ENTRE O AMOR E A PAIXÃO! - PARTE 3 - FERIDAS PROFUNDAS

Um conto erótico de Nanda do Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 2320 palavras
Data: 06/08/2023 11:36:58
Última revisão: 07/08/2023 14:23:32

Tomei um café preto com um pãozinho retorcido que eu não sabia o nome. Insisti várias vezes e das mais variadas formas contatar o Mark, mas eu continuava não sendo atendida. Decidi ligar para os meus sogros para pedir que tentassem intermediar um contato. A notícia que recebi foi pior do que eu imaginava:

- Ele passou aqui faz um tempinho, Fernanda. Pegou as meninas e já foi embora. Disse que tinha um compromisso e que elas precisavam ir para a escola.

PARTE 3 - FERIDAS PROFUNDAS

- Ah…

- E a cara dele estava horrível... Vocês brigaram outra vez?

- Mais ou menos isso.

- Olha, eu não deveria dizer, mas… - Meu sogro se calou, comentando algo com alguém, provavelmente minha sogra e continuou: - Ele pediu para a gente não se meter e não atender você. Falou que, dessa vez, não tem volta…

- Eu… Eu… Gente, eu só preciso conversar com ele. Ele não pode me negar isso!

- Vem para cá. Eu ligo e chamo ele aqui e vocês dois conversam na nossa frente. Eu vou tentar ajudar vocês a consertarem sei lá o quê.

- Eu… Eu… - Calei-me porque não havia a menor possibilidade daquilo acontecer, mas agradeci a gentileza: - Obrigada. Vou voltar hoje e ligo para vocês mais tarde.

Rick me encarava sem esboçar reação alguma. Expliquei o que havia acabado de conversar com meus sogros e, naturalmente, ele entendeu que não daria para conversarmos lá. Pedi que me levasse para o hotel e eu pegaria um ônibus de volta, mas ele se dispôs em me levar. Eu estava nervosa demais e aceitei. Depois de uma viagem que parecia não ter mais fim, chegamos em minha cidade e pedi que me levasse diretamente ao escritório do Mark.

Sua secretária ficou assustada ao me ver entrar, ainda mais acompanhada. Acredito que o Mark não tivesse proibido minha entrada, mas certamente já havia comentado algo com ela. Perguntei por ele e ela me disse que estava em sua sala, atendendo um cliente, com quem sairia em seguida para uma audiência. Sentei-me lá e fiquei aguardando pacientemente por intermináveis dez minutos. Quando a porta se abriu, seu semblante denunciava seu estado, que piorou ainda mais ao me ver ali, junto do Rick.

Ele me ignorou! Virou-se para sua secretária, dando algumas instruções e só depois, vendo que não teria como sair sem causar um estrago a sua imagem, falou comigo:

- Estou ocupado e não vou falar com você agora.

- Eu te espero. Fica tranquilo.

Ele não aparentava estar bravo e esse era o meu medo, pois ele, racional, seria difícil de convencer. Ele olhou para o celular, aparentemente fazendo algum cálculo mental e pediu que eu voltasse depois das dezoito horas, assim, poderíamos conversar em paz. Pediu que eu, no horário de costume, fosse até a escola, buscasse nossas filhas e as deixasse com seus pais:

- Eu vou, fica tranquilo. - Disse e depois lhe peguei a mão: - Eu vou te explicar e você vai ver que não há motivo algum para isso.

Ele puxou sua mão e vi em seus olhos que minhas chances de recuperarem meu marido eram poucas, quase nenhuma. Não consegui ver um único resquício daquele amor que nos uniu por tantos anos: agora, só havia ressentimento e indiferença.

Não achei certo levar o Rick até a nossa casa, então, ficamos em uma padaria próxima ao escritório até dar a hora de buscar minhas filhas. Pedi um Uber, porque não poderia ser vista chegando com outro na escola sem causar um burburinho local, isso certamente o Mark não gostaria que acontecesse. Miryane fez festas; Maryeva me olhou contrariada. Certamente, o Mark não havia contado nada, mas ela já imaginava que algo não ia bem. Depois de deixá-las na casa de meus sogros, retornei e fui direto para o escritório. O Rick me alcançou antes de eu entrar, mas, dessa vez, pedi que me esperasse fora dali.

Toquei o interfone e o Mark destravou a porta para mim. Entrei e, querendo abraçá-lo, fui direto para cima dele, mas ele me bloqueou com a mão em meu peito, não deixando que eu me aproximasse. Isso, além de me surpreender, doeu demais porque me senti rejeitada:

- Só vamos conversar porque temos que resolver sobre a guarda das meninas e a divisão de patrimônio. Não temos mais nada um com o outro, Fernanda.

Desmontei na poltrona em frente a sua mesa enquanto o olhava dar a volta para se assentar em sua poltrona de couro preta. Havia um silêncio naquele momento e a primeira coisa que pensei em falar, falei:

- Água?

Ele não se abalou com meu semblante abatido, saindo até o bebedouro e retornando pouco depois com um copo que colocou a minha frente, voltando para sua poltrona. Depois que bebi dois belos goles, olhando para ele, falei:

- Precisava de tudo isso?

- Isso o quê, Fernanda? Aliás, não quero discutir seus motivos, nem mesmo os meus! Ontem, eu tomei uma decisão que visava te proteger, proteger o nosso casamento, a nossa família e você cagou para mim, me desautorizando e ficando com aquele filho da puta! Sem problemas… Não sou seu dono e nunca tive a pretensão de ser. Sua decisão foi contra a minha e a vida é assim, feita de decisões, algumas boas, outras nem tanto, umas péssimas... Na minha opinião, a sua foi da do último tipo, mas como não te prejudicou, só a mim e a nossa família, acredito que não tenha te abalado tanto, não é?

- Mor, eu só queria que você entendesse que eu poderia ter resolvido tudo sozinha. A sua presença lá era importantíssima para me dar força, mas eu queria ter resolvido. Queria que você tivesse orgulho de mim por saber que eu posso…

- Orgulho!? Você desautoriza uma decisão que tomei, vou repetir, para nos proteger, você propõe continuar se encontrando com o cara que disse estar apaixonado por você e vice versa, você decide ficar com ele quando eu te chamei para ficar comigo, e vem me falar em orgulho? Ah, vá se foder, Fernanda!

Ele estava fora de si, mas mesmo assim, sua educação o impedia de falar tudo o que estava sentindo, nem gritar comigo ele conseguiu: até para discutir, ele era educado! Eu não via chances de conseguir convencê-lo ali e decidi usar a ideia do Rick:

- O Rick decidiu se afastar definitivamente de mim! Falou que nunca mais vai se aproximar e queria te contar isso pessoalmente, até mesmo pedir desculpas por todo esse mal entendido. Por isso, ele veio aqui, sabe?

- Tô nem aí pra ele: ele não me deve satisfação alguma! Eu não me casei com ele. Ele é só um filho da puta que bagunçou a cabeça da minha esposa, aliás, ex-esposa. Você é quem me devia respeito e consideração.

Aquelas palavras me atingiram em cheio:

- Parou! Pode parar, Mark. Eu nunca quis me divorciar de você, nem quero!

- Suas vontades não me interessam mais! Conheço a lei e não sou obrigado a continuar casado com você, ainda mais depois do que me fez ontem. Não existe mais nenhuma razão para a gente continuar juntos. Se você achou que conseguiria me convencer a te permitir viver essa sua paixão arrebatadora por aquele lá, errou feio. - Parou e me olhou em silêncio, falando: - Não, aliás, acertou em cheio porque agora você vai poder viver tudo o que quiser ao lado dele.

- Calma, calma, por favor… Você está nervoso e com razão. Talvez eu devesse ter ouvido você, ter feito de outra forma, sei lá, mas a gente pode resolver isso. Ainda dá tempo… - Pedi, quase em pânico por vê-lo tão duro e decidido contra mim: - E existe uma razão muitíssima forte para continuarmos juntos: nossas filhas!

- Não me casei com nossas filhas, mas sim com você! Elas foram frutos de momentos mágicos que vivemos, mas que você fez questão de sepultar ontem.

- Mark, para! Eu tô aqui tentando pedir desculpas. Tô arrependida, me dá uma chance. Eu juro que faço o que você quiser. Juro! - Insisti e beijei meus dois indicadores em cruz.

- Olha, não perca o seu, nem o meu tempo! Arrume um advogado e peça para ele me ligar. Vamos tentar resolver logo isso e de uma forma que não prejudique tanto as meninas, ok?

Eu tentava explicar para ele que não havia necessidade para aquilo, mas quando estava prestes a falar novamente, ele me calou com uma mão levantada e prosseguiu:

- Quando decidimos entrar nessa vida liberal queríamos justamente viver momentos quentes, intensos, não é? - Falou para mim e eu concordei com um meneio de cabeça: - Então… Acho que você deveria viver essa sua paixão por ele, o mais intensamente possível! Divirta-se, passeie, faça tudo o que tiver vontade. Dinheiro ele tem e parece disposto a te proporcionar isso. Ah, e não se preocupe com as meninas: eu cuido delas! Quando quiser visitá-las, venha e será muito bem vinda, eu não vou proibir você de vê-las. Você é a mãe delas e sei que as ama demais.

- Vocês todos! Amo vocês todos.

- Não! Elas, eu até acredito; mas, eu certamente você não ama, não depois do que me fez ontem.

Eu estava brava com tudo e todos, com ele e comigo mesma. Não entendia como ele não conseguia compreender que aquela reação era demasiadamente exagerada e danosa a todos ao nosso redor. Respirei fundo, controlando toda a minha fúria interior e tentando manter um mínimo de dignidade, falei:

- Eu não vou discutir meus sentimentos por você: eu sei o que sinto por você e você também sabe, só não quer admitir porque está machucado! Você pode estar bravo, ofendido, irado, mas sabe que eu te amo. Eu vou para casa e depois a gente vai conversar com calma, pode ser?

- Quer dizer que não vamos conversar sobre a guarda das meninas, nem sobre a divisão das nossas coisas? - Ele me perguntou, seco como uma cepa de madeira ao sol.

- Não! Eu não quero me divorciar de você. Nós vamos respirar fundo, vamos nos acalmar e conversar depois, ok? Por favor!?

Ele não me respondeu, virando-se para seu computador. Eu insisti:

- Você busca as meninas? - Perguntei.

- Pode deixar.

Saí de seu escritório, triste, mas ainda esperançosa, e Rick veio ao meu encontro. Pedi que me deixasse em minha casa e ele o fez. Então expliquei que ele não poderia entrar, porque a tensão havia atingido limites horríveis entre eu e meu marido, deixando nosso casamento por um fio. Além disso, se o Mark o pegasse ou alguém contasse que ele esteve ali, estaria tudo acabado. Ele disse que ficaria num hotel da cidade para me apoiar e que viria correndo se eu ligasse. Entrei em casa, deixando minhas malas na suíte e uns quinze minutos depois, o Mark entrou, sozinho:

- Uai, cadê as meninas!? - Perguntei, estranhando o silêncio.

- Só vim buscar umas roupas, porque estou saindo de casa. Depois, eu vou buscá-las, fica tranquila.

- Sair!? Não! Claro que não…

- Não fico debaixo do mesmo teto que você, Fernanda. Acho que você não entendeu, então vou ser mais claro, ok? Acabou! A-ca-bou. - Insistiu e, pela primeira vez na vida, foi realmente grosso comigo: - Aliás, vou embora nada, vai você! Já está até de malas prontas. Vai ficar com o teu amante que você ganha mais e assim eu não bagunço a vida das minhas filhas.

- Nossas, você quer dizer, né!? Você está me pondo para fora de casa, mor?

- Não sou seu amor e não também, não vou usar de violência, aliás, nunca usei e não vou começar agora. Estou só pedindo que você tenha a decência de sair. Só isso… Agora, se você ficar, eu saio. Sem discussão alguma.

- E para onde eu vou?

- Nanda, digo, Fernanda… Vai para onde você quiser, até para a puta que te pariu, mas saia de perto de mim! - Falou, rangendo os dentes e com os olhos vermelhos que, embora marejados, estavam assim de ódio.

Peguei minhas malas e saí porta afora. Liguei para um Uber e ele me levou para a casa da minha mãe. Naturalmente, ela ficou surpresa, sem entender nada e quis saber o que havia acontecido, mas eu não tinha o que falar, aliás, até tinha, mas resumi tudo em uma única frase: “foi tudo minha culpa, minha!”. O Rick me mandou mensagem por volta das dez da noite, mas preferi ignorar, pois não estava bem para conversar com ninguém, nem mesmo com ele.

No dia seguinte, vesti minha melhor e mais dissimulada cara, e fui trabalhar. Eu estava mal e foi uma péssima ideia! Cometi alguns erros de gestão que causaram alguns prejuízos à empresa, mas eu sabia como revertê-los e não me preocupei. Na quarta, expliquei toda a situação para o Rick e pedi que se afastasse, pelo menos até eu conseguir conversar com calma com o meu marido novamente. Ele negou e disse que alugaria um apartamento para ficar por perto, conseguindo um mobiliado e pronto para o uso. Como imaginado, reverti o prejuízo causado à empresa, mas não sem antes levar uma bela advertência dos diretores superiores.

Passei a semana toda tentando conversar com o Mark em meus intervalos, mas a única coisa que conseguia tirar dele era o pedido para que eu procurasse um advogado. Nesse meio tempo, combinamos de eu buscar as meninas para almoçarem comigo e levá-las à escola. Não estava mais aguentando as cobranças da minha mãe e agora até do meu pai, um grosso e adúltero que só me causou decepção e, sem querer, naquele momento, vi que eu era mais parecida com ele do que eu própria gostaria de ser. Não sei se eu já me via como uma traidora, mas um sentimento de culpa já me assolava

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO, EM PARTE, FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, PELO MENOS PARA NÓS.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Nanda! Vai escrever bem assim lá na china ! Estou com o coração ❤️ apertado, e realmente parece que estou dentro dessa amada trama! Parabéns! ⭐⭐⭐💯

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Pelo oq eu via até agora esse versão da Nandaverso está a todo custo fazer oq o doutor da história principal falou, ela quer ter tanto o Mark como seu amor e ter o ricks para viver sua paixão, e por ela querer lutar pra ter isso vai sofrer e machucar muitas pessoas, ainda mais as quem ela disse amar, agora a dúvida quanto tempo ela vai levar pra entender que não dá para ter os dois, e quem ela vai escolher no final depois de tantas feridas?

Ansioso pelos próximos capítulos, e Nanda vc escreve bem com força, melhor que 99% que aparece aqui, espero que vc possa concluir essa saga.

Só uma questão essa saga vai ser grande ou vc não tem uma noção ainda ?

Forte abraço e sucesso!!!

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Confesso que estou dando uma "lida por cima". Tu escreve incrivelmente bem e torna o enredo muito realista, o que acarreta numa pequena ansiedade kkkkkk

3 estrelas, parabens pela história

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O Mark escreve bem, eu só estou escrevendo e repassando para ele que revisa, muda, melhora o que precisa ser melhorado, mas a ajuda dele tem sido fundamental.

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Se eu não conhecesse essa história e se no primeiro capítulo não fosse avisado que era ficção eu acreditaria que seria real.

Pra mim no meu achismo nesses relacionamentos liberais acho que 90% é fadado ao fracasso, se manter um relacionamento não é fácil manter com mais indivíduos é muito mais complicado. Mesmo a maioria dizendo que sabem diferenciar amor com uma simples atividade sexual no momento que é trocado telefone e vão pra um segundo encontro já tem algo a mais e um terceiro, quarto, quinto aí a imensa maioria acaba em termino.

Pra mim um casal monogâmico que decide tentar um relacionamento aberto ou é muito corajoso ou está muito desesperado pq o casamento está acabando .

Nós humanos temos medo do fim, da morte, da aposentadoria, do relacionamento e geralmente fazemos de tudo pra prolongar o que não devia existir mais.

Parabéns Nanda, está bem real essa história.

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Marcelo vc resumiu em poucas palavras a vida como ela é.

Parabéns pelas palavras,eu me incluo nestes nos humanos .

Tenho medo da morte,aposentadoria e ....

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Olha, eu não posso comentar números. Como administradora só baseio minhas análises em situações concretas. Concordar com você seria "puro achismo" e não ajudaria nada a chegar numa conclusão.

Agora, falando de minha experiência pessoal, já conhecemos diversos casais liberais em nossas saídas, vários mesmo, muitos, e sempre que nos reencontramos, eles continuam juntos. Então, ou sua análise base de um preconceito seu com os relacionamentos liberais ou é fruto de "puro achismo" que, indiretamente, não deixa de ser também um preconceito.

Casais monogâmicos que amadurecem a ideia e decidem partir juntos para esse tipo de relacionamento tem uma chance quase certa de nunca mais se separarem, porque a cumplicidade entre eles atinge um nível tal que quase nada mais justificaria a separação. Pense bem: para que vou me separar para conseguir transar com outro, se posso transar com outro quando eu quiser, bastando ser transparente e honesta?

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Nem sei bem o que comentar.

Sei que é ficção e que isso acontece com mais frequência que gostaria.

Mas é complicado depois de construir uma imagem de um Dr. Marck compreensivo e conciliador, uma Nanda atrapalhada mas inteligente e sempre disposta a ouvir o marido.

De repente tudo é transformado em caos e radicalismo de parte a parte.

Torço para que esse conto ainda retorne para o bom senso dos protagonistas e a reconciliação

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Nessa história, a paciência do Mark, que já vinha no limite, acabou de vez quando ele se sentiu traído por eu insistir em manter o Rick por perto: lembre-se que ele sempre disse que aceitava dividir o meu corpo, mas nunca o meu sentimento. Quando eu o desautorizei, ele se sentiu traído, o que o deixou irado, e o Mark irado é algo que ninguém deveria enfrentar, nunca!

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Lembro sim, já usei esses mesmas palavras com minha esposa numa situação semelhante, logo que ela se permitiu viver aventuras extraconjugais.

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E vai piorar, Jaque!

A próxima parte chegou a me fazer chorar enquanto a escrevia.

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Nanda sua louquinha!! Kkkk já que é uma obra de ficção, (embora saibamos que isso acontece muito na vida real) toque fogo 🔥 no parquinho. Separe, vá viver sua ilusão. Lembre-se, vc tá abrindo mão de sua família, (marido e filhas)tá jogando tudo pro alto, porque se apaixonou por um pau! Ensiste, teima em colocar tudo que foi construído com muita luta e esforço. Um casamento sólido, baseado no amor, cumplicidade e companheirismo, para correr atrás de um cara que aparece do nada e vira a cabeça de uma mulher adulta, experiente. As pessoas falam que não, mas o fato dele ter dinheiro e lhe prometer uma vida de rainha, talvez isso também esteja pesando. Só nos resta acompanhar o desenrolar da trama para saber quando e como sua ficha vai cair. Se vc vai descobrir que o amor que sempre uniu vc e Mark é maior que essa sua vontade de querer a todo custo incluir uma terceira pessoa no seu casamento de vcs. Como se dará? Será que vc vai descobrir que a origem desse dinheiro do Rick é do contrabando e drogas etc... Ou será que com a convivência vc perceberá que essa suposta paixão não passou uma grande ilusão? Como vc fará para reconquistar seu marido? Bora Nanda! Toca fogo 🔥!!

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Espetacular, Nanda! Uma pergunta: As atitudes do Mark, tomadas depois do que aconteceu no restaurante nessa tua versão, foram incluídas por ele, ou são apenas conjecturas tuas, do que ele faria?

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Ideias minhas, baseadas em mais de 15 anos de convivência, mas também fruto de conversas que temos tido para eu poder bolar o texto. Estou escre5, mas ele está colaborando bastante, além de revisar o texto.

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Obrigado por me responder, Nanda! Ainda bem que sabemos que é ficção, pois parece bem real. Vocês são mestres em nos fazer viajar em seus contos, reais ou não! Só elevam o nível do CDC. Abraços

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Aqui eu vejo neguinho falando que o Rick é isso e aquilo, o maior mal caráter do mundo, o cara se apaixonou pela Nanda e tá lutando por ela, o fato dele ter dinheiro é um mero detalhe, é a Nanda que tem que impor limites, da um basta, só que ela termina incentivando o Rick, aqui só tem santo que nunca olhou pra outra mulher, nunca se interessou por outra mulher, nunca cobiçou a gostosa casada do condomínio kkkkk, aí me pergunto, que porra esses santos e fazem em um site erótico? Kkkkkkkkkk

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nao concordo com vc fazendo uma analogia o Rick parece aqueles tanques de guerra que vão passando deixando um rastro de destruição por onde passa só para satisfazer o egoísmo dele , neste caso destruindo uma família , ele tem sim uma grande parcela de culpa

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Vamos imaginar um cenário, digamos que eu conheço sua esposa e iniciamos uma amizade, a acho bonita e atraente, só que ela sempre agiu de forma respeitosa, então da minha parte essa amizade vai continuar sempre nesse campo, agora se ela começar a me da mole aí meu camarada eu não penso duas vezes, passo a rola mesmo, ou tú acha que eu vou ficar nessa, aí meu deus ela é casada, tem família, isso é errado kkkkkkk

Pas#

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Aí é uma questão de histórico... avalie, desde quando o Mark começou a postar aqui nesse site, um história que em tese ele diz ser real. Ele mark sempre foi gentil com todos aqui... foi bombardeado nesse site milhares de vezes (até eu em alguns momentos) e ele nunca perdeu a elegância ou bloqueou algum escritor... quem é o rick? Um coadjuvante... absolutamente normal nos leitores que somos admiradores do trabalho do Mark ver o rick como um vilão... simples dessa forma. Ele lutar pela nanda direito dele? Depende, tenha a decência de esperar o marido tirar o time de campo né? A Nanda também culpada e o peso dessa culpa agora nessa ficção ela começa a carregar... mas a ponto de dizer que o rick é inocente? Não né... ele ir lá na cidade da nanda? Já pensou dar de cara com as filhas dela? O que ele irá dizer? OI QUERIDAS, COMI A MAE DE VOCÊS, ME APAIXONEI POR ELA E AGORA VIM AQUI PARA SEPARAR A FAMILIA DE VOCÊS... simples, só ter compaixão para colocar ele rick na posição de vilão

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Dany, vamos lá, a Nanda é descrita aqui como uma mulher além de bonita cheia de atitude, uma mulher sensual, é normal os homens ao seu redor se sentirem atraídos, ela e o Rick tiveram uma química forte, ambos se apaixonaram e cabia a Nanda por um ponto final nessa relação, e ela assim o fez, ponto, agora tem pessoas que quando se apaixonam lutam pela pessoa desejada, não esperam sentados, e se a pessoa tem um poder aquisitivo ele vai usar esse poder também, é algo normal e na maioria das vezes funciona, lógico que a Nanda não é esse tipo de pessoa que se deixa seduzir pelo dinheiro, é só um exemplo genérico, no mundo real não existe isso da pessoa se apaixonar por uma pessoa casada e ter o bom senso de esperar a pessoa tomar uma atitude de se separar e daí iniciar um relacionamento, somos passionais e levados pelo momento, esse é meu ponto de vista.

Pas#

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Compreendo perfeitamente... mas isso não torna o rick menos vilão kkk. O mocinho da história é o Mark... O rick como a própria Nanda disse na temporada passada em um comentário é só um riquinho que não sabe o que fazer com dinheiro... digo ser normal as pessoas criticarem o rick por isso... aqui o Batman é o Mark... rick nem pra coringa serviu kkk

E no mais sabe me espartano, sempre debatemos e com respeito kkk, não precisa pedir paz não amigo... Sabe que concordo em boa parte bo que tu disse

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Concordo. Quem se apaixona quer ter a chance de transformar esse sentimento em amor.

Talvez, ele só tenha errado por insistir em saciar o sentimento dele, sem se importar com os dos da minha família, em especial de minhas filhas.

Quanto a mim, errei realmente por não ter colocado limites desde o início, mas a paixão talvez tenha me cegado e daí acabei deixando a coisa fluir, muito mais do que deveria.

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Demorei mas apareci... uma das coisas que achei amadurecida por parte da nanda no suposto verdadeiro capítulo, foi ela ter respeitado o Mark e ido embora... em outrora, isso não teria acontecido... se fosse há 3 ou 4 temporadas antes, a Nanda teria agido igualzinho dessa forma que ela está relatando... mesmo doloroso, necessita do de terapia pós o ocorrido e refazendo a relação com o Mark, ela apresentou muita maturidade ao, mesmo contrariada, dizer sim ao marido e ir embora... acredito que talvez aquele momento tenha feito todo sentido na palavra alvorecer... com relação aos desdobramentos da parte supostamente fictícia, teria acontecido exatamente isso... se o rolo fosse lá com o caio, Mark teria perdoado, mas após tantas pisadas de bola da nanda, ele já estava com o copo cheio, não faltava muito para ele ter uma atitude como essa... nanda ia levar uma invertida gigante... E esse rick, sem dúvidas, após o Monteiro do grande escritor lael, foi o mais desprezível personagem desse site...

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Imaginei as reações dele exatamente dessa forma: no limite, literalmente cansado de tanto perdoar meus erros.

Rick ainda mostrará ao que veio e não será uma face legal.

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Teremos uma versão Monteiro nível mais novo? Na expectativa... E obrigado pelo retorno, sempre muito inteligente em suas respostas... digna do elegante e intelectual marido que tem

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Espero ser e continuar sendo, Dany, porque ele é muito especial para mim.

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Interessante que na vida real isso acontece Dany/Joana, veja esse caso nesse canal de estórias reais:

https://youtu.be/qRwGqG-w7tE

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Concordo plenamente contigo que isso acontece... vou ver a história sim amigo... E digo mais, a tendência natural era de fato a Nanda perante o caso chuta o barco e ir com o rick... Seria o normal para tudo o que acontecia por aqui sabe? Eu acho até que foi uma prova de amor dela (a mesma que sempre cobrei em outros capítulos) e que ela de fato deu a ele em ir embora com ele... ainda mais ele com grana... não tô chamando a Nanda de interesseira, mas sejamos coerentes, um fudido jamais teria ido ao Amazonas atrás dela... A grana dele ajudou sim no lance de sedução... como falei, não foi o determinante, tanto que ela preferiu o Mark né? Mas sem a grana no máximo ele iria sonhar em esbarrar de novo com ela num shopping... vestido cara, jantares, oferecer a Nanda advogados para lutar pela guarda das filhas... É aquela história, a faísca era a paixão, mas a grana injeta combustível... agora no formato que a nanda propôs esse conto, inclusive no próximo capítulo, ainda teria um certo perdão... Embora, eu acho que jamais ele perdoaria, não pela Nanda menos ainda pelo rick, mas por todo o acumulado

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Quem nunca pensou como seria a vida se em um momento decisivo tivesse feito uma escolha diferente da que fez? Vira e meche eu me pego imaginando realidades alternativas. A história da Nanda e do Mark seguindo caminhos diferentes é uma ideia fantástica para aqueles que, como eu, seguem as aventuras (ou desventuras), do casal.

Uma questão que merece atenção: a Nanda do universo "normal"é impulsiva, explosiva e muuuuito inteligente, já a Nanda do multiverso é meio burrinha... Aceitar uma carona do Rick é uma coisa, mas levá-lo ao escritório do Mark e ir a uma padaria (A secretária e o atendente da padaria observaram, em uma cidade pequena o babado vai ser de domínio público em alguns dias), é completamente fora de propósito. Nem vou comentar o fato dele ficar na cidade...

Sei lá, já que o multiverso permite tais mudanças, que tal o Mark 2.0 ser cabeludo?

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Não sei se me vejo como "burrinha", eu diria que, nessa história, sou apenas uma mulher cegada pela paixão e depois pelo medo de perder o marido. Tudo isso nos tira boa parte da capacidade de discernimento, não acha?

Mark 2.0 cabeludo!? Acho que não. Nunca gostei de homens com cabelo comprido.

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Foto de perfil de Id@

Está ficando incrível o Nandaverso !!!

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Foto de perfil de Nanda do Mark

A próxima parte é a que mais me doeu até agora, Ida. Vai ser pesada demais.

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Foto de perfil de Id@

Sempre que envolve entes queridos, a dor é maior !!!

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Gostei da ideia Id@, a Nanda poderia trocar de Nanda do Mark para Nandaverso!

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Vixe o bicho pegou de vez, Mark versão revoltado ao extremo e Nanda sem noção 2.0 kkkkkkkkk

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Acho que agora não tem volta mesmo e que eu li também a guarda das meninas será o Mark, essa tua decisão Nanda pós tudo a perder agindo por impulso sem raciocinar antes

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Interessante a narrativa. Da para perceber que, independentemente de ser uma alternativa na linha do multíverso de vcs, mostra o que se passou na mente dos dois quando resolveram o problema do Rick.

A soluçao dada a este fato, prova o q vcs ponderaram separadamente, em suas mentes. Vcs chegaram a uma hipótese de como seria a vida , caso vcs tivessem seguido esta linha imaginaria. E baseado nas perdas e problemas que poderia acontecer, resolveram se acertar.

Mais uma relato perfeito para os casais entenderem a necessidade da parceria, honestidade e empatia que deve guiar um relacionamento.

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Acho que o que nos manteve unidos não foi exatamente a análise dos bônus e ônus, mas sim nosso sentimento, tanto o amor que nos une, como o de proteção que ele exerce sobre mim até quando eu não quero.

Muito das análises, desse "como poderia ter sido", estamos fazendo só agora, conversando e ponderando.

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Esta interessante o rumo que está seguindo, mas é tão estranho ler só o ponto de vista da Nanda, em que descreve esse "outro lado" do Mark. As vezes tenho que tentar esquecer tudo que já viveram e aconteceu pra me acostumar com esse Mark do multiverso, mas já estou começando a me acostumar olhando por um lado de quem foi traído da pior maneira possivel e está muito magoado com a Nanda.

Continue que está muito bom...

3 estrelas

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Mark sempre me disse que concorda em dividir meu corpo com outro, mas nunca o sentimento. Quando eu quis continuar dividindo uma sensação mais que física com o Rick, ele se sentiu traído e o meu marido, quando fica irado, é imprevisível e realmente assustador.

Só estou tentando trazer um pouco desse "lado negro" dele para a história.

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Uau nao sabia que o Dr Mark tinha um Mr Hyde dentro dele. Tenho certeza que vai ser interessante essa nova camada nunca vista. Se bem que tivemos uma espiadinha no episódio do Brunão, mas foi uma situação diferente.

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Exatamente! Lá a imediatidade da situação fez extrapolar o lado físico.

Aqui vamos ver o lado intelectual dele que acho muito mais assustador e imprevisível.

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Entre o amor e a paixão.

Nanda não é que vc quer ?

Se separa e vai viver com sua paixão.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Amigo, é só uma história fictícia. Rick já é passado; Mark é meu presente e futuro.

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Listas em que este conto está presente