O doce aroma de primavera

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 3486 palavras
Data: 08/08/2023 12:44:28

Da janela do meu escritório, segurando uma caneca com café recém coado eu olhava para o horizonte além dos arranha-céus procurando por um tempo perdido no tempo; era primavera e mesmo depois de tantos anos os odores da minha juventude ainda permaneciam impregnados em minha mente e em minha alma; o aroma inebriante do jasmim e das rosas me levavam de volta para minha adolescência e de volta para perto de Mandy; ela foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida naquela época e que eu jamais consegui esquecer; eu era o típico adolescente introvertido, mas que ao mesmo tempo possuía algumas habilidades especiais; eu era muito bom escrevendo e desenhando e isso me colocava em um patamar de isolamento ainda maior; ou seja, quando nem se concebia a expressão “nerd”, eu já o caracterizava plenamente.

Percebendo essas minhas habilidades e querendo me ajudar a sair do meu mundo particular meu pai me inscreveu em uma escola de música onde aprendi a tocar guitarra; e olha que eu me descobri dedilhando aquele instrumento sonoro que dava asas às minhas aspirações; de tanto ver meu potencial mal aproveitado, o professor me juntou a um grupo composto por baterista, baixista e tecladista (todos tão estranhos quanto eu!), e logo estávamos produzindo harmonia perfeita para os ouvidos; tocávamos Rocky de todos os estilos e modéstia a parte arrasávamos geral!

Tudo ia bem até que nosso professor veio com um problema e uma proposta. “Vocês não tem um Crooner! Esse grupo precisa de uma voz!”, disse ele em alto e bom tom nos deixando perplexos com a ideia de que precisávamos de uma voz. E foi assim que conheci Mandy trazida pelas mãos do nosso professor para ser a voz do grupo. E logo na primeira música Mandy encantou a todos nós, ao mesmo tempo em que me arrebatou de maneira fulminante. Assim nos tornamos o grupo “Storms”, e passamos a tocar em festinhas e também em alguns bares noturnos o que nos fez ficar conhecidos com alguma notoriedade.

Do dia para a noite eu me tornei o segundo adolescente mais prestigiado da escola, já que o primeiro lugar ficara com Mandy; nossos encontros ganharam certa regularidade e um dia eu lhe trouxe um desenho de seu rosto esboçado a lápis; ao vê-lo ela ficou radiante e passou seu braço ao redor do meu pescoço puxando meu rosto até o seu para que pudesse me beijar; foi um beijo tipo selinho mas que causou um enorme impacto em mim. “Será que você faria um desenho mais colorido? Com flores, por exemplo!”, ela perguntou ainda enlaçada a mim; respondi que faria algo muito especial para ela e alguns dias depois lhe trouxe o desenho onde usei flores variadas para inserir seu rosto entre elas; Mandy não coube em si de tanta alegria pelo presente e disse que pretendia emoldurá-lo para pendurar em seu quarto.

Naquela época eu não fazia ideia de que proximidade pudesse significar intimidade, mas Mandy incumbiu-se de mostrar que isso era sim possível; passamos a estudar juntos e sempre que possível desfrutávamos de momentos de uma intimidade sincera e inocente e nesse clima ouvimos juntos pela primeira a música “Mandy”, na voz de Barry Manilow; foi algo envolvido em pura magia; havíamos nos encontrado na escola de música no fim daquela tarde sem mais ninguém presente e ao som daquela música nos beijamos cheios do ardor adolescente que faz nossos hormônios entrarem em ebulição e nos levando a realizar atos deliciosamente impensados.

Mandy era uma loirinha linda de pele alva, rosto delicado com lábios finos e olhos verdes dotada de um corpo fora do padrão para a época, mas que sempre deixava os rapazes muito excitados embora não tivessem coragem de confessar; naquela tarde ela estava usando uma blusa de malha fina com alças e uma bermuda jeans bem justa que realçava certos detalhes anatômicos de sua silhueta graciosa aos meus olhos; os beijos sucediam-se inconsequentes e desvairados assim como mãos apalpavam e apertavam mutuamente numa exploração que ganhava contornos luxuriosos e muito estimulantes. “Eu não sei onde isso vai dar …, mas …, saiba que é muito especial para mim …, então, por favor, seja carinhoso!”, sussurrou ela em meu ouvido com tom de doce súplica.

-Impossível não se carinhoso com alguém como você! – eu respondi segurando seu queixo e sorrindo amavelmente antes de nos beijarmos mais uma vez.

Seguindo instintos, eu ajudei Mandy a tirar a blusa revelando seus seios redondinhos e levemente empinados com os mamilos intumescidos parecendo implorarem para que fossem saboreados; segurei as mamas em minhas mãos apertando-as com suavidade ouvindo os doces gemidinhos de Mandy antes de alternar aquelas frutinhas deliciosas em minha boca, lambendo e sugando com carinho desmedido; Mandy contorcia-se acariciando meus cabelos e balbuciando palavras amorosas; embora soubéssemos dos riscos a que nos submetíamos naquele ambiente, o clamor do desejo que gritava dentro de nós era muito maior que tudo e continuamos a nos explorar mutuamente.

Em dado momento, Mandy se desvencilhou de mim ficando de pé para livrar-se da bermuda e da finíssima lingerie que usava exibindo sua nudez icônica para meu olhar aparvalhado; com gestos delicados ela me ajudou a levantar e tirar minha camiseta beijando meus mamilos provocando incontáveis arrepios; com a mesma naturalidade ela também me fez tirar a calça e a cueca deixando a mostra meu membro enrijecido apontado para frente; Mandy me abraçou e esfregou seu ventre na minha vara permitindo que eu sentisse a copiosa umidade que vertia de sua vulva. Estávamos envoltos em um clima de luxuriosa docilidade e teríamos seguido em frente não fossem ruídos vindos da porta principal indicando que mais alguém havia chegado.

Imersos em pânico descontrolado nos vestimos com gestos atabalhoados e procuramos parecer naturais quando o resto da banda chegou acompanhado de nosso professor. Anoitecia quando terminamos nosso ensaio e todos se despediram nos deixando para trás; Mandy pediu que eu a levasse em sua casa; prolongamos o caminho indo através da praça e ladeando o parque que dava para o lago aproveitando aquela noite primaveril entre beijos e abraços; não demorou para que percebêssemos haver uma única certeza: aquela era a nossa noite. Todavia, não tínhamos para onde ir e sequer pensávamos em um lugar que nos permitisse ficar sozinhos desfrutando de nosso desejo; pouco antes de chegarmos à casa de Mandy ela parou e ficou diante de mim com um olhar resoluto.

-Você aceitaria vir até a minha casa amanhã a tarde? – perguntou ela com tom enfático – Meus pais estarão fora …

-Sim! Eu aceito! – interrompi com tom exasperado e incontido.

Não fomos capazes de conter uma risada solta com nosso entusiasmo pelo encontro e nos despedimos com muitos beijos. Fui para casa tomado de regozijo e não fui capaz de pregar os olhos a noite inteira, rolando na cama e sonhando com Mandy; de manhã me levantei, tomei um banho e fui para a escola onde me encontrei com Mandy e não nos desgrudamos mais ao longo das aulas; almoçamos no refeitório da escola e na saída fomos para o conservatório onde nossos amigos já nos esperavam; foi um ensaio muito produtivo e alegre até Mandy olhar para mim dando uma piscadela indicando que era o momento de sairmos sem que os demais percebessem. Nos desdobramos o suficiente para que fugíssemos sem que notassem; Mandy me levou para sua casa e assim que entramos ela insistiu que fossemos para o seu quarto, não me permitindo contra-argumentar.

Assim que entramos no aposento eu vi meu desenho emoldurado sobre sua cama; ela sorriu encabulada e afastou-se um pouco de mim para que pudesse se despir; Mandy usava um vestido florido e ao tirá-lo mostrou-se em sua exuberante nudez diante de meus olhos estupefatos; lentamente ela se aproximou e me abraçou colando seus lábios aos meus selando uma sucessão de beijos tórridos e repletos de eloquência; não contive o ímpeto de apalpar seu corpo nu acariciando e explorando cada detalhe, em especial sua pele levemente morna e macia; coube a ela a iniciativa de me despir já que eu ainda estava sob efeito de sua sensualidade doce e sapeca ao mesmo tempo. Ela se deitou sobre sua cama abrindo os braços enquanto me chamava carinhosamente; eu a cobri com meu corpo e tornamos a nos beijar sem parar.

Embora minha experiência sexual não fosse algo de que me orgulhasse, deixei que o instinto me conduzisse iniciando por saborear seus mamilos mais uma vez enquanto sustentava suas mamas em minhas mãos; cada lambida e cada sugada fazia Mandy explodir em incontáveis gemidos acariciando meus cabelos e balbuciando palavras estimulantes; serpenteei pelo seu corpo até seu ventre rechonchudo, usando minhas mãos com gentileza para que ela abrisse suas pernas permitindo que eu mergulhasse o rosto entre elas encontrando sua gruta quente e úmida; explorei-a com a língua e também com a boca o que resultou no primeiro gozo de Mandy que soltou um gritinho contido tornando a acariciar meus cabelos estimulando-me a prosseguir.

Fiquei exultante ao conseguir que Mandy experimentasse uma incontável sucessão de orgasmos que a faziam se contorcer descontroladamente ora gemendo, ora gritando, ora suspirando, pois assim como era algo novo para ela, para mim também! Houve um momento em que ela suplicou por uma retribuição e assim que aquiesci com seu pedido ela me fez deitar sobre a cama aninhando-se entre minhas pernas e abocanhando meu membro sugando-a com desmedida avidez; e quando dei por mim, Mandy estava em cima mim sentada sobre minha vara esfregando sua vulva chorosa sobre ela; a penetração deu-se de maneira tão natural que quando o encaixe aconteceu ambos nos quedamos entre gemidos e suspiros. Tomada por arroubo de êxtase, Mandy começou a subir e descer sobre mim permitindo que eu desfrutasse da sensação de ser possuído por ela.

Eu a mantinha segura pela sua cintura apenas para desfrutar ainda mais de seus movimentos sobre mim e também porque me deleitava com seus gemidinhos cada vez que seu corpo era tomado por um novo orgasmo que a deixava fora de si; Mandy intensificou seus movimentos enquanto gotas de suor escorriam pelo seu corpo e sua respiração tornava-se ainda mais arfante experimentando gozos ininterruptos ao mesmo tempo em que meu corpo dava os primeiros sinais de que meu clímax se aproximava a pleno galope; infelizmente, não tive sequer tempo de avisá-la já que uma forte contração muscular acompanhada de espasmos minaram minha resistência eclodindo em um gozo abundante que inundou o interior de minha adorada Mandy, cuja reação foi soltar um prolongado gemido enquanto sentia os jatos de esperma quente e espesso preenchendo-a; exaurida e ofegante Mandy debruçou-se sobre mim com sua boca a procura da minha.

Passava um pouco das cinco da tarde quando achamos por bem nos separarmos a fim de evitar contratempos com seus pais; ela me levou até o portão e nos beijamos mais algumas vezes antes que eu pudesse partir; nos dias que se seguiram eu e Mandy sempre procurávamos uma oportunidade para ficarmos juntinhos trocando beijos e carícias comigo desejando que aqueles encontros jamais tivessem fim …, todavia, quis o destino que nos separássemos por questões alheias a nossa vontade; tudo foi muito rápido e inesperado com a mãe dela adoecendo com tal gravidade que em poucos dias veio a falecer; eu não contive a ímpeto de ficar ao lado dela consolando-a o quanto fosse possível embora ela também precisava apoiar seu pai para quem o mundo havia se esfacelado diante de sua impotência.

E assim Mandy partiu em um dia frio e chuvoso, sendo esse nosso último encontro abraçados diante de sua casa a espera de seu pai que precisava finalizar alguns assuntos; eu confesso que não tive coragem de pedir para que ela ficasse ao meu lado, pois certamente estaria lhe impondo uma escolha impossível e cheia de amargura; nos separamos e eu disse a ela que não podia vê-la partir então fui embora sem olhar para trás …, hoje vejo que restou mágoa e frustração por não ter insistido para que ela ficasse comigo; o que veio depois foi destituído de emoção; fui para a universidade onde me formei em Direito deixando para trás minha guitarra, a banda, os amigos e a cidade que só me trazia lembranças tristes. Nunca mais houve uma primavera colorida para mim …

O vozerio de meus sócios irrompendo pelo escritório com minha secretaria atrás deles segurando seu tablet me arrancou daquele momento de nostalgia melancólica atirando-me de volta à minha realidade, algumas vezes vazia, mas sempre solitária.

Algumas noites depois com o inverno dando adeus e a primavera anunciando sua chegada sempre triunfal eu estava voltando para meu apartamento quando no aplicativo do Spotfy, surgiram os primeiros acordes da música “Mandy”; ao ouvi-la me senti num retorno ao passado que apenas me inundava de profunda melancolia e tive ímpetos de desligar o aplicativo; parei em um posto de abastecimento e fui até a loja de conveniência para pegar um café e ao entrar percebi a mesma música soando no ambiente, enquanto ouvi uma voz feminina chamar pelo meu nome.

Ao me voltar em direção ao caixa tomei um susto de tal magnitude que chegou a turvar momentaneamente minha visão; atrás do balcão estavam duas mulheres e uma delas era Mandy! Imediatamente, ela deu a volta e correu em minha direção permitindo que nos abraçássemos com enorme ardor; nos quedamos envolvidos por um clima de pura felicidade até ela olhar para mim pedindo por um beijo; nos beijamos longamente alheios a tudo ao nosso redor apenas saciando o desejo reprimido há muito tempo. Não houve tempo para palavras, exceto eu a persuadindo a vir comigo para meu apartamento; ela me fitou com uma expressão hesitante e a seguir voltou seu olhar para a parceira que acenou com a cabeça enquanto sorria.

O que se sucedeu a seguir foi um frenesi envolto e uma paixão luxuriosa; quase rasgamos nossas roupas assim que fomos para meu quarto e Mandy empurrou-me sobre a cama colocando-se sobre mim em posição invertida oferecendo teu cálice quente e úmido ansiando por ser saboreado ao mesmo tempo em que ela tomava meu membro em sua boca sugando-o com desmedida voracidade; foi um desfrute oral tolhido por indescritível insaciedade que nos envolvia de uma forma que não queríamos mais cessá-lo; dotado da experiência de que era privado na adolescência me dediquei a lamber o clítoris chegando a prendê-lo entre os lábios dando pequenos apertões que provocavam gemidos abafados em Mandy ao mesmo tempo em que seu gozo vertia em minha boca.

Ansioso por tê-la por inteiro para mim fiz com que nos desvencilhássemos pondo-a deitada sobre a cama e cobrindo-a com meu corpo; mais uma vez após tanto tempo, nossos corpos usufruíam da mesma cumplicidade de outrora de tal maneira que a penetração aconteceu como o encaixe perfeito de dois seres que se desejam profundamente; dei início a uma sequência de movimentos pélvicos preenchendo e esvaziando aquela gruta quente, úmida e apertadinha que me causava tal grau de excitação que me impelia a exercer tais movimentos com veemência crescente; Mandy contorcia-se debaixo de mim experimentando uma nova onda orgásmica que sacudia seu corpo enquanto nossas bocas reencontravam-se para mais beijos.

Sem perder o ritmo de meu assédio, não deixei de lado a oportunidade de saborear aqueles mamilos durinhos alternando-os em minha boca entre um beijo e outro, impactando ainda mais a experiência sensorial de Mandy que já não possuía controle algum sobre seu corpo balbuciando palavras desconexas e implorando para que eu não interrompesse os movimentos propiciando delirantes ondas de prazer que se sucediam uma após a outra num torvelinho alucinante e indômito que de tão voraz beirava o desfalecimento. Nossa cópula avançou sem que houvesse sinais de arrefecimento tanto dela quanto de mim que me surpreendia com um desempenho tão viril.

O suor prorrompia por todos os nossos poros e eu ainda não conseguia diminuir a veemência de meus movimentos ansiando saciar todo o desejo reprimido ao longo dos anos de ausência de Mandy em minha vida; do mesmo modo seu olhar indicava que o sentimento era recíproco e por vezes ela me segurava ora pela cintura, ora pelos ombros tentando impedir que eu recuasse o que sequer passava por minha mente naquele momento; fodíamos como se não houvesse um amanhã e caso ele existisse serviria apenas para prolongar nosso idílio. Todavia, quis o destino aliado à minha fisiologia pôr fim ao nosso deleite com espasmos anunciando a aproximação inexorável do meu gozo que me levou a alertar Mandy que simplesmente sorriu com docilidade. "Ahnnn! Goza, meu amor! Goza dentro da tua mulher!", murmurou ela com voz embargada mirando meu rosto com uma expressão de ansiedade e expectativa.

Enfiando meu membro o mais fundo possível em Mandy explodi em um orgasmo abundante cujo esguicho operava-se em golfadas repletas de vigor enquanto ambos desfrutávamos daquele momento único que ainda parecia fruto de uma ilusão coletiva; ofegante desabei ao lado de Mandy, mas não perdi a oportunidade de beijá-la mais vezes; descansamos por algum tempo buscando recuperar a energia deliciosamente perdida. "Não posso, meu amor! Preciso que você me deixe onde nos encontramos ..., mas amanhã a noite eu te espero!", foi a resposta dela quando lhe pedi para passar a noite comigo. Muito a contragosto atendi ao seu pedido percebendo que ela estava resoluta em suas palavras.

Foi um dia de trabalho absolutamente improdutivo, com minha secretaria percebendo meu distanciamento e afobação; assim que terminei meus afazeres, peguei o carro e rumei para encontrar-me com Mandy que já me esperava. "Você notou que é noite de primavera? Como foi em nossa primeira vez?", perguntou ela assim que entrou no carro abrindo um lindo sorriso; respondi que jamais me esquecera daquela primeira vez e que sonhava com ela todos os dias de minha vida; ela enlaçou meu pescoço com seu braço procurando por minha boca sedenta por um beijo; entramos no elevador já nos agarrando como dois adolescentes insanos com Mandy apertando minha virilha para sentir o volume rijo que pulsava em seu interior.

Mais uma vez, na cama nos entregamos a um suculento meia nove com direito de Mandy ficar por cima deixando que eu pudesse saborear sua gruta ao mesmo tempo em que usava os dedos para explorar seu selo anal; ao sentir-se recebendo dedadas ela resmungou e gemeu, porém não se recusou a receber minha provocação; repentinamente, ela saltou sobre mim girando seu corpo passando a esfregar sua vulva no meu membro até conseguir recebê-lo mais uma vez em seu interior. Mandy começou a me cavalgar jogando a cabeça para trás enquanto gemia e suspirava deliciando-se com os orgasmos que varriam seu corpo; eu segurei seus peitos com minhas mãos apertando-os num gesto de posse que a deixou tomada por enorme comoção.

"Você quer meu selinho? Se quiser saiba que ele sempre te pertenceu!", disse ela com tom sapeca; assim que respondi afirmativamente, Mandy saiu de cima de mim, pondo-se de quatro sobre a cama e cuidando de separar suas nádegas com as próprias mãos exibindo o rego e também seu selinho corrugado; me coloquei atrás dela e providenciei lamber toda a região até deixá-la bem lambuzada; tomei posição de embate e depois de pincelar a região com a glande comecei a estocar com determinação até obter êxito em romper a resistência inicial; Mandy soltou um grunhido estridente seguido de um longo gemido murmurando em súplica para que eu seguisse em frente. Não tardou para que eu estivesse açoitando com movimentos febris e veementes me surpreendendo ao descobrir Mandy obtendo um gozo anal que quase a levou ao desfalecimento. Eu apertava suas nádegas apenas para me certificar que tudo aquilo não era fruto de minha imaginação e quando meu gozo se avizinhou eu não hesitei em intensificar ainda mais as estocadas até culminar e, um primeiro esguicho profuso seguido de outros que inundaram as entranhas de Mandy.

Mais uma vez, enquanto descansávamos pedi que ela passasse a noite comigo, recebendo a mesma resposta de antes; não consegui esconder minha irresignação por sua negativa e quando a deixei no mesmo lugar em que a encontrara não resisti ao ímpeto de segui-la a pé; Mandy caminhou por uns vinte minutos até chegar em uma rua arborizada aproximando-se de uma pequena casa térrea onde um cadeirante parecia aguardá-la; ela se inclinou sobre a cadeira beijando o sujeito na boca; eu não sabia distinguir os pensamentos que invadiram minha mente naquele momento, mas mesmo assim, não quis afrontá-la surgindo sem aviso. Nos encontramos mais algumas vezes, mas eu sentia necessidade de dizer a ela o que havia visto na noite em que a seguira sem coragem para fazê-lo. E foi assim que um dia acabei revelando o segredo. "Sim, ele é meu marido, mas nós nunca tivemos relações! Não sei se você aceitaria ser o outro em minha vida!", desabafou ela com olhar tristonho; segurei seu queixo e lhe respondi que seria o que ela quisesse desde que jamais tornasse a perdê-la; Mandy sorriu e nós nos beijamos como se fosse nossa primeira vez.

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Comentários

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putzz que história legal, um pouco triste mas muito excitante.

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Ler um texto seu é sempre garantia de boa literatura, escrita de qualidade. Fiz uma viagem no tempo lendo esse texto na madrugada. Ouvi a música tocando em minha mente, viajei ao passado, ou seja, vivi um turbilhão de emoções. Espero que mais pessoas vivam o prazer de ler um texto seu. Abraços!

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Meu querido amigo, de início peço perdão pela demora em responder teu comentário que muito me estimula. Obrigado de coração

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