Tórridos momentos (04) - Final

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Gay
Contém 2690 palavras
Data: 27/07/2023 00:15:48

Mal entrei na casa e Rubens já veio com uma ladainha verborrágica comentando que achava que sua esposa estava lhe corneando; afirmou que tinha certeza porque ele a conhecia bem o suficiente para saber que Lídia havia lhe traído. Mostrando-se cada vez mais tenso, mas não irritado, Rubens falava sem parar ora reclamando, ora lamentando, mas sempre com tom impaciente e eivado de alguma preocupação. Eu me limitava a ouvi-lo, mas sentia um comichão coçando minhas entranhas com a vontade de desabafar revelando que fora eu o responsável pela traição, mas mesmo assim eu me continha temendo pelas consequências.

Fomos para a cozinha onde tomamos café e quando percebi que ele ficara mais calmo decidi revelar meu envolvimento com Lídia; contei-lhe tudo que aconteceu desde o início, enfatizando que nosso encontro fora uma coincidência imprevista e o que aconteceu depois foi algo impossível de evitar; ele me ouviu atentamente e quando terminei fiquei a espera de sua reação o que demorou alguns minutos para acontecer.

-Quer dizer que você fudeu minha mulher? – perguntou Rubens com um tom incrédulo – e pelo que você disse ela acha que eu a estou traindo?

Quando respondi que sim ele não se conteve caindo em uma sonora gargalhada me deixando atônito com seu comportamento; afinal, o que eu esperava era uma explosão de raiva ou de revolta, mas jamais podia imaginar que ele reagiria daquela forma. “Me desculpe, mas isso é sarcástico demais, até mesmo para mim! Ela deu o cu pra você sem saber que você é o cara que eu enrabo! Ou seja, a traição que ela supõe é com você!”, comentou ele com tom jocoso quando conseguiu conter a euforia inicial; pensando daquela forma concordei que Rubens tinha razão, embora eu me visse obrigado a perguntar a ele se havia mais alguém em sua vida.

-Claro que não! Você é minha única safadeza extraconjugal! – respondeu ele com tom enfático – Foi como eu escrevi no anúncio …, eu procurava alguém carente como eu!

-Isso é bom de saber – comentei ainda com tom hesitante – mas creio que você precisa resolver essa situação com sua mulher …, eu sei que ela gosta de você e tudo que faz é apenas desejando se vingar de uma traição que sequer existe …

-Mas essa traição existe! – interrompeu ele elevando tom de voz – não parece óbvio que eu traio minha mulher com você?

Naquele momento percebi que ele tinha razão; embora não soubesse disso, Lídia era traída por mim, o mesmo sujeito que a levou para a cama! Era algo tão insólito quanto confuso; e enquanto eu pensava nisso, Rubens veio até mim e me agarrou com seus lábios a procura dos meus; nos beijamos demoradamente com ele acariciando meu corpo e esfregando sua pistola rija no meu ventre. E quando dei por mim ele já havia se despido exibindo a pirocona rija e pulsante impondo que eu seguisse pelo mesmo caminho tirando minha roupa e me pondo de joelhos diante dele segurando a ferramenta com uma das mãos lambendo a glande e descendo até as bolas; repeti o gesto oral várias vezes deliciando-me com os gemidos roucos do meu parceiro cuja ereção revelava sua excitação.

Não perdi tempo em abocanhá-la mamando com enorme voracidade procurando tê-la quase que por inteiro dentro da boca chegando a roçar a glote com a glande provocando ânsia até soltá-la observando a saliva escorrendo por ela o que me deixava ainda mais esfomeado tornando e repetir o gesto algumas vezes; meus gestos e minha gulosa oralidade despertaram a libido mais profunda que Rubens que me levou para o sofá fazendo com que eu me deitasse sobre ele de barriga para cima enquanto ele tomava posição permitindo que eu apoiasse a perna esquerda sobre seu ombro ao mesmo tempo em que cabia a mim segurar a direita erguida e flexionada.

O safado começou esfregando a cabeça da rola na entradinha do meu brioco e sem aviso arremeteu com força enfiando boa parte do bruto dentro de mim; soltei um grito rouco, mas não fugi do embate olhando para ele com uma expressão provocadora; Rubens foi metendo sua vara para dentro com pequenos cutucões contundentes até que eu sentisse suas bolas roçando meu rego; ele passou a golpear com profundidade segurando minha piroca para aplicar uma punheta robusta afastando de vez a dor que me incomodava deixando o prazer fluir entre nossos corpos.

Rubens socou com ritmo e profundidade e seus gemidos prolongados sinalizavam que ele estava desfrutando do momento mais do que antes; seu olhar dirigido a mim continha uma profundidade enigmática, deixando-me sem saber se ele apenas estava saboreando a situação de currar o sujeito que enrabara sua esposa, ou se me foder o cu era algo com mais essência que superfície; já eu apenas queria usufruir da oportunidade deixando-me levar pela inebriante experiência sensorial que alimentava minha libido, pois apenas isso importava naquela situação. Rubens seguiu socando elevando a velocidade de seus golpes ao mesmo tempo em que me punhetava com mais e mais força, gestos que acabaram nos levando ao ápice com ambos gozando caudalosamente.

Eu ejaculava lançando os jatos de esperma que elevavam-se para em seguida despencar sobre o meu ventre suado enquanto eu sentia as golfadas quentes irrigando meu interior e causando mais uma deliciosa sensação de prazer; Rubens manteve-se na posição respirando com certa dificuldade, conservando sua pistola dentro de mim permitindo que ambos desfrutássemos da onírica realidade que nos unia; pude então sentir seu pinguelo esmorecer deslizando para fora de mim propiciando um derradeiro prazer que deixou-me arrepiado. Suado e um pouco arfante, Rubens recostou-se na ponta oposta do sofá e passou a me encarar com uma nova expressão enigmática.

-Eu tive uma ideia …, e você pode me ajudar com ela – disse ele quebrando o silêncio alguns minutos depois.

-E que ideia seria essa? E te ajudar em quê? – perguntei sem esconder minha curiosidade e também minha preocupação.

-Me ajudar para que Lídia saiba que não tem outra mulher em minha vida – ele respondeu enfático – mesmo que isso signifique revelar a ela minhas outras preferências …

Eu não disse nada me mantendo em silêncio e esperando que ele prosseguisse com sua explanação, mas Rubens não continuou e ficou apenas me encarando como se esperasse por uma resposta; acabei por insistir que ele revelasse a tal ideia. Rubens então sugeriu que Lídia nos encontrasse quando estivéssemos juntos e assim descobrisse que não havia mulher alguma em sua vida afastando de vez suas desconfianças.

-Deixa ver se eu entendi – comentei assim que ele terminou – Você quer armar uma situação em que Lídia nos flagre juntos …, isto é, você me fudendo, para ela mitigar a desconfiança de que você tem uma amante …, e por conta disso você me expõe de uma forma humilhante …, é isso, né?

-Sim, é isso …, mas não se esqueça que também eu ficaria exposto! – ponderou ele em seguida.

-Hum, posso até concordar com essa ideia – emendei de pronto – mas tem uma condição!

-E que condição seria essa? – perguntou ele com tom hesitante.

-Depois de tudo você me deixa te enrabar! – respondi com tom enfático – É isso, ou nada feito!

Rubens me encarou com uma expressão mal-humorada permanecendo em silêncio; eu sinceramente achei que ele não concordaria com minha exigência e poríamos um ponto final no assunto envolvendo sua esposa; sem aviso ele se levantou e sugeriu que fossemos até a cozinha para tomarmos um café. Enquanto bebíamos nada dissemos e eu já me preparava para ir embora com a certeza de que ele abandonaria a ideia de nos expor para sua esposa.

-Tudo bem, vou pensar na sua condição! – disse ele enquanto eu me vestia – mas se eu aceitar, Lídia jamais poderá saber, entendeu?

Aquiesci com seu pedido e fui embora; nos dias que se seguiram, Rubens manteve-se afastado sem contato ou mensagens e eu supus que ele tivesse desistido da ideia; fui então cuidar da minha vida imaginando que jamais nos veríamos novamente, mas foi Lídia quem me procurou. “Oi! Vem cá, me diz uma coisa! É verdade o que meu marido me contou?”, escreveu ela no whatsapp; respondi que dependia do que seu marido lhe contara; em seguida ela me ligou.

-Ele me disse que vocês tem um caso! – disse ela com tom de espanto – Isso é verdade?

-Acho que ele exagerou um pouquinho – respondi com tom brincalhão – Nós nos encontramos algumas vezes sim …, e ele me fudeu! Mas é apenas sexo!

Lídia emudeceu e eu pensei que ela havia desmaiado ou algo assim, mas após alguns minutos ela retomou a conversa. “Me desculpe, mas estou pasma! E ele ainda me convidou para vê-los juntos …, como você disse …, fodendo!”, prosseguiu ela com tom exasperado; procurei manter a sobriedade que o momento exigia e expliquei a ela sobre minha bissexualidade assim como a de seu marido e reafirmei que era apenas uma questão de sexo casual sem envolvimento.

-Mas ele me disse que não é bi! Ele me disse que é hétero! – respondeu ela assim que terminei – e ele também disse que você gosta de ser passivo! Por isso que vocês transam … olhe, tudo bem! Preciso pensar sobre isso …, depois nos falamos.

Assim que ela desligou fiquei pensando nas razões que levaram Rubens a mentir afirmando ser exclusivamente heterossexual e me deixando na condição de passivo embora isso não me tenha afetado; pensei que nada mais aconteceria, e caso acontecesse tudo viria no seu tempo. Naquele mesmo dia Rubens enviou uma mensagem dizendo que precisávamos conversar e pediu que eu fosse à sua casa na manhã do dia seguinte; imediatamente desconfiei de suas reais intenções e não hesitei em responder com um emoji de “positivo”. E na manhã seguinte toquei a campainha de sua casa, pronto para o que desse e viesse.

Ele veio me atender vestindo apenas um calção colante que evidenciava uma ereção pujante e assim que entramos na sala ele me agarrou tencionando me deixar nu; não ofereci resistência deixando que ele agisse com uma postura ativa enquanto eu fingia uma passividade silenciosa. Não demorou para que estivéssemos aos beijos e amassos frenéticos comigo já segurando e apertando seu pinguelo duríssimo aplicando uma punheta lenta fazendo o sujeito gemer abafado. Eu tinha a sensação de que estávamos sendo observados e isso me excitou ainda mais porque adorava a ideia de que Lídia nos espionasse às escondidas; logo me pus de joelhos diante dele abocanhando sua pistola dando uma mamada vigorosa com direito a apertões nas suas bolas e apalpando suas nádegas de vez em quando.

“Nós não vamos para seu quarto?”, perguntei com tom maroto quando ele ensaiou me levar para o sofá deixando-o sem ação; ele meneou a cabeça com uma expressão encabulada e seguiu me conduzindo; m deitei sobre o sofá e ele tomou posição entre minhas pernas abertas erguendo a esquerda e flexionando a direita pedindo que eu a mantivesse naquela posição; ele ainda deu algumas cuspidelas na ponta dos dedos de sua mão untando meu brioco com sua saliva e passando a pincelar o rego com sua ferramenta enrijecida.

E o descarado deu apenas um cutucão, para logo em seguida meter com força até varar meu cuzinho com sua pistola, laceando as pregas sem piedade. Rubens não perdeu tempo em dar início a uma sucessão contundente de socadas ao mesmo tempo em que dava tapinhas na minha pistola como um gesto de desdém. “Ah, safado! Você não perde por esperar!”, pensei eu abrindo um sorriso irônico entre os lábios enquanto mirava seu rosto; alheio a tudo ao seu redor ele se concentrava em me fuder com força e profundidade como se quisesse exibir seu desempenho acima da média.

Como ele não se dispunha a me masturbar cuidei eu de fazê-lo e algum tempo depois atingimos o clímax mutuamente entre gemidos, suspiros, sibilos e respirações arfantes; desta vez ele não se contentou em esperar sua pistola murchar para sacá-la com alguma rispidez do meu orifício fazendo questão de esfregá-la ao longo do meu rego antes de jogar-se do outro lado do sofá. Embora eu não tivesse certeza que Lídia estava nos espreitando a pedido de seu marido, algo me dizia que isso era verdadeiro, mas de qualquer modo não insisti em saber; e sem perda de tempo Rubens me despachou dizendo que tinha alguns compromissos o que me fez desconfiar ainda mais de sua possível armação.

Voltei para casa e dei alguns dias até a coisa esfriar e assim que pude enviei uma mensagem para Rubens. “Sei que você deve ter resolvido o caso com sua esposa, graças a mim! Então quero minha condição!”, escrevi jogando verde para ver o que colhia; e não foi que ele me ligou! Após uma conversinha mole, Rubens deu-se por vencido; eu disse a ele que nos encontraríamos em sua casa no dia seguinte pela manhã ao que aquiesceu sem discutir; assim que desliguei o telefone pensei em ligar para Lídia e avisá-la do que estava por acontecer com seu marido hétero safado, porém não achei algo aconselhável.

Na manhã seguinte, toquei a campainha e Rubens veio até o portão para me receber; entramos na sala e ele ficou de pé diante de mim apenas fitando meu rosto talvez escondendo sua expectativa; deixei o clima cozinhando em banho-maria por alguns minutos para logo dar início à minha diversão. De saída mandei Rubens tirar a roupa ao que ele obedeceu sem regatear; dei instruções para que ele se colocasse de quatro sobre o sofá enquanto eu sacava uma bisnaga de gel lubrificante e também tirava minha roupa; mudando de ideia mandei que ele se deitasse de bruços sobre meu colo usando suas mãos para separar suas nádegas deixando o rego e o brioco expostos; besuntei o rego e comecei a dar dedadas no orifício que se contraía involuntariamente; usei o indicador e depois meti também o dedo médio ouvindo os vagidos lamuriosos de Rubens que tentava disfarçar o prazer que sentia.

Não demorou para que eu sentisse sua piroca enrijecendo enquanto se esfregava na minha comprovando o tesão que meu parceiro estava a sentir; não perdi tempo em mandar que ele ficasse na mesma posição que eu adotei nas duas vezes que ele me enrabou e sem rodeios esfreguei minha pistola no rego deliciando-me com os gemidos roucos de Rubens que me fitava com uma expressão de lascívia profunda; precisei de alguns cutucões insistentes até obter êxito em meter a glande no buraquinho rompendo suas pregas e forçando um laceamento que se mostrou doloroso por conta da reação de meu parceiro.

Com alguns golpes resolutos enfiei minha piroca inteira no selo rompido de Rubens e não perdi tempo em dar início a uma sucessão de socadas vigorosas ao som dos grunhidos roucos e abafados dele; algumas vezes segurei sua vara masturbando-a com veemência e em outras eu apenas a mantinha bem apertada entre os dedos fazendo a mesma coisa com suas bolas ouvindo seus reclamos e impropérios; fodi aquele cu com toda a energia de que dispunha e saboreava as expressões e caretas de Rubens que tentava de todas as formas disfarçar o prazer que desfrutava naquele momento. É claro que todo o meu esforço teve um preço que exigia ser pago e que veio sob a forma de um gozo abundante que jorrou em golfadas irrigando o reto de Rubens que se contorcia gozando ao mesmo tempo que eu.

Da mesma forma que ele fizera comigo saquei a piroca de uma só vez apreciando o espetáculo do meu sêmen escorrendo do brioco arregaçado dele que fazia caretas fingidas indicando que não gostara do resultado final, mas que eu bem sabia que ele havia adorado. “Pode gravar, fotografar ou que quiser pra depois mostrar pra Lídia! …, eu não me importo!”, resmungou ele com tom de desdém.

-Não preciso fazer nada disso! – respondi com ironia enquanto me vestia – não preciso mostrar nada para ela, pois tenho certeza que ela sabe bem o marido que tem …, e ademais o que importa mesmo é que eu e você sabemos! E não precisa se preocupar porque sei o caminho da saída! Fui embora me sentindo satisfeito, pois tivesse ele me exposto para sua esposa ou não, isso não tinha a menor importância para mim …, não fiz questão de procurá-lo depois disso …

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Comentários

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Ah...que pena acabar...Poderia ter sido diferente e continuar. Quem sabe até o trio...

Não teve nem a Lídia novamente??

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Mais uma série bem contada e bem tesuda, tu és um extraordinário contista e certamente um tesão como homem, um abraço deste seu fã de terras lusitanas.

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Muito grato pelo comentário tão elogioso ainda mais por me achares um tesão!

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