O filho do Pastor 11

Um conto erótico de R. valentim
Categoria: Gay
Contém 1240 palavras
Data: 05/07/2023 22:18:56
Assuntos: Amigo, Gay, pastor, Virgindade

Meus dias passaram a ser bem atribulados, já havia se passado uma semana e as coisas em casa parecia esta bem estranhas, meu pai e minha madrasta pareciam estar tendo dificuldades para se entender, segunda ela o simples fato da minha mãe permanecer na cidade era um período para o seu casamento, achei um exagero da parte dela, levando em conta que meu pai não tinha mais visto minha mãe, só no dia em que fomos falar com ela.

Na escola Davi e eu nos aproximamos ainda mais, ele era um dos únicos que entendia o que estava passando e me dava ótimos conselhos, por sorte Isaac parecia mais disposta a se aproximar do irmão, porém eles ainda não tinham sentado para conversar só os dois, mas pelo menos respondia quando Davi falava com ele na escola, as coisas pareciam caminhar para que esses dois voltassem a ser amigos o que seria ótimo para mim ter meu ficante e meu cunhado amigos de novo, ficante por que até então não tínhamos conversado sobre nosso status, nem era culpa nossa, minha vida estava tão confusa que não estava com cabeça para pensar nisso, só em ter os beijos e carinhos dele já me bastava por hora.

Estava morrendo de tesão no Isaac, estava cada vez mais difícil não ficar de pau duro só por esta perto dele, só que infelizmente com minha mãe na cidade meu pai estava de olho em mim o tempo todo, provavelmente com medo de que fugisse junto com ela, com o olhar dele vigilante em cima de mim o tempo todo, não tivemos oportunidades para sexo, na escola até chegou a rolar uns pegas mais quentes, até bati uma pra ele, serio amava tocar no pau dele, duro e quentinho na minha mãe, enfim voltando ao raciocinio não tinha como rolar, não sem sermos pegos pelo menos.

Durante a semana Isaac parecia um pouco melhor e menos ansioso o que foi bom já que ele e Davi eram meus únicos pontos de apoio para que não surta se, não sabia quando tempo mais minha mãe iria me esperar para essa conversa, tinha medo dela ir embora e nunca mais ter a chance de falar com ela de novo, ao mesmo tempo que me faltava coragem para falar com ela, de um jeito ou de outro não iria conseguir manter aquilo por muito mais tempo então na sexta feira, avisei ao meu pai que iria vê la depois da escola, Isaac quis dar uma desculpa na igreja para me acompanhar, mas ele tinha trabalhos que meu pai havia lhe pedido, pensei que meu pai poderia estranhar de Isaac não aparecer, então resolvi ir sozinho, mas na saída da escola me faltou coragem, simplesmente travei, não conseguia ir em direção a pousada em que ela estava hospedada, por sorte Davi vinho logo atrás de mim em sua moto e parou para me perguntar o que eu tinha.

— Tenho que ir ver minha mãe. — Foi só o que consegui dizer.

— Sobe eu te levo.

— Não quero te atrapalhar. — Disse me entregando o capacete.

Aceitei a carona e fomos, em frente o local parecia que meu coração iria sair pela boca, achei melhor entrar sozinho, então disse ao Davi que ele já podia ir, falar com ela deveria ser uma coisa minha e não queria ninguém junto para não desviar meu foco, perguntei por ela na recepção, o atendente me disse que eu poderia subir e me informou qual era o quarto, assim que ela abriu a porta um sorriso grande se formou no seu rosto.

— Pensei que já tivesse ido embora. — Falei quase como um sussurro.

— Nunca, não sem antes falar com você.

— Porque voltou?

— Para isso primeiro tenho que te dizer porque fui embora.

Minha mãe então me explicou que sempre amou meu pai, mas que com o tempo ele tinha se tornado um homem ciumento e muito agressivo, embora não lembrasse tão bem dessa época, tinha algumas lembranças deles brigando, minha mãe contou que quando meu tio se aproximou acabou despertando nela uma vontade que ela não sentia a muito tempo, que segundo era era de ser feliz e livre, o que era para ser uma noite só se tornou um namoro escondido, quando meu pai descobriu quase matou meu tio de porrada, quando meu pai foi preso o advogado disse que por ele ser réu primário não passaria muito tempo e até poderia responder em liberdade.

Ele contou que ficou tão apavorada com a possibilidade que foi até a delegacia e contou sobre os abusos que sofria do meu pai, isso foi o que o prejudicou a permanecer na cadeia por mais tempo, quando meu tio recebeu alta chamou minha mão para fugirem juntos, pois ele temia que meu pai tentasse algo contra ela e até que tentasse matá lo de novo.

— Por que me deixou para trás. — Perguntei.

— Não tínhamos nada, Paulo e eu fugimos com a roupa do corpo, mas assim que as coisas melhorassem eu voltaria para te buscar meu filho.

— E levou todos esses anos para as coisas melhorarem? — Estava difícil segurar o choro.

— Meu beber, seu pai sumiu no mundo com você e pelo tempo que estava com sua avó eu sempre mandei dinheiro para ajudar, mas não queria que ela fizesse nada por medo do que seu pai faria, me preparei para lhe buscar, mas seu pai saiu da prisão e sumiu como você, só recentemente foi que sua avó quis me contar onde você estava, eu sei que errei e não consigo me perdoar por isso, mas eu te amo meu filho, vamos embora comigo.

— Posso te perdoar, mãe, mas não posso deixar meu pai assim, ele ficou por mim, pode ter todos os defeitos, mas só vou sair da casa dele quando for para faculdade, não vou abandoná-lo.

Ela chorou com minha resposta, mas acabou aceitando, me perguntou se eu poderia contar mais da minha vida para ela e aceitei, naquele momento me ocorreu que tudo que mais quis foi poder conversar com ela e naquele momento eu tinha essa chance, estranhamente ela foi deixando de ser uma estranha e me senti confortável para contar a ela sobre minha sexualidade, ela não demonstrou repreensão em momento algum, como se o fato de ser gay não fosse problema para ela, isso me trouxe um alívio muito grande nas costa, tanto que não deu para segurar e as lágrimas vinham, não contei sobre o Isaac, achei melhor guardar segredo nisso.

— Quando você vai embora? — Perguntei.

— Ainda tenho mais uns dias, me deixa te conhecer um pouco mais, mesmo que você não vá embora comigo. — Suplicou ela.

— Tá bom, mãe poso almoçar com você hoje? — Achei que seria uma boa ficar um pouco mais.

— Claro meu amor. — Ela pareceu gostar.

Antes de sairmos do quarto pedi para ir no banheiro, queria molhar o rosto, ela foi descendo na frente para me esperar no restaurante da pousada, lavei meu rosto, mas quando fui jogar o papel toalha no cesto vi uma embalagem de camisinha aberta, achei estranho porque ela disse que tinha vindo só.

Comecei a pensar que ou meu tio estava aqui escondido ou minha mãe tinha mais um amante, aquilo começou a girar na minha cabeça, talvez ela não tivesse mudado nada, mas dessa vez ela não ia me enganar, ficaria de olho e a pegaria no flagra provando assim que meu pai estava certo desde o início sobre ela.

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Comentários

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Maravilha de conto. Ter Isaac, David, a possibilidade de mais proximidade com o pai e o novo contato com a mãe, trazem um tiquinho de segurança para Jonas.

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Aposto que ela ficou com o pai dele kkkkk menino finalmente criei uma conta aqui, só pra poder comentar nos seus contos s2. Então, vamos lá: já Li todos seus contos nesse site, e menino, existe um padrão! Nosso protagonista nunca fica com o boy que ele começa gostando na história. Então dessa vez eu estou realmente assustada pq estou gostando muito do Isaac kkkkkk. Mas enfim, tenho fé no que você acha melhor pra história. Ansiosa para o próximo!

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Fico muito feliz que esteja gostando, olha tem umas coisas aí pra acontecer ainda, espero que goste do desenrolar e não esqueça de acompanhar meu novo conto também Amigo di Judô

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