Meu Judoca (Capítulo 4)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2643 palavras
Data: 29/08/2023 20:41:23
Assuntos: Amigo, Gay, Judô, segredo, Virgem

Normalmente meus olhos não saem do Iuri durante o treino ainda mais depois do que rolou entre a gente, mas as palavras do Mateus estão martelando tanto na minha cabeça e isso está tirando minha concentração.

— Beto, você veio treinar hoje? — O sensei chama minha atenção.

— Não entendi. — Falei confuso.

— Você está em qualquer lugar, menos no treino hoje. — Fiquei vermelho pois percebi Iuri me olhando com malícia, acredito que ele pense que estou lembrando da nossa transa.

Para piorar minha situação agora estou me sentindo culpado por está pensando no que Mateus disse ao invés de pensar no momento que vivi com o Iuri, devo ser muito idiota, mas é melhor focar no treino e é o que faço, estou me policiando para não olhar para nenhum dos dois, mesmo que a tentação seja gigante, até funciona por um tempo, só que agora é tarde pois estou sobe o olhar de gavião do Téo, meu melhor amigo parece ser capaz de ler minha mente e minha alma.

O segredo é evitar contato visual com ele, se conseguir ele não vai extrair meus segredos com seu super poder de me fazer falar tudo para ele, o treino não rende nada para mim, por mais que tenha conseguido não olhar para o Iuri e para o Mateus meus pensamentos não saiam dos dois, quando acabo de me despedir até estou pensando em ir embora logo, para não cruzar com nenhum dos dois, mas já estou sob a mira do Téo, se simplesmente for embora vou ter que me explicar para ele depois, então contra meus instintos me sento no banco e assisto o treino extra deles.

Quando o treino finalmente acaba, Téo e eu vamos indo para casa, porém Mateus nos chama atenção e pede para esperar, nesse meio tempo Iuri está do meu lado sendo um puta de um gostoso com a calça do kimono e uma camiseta regata.

— Gente só quero lembrar vocês do aniversário da Mel amanhã, nem precisa levar presente, só quero que vocês colem lá, beleza? — Disse Mateus, todo pai coruja sorridente.

— Não vou poder, nos sábados levo minha mãe para a igreja. — Respondeu Iuri, não sabia que ele era evangélico.

— Téo, você vai com o Beto, né? — Pareceu uma súplica do Mateus.

— Cara vou tentar ir. — Ele respondeu.

— Eu vou. — Nao sei porque, mas quis confirmar minha presença, devia ser difícil para o Mateus mudar de academia e não conhecer ninguém, seria uma oportunidade de ficarmos mais amigos.

— Perfeito, levem sunga, porque a piscina vai está liberada. — Me arrependi no momento em que ele disse isso, não sei como reagiria caso Mateus fizesse essa maldade de aparecer apenas de sunga na minha frente.

— Tranquilo. — Respondi.

Nos despedimos e seguimos nosso rumo para casa, Iuri nos acompanhou só até parte do caminho, foi só ficamos sozinhos que Téo veio na ofensiva, quase sai sem seu interrogatório.

— O que aconteceu.

— Nada.

— O que aconteceu?

— Nada! — Enfatizei.

— O que deveria ter acontecido então? — Ele insiste.

— Não está rolando nada Téo.

— Te conheço desde quando Beto?

— Desde o berço Téo. — Respondo sabendo onde ele quer chegar.

— E quantas vezes errei? — Filho da puta.

— Nenhuma, mas… — Ele me interrompi.

— Fala logo.

— Não vai me deixar em paz né?

— Não.

Realmente é impossivel escapar do olhar de julgamento do Téo, quando se trata de mim ele sempre sabe quando faço merda ou quando estou precisando dele, mas dessa vez é bem complicado, meu melhor amigo não é muito bem o cara mais mente aberta do mundo, ele com certeza não levaria numa boa se contasse que fodi com o amigo dele, “Téo sou gay e sentei no Iuri” como posso dizer isso para ele e ainda pior, “ah e sabe o Mateus, pois é quero sentar nele também”.

Calma! Acabei de descobrir que quero sentar no Mateus também, isso é muito errado, ele é bi poderia rolar, mas ele namora e com toda certeza foi meme quando ele falou que me pegaria, ainda nem descobri porque Iuri me quis, fico distante de novo e é fatal pois esqueço que perto do Téo é muito perigoso ter certos devaneios.

— Vai continuar negando com essa cara de idiota apaixonado.

— Tá bom, caralho que chato você, posso ter segredos? — Falo irritado.

— Claro que não, anda desembucha.

— Eu te odeio, sabia. — Tento desviar o assunto.

— Sei sim, agora fala. — O filho da puta é implacável quando quer pegar no meu pé.

— Eu transei ontem. — Vou tentar omitir, é melhor que ser pego na mentira.

— Ah meu garoto, com quem foi?

— Uma mina da escola.

— Mas porque você está no mundo da lua, ela te deu um chá num foi?

— O que?

— Sabia que você só precisava achar a xana certa para perder o medo.

— Téo você é nojento.

— E você é um transão agora, virou homem meu menino.

— Vai se fuder. — Falei ficando chateado, mas não dura, ele me abraça de lado e sorri para mim desmanchando minha marra.

— Mais e ai foi bom, vão transar de novo?

— Não sei, ela é evangélica.

— Uh pervertendo as santas, você é mesmo meu irmão.

— Téo você comeu a esposa do pastor. — Ele era o terror das casadas.

— Ela quem me procurou o que eu poderia fazer?

— Dizer não.

Por hora consegui dar a volta no Téo, mas tenho que ficar esperto daqui para frente que de bobo meu amigo não tem nada, consigo mudar de assunto puxando um sobre uma mina que ele tá pegando, por sorte meu amigo desisti de mim por hora, em casa tomo um banho e caio no sono, estou tão cansado que nem penso muito sobre o que aconteceu, o fade de dormir cedo é que sempre acordo cedo, vejo que tem uma mensagem do Iuri no meu celular, ele me deu boa noite e me mandou uma foto de visualização única, abro e me falta o ar, ele me mandou uma nude, ele está sentado segurando seu pau gostoso, a foto não dá para ver seu rosto, mas sei que é ele pois reconheço seu pau muito bem.

Mando bom dia para ele e agora tenho que ir no banheiro bater uma pensando nele depois dessa nude fico muito “animado”, por ser sábado não tenho aula e nem treino, passo o dia ocioso porque Téo trabalha na loja de um tio dele aos Sábados, as vezes vou com ele, mas ainda estou com medo de dar um vacilo perto dele, então inventei que tinha que estudar, aproveito o tempo livre e peço dinheiro minha mãe para comprar um presente para a Mel, assim que ela ficou sabendo que ia para um aniversário de criança sem levar presente nem reclamou, me liberou o cartão dela e me deu um limite para esse presente.

O shopping não fica longe da minha casa, de ônibus são uns quinze minutinhos só, por ser criança acredito que brinquedo seja a melhor opção então vou numa loja de brinquedos, achei uma boneca linda e no limite que tenho, quando estou saindo da loja esbarro com Iuri.

— Beto?

— Iuri, tudo bem?

— Tudo, ta fazendo o que aqui?

— Vim comprar o presente da Mel e você?

— Vim pagar umas contas da minha mãe, toma um sorvete comigo?

— Claro. — Estava todo feliz perto dele, e com muito tesão de agarra ele ali, mas não posso.

Iuri compra um balde de sorvete e sentamos na praça de alimentação para comermos juntos, cada um com uma colher, ele comprou meu sabor favorito, fico bobo com sua beleza e com seu jeito carinhosos de me tratar, não estamos demonstrando afeto nem nada, mas ele é tão gentil que isso mexe comigo.

— O que rolou entre a gente foi muito bom. — Ele toca no assunto.

— Também achei Iuri.

— Percebi, nem treinou direito ontem. — Ele riu.

— Pois é.

— Aposto que estava pensando se vai rolar de novo né, eu sei que eu estou com esse pensamento agora. — Ele foi direto.

— Não vou dizer não se você me chamar. — Transar com ele iria tirar de vez Mateus da minha cabeça.

— Minha mãe está cuidando da minha vó, não tem ninguém lá em casa agora a tarde.

— Eu topo. — Estava vibrando por dentro.

Chegamos na casa dele e de fato não tinha ninguém, assim que ele tranca a porta atrás de nós, sinto suas mãos me envolvendo e ele me abraça por trás, sinto seu pau duro na minha bunda e sua boca no meu pescoço, estou gemendo de prazer, ele me vira e beija minha boca com vontade, nossas línguas se encontram e um fogo acende dentro de mim, levo minha mão pro pau dele, coloco a mão por dentro da bermuda dele para sentir o calor da sua pica, ele me leva para o quarto, pro caso de alguém chegar não nos surpreender.

No quarto ele tirou a blusa, não me canso de olhar pro tanquinho dele, me ajoelhei na frente dele e tiro sua bermuda deixando ele só de cueca, Iuri tinha um corpo muito bonito, o safado sorri enquanto me ver libertar seu pau de dentro da cueca, agora mais familiarizado com seu pau não me faço de tímido, pego com firmeza e começou a chupar, sinto o gosto salgado do seu pré gozo, o que me deixa mais na vibe, passo a alternar entre manber e chupar, acho que estou fazendo direito porque Iuri está gemendo e segurando meu cabelo.

— Você é muito safado Beto. — Iuri segura meu cabelo e começa a foder minha boca. — Mama na pica do teu macho. — Esse lado safado dele está me deixando pirado.

Faço meu melhor mamando na pica dele, quero deixar ele doido com minha boca e parece que está funcionando, depois de um tempo ele me puxa para ficar de pé e me beija.

— Quero te foder de novo. — Essa frase me deixa maluco.

— Tá esperando o que?

Pronto isso deixo o cara ainda mais safado, ele praticamente arranca minha roupa e me joga em sua cama, vem beijando meu pescoço e vai descendo até meus mamilos, no começo fez um pouco de cócegas, mas com o tempo foi ficando bom pra caralho, tanto meu pau quanto o dele está estalando de duro, ele segue com sua boca no meu corpo até chegar no meu pau, ele abocanha meu pau enquanto enfia dois dedos no meu rabo, doi um pouco, mas estou louco de tesão então nem ligo.

Iuri me deixa na cama enquanto vai ao guarda roupa pegar camisinha e lubrificante, ele me pede pra ficar de quatro em cima da cama e obedeço como sua putinha obediente, quero tanto levar rola do Iuri que ele entra em mim sem dificuldade, vai entrando pouco a pouco o que me arranca gemidos, ele também não consegue controlar e geme de prazer dentro de mim.

— Você é tão apertadinho Beto, puta que pariu é uma delicia te foder.

— Pois me arromba Iuri.

— Quem é teu macho?

— Você é meu macho, me fode gostoso.

— Esse rabo gostoso é só meu! — Ele acerta um tapa na minha bunda tão forte que o som se espalha pelo quarto.

— Só seu, só meu macho esteve dentro de mim.

— É assim que eu gosto, tem que ser putinha só comigo, ta ouvindo. — Outro tapa.

— Sou sua putinha.

Iuri me fode com talento, o cara nasceu para foder um cuzinho gostoso, sua pegada é firme e ele sabe como entrar em mim de um maneira que me faz delirar de prazer, seu pau é muito gostoso, Iuri acelera e quando estou delirando de tanto gemer ele para, gosta de me torturar, não consigo esperar por ele então jogo meu quadril para trás rebolando meu rabo na pica dele, nossa ele fica insano com isso.

— Cavalga na minha pica vem minha putinha.

— Deita ai.

Ele deita e logo subo nele, não quero perder tempo, meu corpo sente o vazio quando sua pica não está dentro de mim, sendo de uma vez agora ele é quem urrar de tanto tesão, subo e desço sem me preocupar com minhas pregas, quero me acabar no pau dele, quero me arrombar dando prazer para ele, coloco minhas mãos no seu peito para ter mais apoio, enquanto as mãos dele estão na minha cintura.

Estou cavalgando no meu macho gostoso e fantasiando que estamos no dojo, ele fica tão gostoso de kimono, fecho meus olhos e imagino que estamos no treino isso me dar ainda mais gás, acelerei meus movimentos, meu pau já espele o gozo de tanto tesão que estou sentindo, sinto algo explodindo dentro de mim e me dou conta de que estou jorrando meu prazer no peito dele, Iuri segura minha cintura com tanta força, soca sua rola lá dentro e começa a gozar também.

— Caralho quando você gozou apertou meu pau de um jeito muito gostoso.

— Você é uma maquina Iuri.

— Quero te foder sempre Beto.

— Se você me comer assim todas as vezes serei só seu.

— Cara que loucura. — Saiu de cima dele e me deito do seu lado.

Nos beijamos e ficamos asism por um tempo até recobrar o folego.

— Pode ir se limpar vou precisar de mais tempo. — Iuri me indicou onde pegar a toalha e onde ficava o banheiro, de baixo do chuveiro fico lembrando de quando estava em cima dele, só que minha mente me trai e a imagem do Mateus em baixo de mim vem a mente, molho o rosto e afasto essas pensamentos quando saio do banho Iuri vai se limpar, estou no quarto dele vendo umas fotos dele na igreja, ele fica lindo de roupa social.

— Tá espionando meu quarto? — Ele acaba de sair do banho só de toalha.

— Você é lindo de terno.

— Tenho que usar na igreja de vez em quando.

— Tem alguma namorada lá que eu deveria saber?

— Não, por que sou gay.

— Serio?

— Sim, mas vivo essa fachada por causa da minha velha, não quero chatear ela.

— E quando você tiver um namorado?

— Nunca vou namorar, não está nos meus planos. — Não sei explicar mais essa frase doeu mais do que quando ele estava socando a rola em mim.

Depois de hoje passou sim pela minha cabeça que seria legar namorar com o Iuri, mas ele só queria sexo mesmo, por hora teria que me conformar com essa relação, pois gosto dele e não quero dar um fim no que estamos construindo e não é como se eu fosse poder sair por ai assumindo ele tambem.

— Onde você está agora. — Ele me pergunta.

— Oi?

— Você se distrai fácil, parece que fica no mundo da lua de vez em quando.

— Tenho isso desde de criança, desculpa.

— Relaxo, achei fofo. — Ele se aproxima e me beija, logo em seguida me guia até a saída pois sua mãe está perto de chegar, e ainda tenho que me arrumar para o aniversário da Mel.

Em casa ligo para o Téo e por sorte ele confirma que irá comigo, porém antes que eu me comova pensando que é por minha causa ele me conta que na real Amanda ficou de apresentar uma prima gostosa dela para ele e como meu amigo não dispensa mulher ele já está no meu apartamento só me esperando.

— Você comprou o presente? Posso dizer que é meu e seu? — Safado folgado.

— Já coloquei seu nome no cartão seu descarado.

— Te amo cara. — Disse me beijando na bochecha.

Téo sempre foi muito carinhoso comigo, tanto que acho estranho ele não ter sido minha primeira paixão platonica, se bem que Iuri está bem longe de ser platonico, ele adora ficar comigo e eu com ele, só não vamos namorar — frase maldita não consigo esquecer — e nem ter nada mais do que sexo e pegação, Téo chama nosso uber e me atrai de volta para a realidade, esses dias estou mais relapso do que nunca, talvez por ter mil coisas na cabeça — mau sabia que ainda iria ficar pior. — que não me davam um minuto de sossego.

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Comentários

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Com certeza, Rafa, essa nova versão está melhor. Eu já gostava muito da anterior, mas você consegue se superar. Maravilha! Abração e um beijo (na tua bochecha).

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Tenho acompanhado suas histórias e estou amando, uma melhor que a outra. Beto tem que desencanar, essa história de namorar , amor, etc aos 17 anos não vira. Aproveitar a juventude e a liberdade pra aproveitar, transar muito com Iuri, Matheus e até com o Téo. Deixa pra se amarrar mais pra frente.

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Será que o Matheus vai fazer o.mesmo.com.iuri fez contigo? Sem relacionamento amoroso, só sexual?

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Tô seguindo e gostando mas ainda em dúvida se gostava mais da versão anterior.

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Aí mano... já estou aqui lendo esse conto maravilhoso, parabéns rafa ... estou esperando ansiosamente novos episódio, por favor não demore tanto

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Aaahhh Rafa fodastico como sempre!! Adoro sua escrita, dá pra dar risada, ter tesão...e esse jeito dos seus protagonistas, meio dramáticos, meio auto depreciativos, muito bom entrar na cabeça deles hahaha

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Verdade KKK eles são tudo isso aí é mais um pouco, não tem como não dar risadas deles.

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