Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo. Nove.

Um conto erótico de Fernandinha Loira
Categoria: Heterossexual
Contém 2095 palavras
Data: 04/08/2023 12:33:46

Diário de Fernanda — Segunda, 5 de novembro de 2007

Querido diário,

Passei o feriado de finados na chácara dos Tios Pedro e Valquíria em Itu, SP. Estava precisando descansar, dormir sem preocupar com horários. Ouvir o piá dos passarinhos, respirar ar puro, subir no pé de manga e saborear algumas frutas, não tem coisa melhor. Voltei revigorada, renovada, e pronta para essa minha jornada louca.

Bem, são quase meia-noite, estou bebendo chá de camomila e comendo biscoitos passatempo. Deixe-me resumir e contar sobre um atendimento intrigante dessa noite. Prepare-se querido diário, para embarcar em uma aventura diferente e totalmente controversa.

Conto sobre a experiência no motel com um homem chamado Magno. O programa havia sido marcado na semana passada, mas tirei alguns dias de folga. Marcamos para hoje no começo da tarde. Ele foi me pegar próximo ao Metrô Santa Cruz. SP. Então, veio a surpresa quando entrei no carro importado do cliente.

Magno, um homem de 51 anos, não fazia jus à sua idade, já que sua aparência também era assustadora. Era um homem gordo, peludo com dentes amarelados, barbudo, e extremamente malcheiroso. Suas roupas cheiravam a naftalina. Um verdadeiro desafio para os meus sentidos.

Às meninas sempre falam: “Fê uma hora ou outra vai aparecer alguém feio e malvestido. ” Mesmo assim, decidi-me a dar uma chance a esse encontro peculiar e, sem qualquer expectativa.

No seu automóvel haviam três embalagens da Rufles e latas de cervejas amassadas jogadas no carpete. Magno pediu desculpas pela imundice no carro, ele foi simpático, porém zero higiene.

Viemos conversando durante a viagem. Quando chegamos e entramos no motel, entrei no quarto de motel com ele. Confesso: tive um primeiro instante de hesitação quando o vi mais de perto, mas meu espírito aventureiro e profissionalismo falou mais alto.

Naquele momento, decidi me entregar à surpresa, que poderia me proporcionar. Não acreditava que, tínhamos algo em comum, afinal, qual a possibilidade de dois mundos tão distintos colidirem para uma experiência prazerosa? Conversamos, antes de tudo, tomando champanhe de marca nacional sentados na beira da cama. Ele gosta das bandas gringas. Rage Against the Machine, e Radiohead.

A essa altura minha, intensão já gritava. Convidei Magno para um banho, sem ser ríspida, não queria perder o cliente, pois se via que dentro das suas calças, a situação poderia ser ainda pior. Não ia chupar um pau sujo.

Contudo, Magno aceitou tomar uma chuveirada comigo. Enquanto tirávamos as roupas, ele olhava de um jeito estranho, elogiou a mim pela beleza do corpo. Entretanto, ficou excitado. O corpo do cliente não era dos melhores, suponho que o cliente, não é adepto a depilação, peludo naquela região. Ele tinha tatuagens de caveiras nos dois ombros e panturrilhas. Ele tinha cerca de 1,65 — 1,70 centímetros de altura.

Em suma, andamos para o banheiro. Eu na frente e Magno atrás, tocando nos meus peitinhos, segurando nos meus quadris, dando tapinhas no meu bumbum. Seu mau cheiro vinha das roupas e não do corpo dele.

Nossos corpos se entrelaçavam ao ligar do chuveiro e no decair da água, com muito sacrifício beijei-o. Magno havia chupado bala de morango, porque o seu hálito cheirava a morango, beijei o cara de olhos fechados, tamanho preconceito idiota. Daí ensaboei seu corpo com sabonete neutro/líquido da cabeça aos pés. Ele gostou. Mas, algo inesperado aconteceu em nós: a magia da intimidade começou a nos envolver.

Minha consciência… — “Fernanda minha filha, você virou puta, meu bem, você depende do dinheiro dele, então, trate-o com respeito. ”

Foi assim que tudo mudou. — Magno, apesar de horrível à primeira vista, mostrou-se surpreendentemente habilidoso no oral. Na cama. Ele me chupou deliciosamente bem na pepeca; melhor até mesmo que muitos clientes bonitões. Dei uma chance a ele. Aquela pança imensa virou uma almofada macia onde eu me confortava sem pudor algum. Aquele corpo gordo se misturou com meu corpo e criamos uma fusão peculiar de corpos exóticos.

As paredes do quarto se tornaram plateia onde nossa união ganhou vida. Chupei seu pequeno pênis, olhando para ele, com profissionalismo. E, posso dizer com convicção, que foi incrível. Magno, o homem horroroso e gordo, provou que a aparência não é tudo. Ele calou o meu preconceito, bobo e idiota.

Nossos corpos se entregaram um, ao outro, numa sintonia surpreendente. Quando Magno meteu uma camisinha no pau, eu “cavalguei” por cima, de frente, de costas e de ladinho, proporcionando um prazer que eu jamais imaginaria sentir. Com ele, pulava-rebolando, explorei novas sensações, transformando o inusitado em algo extraordinário.

À medida que o desejo nos consumia, passamos para a posição “Tormenta Deliciosa”. Nesse momento, me colocou de quatro, e fodeu minha pepeca, sua pança me jogava para frente. Tive que agarrar os lençóis para não voar. Ele me dominou completamente. Sua pegada nos meus quadris, ombros e cabelos, eram firmes e decididos, a cada movimento de penetração, um novo gemido, uma fusão de paixão e intensidade. Me entreguei a ele sem interrompê-lo. Nossos corpos se colidiam como uma tempestade, proporcionando prazer em nós e êxtase inigualáveis.

Dá pepeca para meu anelzinho. Nessa experiência maravilhosa. Apesar da minha audácia, nunca imaginei que me depararia com tanto prazer em companhia de alguém tão diferente de mim. Magno, fez-me gozar duas vezes. Os músculos do meu reto, mastigava seu pauzinho. A vida é cheia de surpresas, e acredito que Magno tenha sido a maior delas. Ele me ensinou que não devemos julgar um livro pela capa, quebrando preconceitos impostos pela sociedade e transformando minha tarde em um momento de libertação. Seu suor se misturava com o meu, juntos, caminhamos grudados ao paraíso do prazer.

No final desse inusitado encontro, o cliente pediu para finalizar na boca. Magno, gozou na minha boca, mas não engoli. — Aprendi que vale a pena arriscar e se permitir viver novas experiências, independentemente de como o outro possa parecer.

Ele ficou feliz; comentou que antes de mim, nenhuma outra acompanhante, havia deixado ele fazer àquilo. Foram vinte minutos de sexo. Magno, não conseguiu dar outra. Ele pagou conforme o combinado, adicionando um bônus de cento e cinquenta reais, mais sessenta reais para o táxi. Prometeu que me chamará de novo.

A vida é curta demais para nos prendermos em convenções e julgamentos superficiais. Juro, que nunca mais, terei preconceito com pessoas fora dos padrões de beleza. E, quem sabe, talvez Magno também tenha tido uma tarde além do que esperava, onde encontrou em mim algo além da fachada, fazendo com que deixasse de ser apenas o homem horroroso.

Então, se estou buscando aventuras que desafiem meus próprios limites. Afinal, o amor, o prazer e a satisfação não conhecem estereótipos ou aparências. Estou sempre à espera de corações corajosos o suficiente para desbravar caminhos inusitados.

Finalizo aqui,

Fernanda.

Diário de Fernanda — Sexta, 09 de novembro de 2007

Querido diário,

Hoje foi um dia bem diferente e ousado, para dizer o mínimo. Eu, Fernanda, uma garota de programa de 20 anos, fui chamada para atender um cliente bem peculiar. Esse cliente, que chamarei de Sr. M, baixinho, cabelos brancos, 1,65 de altura, na faixa dos 60 anos. O caralho do velho, tinha um gosto específico: ele só gostava de sexo oral.

O Sr. M, ligou na quinta-feira, quando voltava de um programa no Morumbi. Sem rodeios, ele comentou a situação e perguntou se eu aceitava ou não? E eu, sendo uma profissional dedicada e sempre disposta a me adaptar às preferências dos meus clientes, decidi aceitar o desafio, marcamos para hoje e fim de papo.

Cheguei à casa do Sr. M, no final da tarde, às 17:45. A residência é localizada nos Jardins, SP. Com uma aparência bonita e sensual. Eu estava vestida em uma minissaia rosa, que mostrava minhas pernas torneadas e um decote provocante, não usava calcinha (pedido do cliente). A minha intenção era seduzir e deixar o cliente totalmente à vontade para desfrutar da minha companhia, principalmente da minha boquinha.

Haviam três seguranças armados: negros, altos e fortes. Dois no portão vigiando e um circulando no quintal. Ao entrar na mansão, o Sr. M me recebeu com um sorriso cafajeste e me ofereceu uma taça de vinho. Ele estava de social. Aceitei de bom grado, pois sabia que um brinde poderia ajudar a quebrar o gelo e deixar a atmosfera do encontro ainda mais descontraído.

Ficamos conversando por pouco tempo, eu sentada em seu colo, em um sofá branco de couro lindíssimo enorme, no formato de L. A casa era linda, grande, luxuosa, tinha um piano, da cor marfim no centro da sala.

Sr. M gradualmente se aproximou de mim, colocando os seus dedos enrugados nos meus lábios, nos cabelos, passando na pepeca, nos seios, coxas, no meu corpo todo. Me esfregava nele para excitá-lo, rebolando a bunda no seu pau, gemendo, sussurrando, falando que estava gostoso, mentindo, é claro. Quando do nada…

Sr. M. — “Quantos metros você tem, garota?

Eu. — Um metro e setenta e nove, senhor…

Sr. M. — “Venha comigo, mocinha, me acompanhe. ”

Finalmente, chegou o momento tão aguardado. Subimos cerca de vinte degraus de escada, o quarto ficava no andar superior da casa.

No quarto — Sr. M. — “Vá até a cama, suba, e fique de quatro. ”

Posicionei-me da maneira que o Sr. M; havia pedido. Com toda sua confiança, o velho veio atrás, levantou a minissaia, brincou com os meus brinquedinhos, colocando o nariz no meu ânus, cheirando, provando com linguadas. Ele abria minha bunda e cuspia, dedilhava as minhas zonas erógenas. Posso-lhe garantir, querido diário; foi um dos melhores orais que já recebi na vida!

Quando o Sr. M, parou de me lamber, ele desceu da cama, deu dois passos e sentou em uma poltrona antiga marrom de couro.

Sr. M. — “Venha mocinha não me decepcione. ” — O velho era de poucas palavras. Direto, curto e grosso. Coitado dos funcionários.

Aí — a minha saga oral começou para satisfazer o Sr. M. Com toda a audácia que possuo, ajoelhei-me em frente a ele, desabotoei sua calça lentamente e comecei a acariciar suas pernas de maneira provocante. Enquanto meus lábios percorriam seu corpo, sentia a sua respiração se tornar mais pesada e seus gemidos começarem a ecoar pelo ambiente.

A cada toque, cada carícia, eu procurava explorar todas as suas zonas erógenas para despertar o máximo prazer possível. Ele era muito esquisito. Não esquecerei do seu olhar enquanto mamava no seu pênis. Utilizava técnicas variadas, ora mais suaves, ora mais intensas, conforme as reações que percebia em seu corpo. Suguei seu pênis, como conduzem as atrizes mais depravadas do pornô. Busquei, um desempenho, para surpreendê-lo e levá-lo a um estado de êxtase inigualável.

Enquanto revelava meus talentos orais, notava que o Sr. M se entregava cada vez mais ao momento. Ele acarinhava os meus cabelos. Olhava para mim com ternura. O velho não gostava de punhetas, quando eu esboçava masturbação, ele mandava parar. Foi na base do boquete. Seus gemidos intensificavam-se, sua expressão facial denunciava uma mistura de prazer e suplicava para que eu não parasse. E eu, com meu profissionalismo impecável, continuava a guiá-lo pelas diferentes sensações que podia proporcionar.

Provoca ele, repetia com voz de menininha. — Goza. Goza. Goza. Quero engolir seu leitinho. Sr. M. Goza. Goze. Goza?

Não tenho dúvidas de que realizei com êxito a tarefa de satisfazer o meu cliente. O seu suspiro final, seguido de um gozo fenomenal e um sorriso de plena satisfação, foi o sinal de que meu trabalho estava completo. Ele melou meu rosto de porra, dei mais umas chupadinhas o pênis e parei.

— Sim, eu engoli, bem pouquinho, não tinha como não engolir uma ejaculação daquelas. O gosto era forte, mas não tinha odor. Eu me levantei, segura de mim mesma, e percebi a expressão de gratidão e apreciação nos olhos do Sr. M, relaxado na cadeira de couro. Ele me liberou para tomar uma chuveirada, depois botei a roupa pensando no pagamento. O velho, não decepcionou!

O Sr. M, pagou em dólares, $200,00. Duas verdinhas de cem. Em seguida, o velho mandou eu ir embora. Ok, tchauzinho, rs.

Querido diário: O velho era muito estranho e tinha idade para ser o meu avô. Fico pensando…

— Qual, seria a reação do vovô, ou dos meus tios, se eu, Fernanda, sua neta, sobrinha, conduzisse neles um boquete?

— Ultimamente, estou tão depravada. Cale-se, Fernanda, e vá dormir.

Essa experiência ficará certamente marcada em minha memória. Foi mais um momento em que pude comprovar a minha habilidade de adaptar-me às mais diversas preferências de meus clientes, sendo a profissional completa que sou. Continuarei a desbravar esse mundo audacioso, levando prazer e satisfação há quem me contrata, por onde passo.

Fernanda.

fernandaciqueiralacerda@gmail.com

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Foto de perfil de Fernandinha LoiraFernandinha LoiraContos: 37Seguidores: 60Seguindo: 0Mensagem Olá! Meu nome é Fernanda e estou muito animada em compartilhar um pouco sobre mim com você. Sou uma mulher de 35 anos, apaixonada pela cidade de São Paulo, onde nasci e cresci. Minha jornada de vida tem sido repleta de experiências significativas e aprendizados que me moldaram em quem sou hoje. Sou casada e mãe de uma menina encantadora, que traz muita alegria à minha vida. Minha família é uma parte essencial de mim, e procuro sempre dedicar tempo e amor aos que amo. Fui garota de programa por 3 anos, 8 meses e 18 dias. Sou grata por cada lição que a vida me presenteou e estou pronta para abraçar o que o futuro reserva. Vamos caminhar juntos nessa jornada de autoconhecimento e crescimento!

Comentários

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É como diz o ditado popular " Não julgue um livro pela capa" então assim pode se dizer que essa é a definição do cliente Magno . Obs:A essa altura minha, intensão já gritava. Convidei...( Acho que queria escrever intuição,não é?)

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Te admiro.

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Ouvir isso de uma mulher, fico emocionada, muito obrigada, de verdade. Também agradeço pela leitura. Boa noite.

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Estou adorando seu diário. Sou o seu leitor de Goiânia e acabei de te mandar um email

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Estou arrepiada depois de ler seu diário. Não teria coragem de transar com homens fedidos, nem fazer oral em paus de velho, tem que ter muita coragem.

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Isa, obrigada por ler. Realmente, não era fácil, também tive nojo, muito nojo, mas eu havia feito uma escolha na época. Beijos.

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