÉDITO] Pai marombado, filho enganado

Um conto erótico de JDSempre
Categoria: Homossexual
Contém 3886 palavras
Data: 12/08/2023 21:58:44
Última revisão: 13/08/2023 00:23:35

*E aí, pessoal! Volto depois de um bom tempo com um novo conto inédito, ainda em construção. Espero que gostem, comentem e votem!

...

Olá! Muito prazer. Pode me chamar de Dieguinho. No diminutivo mesmo, apesar deu ter hoje mais de 30 anos. Esse apelido surgiu por eu ser mirrado e magricelo quando criança. Na verdade, fui assim até os 24. E por mais que hoje eu seja quase um Diegão, a maneira com a qual sempre me chamaram permaneceu. Na infância, sempre escutei de alguns parentes coisas, tipo: “Nossa, como você é pequeno. Puxou a Dani em tamanho.” Dani era o diminutivo pra Daniela, minha mãe. Baixinha, barraqueira e muito gata, conforme sempre foi descrita no bairro onde me criei, na zona norte de São Paulo. Ficou órfã cedo e começou a trabalhar fora um pouco antes de engravidar de mim. Também sempre ouvi falar da briga que resultou no fim de namoro dela com meu pai, a quem até então eu desconhecia.

- Ele não quis saber de você antes – ela se justificava – Então, não adianta ir atrás.

- Mas me fala como ele era, pelo menos. Mãe, eu tenho direito de saber, né?

- Já falei! Ele era fortão, galinha, feio de rosto, mas tinha lábia, e era todo metido na academia. Queria competir e ficar se exibindo naquelas sunguinhas ridículas. Ele me deixou grávida, Dieguinho. Que diferença faz saber como ele era?

- Ué, todo mundo fala que no tamanho eu sou igual a você. Só que de rosto não.

Dona Dani sempre teve traços muitos delicados, o que causava um interessante contraponto com sua personalidade explosiva. Já eu, tenho sobrancelhas grossas, olhos negros. Branquelo do cabelo preto, mas me deixa pegando um sol pra ver... Ah, modéstia à parte, sempre me curti muito bronzeado! E minha mãe desconversava afirmando que eu tinha puxado uns parentes árabes da mãe dela.

Tive certeza que ela mentia quando, na minha adolescência, recebemos a visita de uma prima dela, a Vivi. Ela morava no interior e veio passar férias em casa. Na primeira oportunidade que ficamos a sós, ela lascou:

- Você parece seu pai, sabia?

- Sério? – cochichei – Minha mãe fala que ele era feio.

Vivi fez uma careta, como se não concordasse. Nisso, Dona Dani chegou. E nossa prima disfarçou:

- Ah, era feio mesmo, mas você é bonito. Isso que interessa.

Depois desse furo no roteiro, fiquei até meus 20 e poucos anos idealizando um pai grande, forte. E bonito. E decidi que queria ser igual a ele! Mas antes, ia focar na faculdade. Depois, entrar numa academia e cuidar do físico. Por fim, ia procurá-lo e lhe dar uma surra por ter me abandonado antes mesmo deu nascer! Provar que a gente era parecido só fisicamente, e que eu sim tinha caráter.

Quando estava prestes a me graduar, vendo todos meus amigos animados com a festa e distribuindo convites para suas famílias, a tristeza bateu. Meu pai nunca me procurava e parecia não ter nem curiosidade de saber como eu estava. Poxa, ele não teria vontade nem de ver o filho se formar? E olha que eu estava muito orgulhoso do meu diploma em Rádio e TV. Mesmo cheio de ressentimento, queria esfregar na cara dele que eu ia ser alguém! Como se já não tivesse 300 mil coisas diferentes pra resolver naquele início de 2017, resolvi investigar. E a única pista possível que eu talvez tivesse era uma pessoa: Peterson, o quarentão maromba mais gostoso e conhecido do meu bairro. Morria de tesão nele! Eu seria incapaz de contabilizar quantas punhetas toquei pensando nesse macho ao longo da minha adolescência. Nunca tinha falado com ele, mas sempre o observava desfilando pelas ruas da vila. Usava roupas apertadas e abusava das regatas no verão, exibindo suas marretas de 40 e poucos centímetros. Negro e muito lindo de rosto também. Minha vida sexual era muito ativa. Digamos que eu fui me assumindo aos poucos, mas sempre transei bastante com diferentes caras dentro e fora da vila. E como eu sempre curti transar com caras mais velhos, seu eu conseguisse ao menos punhetar um gato como o Peterson, já me sentiria bem saciado.

Recordo que eu me tremia todo naquela noite abafada de janeiro. Quanto mais eu me aproximava da academia old school onde Peterson dava aula, mais sentia o cheiro de suor. E testosterona! Eu amava aquilo tudo. Minha meta pessoal de começar a treinar em breve seria batida, então eu me informava muito sobre a vida fitness. Seguia fisiculturistas, prestava atenção em suas dicas, admirava seus shapes – e morria de tesão neles também, óbvio. Já era mais de 23h e estava perto do horário do local fechar as portas. Dei sorte que Peterson estava num canto no fundo, sem o uniforme, ou seja, já tinha encerrado seu expediente e poderia me dar alguma atenção. Atravessei o salão evitando ao máximo secar demais os machos presentes. Não que eu já não tivesse transado com alguns, né? Mas quem é de bairro sabe que até mesmo em São Paulo algumas coisas são tabus. Precisa ser muito assumido pra não ter medo de dar bandeira em ambiente hostil como uma academia pequena, de público predominantemente machista. Ao me ver, Peterson sorriu e indagou:

- E aí? Matrícula?

- Opa... Eh... – gaguejei – Também. Podemos conversar?

- Esse horário eu já encerrei o caixa, brother. Mas posso te apresentar os planos, beleza?

- Beleza, bora lá.

Enquanto ele me explicava cada modalidade da tabela, eu o admirava ao máximo. Seus braços comprimiam a cada gesticulada, suas pernas pareciam imensas e apertadas naquela bermuda. As mãos? Uma verdadeira tentação! Grande, caludas e com aquela palma branca contrastando com sua pele negra. Sempre achei isso sexy, sei lá o porquê. A barba grisalha querendo aparecer e o cabelo, no mesmo tom, baixinho e na régua. Ele terminou de explicar. Eu apontei qual plano queria e ele convidou:

- Volta aqui amanhã mais cedo que a gente fecha a matrícula. Você tá de férias já?

- Tô. Ah... – gaguejei de novo - Não! Eu terminei a faculdade, vou me formar agora.

- Pow, que bacana, meu!

Ele me segurou forte pelo ombro. O meu cu contraiu a 300km/h! Que delícia de homem, puta que o pariu! Nervoso, recuperei o foco:

- Obrigado. E, cá entre nós, eu queria muito convidar meu pai pra formatura. Você conheceu ele, né?

Peterson mudou o semblante, ficando sério. Sempre achei incrível isso das pessoas que moram há anos no mesmo lugar saberem tudo uma sobre a vida da outra. Mesmo quando não tinham nenhuma intimidade! Nem precisei explicar muito. Era evidente que Peterson sabia quem eu era. E devia mesmo saber sobre o meu pai! Ele tentou divagar:

- Ah, seu pai, cara... Cara, sua mãe é a Dani, né? Ela é esquentada, tipo... Se eu ficar aqui falando da vida dela...

- Mas não é a vida dela, né, brother? – forcei a gíria hétero pra criar empatia com o coroa arisco – É a minha vida. Ela sempre fala que ele era musculoso, que queria competir. E só! Acho que tenho o direito de saber quem ele era, se tá vivo...

Olhei rapidamente ao nosso redor. A academia estava praticamente vazia. Isso facilitaria pro Peterson lançar a brava, com chances reduzidas de algum fofoqueiro da vila escutar.

- Ele tá vivo, Dieguinho.

Me arrepiei. Tanto em ter aquela certeza quanto em ouvir aquele deus do Ébano me chamando pelo meu apelido.

- Eu tenho seu pai nas redes sociais. Mas não fala pra tua mãe, tipo, que eu tô te contando isso, brow! Não quero saber de B.O. pro meu lado...

- Fica tranquilo, Peterson! Pow, me manda aí!

Ambos pegamos nossos celulares. Eu já seguia Peterson há anos. Ele enfim me seguiu de volta.

- Você vai mandar o perfil do meu pai por mensagem?

- Vou sim... Mas antes... – ele deu um riso um tanto cínico – Você tem que fechar a matrícula comigo já! Já deu meia-noite mesmo, aí conta no caixa de amanhã.

Ele disse exatamente assim, sem dúvida alguma do meu sim. Eu fiquei mudo e assenti. Peterson abaixou a porta principal da academia e começou a fechar as janelas. Diminuí meu tom de voz. Discrição ou submissão? Quem sabe as duas coisas.

- Peterson, você sabe por que ele nunca me procurou?

- Brother, - ele também falava baixo – seu pai era meu parça antes de ir embora, tá ligado? – Peterson ligou o único computador da academia - Depois, a gente foi perdendo contato. Tipo, a gente segue um o outro, mas sem trocar ideia, tendeu?

- Ah...

Desanimei um pouco com aquela informação. Percebi que as últimas pessoas presentes saíram da academia por uma porta menor, que dava pra garagem. Peterson se despediu calorosamente delas, talvez pra fingir que não tinha nada de estranho em nós ficarmos sós. Fechou tudo e, ao ter certeza que ninguém mais estava, voltou a falar um pouco mais alto:

- Vou te contar uma coisa, mas vê se não fala NADA com a tua mãe, beleza?

Ele digitava rápido no sistema da academia:

- Pelo que eu conversava com teu pai, ele nunca soube que tua mãe ficou grávida.

Enxerguei tudo branco por alguns segundos:

- Como assim? Então esse cara que você conhece não é meu pai de verdade?

- Aí é que tá! Só pode ser ele, porque, tipo, na época, sua mãe só saía com ele, tendeu? Me dá teu RG.

Obedeci. Ele pegou o documento e me cadastrou na academia, enquanto continuava a narrativa:

- Quando a ela contou pra geral que tava grávida, ele já tava longe há meses. E a família dele já tinha ido embora de São Paulo também. Eles não eram daqui, tá ligado? Aí quando ele foi competir fora, cada foi pra um canto.

- Então, isso é verdade... Minha mãe explicou mais ou menos isso mesmo.

- Sim, sua mãe não é nenhuma mentirosa, brow. Ela só deve ter mudado um pouco a história pra te proteger. Tipo, coisa de mãe. A gente que é homem não entende... Naquela época, teu pai, eu, outros parças aqui da academia... – ele riu debochado – a gente só queria saber de farra e de treino, tá ligado? Tudo molecada de 20, 22 anos no máximo! Ela deve ter achado que ele não ia te assumir e não contou nada.

- Mano...!

Eu gesticulei puto com todos e comigo mesmo. Por que eu não havia tentado tirar essa história a limpo antes? Passei mais de 20 anos sendo enganado!

- Calmaaa, Dieguinho... – disse Peterson – Eu tô chutando, tá ligado? Não posso afirmar que foi isso. Mas quer um conselho? Tipo, vai atrás do Alê, tira essa história a limpo, ouve a versão dele. Aí você o que faz, brow...

Peterson tirou o celular dele do bolso e pediu meu número. Eu passei e questionei:

- Alê...?

- Alessandro Simões!

Nisso, meu celular vibrou. Era o próprio Peterson me mandando o perfil do meu suposto pai por mensagem. Não tive coragem de clicar naquele momento.

- E o cara ainda tá mega em forma, viu? Tipo, ele sempre teve boa pinta. Corpo trincado! Ele fez sucesso nos campeonatos fora, aqui na América do Sul mesmo, tá ligado?

Eu não sabia o que dizer. Só que ouvir aquilo me encheu de orgulho! Eu não conseguia odiá-lo mais. Afinal, meu pai aparentava nem saber da minha existência.

- Você parece muito com ele quando a gente tava no colegial... Mas pode ser coincidência, né!

Isso tudo explicaria minha mãe desconversar afirmando que ele era feio. E também minha família sempre apontando nossa semelhança, falando dele sem nenhuma revolta.

- Bom, matrícula feita. Vai parcelar no cartão ou fazer à vista?

- Parcela aí, por favor...

Dei meu cartão a ele. Efetuamos o pagamento e, do nada, Peterson lançou, quase que num sussurro:

- E eu ganho o que por ter te dado essas informações?

O encarei. Seu repetindo sorriso agora era deliberadamente safado. Retribuí meio sem jeito, como se eu tivesse prestes a perder a virgindade de novo:

- Você quer seu pagamento já...?

- Quero...

Ele alisou sua rola por baixo da bermuda. Sempre observei de longe como ela marcava, mesmo sem parecer imensa. Era muita coisa pra processar! Ao mesmo tempo que eu estava prestes a desenrolar o enredo sobre meu pai, ia cair de boca naquele garanhão bombado. Amigo de juventude do homem que me deu a vida! Peterson puxou a bermuda pra baixo e revelou seu pau cabeçudo, cheio de pelos aparados em volta. Estava meia bomba, mas bastou ele mexer um pouco pra ir ganhando dimensão. Salivei encarando aquela iguaria e o sacão pesado atrás. Ajoelhei ali, no meio da academia do bairro. Ele gemeu grosso e contido. Segurou meu rosto com sua mão esquerda. A aliança de casado reluzia. O safado tinha esposa e dois ou três filhos dormindo em casa. Esperando pela volta do pai. Enquanto isso, eu engolia cada centímetro daquela pica, usava minha língua ao máximo e degustava aquele sabor de macho. Peterson começou a estocar na minha goela. Alisei suas coxas, que pareciam feitas de rocha, duríssimas. Olhei pra cima e admirei seus brações, seu peitão farto a ofegar e sua cara de devasso. Me encarou no fundo dos olhos e enfiou mais, me fazendo afogar. Babei em seu saco, cuspi, lambi tudo. Chupei suas coxas e fiz ele abaixar a bermuda até os pés. Lambi suas panturrilhas, que eram muito desenhadas e firmes. Voltei pra rola e mamei com mais fome ainda. Eu queria seu leite todo na goela! Peterson entendeu e fodeu minha boca gostoso. Vibrei imaginando como seria ele metendo no meu cuzinho.

- Cê sabe dar valor pra um macho fortão, hein...

- A-ham... – tirei sua rola da boca por apenas alguns segundos.

- Quer leite, né, puta? – ele me deu um apertão forte.

- Quero... – lambi seu pinto demoradamente - HUUUM!

- Putinha do bairro! Sempre soube que um dia você ia vir aqui atrás de rola...

- É...? – dei outra lambida, da glande até a raiz - Então, me dá!

Engoli tudo de uma vez e suguei com força. Perdi a respiração em alguns momentos, mas Peterson me segurou firme pela nuca. Mais alguns minutos e encheu minha garganta de leite quente e gostoso. Ele urrava profundamente, ainda que num tom baixo. Não queria que ninguém escutasse aquela putaria. Tomei tudo e percebi que sua picona continuava dura. Levantei e nos encaramos outra vez.

- Mama gostoso, hein, puta...?

- Mamo... – respondi orgulhoso do meu desempenho – E essa rola aí não abaixa?

- Nada! Chego em casa, acordo a mulher e meto de novo. Mas você mama bem mais gostoso, brow, admito...

- É...?

Me aproximei dele alisando seus braços.

- Gosta, né?

- Adoro...

Ele tirou a camisa. Já o tinha visto de sunga em fotos do Insta. Mas ao vivo, sem roupa e com o pau duro me dando leite, foi bem melhor! Peterson estava simplesmente delicioso. Caí de boca em seu peitão mamando forte. Ele jogou a cabeça pra trás e voltou a gemer grosso, baixo, ritmado. Os pelos daquela região também estavam aparados e eu os lambia com gosto. Peterson estava um pouco suado e seu sabor salgado só aumentava o meu desejo. Lambi seus braços, suas axilas, sua barriga dura. O cara não aguentou mais, me virou de costas pra ele e contra o balcão da entrada da academia e intimou:

- Me dá esse cu, puta...

- Eu não tomei banho agora à noite ainda...

- Foda-se! Depois a gente se lava.

- Então tá... Ai...!

- Tá doida pra me sentir te arrombando, né?

- Ain, tô...

- Isso, se solta, puta!

Peterson meteu um tapão no meu lombo, abaixou meu shorts e a cueca de uma só vez:

- Delícia de rabo com marca de sunga...

Ele se agachou atrás de mim e meteu a cara no meio do meu cu. Me linguou com com fome e vontade. Fiquei doido. Rebolei na cara dele sem medo de ser feliz! Peterson enfiava sua linguona lá dentro. Após me deixar no ponto, levantou, me puxou contra seu corpo e começou a encaixar. Senti a rola gostosa invadir meu esfíncter centímetro por centímetro. Veio a ardência. Depois, o prazer. Aquele personal tesudo e safado metia gostoso e certeiro, segurando firme na minha cintura fina de twink. Minha próstata agradecia e minhas pregas piscavam. Ele colou sua boca na minha orelha direita e sussurrou:

- Cu gostoso... Ah, sua puta, se eu soubesse que era assim, já tinha te chamado pra malhar aqui bem antes!

- É...? – revirei os olhos, rebolei e perguntei baixinho – Tá curtindo esse cu?

- Demais! Se antes de puxar ferro tá tesudo assim, imagina depois... Ah, caralho!

Peterson aumentou a velocidade das estocadas. Me envolveu com seus braços, o que me proporcionou uma sensação indescritível. Como eu gostava de ser dominada por homem maduro e musculoso! Virava fêmea, sem preconceitos e sem receios. Gemi um pouco mais alto do que deveria e ele tapou minha boca. Todavia, o próprio não aguentava mais segurar aquela lascívia toda dentro dele. Começou a urrar com o rosto colado no meu. Sua barba me arranhava, quase me matando de tanto tesão com aquele mix de sensações. Senti meu cu contrair e o espasmo começar lá das minhas entranhas: eu ia ter um orgasmo anal. Respirei fundo e aliviado ao sentir a primeira jetada de leite. Peterson me encheu de porra enquanto eu gozei pelo rabo. Ambos paramos de gemer suados. Nos apoiamos um no corpo do outro por uns 2 minutos.

- Obrigado pelas informações e pela matrícula, personal... – debochei.

Peterson gargalhou:

- Ai, ai... Caralho!

Ele tirou de dentro e comentou:

- No fim, você nem me sujou.

- Ótimo! – fiquei aliviado.

Prático, ele começou a se vestir. Fiz o mesmo.

- Ainda bem que você não é meu filho... – ele comentou.

Por um momento, achei que ele estava sendo hipócrita e homofóbico. Mas nem deu tempo deu ter uma reação equivocada.

- Eu ia querer ir no teu quarto todo dia te foder... – ele completou.

Achei aquela ideia tão suja. Mas excitante, confesso.

- Delícia de cu, meu... Apertadinho!

Sorri lisonjeado com os elogios, enchi a bola dele também e fui pra casa. Leitado e aliviado. Tomei um banho mega demorado, pensando naquela trepada tesuda e no que eu tinha descoberto. Já na cama, deitei exausto, pensando no quanto eu estava saciado sexualmente naquela noite. Foi quando criei coragem e cliquei no link enviado por Peterson horas antes. Lembro de ficar literalmente de boca aberta. Não sei o que me espantava mais: enfim ver quem era meu pai, perceber o quanto éramos parecidos de rosto ou no fato dele ser muito, muito forte. E gato! Não, eu não estava totalmente saciado. Fiquei involuntariamente excitado ao constatar que meu progenitor era um tremendo de um gostoso. Me senti culpado, mas eu tinha que reconhecer.

Após dormir mal a noite toda, acordei e iniciei minha rotina matinal. Tomei café, escovei os dentes, me vesti pro trabalho. Só mudei uma coisa. Parei por alguns minutos para contatar meu pai. Após revirar o Instagram dele, achei melhor mandar mensagem pelo Facebook, que ainda era popular naquela época.

“Oi. Tudo bem? Torço que você aceite minha solicitação de amizade aqui. Estou prestes a começar a malhar na academia que você frequentava quando era jovem, aqui na zona norte de SP! Vi suas fotos atuais e achei incrível seu shape. Será que um dia chego na metade disso? Hehehehe. Parecidos nós já somos mesmo... Abraços.” Revisei e mudei essa mensagem umas 200 vezes antes de enviar. Achei melhor me fazer de sonso e não dizer de cara quem eu era. Só que eu tinha fotos públicas com a minha mãe lá. Se o tal Alê Simões fosse minimamente curioso e tivesse um tempinho, ia ficar tão surpreso quanto eu com nossa semelhança. E foi o que aconteceu! No mesmo dia, recebi uma resposta calorosa: “Olá!! Tudo bem com vc?! Muito obrigado pelas palavras amigo.... Bom demais saber que ainda sou lembrado aí e que te inspirei de alguma forma!! Muitas saudades daquela academia.... E não eh que somos parecidos mesmo??? Rsrsrs Vi aqui que vc eh filho da Danih.... Oh mundo pequeno rsrsrs, ela foi minha última namorada aí....”. A primeira mensagem acabava assim. Eu, ocupado no trabalho, fiquei ensaiando o que responder. Logo, chegou outra: “Meio estranho eu e você parecermos tanto neh... Até o olho de árabe lembra um pouco.... kkkkkkkkk”

A partir daí, eu não tive mais dúvidas de que aquele era meu pai. Tempos depois, ele reconheceria que teve a mesma intuição assim que viu minhas fotos, pois havia achado minha abordagem estranha. Após enrolarmos uns dias, marcamos uma chamada de vídeo no WhatsApp. Ele estava um pouco atrapalhado, pois não era acostumado com essa ferramenta ainda. Após falhas na rede e alguns enquadramentos ruins, nos acertamos e começamos a desabafar.

- Caralho, mano... – ele tava meio emocionado – Você é minha cara...

- Sou a versão magrela.

Também me emocionei enquanto ríamos de nervoso juntos com aquela descoberta.

- Cara, que sacanagem da Dani... Sei que ela é tua mãe, mas, meu... Pra você ela disse uma coisa e pra mim ela nunca disse nada!

- É, eu fui enganado, né, p... Alessandro.

Sim. Eu mal conhecia aquele homem e já estava prestes a chama-lo de pai. Afinal, eu tinha 24 anos de pura carência. Ou será que era meu inconsciente fantasiando com ele? Afinal, eu já tinha fetichizado com vários parceiros sexuais chamando eles de “pai”.

- Mas deixa que eu me entendo com a Dani depois! Não vai brigar com ela, Diego... O culpado sou eu. Sempre falei que não queria ter filhos e ela deve ter levado a sério. Aí a gente brigou feio quando resolvi ir embora do Brasil... Deu no que deu.

- Eu não te culpo, Alê. Posso te chamar assim?

- Você deve me chamar assim! Até que se sinta confortável pra me chamar de pai...

- Ótimo! Será que dá tempo de você vir pra minha formatura? Vai ser mês que vem...

- Porra, Diego... Mês que vem tá muito em cima. E deixa eu te falar... Eu quase não tenho família aí mais, saca? Não tenho hábito de ir ao Brasil. Mas podemos marcar uma data mais pra frente, o que acha? Quando eu tiver férias.

- Acho justo! Eu não fazia ideia que você morava tão longe, por isso pensei que desse tempo.

- Já transitei por toda a América do Sul. Eu vim pro México bem recente... Quem sabe a gente não repete meu trajeto juntos futuramente, hein?

Fiquei bem empolgado com aquilo tudo!

Minha formatura aconteceu conforme o planejado. E foi incrível. Com o passar dos meses, Alê e eu conversamos por mensagens quase todos os dias. Nos aproximamos muito e ele revelou que nunca tinha casado nem tido outros filhos. Ele passou a me mandar dinheiro e eu mantive nossa relação escondido da minha mãe.

Chegou a data do nosso reencontro, logo após o Dia dos Pais, em agosto de 2017. Meu pai desembarcou em São Paulo e se hospedou num hotel no litoral. Tirei uns dias de folga pra passar com ele. Calhou que justo no dia do nosso encontro fez um solzinho gostoso. E eu jamais vou esquecer da cena em que o vi pessoalmente pela primeira vez: meu pai de corpo mega em forma, peitão peludo, barriga marcada, sunga azul, óculos escuros e boné branco. Veio caminhando em minha direção com um sorrisão lindo na cara. E eu ali, parado na areia, de boca aberta: meu pai marombado era um verdadeiro tesão de homem.

CONTINUA!

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Comentários

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Hummm

.. não vou criar expectativa, tu nem terminou o do padrasto mecânico

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Eu não prometi continuação pro conto Padrasto mecânico...

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Vai ter parte 3 dos peitoes do filho?

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Também não planejei continuação pra esse...

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Ahhhh meu conto favorito da vida. Não creio 💔

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JD,você sempre a nos presentear 🎁 com histórias marcantes, em que sexo e intrigas da vida seguem de mãos dadas. Agradecido... Conte-nos mais...

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Muito obrigado por esse comentário! É muito bom contar com o apoio de quem acompanhou minhas outras histórias aqui!!! Espero entregar uma parte 2 à altura...

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Tô adorando, bem diferente dos contos daqui, tem intrigas, suspense, muito bom mesmo. Tô ansioso pra ver no vai dar , não demora pra postar hein rsrs

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Obrigado pelo elogio!!! Sempre gostei de colocar esses elementos nas minhas histórias... Se quiser conferir, estão disponíveis aqui também!

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Esperando os desdobramentos. De.psu tudo aqui

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Que delícia... muito excitante... deu vontade de me inscrever na academia do Peterson...rsrs fazer hora extra tô dia e tomar leitinho gostoso...

Continua... quero conhecer o que o paizão tem de bom...rsrs

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Já, já você vai conhecer os encantos do Alê rsrsrs. Até eu tô querendo me inscrever na academia do Peterson...

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