Diabos! - Furor Anal de Fera Fiel

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1865 palavras
Data: 30/07/2023 11:35:31

Depois de infinitas tentativas frustradas de condenar uma pobre alma aos quintos dos infernos, minha carreira de capeta do setor da luxúria estava perigosamente ameaçada.

Eu me esforcei muito, apliquei todos os métodos e técnicas sexuais que aprendera nas diversas fases do treinamento infernal, mas sempre dava uma bola fora, fosse tentando condenar a pessoa errada, contaminando as investigações com alguma prática proibida ou mesmo ignorando as regras do pecado da luxúria - o que era bem fácil, pois as regras do inferno não faziam o menor sentido.

Antes de ir à terra, li com atenção o arquivo do Caso 500, minha última oportunidade de ter sucesso, segundo me alertara Aélis, a demônia chefa do setor e minha supervisora imediata. Mardita merda, o caso 500 era um casal, de novo.

Odeio quando são um casal, a gente nunca sabe qual dos dois merece realmente arder nas chamas eternas, casais são complexos de analisar e é fácil enganar-se com as aparências. Contudo, já que estamos falando de aparências, confesso: vendo as fotos de Lombrigo Caro e Fera Fiel, fiquei com um tesão da porra!

Caralho caralhudo, os dois eram sarados e perfeitos, eu comeria facinho qualquer um deles! Bem, isso era um pouco animador e dava forças para encarar mais essa missão demoníaca. No momento indicado, cheguei à terra usando minha aparência azul translúcida invisível para investigar o que ocorria.

Na mansão do casal, Fera Fiel estava sozinha se masturbando no sofá da sala. Safada, libidinosa, enterrando os dedos na bucetinha depilada, adorei. Daí, o Lombrigo Caro chega do trabalho numa emissora de televisão e eu presencio a conversa entre os dois.

- Então Lombrigo, hoje é sexta, mandei as crianças para a casa da sua mãe e fiz aquela depilação no grau, se prepara que hoje eu vou te usar!

- Aí Ferinha, não sei não, foi uma semana pesada, trabalhei pra cacete lá na emissora, tô meio cansadão.

- Ah, nem vem, Brigão! Já faz sete dias que a gente não trepa! Hoje vai ter ripa na xulipa e pimba na gorduchinha de qualquer jeito!

- Sete dias? Tá abilolada, Ferinha? A gente fez amor na quarta, esqueceu?

- Lombrigo, aquilo de quarta não conta! Foi uma rapidinha de papai mamãe!

- Mas Ferinha, você até gozou, mulher!

- E daí se eu gozei? Foi só uma rapidinha! Não vale!

- Mulher, não estou entendendo. Afinal de contas, o que você quer de mim? Eu tô cansado, porra!

- Eu quero esse pirocão seu esfolando minha bucetinha, quero dar até não aguentar mais, quero no mínimo meia hora de pau dentro, homem! Entendeu agora ou preciso desenhar?

- Porra Ferinha você é a mãe das minhas filhas, não fala assim!

- Eu quero pica! Quero pica! Quero picaaaa!!!!

- Afe, diaba! Tá bem, espera aí que eu vou tomar um banho e ficar cheirosinho para você.

- Banho? Não, pelo amor do todo poderoso, Rodrigo, não toma banho!

- Mas Ferinha, eu tô suado, passei o dia todo falando, cantando e dançando debaixo dos holofotes com o desodorante vencido!

- Eu quero que você me coma assim mesmo, suado, fedido, cheirando a macho gostoso!

- Credo Ferinha, você tem cada coisa… Tá bem, vou abrir um vinhozinho para a gente esquentar.

- Vinhozinho porra nenhuma, Brigão! Se você quer esquentar vem aqui e me agarra, pega na minha bunda, chupa meus peitos, vem homem, me domina, me possua!

- Jura? Assim na seca? Não quer mesmo um vinhozinho?

- Puta que pariu Brigão, esquece essa merda de vinho e vem me comer, seu puto!

- Nossa amor, que fogo é esse? Andou vendo pornô no celular de novo?

- Foda-se o celular! Foda-se o pornô, Brigão! Hoje eu quero rola de verdade, quero tomar no cú até arriar!

- Tá certo, já entendi. Vou apagar as luzes e colocar umas velinhas com essência para a gente e…

- Velinhas? Brigão, você virou baitola? Eu quero trepar de luz acesa para ver esse caralhão me comendo!

- Mas Ferinha, a turma lá da emissora toda usa as velinhas cheirosas, ajuda a dar tesão!

- A é? Então eu vou dar a bunda lá na tevê para ensinar os frouxos dos teus amigos a serem machos!

- Calma Ferinha, você está me ofendendo. Não fala assim dos meus amigos, tá legal?

- Bando de viado chupador de rola! Você também, Brigão! Tudo puto viadinho!

- Ferinha, se você não parar de falar assim eu vou embora!

- Porra de vinhozinho e velinha cheirosa! Eu tô aqui querendo que você apiloe merda no fundo do meu cuzão e você fica com essas frescuras?

- Apiloar merda? Que porra é essa? Cruzes Ferinha, o que aconteceu com “para amar e respeitar até que a morte nos separe?” E a doçura de quando éramos dois namoradinhos? Onde foi parar a mulher com quem eu me casei?

- Brigão, eu tô falando sério. Se você não deixar de babaquice e vier aqui agora me foder e bater estaca nessa buceta até fazer os meus olhos saltarem da cara, eu vou lá para o canal de tevê e vou dar o rabo para o primeiro que quiser me comer!

- Tá bem, amor, mas é melhor você levar umas velinhas aromáticas… O povo lá curte!

Olha, vou confessar uma coisa, apesar de ser um enviado do inferno, fiquei com pena de ver um casalzinho tão lindo naquela desarmonia. Eu tive dois divórcios quando era vivo e parecia que estava assistindo uma reprise reeditada dos meus dias na terra: eu cansado e a mulherada querendo sacanagem.

Por outro lado, não pude deixar de ficar excitado quando a Fera Fiel interrompeu a siririca, subiu a saia e saiu de casa batendo a porta. Pelos meus cálculos, se ela realmente esfolasse a chavasca fora do matrimônio naquela noite, o Lombrigo seria condenado ao inferno por ser corno-manso e ela por ser uma adúltera.

Prato cheio para o capeta aqui, conseguir aquelas duas condenações definitivamente limpariam a minha barra com Aélis!

A iluminação diabólica veio como um raio na minha cabeça e agora eu sabia exatamente o que fazer para ser bem sucedido na missão. Teletransportei-me instantaneamente aos estúdios, buscando um objeto essencial para o meu plano: deveria ser um homem, fosse quem fosse, afinal a Fera Fiel havia dito que ia liberar o roscofe para o primeiro que quisesse comê-la.

O mais irônico de tudo é que eu posso ser um capeta, mas parecia que os céus estavam me ajudando. Mal cheguei no estacionamento, quem eu vejo descendo de sua Porsche Cayenne cinza chumbo último modelo?

Ele, o máximo, o maior galã entre os apresentadores de televisão: o Macio Gracinha! Moreno, alto, bonito, sensual e com uma pica que mais parecia um galho de carvalho: comprida, grossa e dura para cacete - literalmente.

Não perdi tempo e caí dentro, perguntando se a Fera Fiel estava ali procurando alguém e se necessitava de ajuda. A Ferinha perdeu menos tempo ainda: assim que me reconheceu disse que procurava por mim e que necessitava de muita, mas muita ajuda mesmo.

Mal se aproximou e já foi se enganchando no meu pescoço, dizendo que eu me preparasse porque ela iria me usar para meter um par de chifres no marido maior que o das renas do papai Noel.

Caralho caralhudo, essa mulher vinha que vinha, estava pegando fogo. Mal nos beijamos e já me arrastou para dentro do porschão, onde me jogou no banco de trás, arrancou minha calça e já foi dando uma mamada de grau na tronca do Gracinha. Ela chupava um pau com afinco, parecia que iria arrancar aquilo e levar para casa como um troféu.

Eu me senti o cara mais sortudo do mundo, estava ótimo ter aquela morenaça toda trabalhada na academia me engolindo pelo talo, a rola começou a pulsar enquanto as veias já estavam todas saltadas e senti que gozaria em segundos.

Só que a Ferinha também percebeu, daí interrompeu a mamação na piroca, olhou-me com cara de safada e disse: “Calminha, Gracinha! É proibido gozar antes de eu me acabar!”

Daí veio montando por cima de mim, encaixou sua bucetinha lisinha adornada por uma fileirinha sensual de pentelhos bem aparados no cacetão e começou a cavalgar.

Mano do céu, ela deve ter feito equitação quando era criança, sua buceta engolia ritmadamente o meu pau com movimentos calculados enquanto eu agarrava uma de suas nádegas com uma mão e apertava um dos peitões de mamilos pequenos e escuros com a outra.

Foram quinze minutos de cavalgada que mais pareciam uma aula de bike na academia, com diferentes velocidades e intensidades, uma loucura a Ferinha, dava para ser instrutora no setor de luxúria do inferno e derrubaria todos os capetas calouros no treinamento.

Voltei a sentir os impulsos da porra querendo jorrar dentro do cacete, a cada estocada da bucetinha da Ferinha a ânsia de gozar se tornava mais forte, eu já iria me entregar, ia gozar muito, ia alagar a Ferinha por dentro, espalhar meus nadadores em suas entranhas e coroar aquela condenação num banho de porra.

Contudo, a Fera Fiel era tesuda demais e estava virada na giraia, provavelmente pela discussão com o Rodrigo mais cedo, sei lá. Olhou-me diretamente nos olhos e vi ali um brilho maligno que me gelou a espinha.

Com a voz imperativa soando ao ritmo dos golpes da sua buceta no meu cacete, ordenou: “Mer-da Gra-ci-nha não go-za an-tes de mim que eu que-ro dar a bun-da!”

Enquanto eu suava frio tentando segurar a gozada, Ferinha estava transtornada, alucinada, quicando cada vez mais forte na rola como se minha cintura fosse um touro mecânico de Barretos. Daí, parecendo uma ninja sagaz, levantou um pouco mais alto o quadril, só o suficiente para a pica mudar de buraquinho - e veio descendo de uma vez com tudo.

Essa mulher devia ter doutorado em mecânica dos corpos, calculou exatamente o tempo e grau de aceleração, considerando a força e a inclinação exatos para sentar com o furico de um só golpe na piroca.

Foi escroto, a rola entrou rasgando tudo, eu senti na cabeçona o buraquinho quente e apertado da Ferinha sendo arrombado enquanto a mulher estrebuchava sobre mim tremendo-se em espasmos incontroláveis, gritando: “Caralhoooo! Eu tô gozandooo!”

Não deu mais para segurar, explodi ali mesmo dentro do furico da Verinha, sei lá qual era a alimentação do Gracinha, mas jorrei uma quantidade de porra impressionante, a ponto de jogar a mulher para o alto de tanta pressão e ver espirrar do buraco negro tenebroso que se tornara o seu cuzinho um esguicho baboso sobre o banco de couro impecável do porschão.

Quando cheguei no inferno eu pisava leve, não só pela trepada incrível que dei com a Ferinha, mas porque meu relatório não deixava nenhuma margem para dúvidas: Brigão e Ferinha arderiam nas chamas do inferno por toda a eternidade graças a mim!

Encontrei Aélis sentadinha em sua cadeira, com as pernocas cruzadas sobre a mesa e fumando um charuto de macumba, absorta em pensamentos. Ela nem leu o relatório e já foi jogando na lixeira.

Vendo minha estupefação, deu uma gargalhada diabólica e disse: “Seu capeta estupido! Você não percebeu nada? Nadinha mesmo? Aquela não era a Fera Fiel! Fui eu que possuí o corpo da mortal e fodi com você, seu otário! Aliás, parabéns, bela trepada, hein?”

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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"espalhar meus nadadores em suas entranhas e coroar aquela condenação num banho de porra." Como sempre bastante criativo hein Baioux

Acho que Aélis arrasta um transatlântico pelo diabinho incompetente. É permitido a relação entre funcionários? 🤣😂🤣😂🤣

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Treinador, no inferno pode tudo, só não pode se comportar bem, é a regra número 2.358.

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Ainda arrumo essa legislação para minha biblioteca. Seriam consultas diárias 🤣😂🤣

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Disponível na encruzilhada mais perto de vc, hahaha

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Ou essa é a pior saga que eu já escrevi, ou está todo mundo de férias… Ou pode ser às duas coisas juntas, hahaha

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Eu estou me divertindo muito com a série, como sempre bem escrita e essa referência às celebridades sendo bem instigante.

Sobre a baixa receptividade, pode ser que as férias interferiram nas leituras. Mas, além disso, talvez vc tenha arriscado em duas frentes inovadoras, e isso sempre é um risco. São contos baseados em pura ficção (demônios, inferno, poderes…) e também na referência às celebridades. Eu achei muito legal mas nem todos podem ter o mesmo gosto (o que também não acho um problema, se estamos nos divertindo escrevendo).

Outro ponto: a identificação das celebridades por vezes pode não ser fácil para todos. Com um pouco de imaginação e uma busca na internet, identifiquei quase todos. Como não sou muito seguidor de redes sociais, talvez isso explique casos como o da tal Karaianne que até agora não faço ideia de quem seja. 😂😂😂

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Muito bons comentários, Buko! Tentar coisas novas nem sempre funciona, as b zes a gente erra mesmo a mão e o gosto resulta duvidoso… Mas, como eu já escrevi a saga )e nós dois nos divertimos com ela) vou continuar postando, hahaha. A propósito, dá uma bisca por Gessica Kayane, a Gkay. Essa personagem volta logrei em seguida…

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