Diabos! - Que Se Foda o Inferno!

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2286 palavras
Data: 03/08/2023 10:57:34

Aquele dia seria cheio de reviravoltas mirabolantes, mas eu sequer desconfiava. Agora era oficial: Eu me tornara o pior capeta do setor de luxúria do inferno.

Ao contrário do que possa parecer esta informação, eu não me tornei o pior por ser mais malvado ou diabólico que os outros demônios. Me tornei o pior por ser o mais ineficiente deles: eu realizara quinhentas missões na terra para Aélis, a diaba chefa da luxúria, mas não conseguira condenar uma alminha penada sequer para engrossar as hordas satânicas!

Despertei naquela sexta-feira treze de agosto preocupado pelo meu fracasso, sem saber quais seriam as consequências.

Seria eu expulso da luxúria e colocado em outro setor menos interessante, como o da avareza? Seria rebaixado, perdendo o status de capeta e passando a ser só mais um condenado na pilha de corpos que se contorciam de sofrimento e agonia? Seria eu proibido de comer mais furicos no pós-vida?

Pior ainda, perderia o direito de ter aquele corpo azul translúcido, invisível aos olhos humanos, para criar patas de bode e chifres horrendos, num corpo vermelho e musculoso, como um capeta tradicional?

Sinceramente, meu futuro era incerto e eu nunca lidei bem com coisas pouco definidas, desde antes de morrer. E isso de não comer mais furicos, sei lá, eu havia me acostumado durante o treinamento de capeta e as missões na terra a foder geral. Eu me sentia viciado na coisa, não sei como aguentaria perder essa regalia…

Mardita merda, o inferno era foda demais!

Foi então quando uma sirene tocou e luzes vermelhas começaram a piscar. Dos auto-falantes, uma voz sinistra vinda dos quintos dos infernos ordenou: “Atenção capetada! Emergência! Isso não é uma simulação! Apresentem-se imediatamente ao seus supervisores!”

Caralho caralhudo, que porra estava acontecendo?

Saí pelos corredores da repartição em disparada, aquilo estava um furdunço só, tinha demônia vestida com o uniforme padrão de morenaça gostosona seminua correndo para todo lado! Quando cheguei na salinha de Aélis, eu estava de pau duro, era inevitável.

Aélis estava agitada como eu nunca a tinha visto. Sim, algo acontecera- e boa coisa não era! Ainda assim, pude notar que ela deu um confere na minha rola azul translúcida grossa e tortinha para a direita, arqueando uma das sobrancelhas espantada com o calibre daquilo. Superado o susto, jogou para mim um pacote com um uniforme do inferno e foi logo dando as ordens.

- Rápido, capeta, veste essa porra aí, não há tempo a perder!

- Mas chefa, o que houve? Por que toda essa correria? É o apocalipse? O fim dos tempos?

- O apocalipse? Não, bobinho, ainda faltam mais de duzentos milhões de dias para essa festa. Veste logo isso!

Fui vestindo o uniforme e fiquei meio sem saber o que pensar: eu já havia usado aquela pele! Era a mesma do dia da minha última prova no treinamento, quando consagrei-me um capeta do setor de luxúria vencendo a luta com uma anja parecida com a rainha dos baixinhos que me aplicou uma chave de buceta!

Essa era uma pele vermelha de homem grande e musculoso, com dois chifrinhos curtos e negros na cabeça e uma piroca rombuda vermelho-escura! Bem, pude notar que houveram pequenas melhorias na roupa, agora minha bunda estava mais volumosa e a piroca pendia quase até meu joelho.

Caralho caralhudo, se eu tivesse que foder alguém com aquilo, a pessoa ficaria traumatizada pelo resto da vida - e da morte também!

- Pronto chefa! Posso saber agora o que está rolando? Qual é a missão?

- É o seguinte, capeta… Nossa, a pemba desse uniforme ficou um arraso, não é? Afe, deixa disso, agora não dá tempo… Ah, mas tá muito tentadora…

- Eh… Chefinha… Acho que agora não é exatamente a melhor hora para chupar pau de capeta… Não era uma emergência?

- Osh Aviosh Espatsh! Morsh Montsh Celeshsh!

- Porra Aélis, não dá para entender nada com você falando e chupando rola ao mesmo tempo!

- Claro, claro, capeta… Diabos! Faz assim, eu me inclino na mesa e você me come por trás só um pouquinho enquanto eu vou explicando!

Mardita merda, era exatamente por isso que eu havia me tornado um péssimo capeta! Ninguém levava nada a sério no inferno e Aélis era uma péssima chefa!

Da última vez que a comi foi quando comemoramos minha formatura e ela ia me explicando as infinitas regras sem sentido do lugar. Resultado: eu não consegui entender regra nenhuma nem decorei nada - e por isso não consegui condenar ninguém nas quinhentas missões que me foram indicadas!

Contudo, eu agora era um demônio - e os capetas não são exatamente os seres mais sensatos da criação, não é?

Vendo a raba linda da Aélis rebolando com a diaba inclinada na mesa e olhando para trás na minha direção com aqueles olhos enormes, amarelos e amendoados,com aquele parzão de chifres dourados e grossos adornando sua cabeça, eu não pude resistir!

Olha gente, eu tenho que admitir, Aélis era a mais tesuda das demônias que jamais existiu, especialista na arte da libidinagem, tendo séculos de rodagem em todo o tipo de putaria que vocês possam imaginar, desde que o mundo era mundo.

Ainda assim, quando eu coloquei a cabeçona vermelha escura daquela anaconda imensa entre os lábios de sua bucetinha, a desproporção de tamanhos era tanto que eu hesitei em meter.

- Vai logo, capeta! Enterra essa merda na minha xereca! Vai filha da puta! Me come! Estamos numa emergência, porra! - Aélis gritou nervosa.

Eu nem pensei mais, dei um passo pra gente e o negócio entrou rasgando tudo pelo caminho, abrindo espaço dentro da bucetinha todo espremido, do jeito que dava. Reparam que eu dei um passo pra frente? Isso mesmo, a anaconda era tão grande que eu tive que andar para começar a meter na diaba chefa.

- Puta que pariu! Esse caralhão tá me rasgando todinha por dentro! Delícia! Mete mais! Eu quero pica!

- Vai diaba, rebola na piroca que ela vai entrar todinha nessa bucetinha apertada! Me conta! Que merda de emergência é essa?

- Ufff! Caralho caralhudo do cacete! Ah… Emergência? Qual era mesmo? Ufff! Cacete cacetudo do caralho!

- A emergência, diaba! O motivo de toda essa agitação! A razão pela qual me chamaram aqui e você me deu esse uniforme pauzudo!

- Ufa!! Mete a picona na xerequinha, capeta! Teve esse avião… Um aviãozinho… Ele caiu, poft! Uma teagédia maneira! Ufa!!! Para aí! Não mete mais não, fica só bombando! Caralhoooo!

- Sim, e esse tal aviãozinho da tragédia? O que tem ele? Onde é que eu entro nessa história!

- Você continua exatamente aí onde está! Entrando e saindo da minha buceta! Bomba! O a-vi-ão-zi-nho ta-va chei-o de gen-te fa-mo-sa que tu con-de-nou ao in-fer-no! Ufa! Ufa! Pronto, falei!

- Peraí, porra? Eu condenei essas pessoas ao inferno? Como assim, demônia? Você jogou todos os meus relatórios no lixo, dizendo que não serviam de nada!

- Aí, minha santa buceta do inferno, essa rola tá boa demais! Eu ta-va só de sa-ca-na-gem! Vo-cê é um ó-ti-mo ca-pe-ta co-me-dor de bu-ce-ta! Condenou mais gente que qualquer outro! É um re-cor-de de au-di-ên-cia na te-vê de Sa-ta-nás!

Mardita merda, por essa eu não esperava!

Durante todo esse tempo, quinhentas missões, Aélis sempre esteve me sacaneando, fazendo sentir-me um inútil, incompetente e incapaz, o pior dos capetas da luxúria, quando na verdade eu era o campeão da sacanagem, o melhor do inferno, havendo condenado um monte de gente famosa às caldeiras de Satanás!

Ah não, era muita filha da putisse, até mesmo para a demônia mais sacana da história do além! Uma raiva cresceu rapidamente de mim, eu estava indignado com Aélis! Porra, custava ter me dito a verdade desde o início?

A raiva se tornou ódio, eu agora compreendia em toda a amplitude do que o inferno era capaz - e também do que eu seria capaz.

Vingança! Uma palavra doce como mel. Eu queria vingança, terrível, dolorosa, suculenta e imediata!

Num piscar de olhos, enquanto Aélis se refestelava com minha pirocona descomunal vermelho intenso entalada na sua bucetinha diabólica azul turquesa, eu sabia exatamente o que fazer para libertar aquilo preso no meu peito!

Ainda posicionado atrás de Aélis, agarrei seus dois chifres e puxei em minha direção, fazendo sua coluna arquear até ela não conseguir mais apoiar-se na mesa do escritório, enquanto eu dava um passo para trás e minha pirocona escapava de sua buceta.

Feito isso, fiquei só esfregando a coisona entre suas nádegas polpudas, indo e vindo em meio ao reguinho da sua bunda. Aélis começou a suspirar e rebolar cadenciado, me provocando.

- Aiiin… Aiiin… Capetão da pegada gostosa! Aiiin… Aiiin… Vai ficar fazendo torturinha, é? Aiiin… Aiiin… Me come gostosinho… Aiiin… Aiiin… Recheia minha bucetinha de novo…

- Vou comer sim, diaba! Mas só se você me contar tudinho… Fala, sua safada, quem está chegando? E o que eu tenho que fazer?

- Tinha um monte de celebridade no avião… Anda, me come! Você vai ter que fazer a recepção das mulheres que condenou… Vai dar aquela espetada infernal nelas, tipo boas vindas… Vai logo, capeta, mete a vara em mim!

Agora estava melhor, ao menos eu sabia o que vinha pela frente: teria que comer um monte de mulher recém-chegada no inferno!

O que se passa na cabeça das celebridades? Juntar um monte de gente para fretar uma avioneta numa sexta-feira treze de agosto? Sério, isso foi burrice demais, mereciam mesmo estar nos quintos dos infernos!

Mas, quanto a Aélis, eu ainda não tinha terminado, minha vingança vinha agora. Afastei a cintura um pouco, o cacetão saiu do reguinho onde estava aninhado e a cabeçona desceu um pouco, ficando com a ponta da lança justo na portinha do furico da diaba enquanto eu segurava a bicha mais forte ainda pelos chifres.

- Hei, capeta! Peraí! Essa monstruosidade está no buraco errado! Aí é o meu cuzinho!

- Eu sei bem que é o seu furico, Aélis! Agora tu vai me pagar pelos dois anos de mentira que ficou me sacaneando!

- Não! No cuzinho não! Isso é muito grande e muito grosso! Você vai acabar me arrebentando todinha!

- Ué, chefa? Tu não era a poderosona? A mais foda de todas? Vai refugar a rola no teu rabão?

- Peraí! Aí! A cabeça tá abrindo meu cuzinho! Não! Desculpa pela sacanagem! Não mete isso aí não! Ai caralhooo!

Deu um trampo danado, Aélis se debatia e tentava fugir desesperadamente, mas ela estava de costas e segura pelos chifres dourados, de forma que não havia como escapar. Eu forcei um pouco mais, dei uns três golpes com a cintura e a anaconda se meteu na raba da demônia. Agora, quanto mais Aélis se debatia, mais a trolha entrava no seu furico.

- Fala diaba! Conta tudo! Quem são as tais mulheres?

- Tá bom! Aí meu cú! Tá bom, eu conto a verdade! Não tem desastre nenhum! Não teve condenação nenhuma! Aí meu cú! Tira isso daí!

- Como assim, não teve desastre nem condenação? Fala diaba, conta a verdade ou vou te rasgar por dentro com essa jeba!

- Aí! Seu capeta escroto! Era tudo armação! Eu só me divertia com você, seu otário! Todas as missões, era tudo mentira!

- Mentira? Como assim mentira? Eu estive lá na terra! Eu fodi um monte de gente em nome do inferno!

- Era mentira, armação, engano! Porra, tira essa merda de dentro de mim! Eu sempre mandava uma demônia de uniforme ao seu encontro! Você só fodia com as demônias de sempre! Eu jurooo!

E essa reviravolta agora? Antes eu era um fracassado, depois era o melhor capeta de todos. Então, resulta que tudo era falso e eu nunca cumpri missão nenhuma? Porra, o inferno era o lugar mais infernal que havia! Fiquei tão puto com tudo aquilo que comecei a bombar a tronca com vontade e ia quase rasgando a bunda de Aélis ao meio.

Seu cuzinho ardia em brasa enquanto minha pica estava pegando fogo, a diaba revirava os olhos e se tremia toda. Quando soltei os chifres e a segurei pela cintura para meter a vara mais fundo ainda, ela já nem esboçava reação, deixando o tronco cair sobre a mesa e levantando um pouco mais a raba para deixar entrar tudo.

Eu senti o pauzão latejando, puxei Aélis segurando-a pelos longos cabelos negros e ela caiu estatelada no chão, meio em transe com a curra que recebera. Eu dei duas punhetadas na cabeça do bichão e o negócio explodiu.

Caralho caralhudo, parecia uma mangueira de incêndio, eu jorrei jatos e mais jatos grossos de porra sobre Aélis, deixei a diaba chefa do setor de luxúria desacordada, imersa numa vasta poça de porra viscosa.

Saí dali decidido e fui até a sala de triagem, onde encontrei as tais diabas disfarçadas de celebridade que Aélis havia confessado serem parte dos ardis a que fui submetido nos últimos dois anos.

Quem as visse podia jurar que eram realmente a Sandry Júnior, a Glory Pirex, a Magrícia Proleta, a Virilhane Karujo, a Angel e a JK. Elas nem desconfiavam, mas eu agora sabia de tudo sobre aquela farsa e me vingaria delas também.

As demônias da luxúria podiam ganhar um Oscar de atuação: haviam me enganado todo esse tempo e agora se fingiam de assustadas, como se realmente fossem um bando de mulheres seminuas recém-chegadas aos domínios de Satanás.

Nem dei trela, cheguei botando marra e mandando-as ficarem alinhadas com as mãos na parede e as pernas afastadas. Fiz o diabo, literalmente. Fodi uma em pé, outra de quatro, outra suspensa no ar e assim, uma a uma, fui derrubando geral até deixar todos os furicos arrombados e abandoná-las desmaiadas numa imensa lagoa de porra.

Foda-se o inferno! Foda-se a luxúria! Eu não sei como faria, mas me livraria daquela merda toda, custasse o que custasse!

FIM DA SEGUNDA TEMPORADA!

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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🤣😂🤣😂 Esse inferno é no Brasil? Pq tanta sacanaiz ao mesmo tempo, só no Brasil mesmo. E para de reclamação que essa série tá bombando Baioux

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Hahaha, tá bom Treinador, não reclamo mais.

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Temporada encerrada com chave de ouro, Bayoux! Olha, esse inferno até que não é ruim, a julgar pela quantidade (e qualidade) de “furicos” degustados pelo nosso herói! 😂😂😂

Muito bom mesmo, meu amigo!

⭐️⭐️⭐️

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Obrigado Buko! E o mais difícil vem agora: muitas reviravoltas mirabolantes e furicos desafiadores pela frente!

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